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FITOTERÁPICOS
SOLUÇÕES
EXTRATIVAS
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FITOTERÁPICO
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Para alcançar esses objetivos, a
produção do fitoterápico requer
necessariamente, estudos prévios relativos
a aspectos botânicos, agronômicos,
químicos, farmacológicos, toxicológicos,
desenvolvimento de metodologias
analíticas e tecnológicas.
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DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICOS DE
FITOTERÁPICO
1. Estudos botânicos
Identificação inequívoca de uma espécie
vegetal, através da análise de características
anatômicas e morfológicas procurando destacar
aquelas consideradas peculiares de uma
determinada espécie e que, em última instância,
estejam presentes na matéria prima vegetal.
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2. Estudos agronômicos
Visa a produção abundante e homogênea de
matéria-prima, preservando, ao mesmo tempo, o
meio ambiente, a espécie e a biodiversidade.
Os principais aspectos a serem investigados
visam a otimização da produção de biomassa e de
constituintes ativos, através de estudos climáticos,
micropropagação, interelações ecológicas, densidade
de plantio, necessidades nutricionais, ocorrência de
pragas, beneficiamento e armazenagem, bem como
melhoramento genético.
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3. Estudos químicos
Etapas de isolamento, elucidação estrutural e
identificação dos constituintes mais importantes do
vegetal, responsáveis ou não pela sua ação
biológica.
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4. Estudos de atividade biológica
Investigação da atividade farmacológica e
toxicológica de substâncias isoladas, de frações
ou extratos da droga vegetal.
A necessidade de constatar a atividade
biológica pode ser abordada sob dois pontos de
vista:
Necessidade de comprovação de uma
determinada atividade farmacológica ou
toxicológica já atribuída à planta pela medicina
popular;
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Conservação da composição química e,
sobretudo, da atividade farmacológica a ser
explorada.
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5. Estudos de desenvolvimento de
metodologias analíticas
Os métodos permitem a avaliação da
quantidade do produto fitoterápico, garantindo,
assim, a constância de ação terapêutica e a
segurança de utilização.
Avaliação do teor de substância ou grupo de
substâncias ativas e do perfil qualitativo dos
constituintes químicos de interesse, presentes
na matéria-prima vegetal, produtos
intermediários e produto final;
Avaliação das características físicas e físico-
químicas dos produtos tecnologicamente
transformados.
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Produção e Controle
de Fitoterápicos
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A produção de fitoterápicos pressupõe que
estudos de desenvolvimento tenham sido
realizados, estando os procedimentos e etapas de
processamento devidamente estabelecidos.
Conhecidas as características e a
constituição do tecido vegetal onde se encontram
os princípios ativos, suas propriedades físicas e
químicas, em especial sua solubilidade, escolhe-
se dentre os processos utilizados na prática
farmacêutica o que melhor extraia o conjunto de
substâncias ativas.
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Planta Farmacógeno Derivados
Fresca Fresco Sucos, exsudatos
Seca Seco Extratos totais
Inteira Ìntegro Extratos parciais
Parte Seccionado, Extratos líquidos
moído, rasurado
Extratos fluídos
Tinturas
Extratos
concentrados
Extratos semi-
sólidos
Extratos sólidos
Produtos secos
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OPERAÇÃO DE SECAGEM VEGETAL
Estabilidade Teor de
dos umidade
constituintes
Tipo de órgão
Material vegetal
Dimensão
Vegetal
Temperatura
Umidade final
SECAGEM Volume de
Tempo de produção
secagem Manut. dos
Equipamento constituintes
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Extração Extratos:
Planta
Totais
PREPARAÇÃO Tratamentos Parciais
DA PLANTA
ATÉ CHEGAR preliminares
À FF
Concentração
Secagem
Extratos
Extrato ou concentrados
produto seco
Sem modificação
Diluição
Incorporação a
22/12/21 uma matriz 14
PROCESSOS DE EXTRAÇÃO VEGETAL
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FORMAS FARMACÊUTICAS
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Adequar as propriedades da forma
farmacêutica às necessidades fisiológicas da via
de administração (regulador de pH)
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A obtenção de uma forma farmacêutica
fitoterápica requer, desde o momento de seu
planejamento, a existência de conhecimentos
suficientes para responder adequadamente a
esse critérios, considerando ainda viabilidade
técnica de sua produção, seja em nível oficinal,
hospitalar ou industrial.
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Formas farmacêuticas sólidas
Planta grosseiramente seccionada, moída ou
rasurada.
1. Pós – partículas sólidas, de granulometria
definida e na maioria dos casos, destinada a
preparações extemporânea (pós constituídos por
drogas vegetais moídas empregadas na obtenção
de chás por infusão ou por extratos e/ou produtos
secos para dissolução a quente ou frio em líquido
adequado).
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5. Comprimidos – contêm a dose do componente
ativo individualizado na própria forma, obtidos pela
compactação de matérias-primas sólidas. É a forma
farmacêutica mais compacta, com elevado grau de
organização das partículas.
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Formas farmacêuticas semi-sólidas
1. Extratos espesso – preparações viscosas em
temperatura ambiente, obtidas através da
concentração de soluções extrativas até o ponto de
formar uma massa maleável contendo quantidades
variáveis de umidade residual.
2. Emulsões – obtidas através das metodologias
usuais de emulsificação, através da dissolução ou
suspensão de extratos líquidos, concentrados ou
secos na fase mais adequada.
3. Supositórios – obtidos pela incorporação por
dissolução, emulsionamento ou suspensão de
extratos líquidos, concentrados ou secos na massa
da base.
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4. Suspensões integrais de plantas secas –
obtidas pela moagem fina de plantas secas
congeladas a -50°C, suspensas em etanol a 36°.
Normalmente são usadas diluídas.
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Formas farmacêuticas líquidas
1. Suco – utilizado para ampla variedade de
preparações fototerápicas aquosas obtidas por
diversos métodos. Uso de meios aquosos.
2. Extratos – pode referir-se a extratos líquidos,
moles, espessos ou secos
3. Extratos líquidos – preparados pela
reconstituição de produtos secos ou concentrados
4. Alcoolatos ou alcoolaturas – preparados de
plantas frescas, excepcionalmente de plantas secas
ou de drogas, por maceração em temperatura
ambiente com etanol.
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5. Tinturas – soluções extrativas alcoólicas ou
hidroalcoólcas preparadas a partir de matérias-
primas vegetais ou ainda como extratos de plantas
preparados com etanol, misturas hidroalcoólicas
em várias concentrações, onde, 10 mL de tintura
devem corresponder aos componentes de 1 g de
droga seca.
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7. Elixires – preparações líquidas, límpidas,
hidroalcoólicas, apresentando teor etanólico na
faixa de 20 a 50%. São preparados por dissolução
ou diluição simples de extratos secos ou
concentrados.
BOA SEMANA.
terciomartins@usp.br
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