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PROGRAMAÇÃO ESCOLHA O CONTEÚDO CLICANDO SOBRE OS BOTÕES

Conceitos Básicos Sist. elétrico


Imagens e
vídeos de acidentes Riscos elétricos Choque elétrico
Abertura /Treinamento

Lista de riscos Arco elétrico Campos eletromagnéticos

MDI NR10 Riscos adicionais Acidentes de origem elétrica

Apresentação 10.1 Téc. de análise de riscos APR – Conceitos básicos

10.2 10.3 10.4 Identif. dos riscos/perigos APR

10.5 10.6 10.7 Medidas de controle Proteções

10.8 10.9 10.10 EPC EPI


Prevenção e combate a
10.11 10.12 10.13 princípios de incêndio
Normas Técnicas Brasileiras

10.14 Glossário Normas ABNT Regulamentações do MTE

Zr, Zc e Zl Rotinas de trabalho Responsabilidades

Cursos Docum. de instal. elétricas Projetos


NORMA REGULAMENTADORA Nº 10
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Portaria N° 598, do MTE, em vigor a
partir de 7 de dezembro de 2004.
Módulos do curso

 NOVA NR10 (APLICAÇÃO PRÁTICA) E RISCOS ELÉTRICOS

 PRINCÍPIOS BÁSICOS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS

 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS


COM ELETRICIDADE
Certificação

 70% NA AVALIAÇÃO DE APROVEITAMENTO DE CADA MÓDULO.

 100% DE FREQÜÊNCIA EM TODOS OS MÓDULOS.


Prenchimento da ficha de inscrição

O CERTIFICADO SERÁ PRODUZIDO EM FUNÇÃO DOS DADOS


DA FICHA DE INSCRIÇÃO.

NOME COMPLETO SEM ABREVIAÇÕES.


ESCREVER DE FORMA LEGÍVEL.
Roteiro para apresentação individual

 NOME
 FUNÇÃO
 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA FUNÇÃO
 EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO AO CURSO
 VIVÊNCIA DE ACIDENTE DURANTE OS SERVIÇOS
EM ELETRICIDADE
OK
ENSAIO 1
ENSAIO 2
Imagens
ENSAIO 3

Vídeo Eletricidade estática EFEITO TERMICO DA


CORRENTE

Vídeo Arco elétrico EFEITO ELETROMAGNETICO


DA CORRENTE

Vídeo Fogo em subestação

CASOS REAIS
DE ACIDENTES
Riscos elétricos e Adicionais

 Choque elétrico
 Arco elétrico
 Campos Eletromagnéticos
 Trabalho em altura
 Ambientes Confinados
 Áreas Classificadas
 Instalações Elétrica em Ambientes Explosivos
 Condições Atmosféricas
 Umidade ou poeira
 Descargas Atmosféricas
 Sobretensões Transitória
 Fauna
 Flora
Instalação elétrica perigosa
e serviço arriscado

Qual será
mesmo o fio?
Trabalho em proximidade

Será que dá
choque?
Trabalho em proximidade
Arco elétrico em BT
Arco elétrico em BT
Arco elétrico em AT
Queimaduras provocadas por arco elétrico
Choque elétrico
Choque elétrico
Choque elétrico
Choque elétrico
Choque elétrico
Choque elétrico
Choque e arco elétrico
Riscos elétrico e adicional (flora)
Riscos elétrico e adicional (fauna)
Risco adicional fauna (abelhas)

Várias ferruadas têm como


consequência a parada
cardio-respiratória.
Risco adicional fauna (escorpião)

Consequências:
• Sensação de incômodo;
• Dor local.
Risco adicional fauna (aranha)

• Sensação de
incômodo;
• Dor local;
• Complicações.
Eletricidade estática

Iniciar vídeo
Manobra incorreta?

Iniciar vídeo
Fogos em subestação, você correria?

Iniciar vídeo
NR10 – Apresentação

 Em 2002 foram registrados 416 acidentes fatais com empregados


de empresas do setor elétrico (SEP) e população.

 136 (7,84) % de 1736 acidentes do trabalho analisados em 2003


estavam associados à corrente elétrica.
NR10 – Apresentação

Todo trabalho em eletricidade deve ser executado com a utilização


de procedimentos específicos de segurança, aliados a um intenso
programa de treinamento em conformidade com uma assumida
política de segurança do trabalho nas empresas.
NR10 – Apresentação

A NR10 estabelece critérios de segurança para todos aqueles que


trabalham em suas diversas fases, como geração, transmissão,
distribuição, e consumo de energia elétrica; na condição de empregados
diretos, contratados, ou até mesmo usuários.
NR10 – Elaboração

 GRUPO DE TRABALHO TRIPARTITE (GTT)

 ELABORADA POR PROFISSIONAIS DA ÁREA


.
 MERECE CREDIBILIDADE.
OK
10.1 Objetivo e campo de aplicação

 Estabelece os requisitos e condições mínimas de forma a garantir


a segurança e saúde dos trabalhadores.

 Estabelece a obrigatoriedade do uso das:


> 1° normas oficiais (nr’s e nbr’s);
> 2° normas internacionais (iec);
> 3° recomendações dos fabricantes;
> 4° definições do responsável técnico que possa emitir art.
DUVIDAS ?
10.2 Medidas de controle
Capacitação qualificação
Aquisição de habilitação autorização
equipamentos Análise preliminar de
e materias riscos das atividades

Laudos técnicos Elaboração de Pops, com


(spda e subestação) relação do ferramental e
ordens de serviço citando
PRONTUÁRIO DAS os procedimentos
Adequação das INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
instalações e Plano para as
planos de ações ATUALIZADO emergências

Diagrama unifilar
Manutenção preditiva
Especificaçao
preventiva
de epi/ epc e seus
certificados
Ensaios e testes
Em equipamentos Auditorias
10.2 Medidas de controle
Medidas de proteção coletiva

• DESENERGIZAÇÃO
• TENSÃO DE SEGURANÇA
• ISOLAÇÃO DAS PARTES VIVAS
• OBSTÁCULOS
• BARREIRAS
• SINALIZAÇÃO
• SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE ALIMENTAÇÃO
• BLOQUEIO RELIGAMENTO AUTOMÁTICO
10.2 Medidas de controle
Medidas de proteção individual

• CAPACETE
• ÓCULOS
• LUVAS
• VESTIMENTA
• PROTETOR FACIAL
• PROTETOR AURICULAR
• SAPATO DE SEGURANÇA
• CINTO DE SEGURANÇA COM TALABARTE
• BRAÇADEIRAS OU MANGAS DE SEGURANÇA
DUVIDAS ?
10.3 Segurança em projetos

• Prever recursos para desenergização (conforme 10.5),


incluindo aterramento temporário.

• O projeto deve considerar as influências externas conforme


previsto na NBR5410.

• Definir a configuração do sistema de aterramento e a conexão


à terra das partes condutoras não destinadas à condução
da eletricidade.
10.3 Segurança em projetos

• Memorial descritivo

> Padronizar sinalização e aplicação.


> Todas opções técnicas devem ficar registradas
no memorial descritivo.
> Recomendações de restrições e advertências quanto
ao acesso de pessoas aos componentes da instalação.
• Prédios inteligentes.
10.3 Segurança em projetos

Considerar espaço, iluminação,


ergonomia de quem monta,
opera e faz manutenção.
DUVIDAS ?
10.4 Segurança na construção, montagem, operação e
manutenção

10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas (10.4.1),


devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao
controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura,
confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade,
umidade, poeira, fauna e flora outros agravantes, adotando-se
a sinalização de segurança.
10.4 Segurança na construção, montagem, operação e
manutenção

• Serem supervisionadas.
• Controle dos riscos adicionais por medidas preventivas
e sinalização de segurança.
• Equipamentos, dispositivos e ferramentas adequadas
e inspecionadas.
• Sistemas de proteção inspecionados e controlados periodicamente.
• Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros não
podem ser utilizados para guarda de quaisquer objetos (todos da
empresa devem ser informados).
10.4 Segurança na construção, montagem, operação
e manutenção

• Membros superiores
sempre livres.
• Ensaios, testes laboratoriais,
de campo e comissionamento
devem ser realizados conforme

10.6 e 10.7.
DUVIDAS ?
10.5 Segurança em instalações elétricas
desenergizadas

DESENERGIZAÇÃO
• Seccionamento
• Bloqueio
• Verificação da ausência de tensão
• Aterramento temporário
• Proteção dos elementos
energizados na zona controlada
• Sinalização de segurança
DUVIDAS ?
10.6 Segurança em instalações elétricas
energizadas

Empresa pode elaborar procedimento próprio de desenergização


aprovado por profissional habilitado.
Profissional capacitado, qualificado, habilitado e autorizado.
• Treinamento básico previsto na NR10.
• As operações básicas podem ser realizadas por pessoas
não advertidas (todos da empresa devem ser informados).
10.6 Segurança em instalações elétricas energizadas

• Trabalhos na zona controlada devem ser realizados mediante


procedimentos específicos respeitadas as distâncias da Zr, Zc e Zl.

• Instalações novas devem ser analisadas em termos de riscos


(APR) antes de entrarem em operação. Nesta fase também devem
ser gerados os procedimentos de trabalho.
10.6 Segurança em instalações elétricas
energizadas

PRÉ REQUISITO PARA AUTORIZAÇÃO


Estabelece a obrigatoriedade de treinamento básico em técnicas
de segurança com energia elétrica para profissionais e pessoas
autorizadas a interagir com eletricidade.

• Curso básico – 40 horas


• Curso complementar – SEP – 40 horas
DUVIDAS ?
10.7 Trabalhos envolvendo alta tensão

• H, Q, C, e A para trabalhar na Zr e Zc.


• Em dupla.
• Com comunicação permanente.
• Com procedimentos de trabalho.
• Com ordem de serviço.
• Trabalho no SEP exige curso complementar.
• Ferramentas, equipamentos e materiais especificados e
testados.
DUVIDAS ?
10.8 Habilitação, qualificação, capacitação
e autorização dos trabalhadores

Só a participação nos cursos básico e complementar (para AT)

é que autoriza o trabalhador a atuar em instalações, nas suas


proximidades ou a realizar serviços em eletricidade.
10.8 Habilitação, qualificação, capacitação
e autorização dos trabalhadores

• H, Q, C e A.
• Capacitação técnica só vale para a empresa que o capacitou.
• Curso básico e complementar com avaliação
de aproveitamento satisfatório.
• Reciclagem bienal.
• Treinamento para quem trabalha em área classificada.
10.8 Habilitação, qualificação, capacitação
e autorização dos trabalhadores

• Instrução formal para todos os colaboradores da empresa


sobre os itens 10.4.4.1; 10.6.1.2; 10.8.9; 10.10.
> Não guardar objetos em painéis elétricos.
> Não aproximar-se dos eletricistas em trabalho menos
que 50 cm.
> Operar equipamentos elétricos em bom estado.
> Não entrar na subestação.
DUVIDAS ?
10.9 Proteção contra incêndio e explosão

• Instalações elétricas em ambientes potencialmente explosivos


devem possuir projeto e equipamentos certificados.

• A fontes de eletricidade estática, que provocam incêndios,


precisam ser detectadas e eliminadas.

• A atuação dos diversos profissionais deve ser precedida


de liberação de áreas e permissão para o trabalho.
DUVIDAS ?
10.10 Sinalização de segurança

• Definida em projeto.
• Sinalização de circuitos.
• Travamentos e bloqueios.
• Restrições e impedimentos de acesso.
• Delimitações de área.
• Áreas de circulação de pessoas
e carros e movimentação de carga.
• Impedimento de reenergização.
• Equipamento ou circuito impedido.
DUVIDAS ?
10.11 Procedimentos de trabalho

• Definido no glossário que acompanha a norma (item 20).


• Descrição das tarefas passo-a-passo com medidas de controle.
• Todo procedimento deve ter objetivo, campo de aplicação,
base técnica, competências e responsabilidades, disposições
gerais, medidas de controle e orientações finais. Ordens de serviço
que citem as medidas de controle ou os procedimentos.
• Aprovação do SEESMT.
• Responsável pelo serviço (sempre).
DUVIDAS ?
10.12 Situação de emergência

10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar


o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente
por meio de reanimação cardiorespiratória.

A empresa deve disponibilizar os recursos e ter plano de emergência


para as contingências das instalações e profissionais da área
elétrica.
DUVIDAS ?
10.13 Responsabilidades

10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são


solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.

• Identificar os perigos e riscos e preparar os trabalhadores


é obrigação da empresa.
• Plano de ação corretiva e preventiva para as causas dos
acidentes.

• Trabalhador deve sempre comunicar ao seu superior imediato


as questões que afetam a segurança e a saúde dos trabalhadores.
DUVIDAS ?
10.14 Disposições finais

• Direito de recusa.

• Riscos provocados por outrem.

• Denúncia.

• Documentação prevista na NR sempre à disposição


das autoridades competentes e do trabalhador.

• Embargo e interdição.

• Penalidades conforme NR28.


DUVIDAS ?
Zona de risco, controlada e livre

ZL Quaisquer pessoas.

ZC
Profissional habilitado, qualificado,
ou capacitado sob supervisão de
ZR alguém qualificado.

PE
Profissional que interage com o ponto
energizado deve atender a uma ordem de
serviço e seguir Procedimentos Técnicos
(Operacionais) e Instruções Técnicas
definidas: OS, IS, materiais, etc

Superficie construída com material resistente e dotada de


dispositivos e requisitos de segurança. Barreira devidamente
configurada.
Glossário

• Definição de 31 termos técnicos associados a norma.


> Alta Tensão, Baixa Tensão e Extrabaixa Tensão
> Procedimento.
> Zr, Zc, Zl.
> SEP.
> Riscos adicionais.
> Trabalho em proximidade.
Cursos

A NR10 padroniza o conteúdo programático para os


cursos,
previstos no seu texto, voltados para segurança e
saúde assim
como o seus títulos:

• Curso básico (40 horas).


• Curso complementar (40 horas).
DUVIDAS ?
Riscos elétricos – Apresentação
90
84
85
77 78
80 75
QUANTIDADE

75
Acidentes fatais
70
64
65 ocorridos no
60 SEP segundo
55 Fundação COGE
50 (Comitê de Gestão
45 Empresarial).
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
ANO
Riscos elétricos – Apresentação

136 (7,84) % de 1736 acidentes do trabalho analisados em 2003


estavam associados à corrente elétrica.

Reforça que a eletricidade é “perigosa” com grau risco que


pode levar a acidentes fatais.
Riscos elétricos – Apresentação

TENHA MUITO CUIDADO!

ESTA É A ORDEM DO DIA.

TODO DIA.
Riscos elétricos – Apresentação

AT – BT – EBT

Alta Tensão (AT) – tensão superior a 1000 VAC ou 1500 VCC.

Baixa Tensão (BT) – tensão superior a 50 VCA ou 120 VCC.

Extrabaixa Tensão (EBT) – tensão não superior a 50 VCA


ou 120 VCC.
Riscos em instalações e serviços com eletricidade

• CHOQUE ELÉTRICO

• ARCO ELÉTRICO

• RISCOS ADICIONAIS
Riscos em instalações e serviços com eletricidade

Principais conseqüências de acidentes elétricos

Choque elétrico
Queimaduras
Incêndios
Riscos em instalações e serviços com eletricidade

Choque elétrico
Queimaduras Incêndios

Todas essas ocorrências podem ser fatais!


Choque elétrico

Eletrocutado ???
Choque elétrico

[Var. de electroplessão < ele(c)tr(o)- + -pless(o)- + -ão3.] S. f.

1. Morte ocorrida em conseqüência de descarga elétrica.

[Adapt. do ingl. electrocute < ingl. electro- (v. ele(c)tr(o)-) + (to)


(exe)cute, 'executar'.] V. t. d.

1. Proceder à execução de (um condenado) em cadeira elétrica


(q. v.).
2. Matar por meio de choque elétrico.
Choque elétrico

Causas do Choque Elétrico

• Fator Pessoal;

• Ato Inseguro;

• Condições Inseguras;
Choque elétrico

Condições Inseguras de ordem administrativa

1. Deficiente integração entre contratante e prestadoras de


serviço;
2. Prestadores de serviço sem capacitação;
3. Controle do tempo;
4. Excesso de jornada;
5. Remuneração baseada na produção;
6. Trabalho individual;
7. Falta de Ordem de Serviço;
8. Falta de procedimentos;
9. Escolaridade insuficiente;
10.Treinamento deficiente;
11.Ausência de EPCs e EPIs.
Choque elétrico

A Eletricidade e o Homem

O que é Choque Elétrico?

É uma perturbação de natureza e efeitos diversos que se


manifesta no corpo humano, quando por ele circula uma

CORRENTE ELÉTRICA
Choque elétrico

Por que isso acontece?

O corpo humano é ou se comporta como um


CONDUTOR ELÉTRICO, que possui, inclusive,
uma RESISTÊNCIA
Choque elétrico

O CORPO HUMANO COMO


CONDUTOR DE ELETRICIDADE
Choque elétrico
Este tipo de choque é o mais perigoso, porque a rede de energia
elétrica mantém a pessoa energizada, ou seja, a corrente de
choque persiste continuadamente.

DINÂMICO
Choque elétrico
Os choques dinâmicos podem ser causados por:
> tensão de toque
> tensão de passo.

Tensão de toque

Tensão de toque
Choque elétrico

ESTÁTICO
Choque elétrico

Tensão de toque
Tensão de toque é a tensão elétrica (diferença de potencial)
existente entre os membros superiores e inferiores do indivíduo,
devido a Circulação de corrente no objetos tocado.
Choque elétrico

Tensão de passo

A tensão de passo é a tensão elétrica (diferença de potencial) entre

os dois pés no instante da operação ou defeito tipo curto-circuito


monofásico à terra no equipamento.
Choque elétrico

Em termos de riscos fatais, o choque elétrico, de um modo


geral, pode ser analisado sob dois aspectos:

 Correntes de choques de baixa intensidade, provenientes de


acidentes com baixa tensão, sendo o efeito mais grave a considerar as
paradas cardíacas e respiratórias;

 Correntes de choques de alta intensidade, provenientes de


acidentes com alta-tensão, sendo o efeito térmico o mais grave, isto é,
queimaduras externas e internas no corpo humano.
Choque elétrico

O choque elétrico é a perturbação de natureza e efeitos diversos que


se manifesta no organismo humano quando este é percorrido por uma
corrente elétrica. Os efeitos do choque elétrico variam e dependem de:
• percurso da corrente elétrica pelo corpo humano;
• intensidade da corrente elétrica;
• tempo de duração;
• área de contato;
• freqüência da corrente elétrica;
• tensão elétrica;
• condições da pele do indivíduo;
• constituição física do indivíduo;
• estado de saúde do indivíduo.
EFEITOS DOS CHOQUES ELÉTRICO
EM FUNÇÃO DO TRAJETO DA CORRENTE

A B C D E

Local entrada Trajeto Percentagem da corrente

Figura A Da cabeça para o pé 9,7 %

Figura B Da mão direita ao pé esquerdo 7,9 %

Figura C Da mão direita para a mão esquerda 1,8 %

Figura D Da cabeça para a mão 1,8 %


EFEITOS DOS CHOQUES ELÉTRICO
EM FUNÇÃO DO TEMPO DE CONTATO E INTENSIDADE
DE CORRENTE

Fonte: PROCOBRE
Choque elétrico

Chances de salvamento

Tempo após o choque para Chances de


iniciar respiração artificial reanimação da vítima

1 minuto 95%
2 minutos 90%
3 minutos 75%
4 minutos 50%
5 minutos 25%
6 minutos 1%
8 minutos 0,5%
Choque elétrico

Características da corrente elétrica:

Fibrilação ventricular – Aplicação de corrente CC em instante


curto vulnerável ao ciclo cardíaco.

Entre 20 e 100 Hz – A corrente AC, oferecem maior risco,


especificamente as de 60 Hz.

Influência da freqüência

Freqüência (Hz) 50 - 60 500 1.000 5.000 10.000 100.000


Limiar de Sensação (mA) 1 1,5 2 7 14 150
Choque elétrico

Efeitos do choque elétrico em homens e mulheres

Efeitos
Efeitos Correnteelétrica
Corrente elétrica(mA)-
(mA)-60Hz
60Hz

   Homens
Homens
Mulheres
Mulheres

Limiar de percepção 1,1 0,7


Limiar de percepção 1,1 0,7

Choque não doloroso, sem perda do controle muscular 1,8 1,2


Choque não doloroso, sem perda do controle muscular 1,8 1,2

Choque doloroso, limiar de largar 16,0 10,5


Choque doloroso, limiar de largar 16,0 10,5

Choque doloroso e grave contrações musculares,


Choque doloroso e grave contrações musculares, 23,0 15,0
dificuldadede
derespiração
respiração 23,0 15,0
dificuldade
Choque elétrico

Duração máxima da tensão de contato – CA


Tensão de contato (V) Duração máxima (seg.)

<50 Infinito

50 5
75 0,60
90 0,45
110 0,36
150 0,27
220 0,17
280 0,12
Choque elétrico

Duração máxima da tensão de contato – CC

Tensão de contato (V) Duração máxima (seg.)


<120 infinito
120 5
140 1
160 0,5
175 0,2
200 0,1
250 0,05
310 0,03
Arco elétrico ou voltaico

É a descarga elétrica através do ar, ou seja, a passagem


de corrente elétrica através do ar ionizado ou outro meio isolante
(óleo por exemplo).

Características:
• Grande dissipação de energia, com explosão e fogo;
• Dura menos de 1 segundo geralmente;
• As temperaturas geradas vão de 6.000oC até 20.000oC
(média duas vezes superior a temperatura do Sol).
Arco elétrico
Arco elétrico em baixa tensão

• Pessoas que estejam no raio de alguns metros de um arco


podem sofrer severas queimaduras.

• Os arcos elétricos são eventos de múltipla energia.

• Forte explosão e energia acústica acompanham a intensa


energia térmica.
Arco elétrico
Arco elétrico em alta-tensão

Pode causar queimaduras da ordem de


3ºgraus devido a alta temperatura, e
quedas

arco elétrico
Arco elétrico

• A temperatura deste é tão alta que destrói os tecidos do corpo.

• Também podem desprender-se partículas incandescentes que


queimam ao atingir os olhos.

• O arco pode ser causado por fatores relacionados a equipamentos,


ao ambiente ou a pessoas.

• Ferimentos ou quedas, decorrentes das ondas de pressão que


podem se formar pela expansão do ar.

• O eletricista deve evitar a abertura de chaves com cargas,


evitando acidentes com arco elétrico.
Arco elétrico

Gravidade das conseqüências da exposição ao arco elétrico

Depende:
• da distância ao ponto de falha;
• da energia liberada;
• da vestimenta de proteção.
Arco elétrico
Arco elétrico
Arco elétrico
MEDIDAS DE PREVENÇÃO A QUEIMADURAS POR ARCO
ELÉTRICO:

• Cubículos resistentes a arcos elétricos e


explosão;
• Diminuição do tempo de extinção do arco
elétrico, através de reles eletromagnéticos;
• Posicionamento dos painéis de comando o
mais distante possível;
• Utilização de vestimentas apropriadas,
resistente ao fogo;
Arco elétrico
Vestimenta de proteção

O que determina o tipo de proteção pessoal é o cálculo


da energia incidente a partir de um arco elétrico.
Arco elétrico
Vestimenta de proteção

Categorias de Proteção /
ATPV – Arc Thermal Performance Value
Arco elétrico
Vestimenta de proteção
Arco elétrico
Vestimenta de proteção
Arco elétrico
Vestimenta de proteção
Arco elétrico

VIDEOS

Arco eletrico em
Arco eletrico
AT
Riscos adicionais

 Campos eletromagnéticos
 Trabalho em altura
 Ambientes confinados
 Áreas classificadas
 Instalações elétricas em ambientes explosivos
 Condições atmosféricas
 Umidade ou poeira
 Descargas atmosféricas
 Sobretensões transitória
 Fauna
 Flora
Riscos adicionais

Campos eletromagnéticos

Uma corrente que percorra um condutor


gera um campo eletromagnético. Esse
campo eletromagnético caracteriza-se por
um determinado número de linhas de
força.
A lei de Faraday assim se enuncia: “A
força eletromotriz (f.e.m.; medida em volts)
induzida é proporcional ao número de
espiras e à rapidez com que o fluxo
magnético varia.”
Riscos adicionais
Riscos adicionais
Campos eletromagnéticos
Riscos relacionados às tensões induzidas por campos
eletromagnéticos:
• Acidente por choques elétricos em circuitos considerados
desenergizados, mas sob tensão induzida.
• Influência de campos eletromagnéticos em equipamentos de
comunicação, controle, medição, podendo gerar também acidentes pela
alteração de seu funcionamento (perturbação eletromagnética).

Linhas de campo
Riscos adicionais
Campos eletromagnéticos

Descargas atmosféricas
também geram campos
eletromagnéticos.
Riscos adicionais

Classificação
Baixa Freqüência ( até 30 KHZ ).
Alta Freqüência ( de 30 KHZ até 300 GHZ ).

Intensidade
Decresce de acordo com a distância.

Freqüência
Quanto maior a freqüência menor o comprimento da onda.
Riscos adicionais
CAMPO ELÉTROMAGNÉTICO

Os efeitos possíveis no organismo humano decorrente da exposição


ao campo eletromagnético são de natureza elétrica e magnética. Os
efeitos do campo elétrico já foram citados ( Indução e ruptura elétrica
do ar ).

Quanto aos de origem magnética citamos os efeitos térmicos,


endócrinos e suas possíveis patologias produzidas pela interação
das cargas elétricas com o corpo humano.
Riscos adicionais

Não há comprovação cientifica, porém há indícios de que a radiação


eletromagnética criada nas proximidades de meios com elevados níveis
de tensão e corrente elétrica, possa provocar a ocorrência de câncer
leucemia tumor de cérebro.
Contudo é certo que essa situação promove nocividade térmica
(interior do corpo) e efeitos endócrinos no organismo humano.
Riscos adicionais

Especial atenção aos trabalhadores, expostos a essas condições,


que possuam em seu corpo , próteses metálicas (pinos, encaixes,
articulações), pois a radiação promove aquecimento intenso nos
elementos metálicos podendo provocar as necroses ósseas, assim
como aos trabalhadores portadores de aparelhos e equipamentos
eletrônicos (marca-passo, auditivos, dosadores de insulina, etc..),
pois a radiação interfere nos circuitos elétricos e poderão criar
disfunções e mau funcionamento desses.
Riscos adicionais

Medidas de proteção:

• Procedimentos de segurança;
• Utilização de detector de tensão;
• Sistemas fixos de aterramento;
• Sistemas temporários de aterramento;
• Equipamentos eletroeletrônicos imunes à perturbação
eletromagnética.
Riscos adicionais

Trabalhos em altura
A norma aplicada quando se trata de trabalhos em altura é a NR-18, que
especifica no item 18.23.2 a utilização do cinto de segurança tipo abdominal
apenas por eletricistas, ou em situações que exijam limitação de
movimentos. No item 18.23.3, especifica a obrigatoriedade de utilização do
cinto de segurança tipo pára-quedista em alturas superiores a 2m do piso.
Os cintos de segurança/talabartes deverão ser inspecionados pelo usuário
antes de todas as atividades, no que concerne a: defeito nas costuras,
rebites, argolas, mosquetões, molas e se as travas estão
em perfeito estado de funcionamento.
Riscos adicionais

Trabalhos em altura

Os capacetes deverão ser utilizados com o prendedor chamado


“Jugular” preso sob o queixo, para que em caso de queda o capacete
não escape da cabeça, desprotegendo-a.
Alcançada a posição apropriada para a execução da atividade,
o talabarte deve ser fixado em um ponto firme, de apoio, nunca
abaixo da linha da cintura, e o mosquetão deverá estar travado,
antes de soltar o corpo.
Riscos adicionais

Alguns procedimentos de segurança importantes para evitar


o risco de quedas e acidentes

• Ferramentas devem ser levadas para o alto apenas em bolsas


especiais porta-ferramentas.
• Peças e equipamentos devem ser içados através de baldes ou cestas
por meio de carretilhas, evitando-se assim o arremesso de peças e
ferramentas, com risco de acidentes.
• É proibida a utilização de escadas feitas de materiais condutores nas
atividades em instalações elétricas.
• Escadas com danos estruturais não podem ser utilizadas.
Riscos adicionais

Alguns procedimentos de segurança importantes para evitar


o risco de quedas e acidentes
• As escadas devem estar fixadas pela parte superior à estrutura,
e pela base ao piso, para evitar que se desloquem.
• A escada deve estar apoiada de forma que a distância da base até
a estrutura de apoio seja 1/4 da altura do piso até a parte superior
da escada.
• Antes do início do trabalho o responsável deverá verificar se os
montantes, degraus, roldanas, cordas, braçadeiras e outros estão
em perfeitas condições.
Riscos adicionais

Espaços confinados

Um espaço confinado tem as seguintes características:

1. Suas medidas e formas permitem que uma pessoa entre nele.

2. Tem aberturas limitadas para os trabalhadores entrarem e saírem.

3. Não é projetado para ocupação contínua de seres humanos.


Riscos adicionais

Espaços confinados

Alguns exemplos de espaços confinados


• Reatores
• Recipientes ou vasos
• Tanques
• Silos
• Caldeiras
• Esgotos
• Tubulações
• Túneis
• Escavações
• Caixas subterrâneas.
Riscos adicionais
Espaços confinados

Atmosferas de risco

1. Na composição do ar pode não haver oxigênio suficiente.


2. A atmosfera pode ser inflamável ou tóxica.
3. Em razão desses riscos, a entrada nesses locais pode ser
definida como “colocar qualquer parte do corpo no interior
do espaço confinado”.
Riscos adicionais

Espaços confinados

Riscos existentes
• Engolfamento – ser envolvido e aprisionado por líquidos
ou materiais sólidos.
• Risco de movimento inesperado de máquinas.
• Eletrocussão.
• Exposição excessiva ao calor.
• Ser aprisionado em uma área muito estreita da estrutura com
risco de sufocamento (asfixia).
• Riscos físicos, como quedas, escombros, quedas de ferramentas
ou de equipamentos.
Exemplo de Trabalho em Espaço Confinado

Os slides em anexo mostram uma equipe realizando tarefas


em um espaço confinado.

Notem nos slides a colocação dos EPIs, a atenção mostrada


pelo observador, o uso de iluminação dentro do espaço
confinado, a identificação do risco, o método de resgate
utilizado, ets, etc.

Eu fico imaginando se uma permissão foi emitida...


Colocação do EPI
Atenção mostrada
pelo observador
Uso de iluminação dentro do
espaço confinado
Identificação do Risco
Riscos encontrados
EPI sendo
usado
Método de
Resgate
Um trabalho bem feito
Equipe deixando o
local do trabalho
AREAS CLASSIFICADAS

O que é uma área classificada:


Ambiente sujeito à probabilidade da formação (ou existência)
de uma atmosfera explosiva pela presença normal ou eventual de:
- gases/vapores inflamáveis
- poeiras/fibras combustíveis.

Qual é o risco que as áreas


classificadas oferecem?
Provocam explosões ao entrar em contato
com fontes de ignição,

Como áreas classificadas devem ser tratadas?


Instalando equipamentos elétricos apropriados:
- "à prova de explosão (Exd)" ,
- "segurança aumentada (Exe)",
- "segurança intrínseca (Exia/b)",
- "pressurizados (Exp)", etc.
Riscos adicionais

Áreas classificadas

ATMOSFERA EXPLOSIVA + FONTE DE IGNIÇÃO = RISCO DE EXPLOSÃO E INCÊNDIO

FONTE DE IGNIÇÃO: centelhamento de dispositivos elétricos.


Riscos adicionais

Áreas classificadas

Classe I – Gases e vapores: acetileno, hidrogênio, butadieno,


acetaldeído, eteno, monóxido de carbono, acetona, acrinonitrila,
amônia, butano, benzeno, gasolina, etc.

Classe II – Poeiras: poeiras metálicas combustíveis, poeiras


carbonáceas (carvão mineral, hulha) e poeira combustível, tal como
farinha de trigo, ovo em pó, goma-arábica, celulose, vitaminas, etc.

Classe III – Fibras combustíveis: rayon, sisal, fibras de madeira, etc.


Riscos adicionais

Áreas classificadas

Neutralização do risco

• Equipamentos elétricos certificados à prova de centelhamento


À prova de explosões, pressurizados, imersos em óleo, em areia, em resina,
de segurança aumentada, herméticos, especiais, e de segurança intrínseca.
• Proteção e seccionamento automático
Contra sobrecorrente, sobretensão, aquecimento de motores, falta de
fase, correntes de fuga, motores com segurança aumentada, alarmes.
• Rígida manutenção (correção de não-conformidades)

• Permissões de trabalho e procedimentos de segurança


• Supressão do risco em áreas classificadas
Retirada dos gases ou vapores inflamáveis (ventilação ou inertização),
ou desenergização do circuito a ser trabalhado.
Riscos adicionais

Umidade
A água é condutora de eletricidade e pode ser o caminho para
“Correntes de Fuga” em instalações elétricas.
Trabalhadores da área elétrica estarão seriamente expostos ao risco
de eletrocussão caso estejam com as roupas molhadas. Essa condição
também se aplica em caso de suor.
A NBR 5410 apresenta na tabela 13 a classificação da resistência
do corpo humano ao choque elétrico, desde a condição de pele seca,
melhor condição, maior resistência, até a pior condição, pessoa imersa
em água, menor resistência.
Para a mesma tensão, a diminuição da resistência originaria uma
corrente maior, o que agravaria as conseqüências do choque elétrico,
levando a situações fatais.
Riscos adicionais

Umidade
Assim, a umidade é um grave risco, que deve ser evitado nas
atividades em instalações elétricas. Exatamente pelas razões expostas,
no combate a incêndios em instalações elétricas energizadas não se
pode usar água ou produtos que a contenham, tal como extintores de
espuma, devido ao risco de choque elétrico no próprio funcionário que
combate o incêndio, em colegas de trabalho, ou até pela possibilidade
de gerar novos curtos-circuitos.
Na execução de determinados trabalhos em locais úmidos
ou encharcados, deve-se usar tensão não superior a 24 V,
ou transformador de segurança (isola eletricamente o circuito
e não permite correntes de fuga).
Riscos adicionais

Condições atmosféricas
Os riscos devidos às condições atmosféricas são umidade, alagamento,
descargas elétricas.
A nova NR-10 prevê no item 10.6.5 o poder de suspensão dos trabalhos
pelo responsável, caso riscos não previstos e que não possam ser
neutralizados de imediato, sejam detectados.

Animais peçonhentos
A presença de insetos ou animais peçonhentos, como aranhas,
escorpiões e cobras, deve ser cuidadosamente verificada no interior
de armários, galerias, caixas de passagem, painéis elétricos,
principalmente em trabalhos no campo.
Riscos adicionais

Animais peçonhentos
A presença de insetos ou animais peçonhentos, como aranhas,
escorpiões e cobras, deve ser cuidadosamente verificada no interior
de armários, galerias, caixas de passagem, painéis elétricos,
principalmente em trabalhos no campo.
Acidentes de origem elétrica

Os acidentes de origem elétrica são conseqüência de:


• ATOS INSEGUROS; e/ou
• CONDIÇÕES INSEGURAS.

• Causas diretas
• Contato direto
• Contato indireto

• Causas indiretas
• Descargas atmosféricas;
• Tensão estática; e
• Tensões induzidas.
Técnicas de análise de riscos

Conjunto de métodos e técnicas que identifica e avalia qualitativa e


quantitativamente os riscos que uma atividade representa para população
exposta, para o meio ambiente e para a empresa, e uma forma geral.

Os resultados de uma análise de riscos são a identificação de cenários de


acidentes, suas freqüências esperadas de ocorrência e a magnitude das
possíveis conseqüências.

A análise de riscos deve incluir as medidas de prevenção de acidentes e as


medidas para controle das conseqüências de acidentes para os
trabalhadores e para as pessoas que vivem ou trabalham próximo à
instalação ou para o meio ambiente.
Análise preliminar de riscos
Conceitos básicos

PERIGO: condição que pode provocar danos.

RISCO: medida da perda econômica e/ou danos para a vida humana.

ANÁLISE DE RISCO: estimativa qualitativa e quantitativa do risco.

AVALIAÇÃO DE RISCOS: comparação do resultado da análise de riscos com critérios de


tolerabilidade previamente estabelecidos.

GERENCIAMENTO DE RISCOS: formulação e execução de medidas e procedimentos


com o objetivo de prever, controlar ou reduzir os riscos.
Análise preliminar de riscos
Conceitos básicos

Principais técnicas para identificação dos riscos/perigos

• de Falha Humana
• Método de Análise de Falhas e Efeitos
• Análise de Segurança de Sistemas
• Árvore de Eventos
• Árvore de Falhas
• Análise Preliminar de Riscos
Análise preliminar de riscos

CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DOS RISCOS

ALTA
MÉDIO MÉDIO MÉDIO ALTO ALTO
(ocorre)

CATEGORIA MÉDIA
DA (esperado BAIXO MÉDIO MÉDIO ALTO ALTO
FREQÜÊNCIA ocorrer)
DE
OCORRÊNCIA BAIXA
(ocorrências (pouco BAIXO BAIXO MÉDIO MÉDIO ALTO
/ano) provável)

REMOTA
IRRELEVANTE BAIXO BAIXO MÉDIO MÉDIO
(improvável)

RELEVANTE
CONSIDERÁVEL CRÍTICA
PEQUENA (falha com CATASTRÓFICA
(falha exige (impede
(defeito) restrição de (descarrilhamento)
operação manual) operação)
velocidade)

CATEGORIA DE CONSEQÜÊNCIA (GRAVIDADE)


Análise preliminar de riscos

RISCO MEDIDAS DE CONTROLE

INSPEÇÕES
IRRELEVANTE
MANUTENÇÃO CORRETIVA PROGRAMADA DENTRO DA PREVENTIVA

BAIXO MANUTENÇÃO CORRETIVA

MELHORIAS NO EQUIPAMENTO
MÉDIO SUBSTITUIÇÃO DO EQUIPAMENTO
REDUÇÃO DA PERIODICIDADE DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
(perfil da mão-de-obra, nível de segurança, treinamento)
ALTO PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIA
Análise preliminar de riscos
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

TAREFA Medir tensão com o uso do multímetro analógico na saída do disjuntor de baixa-tensão.

CLASSIFICAÇÃO DO RISCO

OPERAÇÕES RISCO DETECÇÃO EFEITOS CONSEQÜÊNCIA CLASSE MEDIDAS DE CONTROLE


FREQUÊNCIA
(gravidade) DO RISCO

Abrir o quadro
Nada
geral de baixa NC NC NC NC NC NC (Nada Consta)
Consta
tensão.

(1) Conferir a posição das pontas de prova


no instrumento.
(2) Conferir a posição da chave seletora
do instrumento.
Arco Esperado (3) Utilizar apenas instrumentos em bom
Medir a tensão. Nada Consta Queima-duras Crítica Alto
Elétrico Ocorrer estado de conservação e dentro do prazo

de validade de calibração/inspeção.
(4) Utilizar luvas, óculos de segurança
e vestimenta padrão.

Fechar o quadro
geral de baixa NC NC NC NC NC NC NC (Nada Consta)
tensão.
Análise Preliminar de Risco

APR
• Identificação dos Riscos
• Análise de Riscos
• Avaliação de Riscos
• Controle dos Riscos
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

Alto Risco,
Risco presente.

Controle do Risco,
Risco ainda presente.

Eliminação do risco,
“Risco isolado”
O que é ?
É o estudo da tarefa avaliando o ambiente de trabalho e
suas condições, identificando seus riscos e elaborando
procedimentos adequados para sua realização.

Posição Perigosa Circuito confuso

Local Acidentado Alguns Aterramento

Ferramentas inadequadas
Fatores Indução

Falta Habilidade Outros

Comunicação
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

Sequência para se efetuar análise de risco:

- verificar a tarefa a ser realizada;

- descrever o passo a passo da tarefa;

- categorizar os riscos de cada passo de acordo com a


gravidade e probabilidade;

- recomendar medidas preventivas de segurança,


deixando com categoria de risco, o mais próximo de 1.
ANÁLISE DE RISCO
CATEGORIZAÇÃO DOS RISCOS DE ACIDENTES
RISCO = GRAVIDADE X PROBABILIDADE
Gravidade
Critérios Pontos
da lesão
É aquela poderá impedir o trabalhador
de exercer suas funções num período de
BAIXA 1
tempo de no máximo, até 15 dias
(pequenas lesões).
É aquela que poderá impedir o
trabalhador de exercer suas funções por
MÉDIA 2
um período de tempo superior a 15 dias,
mas com previsão de alta definida.
É aquela que leva ao afastamento do
trabalhador do trabalho por tempo
ALTA 3
indeterminado ou definitivo, podendo
provocar invalidez parcial ou total.
ANÁLISE DE RISCO
CATEGORIZAÇÃO DOS RISCOS DE ACIDENTES
RISCO = GRAVIDADE X PROBABILIDADE
Probalidade Critérios Pontos
Improvável de ocorrer (não há histórico
acidentário, nem mesmo de quase
BAIXA 1
acidente, e as medidas de controle
existentes são consideradas adequadas)
Provável de acorrer ( já houve casos de
acidentes e não há comprovação em
MÉDIA 2
relação á qualidade das medidas de
controle, embora elas existam)
Esperado que ocorra (há histórico
acidentário e de doença, não há garantia
ALTA alguma quanto ás medidas de controle. 3
As medidas de controle são precárias ou
simplesmente não existem)
GRAVIDADE DO RISCO = G x P

Gravidade CATEGORIA
Leve: 1, 2 e 3
Médio: 4
3 3 6 9
Grave/Alta: 6 e 9

2 2 4 6

1 1 2 3

GxP 1 2 3 Probabilidade
ANÁLISE DE RISCO
Tarefa: Coar Café Responsável: Chico Mineiro
Cat. do
Riscos
Etapas (passo a passo) Grav. Prob. Risco
existentes
Exist.
Queimaduras
Colocar agua para ferver. Queda de 1 3 3
objetos
Derrubar o
Colocar pó no filtro de café. 1 2 2
pó de café
Queimaduras
Colocar açucar na agua.. Queda de 1 3 3
objetos
Queimaduras
Despejar a agua no filtro com
Queda de 1 3 3
café.
objetos
ANÁLISE DE RISCO
Tarefa: Coar Café Responsável: Chico Mineiro
Cat. Categor
Riscos do ia de
Etapas (passo a passo) Grav.Prob. Medidas preventivas
existentes Risco risco
Exist. final
Queimadura
Colocar 2 copos Ulilizar ascendedor automático
s Queda 1 3 3 2
d`água para ferver. do fogão
de objetos
Queda de
Lavar a garrafa
objetos 1 2 2 Deixar encima da pia somente
1
térmica os objetos para a tarefa
Corte
Colocar o suporte
Queda de Deixar encima da pia somente
para filtro de papel 1 2 2 1
objetos os objetos para a tarefa
na garrafa térmica

Colocar no suporte, Queda de Deixar encima da pia somente


1 2 2 1
o filtro de papel objetos os objetos para a tarefa

Colocar 3 colheres
Queda de Deixar encima da pia somente
de pó de café dentro 1 2 2 1
objetos os objetos para a tarefa
do filtro

Deixar encima da pia somente


Colocar 4 colheres Queimadura os objetos para a tarefa
de açúcar na água s Queda 2 2 4 Ulilizar luva e avental térmico
2
em ebulição de objetos Diminuir a intensidade do fogo
Utilizar uma colher com cabo de
plastico

Mexer até que Queimadura Continuar com o fogo baixo


desapareça o s Queda 2 2 4 Ulilizar luva e avental térmico
2
açúcar de objetos Utilizar uma colher com cabo de
plastico
Despejar a água
Queimadura
com açúcar, fervente
s Queda 2 2 4
encima do pó que Ulilizar luva e avental térmico 2
de objetos
está no filtro

Aguardar até que se Queda de


1 1 1 Ulilizar luva e avental térmico 1
coe todo o café objetos
Exercício

Instalação de disjuntor
no quadro e instalação
do motor, e tubulação até 5
metros em base de concreto
EXERCÍCIO DE ANÁLISE DE RISCO
Tarefa: Responsável:
Cat. do Categoria
Etapas (passo a passo) Riscos existentes Grav. Prob. Risco Medidas preventivas de risco
Exist. final
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!

Eletricidade não tem


CHEIRO, não tem COR,
não VIBRA.
Sentiu , morreu !
EVITE ACIDENTES !

Na responsabilidade
de cada um, a
segurança de todos !
Medidas de controle

RISCOS ELÉTRICOS E PRINCIPAIS MEDIDAS DE


CONTROLE
PRINCIPAIS MEDIDAS DE
RISCO ELÉTRICO
CONTROLE

Desenergização, tensão de
Choque elétrico segurança, barreiras, invólucros,
luvas, bota de segurança, capacete.

Arco Elétrico Protetor facial e vestimenta.

Não possuir implantes eletrônicos no


Campo Eletromagnéticos corpo e/ou próteses metálicas,
blindagens.
Medidas de controle
RISCOS ADICIONAIS PRINCIPAIS MEDIDAS DE CONTROLE
Cinto de segurança com trava queda
Trabalho em altura
e linha de vida.
Ambiente Confinado Treinamento específico.
Área Classificada Treinamento específico.

Instalação elétrica em ambiente explosivo Projeto e materiais certificados.

Sobretensões transitórias Dispositivos contra surtos (DPS).


SPDA e interrupção dos trabalhos
Descargas Atmosféricas
em céu aberto.
Eliminação a partir do usos de
Eletricidade estática ionizadores, aterradores e mantas
dissipadoras.
Umidade Desumidificação.
Remoção considerando os critérios
Flora
de preservação do meio ambiente.
Impedimento da circulação ou entrada nas
Fauna instalações elétricas e controle das
pragas.
Medidas de controle do risco elétrico

Desenergização

Aterramento

Eqüipotencialização

Seccionamento automático da alimentação

Dispositivo de proteção DR

Continuação da apresentação
Desenergização

• Seccionamento (abertura sem carga).

• Impedimento de reenergização.

• Constatação de ausência de tensão.

• Instalação de aterramento temporário.

• Proteção dos elementos energizados existentes


na zona controlada.

• Instalação da sinalização de impedimento de energização.

• Liberação para serviços


Procedimento de desenergização

Bloqueios
Procedimento de desenergização

Sinalização
Aterramento

Representação do aterramento
de ponto único sendo que os
eletrodos de aterramento
podem ser a própria ferragem
da fundação desde que
prevista em projeto para
realizar a função de eletrodos
de aterramento.
Aterramento

Funcional
Para operação adequada dos equipamentos
elétricos como o aterramento dos neutros
dos transformadores e dispositivos
de proteção contra surtos.

Proteção
Para proteção contra choque elétrico
em máquinas operatrizes e
equipamentos elétricos.
Aterramento

Condutor Neutro e condutor Terra distintos – TN - S

L1
L2
L3
N
PE

T
MASSAS
Aterramento

Condutor Neutro e Terra combinados


em um único condutor – TN - C

L1
L2
L3
PEN
N

MASSAS
Aterramento

Condutor Neutro e Terra combinados em um


único condutor em uma parte do sistema – TN - C - S

L1
L2
L3
PEN
N PE
N

MASSAS
Aterramento

Neutro aterrado independentemente


do aterramento de massa – T - T

L1
L2
L3
N

T
PE
MASSA
Aterramento

Não há ponto de aterramento


diretamente aterrado; Massa aterrada – I - T

L1
L2
L3

IMPEDÂNCIA T
PE
MASSA
Eqüipotencialização
Eqüipotencialização
Seccionamento automático da alimentação
Dispositivo de proteção
a corrente diferencial-residual – DR
Dispositivo de proteção
a corrente diferencial-residual – DR
Proteções

Proteção por extrabaixa tensão

Proteção por barreiras e invólucros

Proteção por obstáculos e anteparos

Proteção por isolamento das partes vivas

Proteção parcial por colocação fora de alcance

Proteção por separação elétrica

Continuação da apresentação
Proteção por extrabaixa tensão

É comum o emprego da tensão de 24V para condições de trabalho


desfavoráveis, como trabalho em ambientes úmidos. Tais condições
são favoráveis a choque elétrico nestes tipos de ambiente, pois a
resistência do corpo humano é diminuída e a isolação elétrica dos
equipamentos fica comprometida. Equipamentos de solda empregados
em espaços confinados, como solda em tanques, requerem que as
tensões empregadas sejam baixas.
A proteção por extrabaixa tensão consiste em empregar uma fonte da
baixa tensão ou uma isolação elétrica confiável, se a tensão extrabaixa
for obtida de circuitos de alta-tensão.
A tensão extrabaixa é obtida tanto através de transformadores isoladores
como de baterias e geradores.
A tensão extrabaixa é aquela situada abaixo de 50 V.
Proteção por extrabaixa tensão

Certos critérios devem ser observados quanto ao uso deste tipo


de proteção, como por exemplo:
• não aterrar o circuito de extrabaixa tensão;
• não fazer ligações condutoras com circuitos de maior tensão;
• não dispor os condutores de um circuito de extrabaixa tensão
em locais que contenham condutores de tensões mais elevadas.

Do ponto de vista da segurança este método é excelente, pois aqui o


fator de segurança é multiplicado por três, ou seja, multiplica-se pelos
três fatores: a isolação funcional, a isolação do sistema, no caso de
transformadores, e a redução da tensão.
Proteção por barreiras e invólucros
Proteção por obstáculos e anteparos
Proteção por isolamento das partes vivas

É a ação destinada a impedir todo o contato com as partes vivas da


instalação elétrica. As partes vivas devem ser completamente recoberta
por uma isolação que só possa ser removida através de sua destruição.
Proteção por isolamento das partes vivas

Isolação dupla ou reforçada


A utilização de isolação dupla ou reforçada tem como finalidade propiciar
uma dupla linha de defesa contra contatos indiretos. A isolação dupla é
constituída de:
• Isolação básica – Isolação aplicada às partes vivas, destinada a
assegurar proteção básica contra choques.
• Isolação suplementar – Isolação independente e adicional à isolação
básica, destinada a assegurar proteção contra choques elétricos em caso
de falha da isolação básica (ou seja, assegurar proteção supletiva).
Comumente, são utilizados sistemas de isolação dupla em alguns
eletrodomésticos e ferramentas elétricas portáteis (furadeiras, lixadeiras,
etc.). Neste caso, em sua plaqueta de identificação haverá um símbolo
indicativo gravado, ou seja, dois quadrados de lados diferentes,
paralelos, um dentro do outro.
Defeitos de isolação

A imagem mostra um fio magnético, A imagem mostra um fio magnético,


esmaltado, em bom estado. esmaltado, com a isolação (verniz)
O aspecto regular é em bom estado danificada, neste caso por
é do verniz isolante que recobre o sobreaquecimento. As falhas na isolação
condutor de cobre. provocaram curto circuito entre as espiras
do enrolamento analisado.
Proteção parcial
por colocação fora de alcance

A colocação fora de alcance destina-se somente a impedir os contatos


involuntários com as partes vivas.

Quando há o espaçamento, este deve ser suficiente para que se evite


que pessoas circulando nas proximidades das partes vivas possam
entrar em contato com essas partes, seja diretamente ou por intermédio
de objetos que elas manipulem ou transportem.
Proteção por separação elétrica

Tratada na NBR-5410/2004, consiste em separar o circuito de tal forma


que suas partes vivas não devem ser conectadas, em nenhum ponto,
a um outro circuito, à terra ou a um condutor de proteção.
A proteção por separação elétrica pode ser realizada pelos
seguintes meios:
• Transformador de separação de segurança;
• Grupo motor-gerador com enrolamentos que forneçam
uma separação equivalente à de um transformador.
Circuitos eletricamente separados podem alimentar um único
ou vários equipamentos.
A situação ideal é aquela em que temos um único equipamento
conectado ao circuito. Sua massa não deve ser aterrada. Com vários
equipamentos alimentados pelo mesmo circuito, estes devem ser
ligados entre si por condutores de eqüipotencialidade, não aterrados.
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

10.2.8.1 - ... Devem ser previstas e adotadas, prioritariamente os


EPC, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas,
de forma a garantir a segurança e saúde dos trabalhadores:

10.2.8.2 - ... Prioritariamente a desenergização , na sua


impossibilidade o emprego de tensão de segurança;

10.2.8.2.1 – Na impossibilidade : isolação das partes vivas,


obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento
automático de alimentação, bloqueio do religador automático;

10.2.8.3 - Aterramento
DEFINIÇÃO

EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

EPC - O Conceito de proteção coletiva é muito amplo, pois


as formas de sanar os locais de trabalho, prevenindo
acidentes e doenças ocupacionais, variam expressivamente
EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
TAMBÉM PODE SER...

Entendida como proteção total, englobando questões como


treinamento, educação, medidas de engenharia, programas
de qualidade, entre outras.

E....
EPC é todo dispositivo, sistema ou meio físico ou móvel de
abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade
física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiros.
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

• Conjunto de aterramento

• Cones e bandeiras de sinalização

• Placas de sinalização

• Equipotencialização

• Aterramento

• SPDA
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

 CONE DE
SINALIZAÇÃO

Fabricado em material plástico,


fluorescente, tamanhos 500 mm e
700 mm

FINALIDADE : Orientar ou dirigir o tráfego de veículos e pedestres.


EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Fita de sinalização e Isolamento de área de trabalho.

Fabricado em polietileno de alta


densidade.

FINALIDADE : Para isolamento de áreas de trabalho


EPC`S
 GRADE METÁLICA DOBRÁVEL  SINALIZADOR
STROBO
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Correntes em ABS

Confeccionadas em plástico
ABS de alta durabilidade

FINALIDADE : Para isolamento de áreas de trabalho


EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Placas de Sinalização
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Cartão de Advertência

Utilizado em
Equipamentos Elétricos,
Chaves Corta Circuitos,
Painéis em Subestações
EPC`S  BANQUETA
ISOLANTE

 COBERTURA
 ISOLANTE  MANTA
 ISOLANTE
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Cartão de Advertência
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Aterramentos Temporários

O que é Aterramento ???

É o caminho elétrico com menor resistência que a do corpo humano,


a passagem da corrente, adicionado as instalações elétricas liberadas
para manutenções e construções.
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Modelos de Conjunto de BT

Bastão para aterramento Temporário


em Rede de Baixa Tensão
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
Aterramento temporário em rede de Alta Tensão
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

O Detector de Tensão é um Equipamento que emite sinais,


visuais e audíveis, quando aproximado de campo elétrico de
condutores, chaves, cabines etc.
Os sinais são emitidos conjugados, permitindo ao usuário sua
percepção em qualquer ambiente.
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Protetores Isolantes
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Vara de Manobra

Equipamento destinado a isolar o eletricista durante


manobras em equipamentos energizados
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Bastão de Manobra ( Pega Tudo)

Conservar em Bolsa Apropriada, e ter os mesmos cuidados


durante o transporte a exemplo da Vara de Manobra.
A Tensão Máxima varia de 15 a 345, conforme o comprimento.
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

ESCADA EXTENSÍVEL:
Confeccionada em duas seções (fixa e móvel), serve para
facilitar acesso a locais com diferença de nível
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Trava tipo papa-gaio Degraus


EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Parafusos

Ferragens
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Tapete de borracha isolante

Acessório utilizado principalmente em


subestações para prevenir contra
choques diretos.
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

LOADBUSTER

Equipamento utilizado
na abertura de chave
cota circuito e chave
faca, sem abertura de
arco.
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

• É todo dispositivo ou produto, de uso individual


utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de
riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
EPI

• Óculos de segurança

• Capacetes de segurança

• Luvas isolantes

• Calçados sem biqueira de aço

• Cinto de segurança

• Protetores auriculares

• Máscaras/respiradores

• Vestimenta e capuz
Equipamento de Proteção Individual - EPI

Quanto ao EPI cabe ao empregador:


 a) adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
 b) exigir seu uso;
 c) fornecer ao empregado somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
 d) orientar e treinar o empregado sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
 e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
 g) comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE qualquer
irregularidade observada.
Equipamento de Proteção Individual - EPI

Quanto ao EPI cabe ao empregado:


a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade
a que se destina;
 b) responsabilizar-se pela guarda e
conservação;
 c) comunicar ao empregador qualquer
alteração que o torne impróprio para uso;
e,
 d) cumprir as determinações do
empregador sobre o uso adequado.
Proteção dos Membros Inferiores
Exemplos de EPI
 Perneira
 Calça para operadores de moto
serra.
Exemplos de EPI

Vestimenta de proteção e capuz

O que determina
o tipo de proteção
pessoal é o cálculo
da energia
incidente a partir
de um arco elétrico.
Exemplos de EPI

Luvas de cobertura Luvas isolantes Inflador de luvas Bolsa em lona


para AT e BT para guardar
luvas isolantes
Exemplos de EPI
Exemplos de EPI

Trava-quedas Cinto de segurança abdominal Cinto de segurança


para cabo de aço tipo paraquedista
Exemplos de EPI

Tabela – Classes de luvas isolantes (NBR 10622/89)

Classe Cor Tensão de Tensão de Tensão de


uso (V) ensaio (V) perfuração (V)

00 Bege 500 2.500 5.000


0 vermelha 1.000 5.000 6.000
1 branca 7.500 10.000 20.000
2 amarela 17.500 20.000 30.000
3 verde 26.500 30.000 40.000
4 laranja 36.000 40.000 50.000
Legislação específica

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) apresenta artigos


específicos sobre os EPIs:

“Art. 166 – A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,


gratuitamente, Equipamento de Proteção Individual adequado ao risco
e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que
as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra
os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.

“Art. 167 – O EPI só poderá ser posto à venda ou utilizado com a


indicação do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.”
Normas Técnicas Brasileiras

No Brasil, as normas técnicas oficiais são aquelas desenvolvidas pela


Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e registradas no
Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial (INMETRO).
Essas normas são o resultado de uma ampla discussão de profissionais
e instituições, organizados em grupos de estudos, comissões e comitês.
A sigla NBR que antecede o número de muitas normas significa Norma
Brasileira Registrada.
A ABNT é a representante brasileira no sistema internacional de
normalização, composto de entidades nacionais, regionais e
internacionais. Para atividades com eletricidade, há diversas normas,
abrangendo quase todos os tipos de instalações e produtos.
Normas ABNT
NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão
A NBR 5410 é uma referência obrigatória quando se fala em segurança com
eletricidade. Ela apresenta todos os cálculos de dimensionamento de
condutores e dispositivos de proteção. Nela estão as diferentes formas de
instalação e as influências externas a serem consideradas
em um projeto. Os aspectos de segurança são apresentados de forma
detalhada, incluindo o aterramento, a proteção por dispositivos de corrente de
fuga, de sobretensões e sobrecorrentes. Os procedimentos para aceitação da
instalação nova e para sua manutenção também são apresentados na norma,
incluindo etapas de inspeção visual e de ensaios específicos.

NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão,


de 1,0 kV a 36,2 Kv
A NBR 14039 abrange as instalações de consumidores, incluindo suas
subestações, dentro da faixa de tensão especificada. Ela não inclui as redes de
distribuição das empresas concessionárias de energia elétrica. Além de todas as
prescrições técnicas para dimensionamento dos componentes dessas
instalações, a norma estabelece critérios específicos de segurança para as
subestações consumidoras, incluindo acesso, parâmetros físicos e de infra-
estrutura. Procedimentos de trabalho também são objeto de atenção da referida
norma que, a exemplo da NBR 5410, também especifica as características de
aceitação e manutenção dessas instalações.
Normas ABNT

NBR 5418 – Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas


Fixa condições exigíveis para seleção e aplicação de equipamentos ,
projetos e montagem de instalações em atmosferas explosivas por gás
ou vapor inflamáveis.

NBR 5419 – Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas


Fixa condições exigíveis ao projeto, instalação e manutenção de sistema
de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) de estruturas.

NBR 6151 – Classificação dos Equipamentos Elétricos e Eletrônicos


quanto a proteção contra choques elétricos
Classifica equipamentos eletrônicos quanto proteção contra os choques
elétricos em caso de falha da isolação..
Normas ABNT

NBR 6533 – Estabelecimento de Segurança aos efeitos da corrente


elétrica percorrendo corpo humano
Fixa condições exigíveis para o estabelecimento de prescrições de
segurança ,do ponto vista da engenharia quanto aos efeitos da corrente
elétrica percorrendo o corpo humano.

NBR 13534 – Instalações Elétricas em Ambientes Assistenciais de


Saúda – requisitos para segurança
Fixa condições exigíveis as instalações elétricas de estabelecimentos
assistenciais de saúde, a fim de garantir a segurança de pacientes.

NBR 13570 – Instalações Elétricas em locais de afluência de público


– requisitos específicos
Fixa requisitos específicos exigíveis as instalações elétricas em locais de
afluência de público,.
NBR 10622 – Ensaios Elétricos em Luvas Isolantes de Borracha.

A norma, de fevereiro de 1989, estabelece o


teste diário com inflado de luvas, para
verificação da existência de furos, além de uma
série de testes, garantindo a proteção do
trabalhador.
Regulamentações do MTE

Os instrumentos jurídicos de proteção ao trabalhador têm sua origem


na Constituição Federal que, ao relacionar os direitos dos trabalhadores,
incluiu entre eles a proteção de sua saúde e segurança por meio de
normas específicas. Coube ao Ministério do Trabalho estabelecer essas
regulamentações (Normas Regulamentadoras – NR) por intermédio da
Portaria nº 3.214/78. A partir de então, uma série de outras portarias
foram editadas pelo Ministério do Trabalho com o propósito de modificar
ou acrescentar normas regulamentadoras de proteção ao trabalhador,
conhecidas pelas suas iniciais: NR.
Regulamentações do MTE
NR 01 – Disposições gerais
NR 02 – Inspeção previa.
NR 03 – Embargo ou interdição
NR 04 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
trabalho
Regulamentações do MTE

NR 05 – Comissão interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)


NR 06 – Equipamento de Proteção Individual (EPI)
NR 07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR 08 – Edificações
Estabelece requisitos técnicos e mínimos que dever ser observados na edificações,
para garantir a segurança e conforto aos que nelas trabalham.

NR 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais


Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados – PPRA.

NR 10 – Instalações e Serviços em Eletricidade.


NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR 12 – Máquinas e Equipamentos.
NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão
NR 14 – Fornos
Regulamentações do MTE
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres
NR 16 - Atividades e Operações Perigosas
NR 17 – Ergonomia
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR 19 – Explosivos
NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto
NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR 23 – Proteção Contra Incêndios
NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR 25 – Resíduos Industriais
NR 26 – Sinalização de Segurança
NR 27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério
do trabalho
NR 28 – Fiscalização e Penalidades
NR 29 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR 30 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
NR 31 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na
Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura.
NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
NR 33 – Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
Rotinas de trabalho

Procedimentos de trabalho

Procedimento de desenergização

Liberação para serviços

Continuação da apresentação
Procedimentos de trabalho

EXEMPLO DE PROCEDIMENTO
Procedimento de desenergização

• Seccionamento (abertura sem carga).

• Impedimento de reenergização.

• Constatação de ausência de tensão.

• Instalação de aterramento temporário.

• Proteção dos elementos energizados existentes


na zona controlada.

• Instalação da sinalização de impedimento de energização.

• Liberação para serviços


Procedimento de desenergização

Sinalização
Procedimento de desenergização

Bloqueios
Liberação para serviços

Tendo como base os procedimentos já vistos anteriormente, o circuito


ou equipamento estará liberado para intervenção, sendo a liberação
executada pelo técnico responsável pela execução dos trabalhos.
Somente estarão liberados para a execução dos serviços os profissionais
autorizados, devidamente orientados e com equipamentos de proteção
e ferramental apropriado.
Concluída a liberação para serviços e antes de iniciar os trabalhos em
equipe, conforme determina a NR-10, “os seus membros, em conjunto
com o responsável pela execução do serviço, devem realizar uma
avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem
desenvolvidas no local, de forma a atender aos princípios técnicos
básicos e às melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço.”
Responsabilidades pela implantação

Cabe ao RH
• Treinamento.
• Básico.
• Complementar.
• Trabalho em áreas classificadas.
• Trabalho em ambiente confinado.
• Capacitação técnica.
• Palestras para gestores.
• Integração de novos colaboradores.
• Instrução formal para os trabalhadores em exercícos.
• Autorização.
• Prontuário (pasta funcional) atualizado de cada colaborador.
• Sistema de identificação em função da autorização.
• Novas contratações.
• Definição do perfil do cargo.
Responsabilidades pela implantação

RH
• Treinamento.
• Básico.
• Complementar.
• Trabalho em áreas classificadas.
• Trabalho em ambiente confinado.
• Capacitação técnica.
• Palestras para gestores.
• Integração de novos colaboradores.
• Instrução formal para os trabalhadores em exercícos.
• Autorização.
• Prontuário (pasta funcional) atualizado de cada colaborador.
• Sistema de identificação em função da autorização.
• Novas contratações.
• Definição do perfil do cargo.
Responsabilidades pela implantação

Suprimentos

• Padronizar contratos com terceiros.

• Trabalhar em conjunto com o SEESMT na definição da


documentação comprobatória necessária que os terceiros
encaminhem para a empresa.

• Exigir o atendimento à NR10 nos novos contratos.


Responsabilidades pela implantação

Jurídico

• Definir o documento autorização.

• Analisar os contratos com terceiros.


Responsabilidades pela implantação

Segurança

• Mapear ambientes confinados, áreas classificadas


e ambientes potencialmente explosivos.
• Definir procedimento de trabalho.
• Aplicar a integração com o conteúdo da NR10.
• “Liberar áreas” e fornecer “permissão de trabalho” para
terceiros e funcionários.
• Aprovar os procedimentos de trabalho elaborados pela
área elétrica.
• Auditar as instalações elétricas e o sistema de gestão da NR10.
• Definir e especificar EPC`s e EPI`s.
Responsabilidades pela implantação

Área elétrica

• Elaborar procedimentos de trabalho e de segurança com APR.


• Trabalhar com ordens de serviço.
• Elaborar programa de inspeção e testes dos equipamentos
e materiais elétricos.
• Utilizar EPI`s.
• Realizar avaliações prévias antes do início de qualquer serviço.
• Realizar manutenção preventiva.
• Estudar os laudos de terceiros e implementar ações corretivas.
Responsabilidades pela implantação

Projetos

• Projetar conforme 10.3 da NR10.


• Definir padrão de aterramento e equipotencialização.
• Produzir os diagramas unifilares.
• Definir procedimento para alterações de máquinas
e instalações elétricas.
• Elaborar e produzir memorial descritivo nos projetos novos
ou exigir de terceiros, quando o projeto for terceirizado.
• Treinar os mantenedores antes da entrada de operação
de novas instalações.
Responsabilidades cívil e criminal

Artigo 159 do Código Civil

“Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência,


imprudência ou imperícia, causar dano a outra pessoa,
obriga-se a indenizar o prejuízo.”

Súmula 229 do Supremo Tribunal Federal


“A indenização acidentária, a cargo da Previdência Social,
não a exclui do Direito Civil, em caso de acidente do trabalho
ocorrido por culpa ou dolo.”
Responsabilidades cívil e criminal

Artigos 1.521 do Código Civil

“São também responsáveis pela reparação civil, o patrão,


por seus empregados, técnicos serviçais e prepostos.”
Responsabilidades cívil e criminal

Lei nº 8213, de 24 de julho de 1991


(Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social):

“Art. 121. O pagamento, pela Previdência Social,


das prestações por acidente do trabalho não exclui
a responsabilidade civil da empresa ou de outrem.“
Responsabilidades cívil e criminal

Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999


Aprova o Regulamento da Previdência Social

Art. 341. Nos casos de negligência quanto às normas de


segurança e saúde do trabalho indicadas para a proteção
individual e coletiva, a Previdência Social proporá ação
regressiva contra os responsáveis.
Responsabilidades cívil e criminal

Artigo 18 do Código Penal

“Diz-se do crime:
Doloso – quando o agente quis o resultado ou assumiu
o risco de produzi-lo;
Culposo – quando o agente deu causa ao resultado por
imprudência, negligência ou por imperícia.”
Responsabilidades cívil e criminal

Artigo 121 do Código Penal

“Quando o acidente decorre de culpa grave, caracterizado


em processo criminal, o causador do evento fica sujeito,
se resulta morte do trabalhador:
§ 3º – Detenção de 1 a 3 anos.
§ 4º – Aumento da pena de um terço se o crime foi resultante
de inobservância de regra técnica de profissão.”
Responsabilidades cívil e criminal

Artigo 129 do Código Penal

"Se resulta em lesão corporal de natureza grave ou


incapacidade permanente para o trabalho:
§ 6º – Detenção de 2 meses a 1 ano.
§ 7º – Aumento de um terço da pena se o crime foi resultante
de inobservância de regra técnica de profissão."
Responsabilidades cívil e criminal

Artigo 132 do Código Penal

"Expor a vida ou a saúde do trabalhador a perigo direto


e iminente.
Pena – Prisão de 3 meses a 1 ano."
Documentação de instalações elétricas

• Procedimentos e instruções técnicas e administrativas


de segurança e saúde.
• Laudo do SPDA e aterramento.
• Especificação dos EPI e EPC e o ferramental.
• Documentação comprobatória de H, Q, C e A.
• Resultados dos testes de isolação.
• Certificados dos equipamentos e materiais elétricos utilizados
em áreas classificadas.
• Relatório de inspeções e plano de ações.
• Plano de emergência.
• Certificação dos EPC`s e EPI`s.
AUTUAÇÕES DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E
EMPREGO - MTE
ESTABELECIDAS NA NR 28 PORTARIA N.º126, DE 03 DE
JUNHO DE 2005

AUTUAÇÕES AI (MULTAS*)

- GRADUAÇÕES: I1 ; I2 ; I3 E I4 EM FUNÇÃO DA GRAVIDADE DA


IRREGULARIDADE.

- VALORES: ESTABELECIDOS EM FUNÇÃO DA GRADUAÇÃO E DO


NÚMERO DE EMPREGADOS DA EMPRESA INFRATORA, PODENDO
VARIAR DE 378 UFIR A 6.304 UFIR (ÚLTIMO VALOR ESTABELECIDO
R$ 1,65).

* AS MULTAS SÃO LAVRADAS E RECOLHIDAS POR ITEM


IRREGULAR VERIFICADO NA FISCALIZAÇÃO.
AUTUAÇÕES DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E
EMPREGO - MTE

QUANDO FOR VERIFICADO SITUAÇÃO DE GRAVE E IMINENTE RISCO A


DRT ADOTARÁ PROCEDIMENTOS DE EMBARGO OU INTERDIÇÃO.

INTERDIÇÃO
PARALISAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DO ESTABELECIMENTO,
DA FRENTE DE TRABALHO, DO SETOR DE SERVIÇO, DA
MÁQUINA OU EQUIPAMENTO.

EMBARGO

PARALISAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DA OBRA DE


INSTALAÇÃO ELÉTRICA (CONSTRUÇÃO, MONTAGEM,
INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO E REFORMA).
AUTUAÇÕES DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E
EMPREGO - MTE
* SÃO SITUAÇÕES DE GRAVE E IMINENTE RISCO, CAPAZES DE
PROMOVER O EMBARGO OU A INTERDIÇÃO:

10.2.4 - Os estabelecimentos que não constituíram e mantêm o


Prontuário de Instalações Elétricas;

10.2.8.1 - Ausência da adoção de medidas de proteção coletiva,


prioritariamente, a desenergização - barreiras, aterramento,...;

10.2.9.1 - Ausência da adoção de EPI específicos e adequados às


atividades desenvolvidas com instalações elétricas energizadas
(Luvas isolantes, calçados especiais, vestimentas de trabalho
adequadas, dentre outros);

10.4.1 - Falta de supervisão por profissional autorizado, na construção,


montagem, operação, reforma, ampliação, reparo e inspeção;
AUTUAÇÕES DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E
EMPREGO - MTE
10.6.1 - 10.6.1.1 - 10.7.1 - 10.7.2 - 10.8.8 - Atividades em instalação
energizada, realizada por profissional não autorizado em segurança
com instalações e serviços elétricos;

10.7.3 - Serviços em instalações elétricas energizadas em AT e os


executados no Sistema Elétrico de Potência -SEP, realizadas
individualmente;

10.7.7 - Ausência de desativação (bloqueio), dos conjuntos e dispositivos


de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento;

10.9.5 - Serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas sem a


permissão para o trabalho com liberação formalizada ou supressão do
agente de risco;
Projetos

Deve prever
• ACESSIBILIDADE AOS
CIRCUITOS ELÉTRICOS
• ILUMINAÇÃO
• POSICAO DE TRABALHO
Projetos

Importante

Todo Projeto deve descrever o sistema de identificação e como


tais indicações devem ser aplicadas fisicamente nos componentes
das instalações considerando a NR-26, que trata de sinalização
de segurança e padroniza as cores que devem ser utilizadas.

Por exemplo, a cor laranja deverá ser empregada para identificar


canalizações contendo ácidos; partes móveis de máquinas e equipamentos;
partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas
ou abertas; faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos;
faces externas de polias e engrenagens; botões de arranque de
segurança e dispositivos de corte, borda de serras, prensas.
Mensagem final

TENHA SEMPRE MUITO CUIDADO!

ESTA É A ORDEM DO DIA

TODO DIA!

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