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Modelos da Membrana

Plasmática
APRESENTAÇÃO NO ÂMBITO DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA E GEOLOGIA
Introdução
Com recurso a uma linha cronológica, irei abordar
brevemente a evolução dos modelos da membrana
plasmática.
Adjacente a este desenvolvimento está o crescimento
tecnológico que impulsiona os estudos bioquímicos
através da melhoria dos equipamentos laboratoriais,
nomeadamente o microscópio.
Membrana Plasmática
A membrana plasmática, também designada por
membrana celular é um constituinte celular dinâmico
lipoproteico incumbido do controlo das trocas entre
o meio celular e extracelular.
O constituintes predominantes são os lípidos, mais
precisamente os fosfolípidos. Em menor fração estão
as proteínas.
Localização
A membrana plasmática apresenta uma localização
estratégica de modo a permitir a transmissão de
informação, matéria e energia. Deste modo,
delimita a estrutura celular como podemos visualizar
na seguinte imagem.
Membrana
Plasmática
Overton 1895
Nos finais do século XIX, Overton iniciou um
estudo aprofundado sobre as células vegetais e
alcançou uma conclusão bastante pertinente. Esta
baseava-se na facilidade da absorção de
lipossolúveis*, o que lhe levou a deduzir que a
membrana plasmática fosse composta por lípidos.

*lipossolúveis – substâncias solúveis em meios gordurosos


Langmuir 1905
O modelo de Langmuir assenta na existência de uma
monocamada lipídica conhecida por Tina de
Langmuir. Por outras palavras, uma distribuição de
lípidos semelhante a uma tina. Esta conclusão foi
resultado de experiências anteriores que resultaram na
compreensão de que a extremidade hidrofílica fica
voltada para a água e a hidrofóbica para o ar. Ambos
os conceitos podem ser compreendidos olhando para a
sua nomenclatura.
Gorter & Grendel 1925
A descoberta da bicamada fosfolipídica pela dupla de
bioquímicos ocorreu no início do século XX. Em
seguimento a Irving Langmuir, referiram a existência de
duas camadas de fosfolípidos, cujas caudas polares
hidrofílicas estariam voltadas para o meio extracelular e
por conseguinte, as caudas polares hidrofóbicas
estariam voltadas para o meio intracelular. Infelizmente,
não referiram a função da membrana e também a sua
composição maioritária em lípidos.
Cole 1932
Através das suas experiências em animais
marinhos, nomeadamente os ouriços-do-mar,
averiguou os valores registados de tensão eram
relativamente inferiores à média. Logo, sugeriu que
a membrana celular não fosse constituída
exclusivamente por substâncias proteicas.
Davson & Danielli 1935
Com base na análise de algumas propriedades físicas
da membrana plasmática, entre estas a sua
permeabilidade, determinaram que a bicamada
fosfolipídica proposta pela dupla antecedente estaria
incompleta. De modo que sugeriram uma proteção a
presença de uma cobertura rica em proteínas sobre as
caudas polares hidrófilas.
Stein & Danielli 1956
Esta dupla de cientistas apresentou diversas
propostas baseando-se em dados e estudos
dados como aprovados pela comunidade
cientifica vigente. Segundo o seu estudo, a
membrana plasmática apresentava uma
proteção ao longo de toda a sua extensão.
Roberston 1957
Roberston propôs, seguindo o conhecimento de
anteriores cientistas, a presença da estrutura
membranar denominada bicamada lipídica
juntamente com a abundância de substâncias
proteicas. Contudo, a sugestão da existência de
proteínas globulares que acabariam impossibilitando
a passagem de substâncias entre meios foi
completamente negada sendo apontada como a maior
falha no sua conclusão.
Singer & Nicholson 1972
O estudo formulado por estes dois cientistas é
atualmente visto como o mais aceite. No qual está
sugerido a presença de uma bicamada de
fosfolípidos intercalada por proteínas intrínsecas,
essenciais para o transporte de substâncias
incapazes de transpor os fosfolipídicos.
Conclusão
Com base no trabalho redigido, presumo que cumpri
integralmente o único objetivo estabelecido pela
professora. Para terminar, o aspeto que mais se
sobressai na minha opinião está sintetizado no
ditado abaixo.

“Quem conta um conto acrescenta um ponto”

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