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CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

Arquivos Permanentes

Prof.ª Dr.ª
Dirlene Santos Barros

São Luís -2021


ARQUIVO
PERMANENTE

É o conjunto de documentos
custodiados e m cará ter
definitivo, e m funçã o do seu
valor secundá rio.
ATIVIDADE
S

Arranjo;

Descrição e
Publicação;

Conservação

; Referância;
ARRANJ
O

Sequência de operações intelectuais


e físicas que visam à
organização dos documentos de
um arquivo, ou coleção, de
acordo com um plano ou
quadro previamente estabelecido.
(BRASIL, 2005, p.37)
ARRANJ
O

Intelectuais: aná lise dos documentos Físicas/Materiais: colocaçã o dos


quanto a sua fo r m a , origem e papeis nas caixas, estantes, fixaçã o
conteú do. de etiquetas.
Fases
Arranjo
Estrutura:

constituído dos documentos


provenientes de uma
mesma fonte criadora de
arquivos

Função:

constituído dos documentos


provenientes de mais de uma
fonte geradora de arquivo,
reunidos pela semelhança de sua
atividade
Hierarquia da
Atividade de Arranjo

Fundo
Seção
Série
Dossiê
s
Item
docum
ental
Fundo

Principal unidade de arranjo estrutural,


de documentos provenientes de uma
mesma fonte geradora, ou funcional, de
documentos de mais de uma fonte
geradora, reunidos pela semelhança
das atividades.
DIVISÕES DO
FUNDO

GRUPO: Divisão de um fundo, SÉ RIE: Unidade do quadro de arranjo que


definida de acordo com o método corresponde a u m a sequê ncia de
estrutural e /ou funcional. documentos relativos a m e s m a
funçã o/atividade ou ao m e s m o tipo
documental, seja c o mo divisã o do fun do ,
do grupo e do subgrupo.
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COLEÇÃO: Conjunto de documentos
com características comuns,
reunidos intencionalmente.

DOSSIÊ: Unidade de arquivamento,


formada por documentos diversos,
pertinentes a um determinado
assunto ou pessoa.

DATA-LIMITE: Elemento de
identificação cronológica, em que são
indicados o início e o término do
período de uma unidade de
descrição.
Símbolos de Notação
Servem de elementos de identificação
e localização dos fundos, séries
ou subséries.

Exem plo: F.C.M .


S8 Cx30 1-10

F = Fundo
C . M = Câmara Municipal
S = Série
8 = no correspondente a série Atas
Cx = caixa
30 = nº da caixa
1-10 = nťmero dos dossiês, maços
dentro das caixas
DESCRIÇÃO

Conjunto de procedimentos que leva em conta


os elementos formais e de conteťdo dos
documentos para a elaboração de instrumentos
de pesquisa.(DICIONÁRIO BRASILEIRO DE
TERMINOLOGIA ARQUIVISTICA, 2005, p.67)
Instrumentos de pesquisa

Obra de referência, publicada ou não, que


identifica, localiza, resume ou
transcreve, em diferentes graus e
amplitudes, fundos, grupos, séries e
peças documentais existentes num
arquivo permanente, com a finalidade de
controle e de acesso ao acervo.
(DICIONÁRIO DE TERMINOLOGIA
ARQUIVÍSTICA, 1996, p.45)
Guia

Instrumento de pesquisa que oferece


informaçõ es gerais sobre fundos e coleçõ es
existentes e m u m ou mais arquivos.
(DICIONÁ RIO DE TERMINOLOGI A
ARQUIVÍ STICA, 2005, p.102)
Inventário

Instrumento de pesquisa em que a


descrição exaustiva ou parcial de um
fundo ou de uma ou mais de suas
subdivisões toma por unidade a
série, respeitada ou não a ordem da
classificação.
Catálogo

É o instrumento que descreve


ordenadamente e de forma
individualizada da peça documental
(simples ou composta) de uma série ou
sub-série e de um fundo.

Elementos essenciais
Dados internos;

Dados externos;

Dados de localização.
RELAÇÃO DE CADA TIPO DE IP E O NÍVEL DA DESCRIÇÃO
Norma Geral Internacional de Descrição Arquivistica ISAD (G)

Propõe padronizar a descrição


arquivística a partir de uma
estruturação multinível, isto é, do
geral ao particular, inserindo cada
item da descrição na estrutura
geral do fundo de arquivo, em uma
relação hierárquica. (ANCONA
LOPES, 2000)
NOBRADE: NORMA BRASILEIRA DE DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA

Objetivo: [...] consiste na adaptação das normas internacionais à


realidade brasileira, incorporando preocupações que o Comitê
de Normas de Descrição do Conselho Internacional de Arquivos
(CDS/CIA) considerava importantes, porém, de foro nacional.
(BRASIL, 2006, p.9)
SEIS PRINCÍPIOS PARA PRESERVAÇÃO DE DOCUMENTOS
DE ARQUIVO

Produção e acesso;
Áreas de
armazenamento;
Condições ambientais;
Acondicionamento;
Manuseio e transporte;
Segurança
PRESERVAÇÃ
O

É um conjunto de medidas e
estratégias de ordem administrativa,
política e operacional que
contribuem direta ou indiretamente
para a preservação da integridade dos
materiais.
CONSERVAÇÃ
O

É um conjunto de ações estabilizadoras que visam


desacelerar o processo de degradação de
documentos ou objetos, por meio de controle
ambiental e de tratamentos específicos
(higienização, reparos e acondicionamento).
RESTAURAÇÃ
O

É um conjunto de medidas que


objetivam a estabilização ou a
reversão de danos físicos ou químicos
adquiridos pelo documento ao longo
do tempo e do uso, intervindo de
modo a não comprometer sua
integridade e seu caráter histórico.
CONSERVAÇÃO
PREVENTIVA
É um conjunto de medidas e estratégias
administrativas, políticas e operacionais que
contribuem direta ou indiretamente para a
conservação da integridade dos acervos e
dos prédios que os abrigam. São ações para
adequar o meio ambiente, os modos de
acondicionamento e de acesso, visando
prevenir e retardar a degradação.
PRODUÇÃO E
ACESSO
Os papéis das capas de processos devem ser alcalinos;

As presilhas devem ser em plástico ou metal não oxidável;

As práticas de grampear e de colar documentos devem


ser evitadas;

Os dossiês, processos e volumes devem ser arquivados em


pastas suspensas ou em caixas, de acordo com suas
dimensões.
ÁREAS EXTERNAS: O
edifício

área reservada ao trabalho técnico


e aos depósitos,

totalmente vedada ao pťblico;

área administrativa,
parcialmente vedada ao pťblico;

área pťblica.
ÁREAS EXTERNAS: O
edifício
Programa arquitetônico:

- as condições e dimensões do terreno;


-os regulamentos e tradições, as condições
climáticas e outras características locais;
-o fluxo de trabalho e de atendimento ao
pťblico;
-as considerações sobre características
físicas, formatos dos documentos,
volume do acervo e expectativa de
crescimento.
ÁREAS EXTERNAS:
Localização
proximidade com o mar, zonas pantanosas, rios ou
locais sujeitos a inundações;
terrenos e subsolos ťmidos; regiões de fortes ventos
e tempestades;
regiões de ventos salinos e com resíduos arenosos;
proximidade com indťstrias que liberam poluentes; ·
proximidade com usinas químicas, elétricas e
nucleares; proximidade com linhas de alta tensão;
proximidade com entrepostos de materiais inflamáveis
e explosivos;
terminais de tráfego aéreo e terrestre;
áreas de intenso tráfego sujeitas à trepidação, ruído
e poluição.

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