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A IMPORTÂNCIA DO

FARMACÊUTICO
CLÍNICO EM SEUS
DIVERSOS CENÁRIOS
DE ATUAÇÃO.
Farmº: Rafael Oliveira Teixeira
Pós Graduando em Farmácia
Clínica e Hospitalar.

TUCURUÍ
2021.
APRESENTAÇÃO

Contoso
Farmacêutica
LINK:  http://lattes.cnpq.br/5094169637273301
HISTÓRICO

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MUDANÇAS NO PARADIGMA

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DIFICULDADES NO PROCESSO

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MAS, QUAL MODELO SEGUIR?

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MODELO UNIVERSAL E PCDT

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CONCEITOS E DEFINIÇÕES

A.F
F.C
Assistência
Farmacêutica? At. F
Farmácia Clinica?
Atenção
Farmacêutica?

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CONCEITOS E DEFINIÇÕES

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CONCEITOS E DEFINIÇÕES

É a interação direta do
farmacêutico com o usuário,
visando: uma farmacoterapia
racional e a obtenção de
resultados definidos e
mensuráveis, voltados para a
melhoria da qualidade de vida.

Esta interação também deve


envolver as concepções dos
seus sujeitos: Respeitadas as
suas especificidades bio-psico-
sociais; E sob a ótica da
integralidade das ações de Contoso
saúde. Farmacêutica
CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Os termos Farmácia Clínica e


Atenção Farmacêutica
guardam entre si uma
proximidade muito grande. A
Atenção Farmacêutica (prática
profissional) é uma
consequência do
desenvolvimento da Farmácia
Clínica (ciência da saúde) e
está amplamente ligada à
mesma, uma vez que tem nela
sua origem. Tanto é assim, que
os farmacêuticos que exercem
Atenção Farmacêutica são
chamados de Farmacêuticos
Clínicos. Contoso
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CONCEITOS E DEFINIÇÕES

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PROBLEMAS RELACIONADOS A MEDICAMENTOS (PRM) E
RESULTADOS NEGATIVOS ASSOACIADOS AO MEDICAMENTO (RNM)

A Atenção Farmacêutica trata-se de uma abordagem do farmacêutico diante do paciente e


equipe de saúde, na qual, o foco principal do trabalho muda do medicamento para o paciente,
e o farmacêutico assume o compromisso e responsabilidade sobre a farmacoterapia do
paciente.

Na prática, a Atenção Farmacêutica propõe que o farmacêutico contribua com os objetivos


da farmacoterapia na identificação, prevenção e resolução de Problemas Relacionados a
Medicamentos (PRMs), impedindo, assim, Resultados Negativos a Medicamentos (RNM).

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SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

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SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

Lista de PRM (Consenso de Granada, 2006)


• Administração errônea do medicamento;
• Características pessoais;
• Conservação inadequada;
• Contraindicação;
• Dose, pauta, e/ou duração inadequada;
• Duplicidade;
• Erros de dispensação;
• Erros de prescrição;
• Não adesão;
• Interações;
• Outros problemas de saúde que afetam o
tratamento;
• Probabilidade de efeitos adversos;
• Problemas de saúde insuficientemente
tratados; Contoso
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SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

Lista de PRM (Consenso de Granada, 2006)


• Administração errônea do medicamento;
• Características pessoais;
• Conservação inadequada;
• Contraindicação;
• Dose, pauta, e/ou duração inadequada;
• Duplicidade;
• Erros de dispensação;
• Erros de prescrição;
• Não adesão;
• Interações;
• Outros problemas de saúde que afetam o
tratamento;
• Probabilidade de efeitos adversos;
• Problemas de saúde insuficientemente
tratados; Contoso
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SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

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METODOLOGIAS DO SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

1. SOAP (Subjetivos, Objetivos, Avaliação, Plano)


Método amplamente empregado por profissionais de saúde. Ponto positivo:
entendimento por qualquer profissional.
• S – São colhidas informações subjetivas (relacionamento do paciente com
medicamentos);
• O – São colhidas informações objetivas (sinais vitais, exames
laboratoriais);
• A- Com base nas informações (S, O) identifica-se suspeitas de PRM e
investiga como solucioná-los e quais Intervenções Farmacêuticas podem
ser adotadas;
• P- Apresentação ao paciente -> estabelecimento de um acordo.

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METODOLOGIAS DO SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

METODOLOGIA DÁDER

• Desenvolvido em Granada;
• Segue as diretrizes do PWDT, procurando tornar mais factível a coleta de dados do paciente e
possibilitar MAIS TEMPO para análise dos dados e aprendizagem.
• Trata-se de um procedimento operacional simples que permite realizar o SFT a qualquer
paciente, em qualquer âmbito assistencial e avaliar os efeitos da farmacoterapia de forma simples e
clara.
• Utiliza a classificação de PRM do Terceiro Consenso de Granada;
• Fundamenta-se na obtenção de informações sobre os problemas de
saúde e da farmacoterapia do paciente;
• Permite elaborar a história farmacoterapêutica.
• É composto de 7 FASES:

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METODOLOGIAS DO SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

METODOLOGIA DÁDER

1. Oferta do Serviço ao paciente:


Consiste em explicar ao paciente, de
forma clara e concisa, o atendimento que
vai receber, expondo os objetivos e
características.
2. Primeira entrevista
o Consiste em obter a informação inicial do
paciente.
o É composta de 3 fases:

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METODOLOGIAS DO SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

METODOLOGIA DÁDER

A. Preocupações e problemas de Saúde


Consiste em uma pergunta aberta que pretende indagar
sobre as preocupações de saúde do paciente.
B. Medicamentos
Faz-se a revisão de medicamentos usados realizando
uma série de questionamentos ao paciente que
permitem que o farmacêutico avalie a adesão, a
efetividade e a segurança da farmacoterapia.
C. Revisão Geral por Sistemas
Consiste em realizar uma série de perguntas sobre o
funcionamento ou estado do organismo, por aparelhos e
sistemas, desde a cabeça até os pés. Contoso
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METODOLOGIAS DO SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

METODOLOGIA DÁDER
3. Estado de Situação
o Permite visualizar o panorama da saúde e do
tratamento em distintos momentos do tempo e avaliar os
resultados da farmacoterapia.
4. Fase de Estudo
o Tem por objetivo buscar as melhores evidências
científicas disponíveis sobre os problemas de saúde e os
medicamentos com base na situação clínica do paciente.
5. Fase de avaliação
o Tem como objetivo identificar os resultados
negativos associados ao medicamento que o paciente
apresenta e as suspeitas de RNMs.
o Essa identificação ocorre de maneira sistemática: Para
cada medicamento ou grupo de medicamento são
avaliados:
necessidade, efetividade e segurança.
o O resultado desse processo gera uma lista com as
suspeitas de RNMs. Contoso
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METODOLOGIAS DO SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO

METODOLOGIA DÁDER

6. Fase de intervenção
o Momento em que o paciente volta para a consulta e o
farmacêutico, então, elabora e dá início ao plano de
atuação em acordo com o paciente.
o O plano de ação deve ser elaborado em CONJUNTO
com o paciente e não para o paciente, negociando as
intervenções ou atividades que o farmacêutico
empreenderá.
7. Entrevistas Farmacêuticas Sucessivas (Resultado
da Intervenção).
o Fecham o processo de seguimento do paciente,
tornando-o cíclico;
o A partir desse momento, o SFT só finaliza quando o
paciente ou o farmacêutico decidem abandoná-lo.
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FARMÁCIA CLÍNICA NO CONTEXTO HOSPITALAR

É importante esclarecer que a prática da atenção farmacêutica NÃO se restringe


ao ambiente hospitalar, podendo ser realizado nos 3 níveis de atenção à saúde.

1. alta incidência de erros de medicação;


Os serviços farmacêuticos tradicionais concentram-se na
2. alta incidência de reações adversas a
dispensação e na aquisição, armazenamento e
medicamentos;
controle de estoque de medicamentos. Nessa
3. alta incidência de interações
situação, os relacionamentos interprofissionais dos
medicamentosas;
farmacêuticos são limitados pela localização física da
4. incompatibilidades em misturas
prática profissional: as áreas de atendimento ao
intravenosas;
paciente, para médicos e enfermeiros, e a farmácia
5. iatrogenias;
hospitalar, para farmacêuticos. Como consequências
6. subutilização de recursos humanos;
destes tipos de serviços farmacêuticos e
7. desperdício de medicamentos;
de relações interprofissionais citam-se:
8. altos custos de medicamentos no
hospital. Contoso
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FARMÁCIA CLÍNICA NO CONTEXTO HOSPITALAR

É importante esclarecer que a prática da atenção farmacêutica NÃO se restringe


ao ambiente hospitalar, podendo ser realizado nos 3 níveis de atenção à saúde.

1. alta incidência de erros de medicação;


Os serviços farmacêuticos tradicionais concentram-se na
2. alta incidência de reações adversas a
dispensação e na aquisição, armazenamento e
medicamentos;
controle de estoque de medicamentos. Nessa
3. alta incidência de interações
situação, os relacionamentos interprofissionais dos
medicamentosas;
farmacêuticos são limitados pela localização física da
4. incompatibilidades em misturas
prática profissional: as áreas de atendimento ao
intravenosas;
paciente, para médicos e enfermeiros, e a farmácia
5. iatrogenias;
hospitalar, para farmacêuticos. Como consequências
6. subutilização de recursos humanos;
destes tipos de serviços farmacêuticos e
7. desperdício de medicamentos;
de relações interprofissionais citam-se:
8. altos custos de medicamentos no
hospital. Contoso
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FARMÁCIA CLÍNICA NO CONTEXTO HOSPITALAR

Assim, sem a existência de serviços farmacêuticos clínicos no hospital, as expectativas


do paciente de receber farmacoterapia segura, correta, eficaz e eficiente, ao menor
custo possível, dificilmente serão satisfeitas.

A implementação de serviços farmacêuticos clínicos no hospital possibilita:

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FARMÁCIA CLÍNICA NO CONTEXTO HOSPITALAR

As atividades clínicas práticas exercidas por farmacêuticos no âmbito de


programas de Farmácia Clínica são:

1. interpretar, questionar e validar prescrições médicas;


2. monitorar a farmacoterapia dos pacientes;
3. gerenciar farmacoterapias específicas (tais como tratamentos com
aminoglicosídeos, heparina e nutrição parenteral);
4. fornecer consultoria farmacocinética;
5. exercer atividades de farmacovigilância;
6. fornecer educação sanitária aos pacientes;
7. fornecer informações sobre medicamentos;
8. entrevistar o paciente;
9. participar de visitas clínicas;
10. conduzir estudos de utilização de medicamentos;
11. participar de pesquisas clínicas.
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FARMÁCIA CLÍNICA NO CONTEXTO HOSPITALAR

Essas atividades podem ser realizadas por meio de dois modelos: o modelo
generalista e o modelo especialista.

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FARMÁCIA CLÍNICA NO CONTEXTO HOSPITALAR

Os serviços farmacêuticos clínicos hospitalares podem ser classificados em 4


classes de complexidade crescente e de exigência crescente de especialização:

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FARMÁCIA CLÍNICA NO CONTEXTO HOSPITALAR

Os pré-requisitos para a implementação de um Programa de Farmácia Clínica


no âmbito hospitalar podem ser divididos em Primários e Secundários.

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RESOLUÇÃO CFF 585/13

Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras


providências

Art. 1º e Parágrafo Único - Essa resolução regulamenta as atribuições


clínicas do farmacêutico. Tais atribuições são prerrogativa do farmacêutico
legalmente habilitado e registrado no Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição.
Art. 2º-As atribuições clínicas do farmacêutico VISAM:

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RESOLUÇÃO CFF 585/13

SUAS ATRIBUIÇÕES CLÍNICAS RELATIVAS AO CUIDADO EM SAÚDE:


I – Estabelecer e conduzir uma relação de cuidado centrado no paciente (relação humanizada, de acordo com suas
crenças, preocupações, atitudes);
III- Participar do planejamento e da avaliação da farmacoterapia, para que o paciente utilize de forma segura os
medicamentos de que necessita;
IV – Analisar a prescrição de medicamentos quanto aos aspectos legais e técnicos;
V – Realizar intervenções farmacêuticas e emitir parecer farmacêutico a outros membros da equipe de saúde, com o
propósito de auxiliar na seleção, adição, substituição, ajuste ou interrupção da farmacoterapia do paciente;
VI – Participar e promover discussões de casos clínicos de forma integrada com os demais membros da equipe de
saúde;
VII - Prover a consulta farmacêutica em consultório farmacêutico ou em outro ambiente adequado, que garanta a
privacidade do atendimento;
XI - Solicitar exames laboratoriais, no âmbito de sua competência profissional, com a finalidade de monitorar os
resultados da farmacoterapia;
XII - Avaliar resultados de exames clínico-laboratoriais do paciente, como instrumento para individualização da
farmacoterapia;
XIV - Determinar parâmetros bioquímicos e fisiológicos do paciente, para fins de acompanhamento da farmacoterapia e
rastreamento em saúde;
XV - Prevenir, identificar, avaliar e intervir nos incidentes relacionados aos medicamentos e a outros problemas
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relacionados à farmacoterapia;
CASOS CLÍNICOS

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OBRIGADO!!!

CONTATOS:
E-MAIL: rafaelo-o.t@hotmail.com Contoso
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Celular: (91)98029-3966

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