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da Antiguidade ao Barroco.
Ps: muito embora seja possível entender algumas facetas da cultura musical pré-
histórica através de imagens e fragmentos arqueológicos, a falta de
documentação escrita limita muito o nosso entendimento sobre a música
daquele período.
Por outro lado, a invenção da escrita, fato que marcou o final da era pré-
histórica, traz um novo tipo de evidência; graças à escrita, a história da
música começa a ser registrada e compreendida de maneira mais própria.
Música na Antiguidade
17. A combinação de registros escritos com imagens revelam que seu repertório
incluía músicas de casamentos, lamentos funerários, música militar, música
de trabalho, música para dançar, ninar, para se cantar nas tavernas, para
adorar aos deuses, músicas para entretenimento e festas, e músicas para
procissões;
18. Como aconteceu até o séc. XIX, as melhores evidências são as músicas das
elites, governantes e padres, que tinham dinheiro para pagar pela produção
de isntrumentos bem como para contratar escribas que escrevessem sobre
isso.
Música na Antiguidade
Música na Antiga Mesopotâmia
19. Por volta de 1800 a.C, babilônios começam a escrever sua música, ao invés
de transmití-la apenas de maneira oral;
20. Suas escritas revelam técnicas de afinação, gêneros de música, intervalos,
improvisações, técnicas de performance;
21. Essas escritas parecem sugerir que os babilônicos foram os primeiros a usar o
sistema de escala de sete notas (diatônica);’
22. Reconheceram sete escalas desse tipo, mas que não dialogam com as escalas
que hoje tocamos nas teclas brancas do piano moderno;
23. Sua teoria e prática musical influenciariam aquela dos gregos e, certamente,
de maneira direta ou indireta, a música européia de eras vindouras;
24. Chinas e India também tiveram sua história musical antiga. Mas não
abordaremos aqui por não fazerem parte da história da música ocidental.
Grécia antiga
Música na Antiguidade
Música na Grécia Antiga:
i. Acima da letra do texto existem letras e outros símbolos que indicam alturas musicais
de acordo com a notação musical grega;
ii. Acima desses símbolos existem sinais que indicam duração melódica, mas não
exsistem símbolos para durações rítmica;
v. Existem ainda símbolos que indicam 2 unidades de tempo (-) e símbolos que indicam
3 unidades de tempo (traço horizontal com um ponto em cima);
vi. Essas durações, porém, são relacionadas com as sílabas do texto (segunda linha) e
não com as alturas;
vii. Foi possível transcrever a obra para a notação moderna graças ao Indroductio musica
de Alypius, com data provável do final do Séc. IV ou V, que registrou a sequência dos
intervalos musicais do Sistema Tonal Grego, em escalas.
43. Epitáfio
de Seikilos
Video externo Sikilos
44. Euripides: Orestes, tragédia grega; trecho: côro
Stasimon
44. Euripides: Orestes, tragédia grega; trecho: côro
Stasimon
Ó deusas iradas
Que fendeis os céus buscando vingança pelo crime:
Imploramo-vos que livreis os filho de Agamêmnon
De sua fúria cega [...]
Choramos por este mancebo.
A ventura é fugaz entre os mortais.
Sobre eles se abatem o luto e a angústia,
Qual súbito golpe de vento sobre uma chalupa,
E ele naufraga nos mares revoltos.
44. Euripides: Orestes,
tragédia grega;
trecho: côro Stasimon
video externo
44. Euripides: Orestes, tragédia grega; trecho: côro
Stasimon
Música na Antiguidade
45. Sobre a música na Roma Antiga:
Ps: a música grega ficou “esquecida” durante toda a Idade Média, sendo redescoberta
durante a Renascença.
Música na Antiguidade