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Fisica

módulo Luz
e
Fontes de luz
Miguel Ferreira Nº13
1. Natureza da Luz
1.1 - Evolução histórica dos conhecimentos sobre a luz

• Luz  é uma gama de comprimentos de onda a que o olho humano é


sensível.

• Corpos Iluminados  são os que recebem a luz de outros corpos e a


transmitem, são por isso receptores de luz.

• Corpos Luminosos  são os que emitem a luz própria, são por isso fontes
de luz.

• Tipos de Feixes de luz:

Paralelas Divergentes Convergentes


• Fontes Luminosas

• Para Isaac Newton, uma fonte luminosa era conhecida como emissor de
crepúsculos que se deslocavam em linha recta.

• Maxwell concluiu que a luz visível é constituída por ondas


electromagnéticas, em tudo análogas às restantes, com a única diferença na
frequência e comprimento de onda.
• Refracção da Luz  é a passagem da luz por meios com diferentes índices
de refracção, a refracção modifica a velocidade da luz, mesmo que a
direcção permaneça a mesma.

• Reflexão da Luz  consiste na mudança da direcção de propagação da


energia.
1.2 - Espectro Electromagnético

• É um plano contínuo de ondas electromagnéticas arranjadas de acordo com


a sua frequência e comprimento.

• A energia electromagnética passa através do espaço à velocidade da luz e


em forma de onda sinusoidal.

• A luz é um tipo particular de radiação electromagnética que pode ser vista


e sentida pelo olho humano, mas este tipo de energia engloba um alcance
considerável de comprimentos de onda.

• O espectro está dividido em várias secções de acordo com o comprimento


de onda, como podemos observar na figura.
Radiação e fontes de luz visível
2.1 - Origem microscópica da luz

• A luz a forma como a conhecemos é uma gama de comprimentos de onda


a que o olho humano é sensível. Trata-se de uma radiação electromagnética
ou num sentido mais geral, qualquer radiação electromagnética que se situa
entre a radiação infravermelha e a radiação ultravioleta. As três grandezas
físicas básicas da luz (e de toda a radiação electromagnética) são: brilho
(ou amplitude), cor (ou frequência), e polarização(ou ângulo de vibração).
Devido à dualidade onda-partícula, a luz exibe simultaneamente
propriedades de ondas e partículas.
2.2 - Tipos de fontes de luz

• Fluorescência
– capacidade de uma substância de emitir luz quando exposta a radiações
do tipo ultravioleta (UV).

• Descargas Eléctricas
– são picos de tensão provocada na rede de energia elétrica pelas
descargas atmosféricas, e são conhecidas como raios.
• Pirilampos
– é um insecto notório pelas suas emissões luminosas.

• Auroras Polares
– é um fenómeno óptico composto de um brilho observado nos céus
nocturnos em regiões próximas a zonas polares.
Óptica Ondulatória
e
Óptica Quântica
1 - Óptica Ondulatória

• A óptica ondulatória é a parte da óptica que estuda a luz considerando-a


uma onda plana, estudando a frequência e longitude da onda. É utilizada
no estudo da difração.
1.1 - Interpretação ondulatória da luz

• No século XVII, Huygens, entre outros, propôs a ideia de que a luz fosse
um fenómeno ondulatório. Francesco Maria Grimaldi observou os efeitos
de difracção, actualmente conhecidos como associados à natureza
ondulatória da luz, em 1665, mas o significado das suas observações não
foi entendido naquela época.
• As experiências de Thomas Young e Augustin Fresnel sobre interferência e
difracção no primeiro quarto do século XIX, demonstraram a existência de
fenómenos ópticos, para os quais a teoria corpuscular da luz seria
inadequada, sendo possíveis se à luz correspondesse um movimento
ondulatório. As experiências de Young capacitaram-no a medir o
comprimento de onda da luz e Fresnel provou que a propagação rectilínea,
tal como os efeitos observados por Grimaldi e outros, podiam ser
explicados com base no comportamento de ondas de pequeno
comprimento de onda.
• O físico francês Jean Bernard Léon Foucault, no século XIX, descobriu
que a luz se deslocava mais rápido no ar do que na água. O efeito
contrariava a teoria corpuscular de Newton, esta afirmava que a luz deveria
ter uma velocidade maior na água do que no ar.
• James Clerk Maxwell, ainda no século XIX, provou que a velocidade de
propagação de uma onda eletromagnética no espaço equivalia à velocidade
de propagação da luz de aproximadamente 300.000 km/s.
1.2 - Interferência de duas ondas

• Sabemos que dois objectos materiais não ocupam o mesmo lugar no


espaço. Com as ondas isso é diferente: elas podem coexistir ao mesmo
tempo e no mesmo local. Quando isso ocorre, temos o chamado fenómeno
da superposição de ondas, de ou de interferência de ondas.

Nesse fenómeno, uma crista de onda pode se sobrepor a outra crista e


assim criar uma onda de maior amplitude. Uma crista também pode se
sobrepor a um vale de onda, resultando em uma crista de menor amplitude
- ou até de amplitude nula.
1.3 - Polarização

• A polarização da luz mostra o seu caracter ondulatório. Alguns cristais têm


a propriedade de polarizar a luz: só deixam passar a parte da onda que
oscila num determinado plano. A luz que atravessa um filtro polarizador
oscila num único plano.

• A luz também é polarizada quando é reflectida numa superfície. Se


observamos a luz reflectida numa superfície através de um filtro
polarizador, o reflexo desaparecerá se o plano de polarização do filtro for
perpendicular à superfície reflectora. Os cristais líquidos podem mudar o
seu eixo de polarização quando por eles circula corrente eléctrica. Esse é o
princípio usado nos ecrans de calculadoras e de telemóveis.
• A polarização da luz explica-se facilmente admitindo que a luz é uma onda
transversal (oscila em planos perpendiculares à direcção de propagação).
Mas na época de Newton e Huygens, esse argumento foi usado de facto
contra a teoria ondulatória. Segundo Huygens, a luz era uma onda que se
propagava num meio (o hipotético éter) em forma análoga ao som que se
propaga no ar.

• Mas uma onda que se propague num meio, em forma análoga ao som no
ar, deverá ser uma onda longitudinal (oscila no sentido da propagação) e
não uma onda transversal. Concluia assim Newton que a teoria de Huygens
não podia ser válida.
2. - Óptica Quântica

• A Óptica Quântica é o ramo da Física que lida com a aplicação da


Mecânica Quântica aos fenômenos eletromagnéticos referentes à luz.

• É usado para se acreditar que a luz era de energia simples e que não havia
partículas. No entanto, com o estudo da quântica, os cientistas foram
capazes de deduzir que a luz era realmente fazer-se de pequenas partículas,
conhecido como ótica photons.Quantum é o estudo da luz e suas interações
com a matéria. Mais especificamente, óptica quântica é um campo de
estudo onde os cientistas observam a natureza e os efeitos da luz sobre os
fótons que estão sendo quantificados.
2.1 - Interpretação quântica da luz
Efeito fotoeléctrico
• A Óptica Quântica é o ramo da Física que lida com a aplicação da
Mecânica Quântica aos fenômenos eletromagnéticos referentes à luz.

• O efeito fotoeléctrico é a emissão de electrões por um material, geralmente


metálico, quando exposto a uma radiação electromagnética
de frequência suficientemente alta, que depende do material. Ele pode ser
observado quando a luz incide numa placa de metal, literalmente
arrancando electrões da placa.
FIM

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