Você está na página 1de 23

C7 G2

“Globalização e Neoliberalismo”

1
Tópicos
- Histórico do processo de Globalização;
- Os atores da globalização e suas diferentes formas de atuação;
- A globalização para o geógrafo brasileiro Milton Santos;
- A globalização do crime;

2
Histórico do processo de Globalização

Integração é a palavra que temos que pensar quando falamos sobre


Globalização. Essa integração é viabilizada pelos meios de transporte e
telecomunicações mais eficientes. Ela se dá nos aspectos produtivos,
econômicos, políticos, culturais, esportivos, artísticos etc, em tese ela
se dá em todos esses âmbitos.

3
Os atores da globalização e suas diferentes formas de atuação

Nosso livro aponta alguns agentes da São eles:


globalização. Como falamos, a globalização se deu - empresas multinacionais;
em vários âmbitos e aspectos da sociedade, - blocos econômicos;
sobretudo a estrutura produtiva das multinacionais,
- novas tecnologias de informação;
sobre as quais temos comentado nas últimas aulas.
- mídia;
Porém, podemos sim falar de agentes que
contribuíram ainda mais para o aprofundamento da - ONGs(Organizações não governamentais);

globalização ou que foram criados e/ou - grandes grupos financeiros ou fundos de


potencializados a partir do próprio processo investimento;

globalizante. - Estado Nacional.

4
Multinacionais
O poder econômico e o impacto
político dessas empresas têm crescido
com o passar das décadas. As
multinacionais das grandes potências,
apesar de “não terem pátria”, são muitas
vezes enxergadas como instrumentos
geopolíticos.
“A diferença” entre transnacional e
multinacional é que a primeira possui
uma sede em um país e filiais em outros
países e a segunda tem várias sedes em
vários países.

5
Blocos econômicos
Alguns blocos reconhecidos atualmente
foram criados, estatutariamente, nos anos
90, década importante para a geopolítica.
Inicialmente os blocos tinham essa
característica de simbolizar a busca por um
mundo mais aberto ao comércio e às
migrações, tentando evidenciar o
crescimento da integração mundial.

Entretanto, movimentos recentes anti-


globalização enfraqueceram também os
blocos, o Brexit é um grande exemplo.

6
Novas tecnologias de informação e a mídia.
Em tese, hoje observamos um maior acesso à
meios de informação, tanto na quantidade de
veículos, quanto na quantidade de aparelhos para
se obter informação. Os smartphones são
exemplos de novos aparelhos que permitem
acesso à informação.
Porém, há dez ou quinze anos atrás, apontava-
se o problema da confiabilidade das informações
passadas pela grande mídia, hoje com a maior
pluralização de meios de informação, o desafio é
filtrar as informações e conferir quais são reais.

7
ONG: “alternativas” à crise estatal.

Muitos afirmam que as ONGs nasceram


justamente no período em que o Estado
começou a entrar em crise. Está visão é situada
por aqueles que são críticos ao neoliberalismo,
pois enxergam o Estado Mínimo como um
Estado em crise por assistir menos a sua
população, sobretudo a mais vulnerável.

8
Grandes grupos financeiros ou fundos de investimento
Os grandes fundos de investimentos do capitalismo atual
são agentes da globalização, pois os ditames criados pelos
mesmos geralmente movimentam os mercados financeiros
em todo mundo e a materialização dessas apostas impacta
esferas locais, nacionais e por consequente, as sociedades ali
envolvidas. O famoso BRICS são um exemplo.
Em 2001, um grupo de investimento afirmou que apostar
nos então BRICs, seria vantajoso, pois aqueles países dotados
de certas características, se bem organizados, em 30 anos
provavelmente ultrapassariam a riqueza gerada pelo G7 (os
sete países mais industrializados).
Essa afirmação veio acompanhada de uma “carta de
investimentos” sugerida pelo próprio grupo citado, que no
caso é o Goldman Sach’s e os BRICS receberam investimentos
por conta desta realidade projetada.

Imagem ilustrativa >>>>>>>>>>>>>>>>

9
Estado mediador da globalização...

A adoção do neoliberalismo como principal corrente


político, econômica e consequentemente social, faz
com que o Estado receba apoio de alguns grupos e seja
cobrado por outros.
Tendo ele, Estado, “enfraquecido” ou se tornado
mais “enxuto”, o mesmo ainda segue controlando
fronteiras, realizando acordos comerciais, gerando
políticas monetárias e fiscais por exemplo.
As organizações internacionais como ONU, FMI,
OMC dentre tanas outras, também ficam neste cenário
de apoio e repúdio, a depender do tema e do contexto.

10
A globalização para o geógrafo brasileiro Milton Santos
Vimos o Estado como
mediador, mas Milton via
o Estado como agente do
Globalitarismo.
Milton Santos não era
contra a Globalização,
porém ele apresentou
críticas amplas ao processo
como apresentado e
também propôs mudanças
ao cenário.

11
A globalização para o geógrafo brasileiro Milton Santos
Para Milton Santos a globalização se divide em:
- Globalização como fábula;
- Globalização como perversidade;
- Globalização como possibilidade.

12
“Aldeia global”, uma das FÁBULAS.

13
Aumento da distância entre “centro e periferia”, tanto nas
grandes concentrações urbanas quanto no capitalismo global
como uma das PERVERSIDADES.

14
“Possibilidade”, ela mora na conversão de todo saber e
tecnologia produzido na globalização em geração de bem
estar à todos os povos e culturas, gerando um intercâmbio
saudável. É a utopia do autor.

15
A globalização para o geógrafo brasileiro Milton
Santos

Falamos em meio natural, meio técnico e meio técnico científico


informacional. Essa globalização como possibilidade é o que o Milton
Santos chamou de “meio demográfico”.

16
Globalização do crime
Toda a estrutura criada para o fluxo globalizacional de mercadorias,
pessoas, informações, capitais etc, também é utilizada pelo crime
organizado, mundo afora, para expansão de ilicitudes e lavagem de
dinheiro.

17
Globalização do crime
- relação do narcotráfico com os paraísos fiscais (necessidade de
infraestrutura de comunicação e transporte para operação nesta
escala) para lavagem do dinheiro oriundo do crime.

18
19
O filme é uma ilustração do
tráfico de heroína para os EUA.
Baseado em fatos reais.

“Frank Lucas trabalha como


chofer de um dos mafiosos mais
importantes do Harlem. Após a
morte de seu chefe, Frank usa sua
perspicácia e jeito para os negócios
para se transformar em um dos
mais poderosos líderes criminosos
da cidade. Enquanto isso, o policial
veterano Richie Roberts percebe
mudanças na estrutura do poder da
máfia, e busca uma maneira de
levar seu oponente à justiça.”
20
Globalização do crime
REDES DE TRÁFICO HUMANO
- voltada para o tráfico de crianças, órgãos, exploração sexual e
migração clandestina;
- essas redes movimentam bilhões anualmente.

21
“Contextualizando” p.191 e “Aprofundando” p.194
sobre a crise capitalista de 2008

22
“Contextualizando”, p.192, de título “Cultura, consumo e
sustentabilidade: é possível a conciliação?”

23

Você também pode gostar