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Compressibilidade dos solos

Mola representa a estrutura


formada pelo conjunto de
partículas

O recalque final
é
INDEPENDENTE
DO TEMPO
Adensamento de solos

1. A torneira representa o
coeficiente de
permeabilidade do solo

2. O recalque final não


depende do solo estar seco
ou saturado

3. O recalque final é dado pela


COMPRESSIBILIDADE do
solo.

Modelo Físico Simplificado


Ou, seja: no início toda e Com a torneira fechada
tensão aplicada é
resistida pelo poro- . Só a água resiste à força F
líquido. ( = u) . Não ocorre recalque, porque a água
e os sólidos são incompressíveis.
. Portanto F = A u(t=0) ou  = uo

Com a torneira aberta


. O embolo começa a se deslocar, a
medida que a água passa pela
torneira (permeabilidade do solo).
. Portanto F = A u(t) + fmola
ou  = ut + fmola/A = ut + ’

Num tempo t :  = ’+ u No final


.  = final
No fim toda e tensão . Portanto F = fmola
aplicada é resistida
esqueleto solido ( = ’) ou  = fmola/A = ’
Adensamento de solos

1. Definição:

Adensamento: estuda, após um carregamento externo (aterro,


fundação, etc.):

a) como os deslocamentos ocorrem com o tempo, ou,

b) o processo pelo qual o o excesso de pressão gerado pelo


carregamento externo no poro-líquido se dissipa com o tempo,
ou,

c) a variação das tensões efetivas com o tempo.


- Equação de continuidade
Seja um elemento infinitesimal de solo através do qual está ocorrendo uma percolação de água. Analisando-
se o que ocorre em uma das direções, neste caso a direção 1, pode-se dizer o seguinte:

Equação da continuidade:
O volume que entra menos o volume que sai por unidade de tempo é o igual ao volume que fica
armazenado

 v z  
v z  ( v z  dz ) dxdy   v z dxdydz
 z  z
Portanto, o volume de líquido armazenado nos poros do solo por unidade de volume e por unidade de tempo é:
igual a:

V 
  v z dxdydz
t z

V 1  H = He + Hp
  vz
t V z Carga total igual a
carga de elevação
mais carga de pressão

H
- Lei de Darcy vz   kz
z

Onde H é a carga total e kzj é o coeficiente de permeabilidade nas direções z (vertical):

V 1   H 
  k z 
t V z z
H = He + Hp

ou

H = z + h – z + u (z,t)/w

H = h + u (z,t)/w

dH dH du( z, t )
 
dz du( z, t ) dz

Mas,

dH 1
 Logo,
du( z, t )  w

dH 1 du( z, t )
 
dz  w dz
dH 1 du( z, t )
 
dz  w dz

V 1   H 
 kz 
t V z  z 

V 1 1   u( z, t ) 
 kz 
t V  w z  z 

Supondo o coeficiente de permeabilidade constante com z

V 1 k z  2 u( z, t )

t V  w  z2
O lado esquerdo do sinal de igualdade reflete a diferença entre o
V 1 k z  2 u( z, t ) volume de poro-líquido que entra e o volume de poro-líquido que sai

t V  w  z 2 por unidade de tempo e unidade de volume.

Supondo que o Vs não varia,pode-se supor que V/t = Vv/t

 V v 
 Vv 1 k z  2 u( z, t )  Vs 1 k z  2 u( z, t ) e 1 k z  2 u( z, t )
  
 t vs  vv  w  z2 t 
Vv Vs  w  z2 t 1  e  w  z 2
Vs

k z 1  e   u( z, t )    'z
2
k z 1  e   u( z, t )  e e
2
e  'z Como a v   av

w z 2 t  'z t  'z w z 2 t

Princípio das tensões efetivas

k z 1  e   u( z, t )    'z k z 1  e   u( z, t )  u( z, t )    z
2 2

av  w z 2 t  z  'z  u av  w z 2 t t
k z 1  eo   u( z, t )  u( z, t )    z
2

av  w z 2 t t

 z
Se o carregamento externo for constante, z será constante, logo: 0
t

k z 1  eo   u( z, t )  u( z, t )
2

av  w  z2 t
Equação de adensamento de Terzaghi
 2u( z, t ) u( z, t )
cv 
 z2 t

0.1 (cm2/s)

1 eo  k z
c v  kz  Coeficiente de adensamento (L2/T)
av  w mv  w

10-5 (cm2/s)
 2u( z, t ) u( z, t )
cv 
t
u( z, t )
 z2

Condição inicial: u( z,0)  f ( z ) ou, num caso particular , u( z,0)  u0  cons tan te

u(0, t )  0 ou u(h, t )  0 drenado

Condição de drenagem

 u   u 
  0 ou   0 Não-drenado
 z  z 0  z  z h
 2u( z, t ) u( z, t )
cv 
z 2 t

u ( z, t ) u ( z, t )
U (Z , T )  
u ( z ,0) q
Fator tempo T  cv2 t
h
z
Z
h

 2U( Z, T ) U( Z, T )

Z 2 T

u( z, 0)
Condição inicial: U( Z,0)  1
u( z, 0)

U(0, t )  0 ou U(1, t )  0 drenado

Condições de drenagem
 U   U 
  0 ou   0
Não-drenado
 Z  Z 0  Z 
Z 1
- Método da separação de variáveis (Kreider e outros “An Introduction to Linear
Analysis” pg. 520)

U ,    F    G  

Logo,
2U d 2F
  G  
 2 d 2

U dG
e  F  
 d

Substituindo na equação

d 2F dG
 G   F   
d 2
d

d 2F dG
F    G     (Constante )
d    d
2
  

Função de  Função de 

d 2F
 F  0 (Eq. Dif. Ordinária com coeficientes constantes)
d 2

dG
 G  0 ( Eq. diferencial ordinária com coeficientes cons tan tes)
d
EXEMPLO

0 0

Drenado

Solo
U(Z,0) = 1

h 1
z Rocha Z=z/h
Não-Drenado
Camada drenada no topo e não-drenada na base, sujeita a um
carregamento que gera um excesso inicial de poro-pressão uniforme


sin (MZ) 2
( 2m  1)
U( Z, T )  2  M T)
(
e em que M
m 0,1,2,3,.... M 2

U(Z,0) = 1
U(Z,T)
- 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
Z

0.6
U(Z,0.01)
0.7
0.8
0.9
1

T=0.01
U(Z,T)
- 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
0
0.1
0.2
0.3
U(Z,0.3)
0.4
0.5
Z

0.6
0.7
0.8
0.9
1

T=0.3
U(Z,T)
- 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
U(Z,2)
Z

0.6
0.7
0.8
0.9
1

T=2
U(Z,T)
- 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
Z

0.6
0.7
0.8
0.9
1

T=0.05 T=0.1 T=0.2 T=0.3 T=0.4 T=0.5


T=0.6 T=0.7 T=0.8 T=0.9 T=1 T=2
 ' (Z , T )
Porcentagem de adensamento p(Z,T) p Z ,    1  U (Z , T )
q

U(Z,T)
- 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
Z

0.6
0.7
U(0.5,T) ’(0.5,T)/q
0.8
0.9
1

T=0.3

p(Z,T) varia em cada ponto Z da camada


Porcentagem média de adensamento P(T)

Área inicial por dissipar já dissipada

0   e (T )  ' d ( T )

Início do
  0 'd  0   0  e (0 )   0 adensamento
'd  T   (T )
P     1 e
0 0
   'd     1  e ( )  0
Fim do
adensamento
'd  T   (T )
P     1 e
0 0

 1  2 (2m  1)
P    1  2  e em que M
2 2
m  0,1,2,3.. 

Fator Tempo
0 0,5 1 1,5 2 2,5
0
10
Porcentagem Média de

20
Adensamento

30
40
50
onde
60
70
80
90
100
Cálculo de Recalque com Tempo

Lembrando que, pelo Princípio das Tensões Efetivas, os


deslocamentos que ocorrem no solo são relacionados com
as variações das tensões efetivas, logo:

 (T) = P(T) final


 (T) = P(T) final
Fator Tempo
0 0,5 1 1,5 2 2,5

P o rc e n ta g e m M é d ia d e
0
10

A d e n s a m e n to 20
30
40
50
60
70
80
90
100
 1  2 (2m  1)
P    1  2  e em que M
2 2
m  0,1,2,3.. 

Expressões Equivalentes

No início, primeira metade 4T


P(T )(%)  100

P (T )(%)  53% ou   0,2


2
  P(T )(%) 
  
4  100 

Mais para o fim, segunda metade


1.781 
P (T )(%)  100  10 0.933

P (T )(%)  53% ou   0.2

T  1.781  0.933 log100  P(T )(%)


T P(T) Pa(T) Pb(T)
0 - 18,9 -
0,01 11,3 20,9 11,3
0,02 16,0 22,8 16,0
0,03 19,5 24,7 19,5
0,04 22,6 26,6 22,6
0,05 25,2 28,4 25,2
4T
0,06 27,6 30,1 27,6 P( T )(%)  100
0,07 29,9 31,8 29,9 
0,08 31,9 33,5 31,9
0,09 33,9 35,1 33,9
0,1 35,7 36,7 35,7
0,2 50,4 50,5 50,5
0,3 61,3 61,3 61,8
0,4 69,8 69,8 71,4
0,5 76,4 76,4 79,8
0,6 81,6 81,6 87,4
0,7 85,6 85,6 94,4
0,8 88,7 88,7 100,9
0,9 91,2 91,2 107,0
1 93,1 93,1 112,8
1,1 94,6 94,6 118,3
1,2 95,8 95,8 123,6
1,3 96,7 96,7 128,7
1,4 97,4 97,4 133,5
1,5 98,0 98,0 138,2
1,6 98,4 98,4 142,7
1,7 98,8 98,8 147,1
1,8 99,0 99,0 151,4
1,9 99,3 99,3 155,5
2 99,4 99,4 159,6
 1  2
P    1  2  e 1.781 
m  0,1,2,3..  2 P (T )(%)  100  10 0.933
Duas perguntas básicas:

1. Quanto tempo leva para se alcançar X% do adensamento?

2. Em X tempo, quanto já ocorreu do processo de adensamento?

EXERCÍCIO
EXERCÍCIO

Quanto tempo demora para que ocorra 95% do recalque final?


Qual é o valor do recalque nesse tempo?
Qual é o valor do recalque quatro meses após o carregamento?

q = 200 kPa

Drenado

10 m cv = 6 x 10-6 m2/s
cv = 6x10-4 -4cm/s
mv = 3.3 x 10 m /kN
2

Não-Drenado
Drenado
2

Tc
Th
P = 95% logo T = 1.15 como v
t logo t
c
2
h v

t = 1.15 x 10 x 10 / (6x10-6) = 0.192 x 108 seg = 222.22 dias

final = mv H q = 3.3 x 10-4 x 10 x 200 = 0.66m = 66cm

 (95%) = 66 x 0.95 = 62.7cm

T  cv2 t logo T= 6x10-6 x 4x30x24x60x60/100 = 0.622


h

P = 82.5%

 (82.5%) = 66 x 0.825 = 54.45cm


Camada duplamente drenada

A solução obtida para a camada drenada somente pelo topo pode ser facilmente aproveitada
para a camada duplamente drenada através do seguinte artifício. Portanto, considerando H
não como a espessura da camada, mas como A MAIOR DISTÃNCIA QUE UMA
PARTÍCULA DE PORO-LÍQUIDO DEVE PERCORRER PARA ALCANÇAR A
SUPERFÍCIE DRENANTE.
ENSAIO EDOMÉTRICO
q
Paredes
rígidas Amostra

Pedras porosas

Amostras cilíndricas com cerca de 2cm de altura e 2cm de diâmetro

Inicia-se medindo o einicial da amostra

Várias etapas de carregamento (valores de q): 12.5, 25, 50, 100, 200,

400, 800, 1600 kPa

Várias etapas de descarregamento: 1600, 800, 400, 200, 0 kPa

Cada etapa, normalmente, é de 24 horas. Não deve ser


menos, porque o adensamento ainda não estaria concluído.
Não deve ser mais, por causa do tempo de ensaio.
Resposta Típica de uma etapa de carregamento
Tempo (minutos)
0 100 200 300 400 500
0.00

R ecalques (mm) 0.10

0.20

0.30

0.40

0.50

0.60

0.70

0.80

Tempo (minutos)
0.1 1 10 100 1000 10000
0.00

0.10
Recalques (mm)

0.20

0.30

0.40

0.50

0.60

0.70

0.80
CÁLCULO DO COEFICIENTE DE ADENSAMENTO (cv)
para cada etapa de carregamengo

Método de Taylor Método de Casagrande


Método de Taylor

1. Determinar ponto inicial,


passando reta pelos
primeiros pontos
0%
2. Passar reta pelo ponto inicial
com inclinação 15% maior
que reta traçada no item 1.
t90 3. O encontro desta reta com os
90% pontos de laboratório
determina o ponto
correspondente a 90% do
processo de adensamento

4. Como para P(%) = 90%, o fator


tempo T é igual a 0.848,
calcula-se cv, pela
expressão

T c
2
TH
v
t ou c 
t
2 v
H 90
Método de Casagrande
1. Determinar ponto inicial (0%).
(pegar a distancia entre o
19.9 primeiro e o segundo ponto
e repetir para cima )

19.85
2. Determinar ponto final (100%)
(-traçar reta pelos pontos
19.8 intermediários
-traçar reta pelos pontos finais
Altura (mm)

- encontro das duas é o ponto de


19.75 100%)

3. Determinar ponto 50% no


19.7 meio do de 0% e do de
100%

19.65 4. Como para P(%) = 50%, o fator


tempo T é igual a 0.194,
calcula-se cv, pela
19.6
expressão
0.1 1 10 100 1000 10000
Tempo (min)

T c
2
TH
v
t ou c 
t
2 v
H 50
1200

1000

800
Cv (mm2/min)

600

400

200

0
1 10 100 1000 10000
Tensão (kPa)
Primeiro obtem-se o einicial por meio de , s e w.

Depois, a partir da altura inicial da amostra, geralmente 2cm, calcula-se:

h
h
s

1 e

Em seguida, no final de cada etapa de carregamento e descarregamento


obtem-se


e 
h s

e f
 e i
 e

 é o recalque da etapa de carregamento ou descarregamento


ef é o índice de vazios correspondente a tensão da etapa de carregamento
Curva de Compressibilidade

d’
e
de

de
av  
d '
Para cada etapa de carregamento determinou-se cv cv av  w
e com a curva de compressibilidade determina-se k
av. Logo, pode-se determinar o coeficiente de 1  e 
permeabilidade k

1.8E-06

1.6E-06

1.4E-06

1.2E-06

1.0E-06
k(m/s)

8.0E-07

6.0E-07

4.0E-07

2.0E-07

0.0E+00
0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 1.1

Índice de vazios
PRESSÃO DE PRÉ-ADENSAMENTO

Método de Casagrande

Tensão de pré-adensamento
1.3 Determinar ponto de
1.2 Bissetriz

.
maior curvatura.
1.1
1 Passar tangente por
0.9 este ponto.
0.8 Ponto de maior curvatura
0.7 Reta virgem Passar horizontal por
e

0.6 este ponto.


0.5
0.4 Traçar bissetriz
0.3 Traçar reta virgem
0.2
0.1 Encontro da bissetriz
com a reta virgem
0
140 define tensão de pré-
10 100 1000 adensamento

s ' (kPa)
ACELERAÇÃO DOS RECALQUES DEVIDOS AO ADENSAMENTO
Pré-Carregamento

q = 200 kPa

Drenado

10 m cv = 6 x 10-6 m2/s
cv = 6x10-4 -4cm/s
mv = 3.3 x 10 m /kN
2

Não-Drenado
Drenado

Tc
Th
P = 99% logo T=2 como v
t logo t
c
2
h v

t = 2 x 10 x 10 / (6x10-6) = 0.333 x 108 seg = 385.8 dias


400 kPa

U(Z,T) =u(Z,T)
u(Z,T)/u(Z,0)
- 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
Z

0.6
0.7
0.8
0.9
1

T=0.05 T=0.1 T=0.2 T=0.3 T=0.4 T=0.5


T=0.6 T=0.7 T=0.8 T=0.9 T=1 T=2
Se ao invés de 200 kPa de carregamento nós colocássemos, temporáriamente,
mais 200 kPa, ou seja, ao todo, 400 kPa. Pelas isócromas correspondentes a essa
situação, para T=0,38 (t =73.3 dias) nós teríamos a distribuição de pressões ao
longo da profundidade da camada igual a:
U(Z,T)
Poro-pressões que
- 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0
faltam dissipar no
0
descarregamento
0.1
0.2
0.3 Poro-pressões
0.4 dissipadas . Iguais
Poro- 0.5 ao ganho de
Z

pressões tensões efetivas


0.6
que faltam
0.7
dissipar
0.8
0.9
1

200 kPa T=0.38 400 kPa

Portanto, 73.3 dias após a colocação da sobrecarga, todos os pontos da camada já


ganharam, no mínimo, 200 kPa, que é o que todos tem que ganhar no final do
processo de adensamento para o carregamento desejado (200 kPa). Podemos,
então, retirar a sobrecarga que colocamos temporariamente.
Notar que essa retirada iniciará um novo processo de adensamento. No entanto, os
pontos envolvidos nesse processo vão estar descarregando e, como durante o
descarregamento, os recalques são muito pequenos, podemos desconsiderá-los.
2.0

F a to r T e m p o (T )
1.8
1.6
1.4
1.2
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
-
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Sobrecarga/Carga

2.0
1.8
1.6
Fator Tempo (T)

1.4
1.2
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
-
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0
Sobrecarga/Carga
2. ACELERAÇÃO DO PROCESSO DE
ADENSAMENTO

Drenos de verticais de Areia

H
Hipóteses : Todas as da teoria de Terzaghi
Deslocamento vertical (igual)
Fluxo vertical e radial (diferente)

Equação básica:

Transformação da equação de Laplace de coordenadas cartesianas para coordenadas


cilíndricas (Kreysig, pg. 544)
Prv(t) = 1 – [1 – Pr(t)] [1 – Pv(t)]

(3)

(4)

(2) (1)

Dado o raio do dreno rd


• Arbitra R (metade da distancia entre drenos)
• Calcula n pela equação (1)
• Calcula m pela equação (2)
• Calcula Tr pela equação (3)
• Calcula R pela equação (4). Se for igual ao
arbitrado, para. Caso contrário, volta para a
etapa 2
P    1  2


1   2
e
Adensamento Secundário
m  0,1,2,3..  2

Teoria
 (T) = P(T) final
 (1  ei ) 0.76
Tempo (minutos) e f
 e i

h 0.74
0.1 1 10 100 1000 10000
0.00 0.72

0.10 0.70

e
0.20 0.68
Recalques (mm)

0.30 0.66
0.40 0.64
0.50 0.62

final
0.60 0.1 1 10 100 1000 10000

0.70 Tempo (minutos)

Laboratório
Tempo (m inutos)
0.1 1 10 100 1000 10000 0.74
0.00 0.72
0.10 0.70
0.20 0.68
Recalques (mm)

0.30 e 0.66

0.40 0.64

0.50 0.62

0.60 0.60
0.1 1 10 100 1000 10000
0.70
Tempo (minutos)
0.80
Tempo (minutos)
0.1 1 10 100 1000 10000
0.00

0.10

0.20

Recalques (mm)
0.30

0.40

0.50

0.60

0.70

0.80

Define-se adensamento secundário como sendo o processo responsável pela


continuação dos recalques após o término do adensamento primário.
Os excessos de poro pressão já se dissiparam. As tensões efetivas são
constantes.
Ocorrem devido a mudanças na estrutura dos solos.
São mais acentuadas em solos com alto teor de matéria orgânica.
Calculo do recalque devido ao adensamento secundario

0.74

0.72
Reta Virgem
0.70

0.68 t100

e
0.66

0.64 c
0.62 Espessura inicial
0.60 da camada
Coeficiente de 0.1 1 10 100 1000 10000
Tempo (minutos)
adensamento Indice de vazios
secundário h inicial da camada
hs  1  e

e   c log t 2
e  

logo  (t )  h c log t 2
como
t100 h s
sec 1 e t100

Onde t2 e o tempo no qual se deseja calcular o recalque devido ao adensamento


secundario.
Classificação dos solos argilosos quanto a importância do adensamento secundário

CLASSIFICAÇÃO C(1+e)
Muito baixa < 0,002
Baixa 0,004
Media 0,008
Alta 0,016
Muito alta 0,032
Extremamente alta 0,064
EXEMPLO

Qual é o valor do recalque total, primário mais secundário, 40 anos depois da


construção do aterro?

q = 200 kPa

Drenado

10 m cv = 6 x 10-6 m2/s
cv = 6x10-4 -4cm/s
mv = 3.3 x 10 m /kN
2

Não-Drenado
Drenado
finalPrimário = mv H q = 3.3 x 10-4 x 10 x 200 = 0.66m = 66cm

 (t )  h c log t 2
sec 1 e t100

0,002

 (40 x365x 24 x60)  10 x100 c log


21024000
 5720.66 c 11.44 cm
sec undário 1 e 40 1 e

Pouco importante!!

0,064

 (40 x365x 24 x60)  10 x100 c log


21024000
 5720.66 c  366.08 cm
sec undário 1 e 40 1 e

Muito importante!!
LISTA DE EXERCÍCIOS (2007) 6-Será lançado um aterro com 2 m de altura e  = 18 kN/m3 sobre o perfil
geotécnico composto de uma camada de argila de 5 m de espessura,
1- Uma área pantanosa a ser aterrada consiste de uma camada de argila mole sobrejacente a uma superfície impermeável. O coeficiente de adensamento da
com 8 m de espessura, acima de uma camada de areia. O nível piezométrico argila é 2x10-3 cm2/seg. O nível d’água se encontra no topo da camada de
coincide com a superfície do terreno. A argila será adensada pela aplicação em argila. O cronograma da obra indica que 6 meses após o lançamento deste
toda a área de um aterro com 4m de altura e peso específico de 16,5 kN/m3. aterro será lançado um novo aterro com 1,5 m de espessura e mesmo peso
Ensaios executados na argila indicam cv = 4x10-3 cm2/seg e sat = 16,8 kN/m3. específico. Calcule:
Desenhe distribuição de tensão vertical efetiva e da poro-pressão ao longo da a. Distribuição de poro-pressão imediatamente antes do lançamento do 2°
camada de argila nas três situações: aterro.
a. Imediatamente após o lançamento da sobrecarga (considerar instantânea) b. Distribuição de poro-pressão 15 meses após o início da obra.
b. 3 meses após o lançamento
c. 2 anos após o lançamento. 7-Durante um ensaio oedométrico, em uma amostra de argila saturada (G =
2,73) submetida a um carregamento crescente de 200 a 400 kN/m2, obtiveram-
2-Sobre o perfil da figura abaixo será lançado um aterro com 2m de altura e  = se as leituras apresentadas abaixo: Depois de 1440 min a espessura da
1,7 t/m3. Estima-se que o tempo para se alcançar 95% do processo de amostra era de 13,60 mm, com umidade de 35,9%. Determine o coeficiente de
adensamento será de 2 anos. Considerando que ensaios de laboratório consolidação pelos dois métodos, log t e raiz de t, e calcule o valor de mv.
forneceram cv = 4x10-4 cm2/seg, verifique se a estimativa de projeto está Determine também o coeficiente de permeabilidade ( k = cv mv w )
correta.

8-Pretende-se pré-adensar uma camada de solo argiloso, originalmente


normalmente adensado, lançando-se um aterro de 1 m de espessura e  = 20
3-Uma camada de argila com espessura de 6m e dupla face drenante é kN/m3 , e removendo-o após o final do adensamento primário. Considerando
submetida a uma carga uniformemente distribuída de 6,1 t/m 2. Um ano após o que a camada de argila tem  = 18 kN/m3 e 10 m de espessura, calcule os
carregamento, 50% do adensamento médio da camada já ocorreu. Qual o valor valores de OCR nas profundidades 2 m, 4 m, 6 m, e 10m.
do coeficiente de adensamento? Calcule o tempo associado a 50% do
adensamento para o caso de ser aplicado um carregamento igual ao dobro do 9-Um edifício A recalcou 10,2 cm em 3 anos. Sabe-se que o recalque total será
anterior. de 30cm. Um edifício B construído sobre uma camada da mesma argila, mas
20% mais espessa, provoca o mesmo aumento médio de pressão. Estime o
4-Duas camadas argilosas idênticas foram adensadas para a mesma recalque total do prédio B e o recalque em 3 anos.
sobrecarga. A primeira camada apresentou uma porcentagem média de
adensamento de 50% após decorridos 20 minutos, enquanto que a segunda
apresentou uma porcentagem média de 90% após decorridos 40 minutos. 10-Considere que sobre o perfil de solo da figura abaixo será construído um
Estas observações estão corretas? aterro de grandes dimensões, com 2 m de altura e peso específico igual a 17
kN/m3. Estima-se que o tempo de dissipação será de 2 anos. Trace a curva
5-Um ensaio de adensamento foi realizado com uma amostra de argila de tempo x recalque e verifique se a estimativa do tempo de dissipação está
2,5cm de espessura, duplamente drenada. O tempo necessário para atingir correta. Determine a curva tempo recalque considerando, agora, um tempo de
uma porcentagem média de adensamento de 50% foi de 20 minutos. Pede-se construção do aterro de 2 meses. Considerando 50 anos como vida útil para a
o coeficiente de adensamento e o tempo para uma camada da mesma argila, obra, calcule o recalque total. Ensaios de laboratório executados em amostras
com 3m de espessura e drenagem simples, atingir 90% de recalque? indeformadas da camada de argila, forneceram os seguintes resultados:
superfície da camada de argila mole. Ensaios de adensamento executados em
amostra extraída a uma profundidade 1m abaixo do topo da camada de argila
mole forneceu valores de compressibilidade Cr=0,03 e Cc=0,24, tensão efetiva
de pré-adensamento 160kPa,coeficiente de adensamento 2x10-3 cm2/seg e
índice de vazios de campo igual a 0,92.

14-Sobre o perfil abaixo serão lançados 2 aterros de grandes dimensões em


um intervalo de 6 meses. O primeiro aterro terá 1m de altura e o segundo 2m
11-Uma fundação transmite um acréscimo de tensão vertical, no centro da de altura. Ambos serão construídos com solo local compactado com peso
camada, de 350kPa e está situada a 1m de profundidade, em uma camada específico igual a de 18,1 KN/m3. Estime o recalque de adensamento primário
arenosa de 6m de espessura. O nível d’água está 4m abaixo da superfície do considerando o coeficiente de compressibilidade médio na camada de argila
terreno. Abaixo da areia existe uma camada argilosa de 6m de espessura igual a mv = 1x10-4m2/KN.
sobrejacente a uma camada impermeável. Determine o recalque devido ao
adensamento na argila e o tempo necessário para que ocorra 90% de recalque.
O peso específico saturado tanto para areia quanto para argila é 19kN/m3., mv
= 9,4 x 10-4 m2/kN. Acima do NA o peso específico da areia é 17kN/m3. O
coeficiente de adensamento é 3,5x10-8m2/s; a relação entre índice de vazios
inicial e tensão efetiva (kPa) para argila é:

15-Uma camada de argila de 1,5m de espessura está localizada entre 2


12-Uma camada de argila de 1,5m de espessura está localizada entre 2 camadas de areia. No centro da camada de argila, a tensão total vertical é de
camadas drenantes. No centro da camada de argila, a tensão total vertical 200kPa e a poro pressão é 100kPa. O aumento de tensão vertical causado
inicial é 200kPa e a poro-pressão é 100kPa. O aumento de tensão vertical pela construção de uma estrutura, no centro da camada de argila será de
causado pela construção de uma estrutura, no centro da camada de argila será 100kPa. Assumir solo saturado, Cr = 0,05, Cc = 0,3 e e = 0,9. Estimar o
de 100kPa. Qual será a tensão vertical efetiva no centro da camada e o recalque primário da argila, considerando as situações (i) solo normalmente
excesso de poro pressão quando 60% do recalque acontecer? adensado, (2) solo pré-adensado (OCR = 2), (3) solo pré-adensado (OCR =
1,5).

13-Estimar o tempo total e o recalque correspondente ao adensamento 16-O elemento localizado no centro de uma camada de argila normalmente
primário devido a carga de 170t que será transmitida à fundação através de adensada encontra-se sob tensão efetiva de 200kPa e apresenta um índice de
uma sapata quadrada de 2,5m de largura. Por ser um carregamento finito, a vazios de 1,52. Quais recalques seriam esperados se a camada sofresse um
distribuição dos acréscimos de tensão vertical foi calculada segundo a solução incremento de tensão de 150 kPa e em seguida sofresse um descarregamento
de Boussinesq e está apresentada em conjunto com o perfil do local da obra. O de 200 kPa? Descreva a história de tensões após esta seqüência de eventos.
NA coincide com a A
camada tem 4m de espessura, está saturada e seus parâmetros de
compressibilidade são: Cr = 0,08, Cc = 0,37.
21 - Para a situação apresentada na Figura abaixo, determine:
17-A seção vertical da fundação de uma estrutura está apresentada na figura
abaixo. A fundação possui 10m de largura e 20m de comprimento. O q = 145 kPa
coeficiente de variação volumétrica médio na camada de argila é m v = 5x10-5
m2/kN. Estime o recalque de adensamento primário causado pelo h
carregamento.
NA 1,5m

AREIA
4,5m

1,2m
3m ARGILA
A

18-Um depósito argiloso, saturado, com 6m de espessura e assente sobre uma


ROCHA
camada impermeável estará submetido ao efeito do lançamento de um aterro
de grandes dimensões com 2,5 m de altura, com peso específico igual a
20kN/m3. Pede-se a distribuição das poropressões imediatamente após a
construção, 3 meses após o lançamento do aterro e ao final do processo de a) a altura h que a água subirá no piezômetro imediatamente após a
recalque primário. Considerar para a camada argilosa c v = 4x10-7 m2/s aplicação do carregamento;
b) qual é a porcentagem de adensamento no ponto A quando h = 4,5m;
19-Será construído um prédio comercial sobre o perfil abaixo. O índice de c) determine h quando o grau de adensamento no ponto A for igual a 60%.
vazios da areia fina é 0,76 e o teor de umidade na argila é igual 4,5%. A
construção resultará em um aumento de tensão vertical no centro da camada 22) Calcule o recalque final para a situação apresentada na Figura abaixo.
argilosa de 140 kPa. Desenhar a curva tempo x recalque primário da argila. Divida a camada em quatro sub-camadas para melhorar a precisão do recalque
Assumir solo saturado acima do NA Cc = 0,3, G = 2,7 e cv = 2 m2/ano calculado. A Figura 1 apresenta a curva de compressibilidade do solo argiloso
obtida com um ensaio edométrico convencional (amostra de 2cm, duplamente
drenada). Uma etapa deste ensaio representativa dos níveis de tensão do
campo forneceu os resultados da Tabela 1.

3
  18 kN / m
aterro
4m ATERRO
3
  21kN / m
sat
w nat  60%
S  100% 6m SOLO ARGILOSO
20 - Uma camada de argila saturada normalmente adensada de 1,5m de
3
espessura está localizada entre 2 camadas de areia. No centro da camada de   10kN / m
w
argila, a tensão total vertical é de 200kPa e a poro pressão é 100kPa. O
aumento de tensão vertical causado pela construção de uma estrutura, no CONTORNO DRENADO
centro da camada de argila será de 100kPa. Estimar o recalque primário da
argila, considerando Cr = 0,05, Cc = 0,3 e e = 0,9.
Para T>Tc
0,9
2 m 1

Índice de Vazios
0,8 P(%)  1   { [exp( M 2 T c) - 1] exp (- M 2 T) }
Tc m  0 M4
0,7
Onde
0,6
24) Uma camada de argila saturada com 3m de espessura, duplamente
0,5 drenada, foi submetida a um carregamento e experimentou uma porcentagem
0 200 400 600 800 1000 média de adensamento de 90% em 75 dias. Determine o coeficiente de
adensamento da camada de argila.
Tensão Efetiva (kPa)
25) O tempo necessário para uma amostra de argila saturada, duplamente
Figura 1 drenada, com 2,5cm de espessura alcançar 50% de porcentagem média de
adensamento foi de 2 min e 20 seg. Quanto tempo uma camada da mesma
Tabela 1 argila no campo, com 3m de espessura vai levar para alcançar 90% de
t (min) 0.5 1 2 4 8 15 30
120 240 480 960 144 60 porcentagem média de adensamento? No campo a camada de argila está
0 sobreposta a uma camada de rocha impermeável.
 0.09 0.1 0.12 0.14 0.22 0.56 0.85 0.91 0.93 0.95 0.96 0.97 0.98
(mm) 26)Para a situação apresentada na Figura abaixo, determine:

q = 145 kPa
23) Para a situação apresentada na questão anterior, calcule:
1.- a curva de recalque com o tempo supondo que o aterro foi construído h
instantaneamente; NA 1,5m
2. - a porcentagem média de adensamento da camada de argila seis
anos após a construção do aterro;
AREIA
3. - o valor da poro-pressão num ponto situado a 6m de profundidade no 4,5m
solo argiloso 3 ano após a construção instantânea do aterro;
5. - o espaçamento de drenos de areia de 20cm de raio para que, após
um ano, o recalque não ultrapasse 4cm.
6. - uma amostra do solo argiloso foi retirada do campo a uma 1,2m
profundidade de 3m. Diga e justifique se o solo está normalmente ou pré- 3m ARGILA
A
adensada.
7. – suponha que o aterro foi construído durante 1 ano. Calcule a curva
de recalque com o tempo durante os primeiros cinco anos, considerando o ROCHA
carregamento, linearmente variável durante o primeiro ano e constante daí para
frente. Nas expressões abaixo usar somente os dois primeiros termos do
desenvolvimento em série. a) a altura h que a água subirá no piezômetro imediatamente após a
aplicação do carregamento;
Para T<=Tc b) qual é a porcentagem de adensamento no ponto A quando h = 4,5m;
c) determine h quando o grau de adensamento no ponto A for igual a 60%.
T 2m 1
P(%)  {1   [1  exp ( M 2 T) ]}
Tc T m  0 M4
c) Determine o índice de compressão Cc
27) Durante uma etapa de carregamento de um ensaio de adensamento (de 50
kPa para 100 kPa), os dados da curva de recalque com tempo estão 30) : Um piezômetro foi instalado a 4m de profundidade numa camada de
apresentados na Tabela abaixo. argila saturada com 8m de espessura, drenada pelo topo e não-drenada na
base, com nível d’água na sua superfície. Em seguida a argila foi carregada
instantaneamente com um aterro de 2,5m de altura (nat = 16 kN/m3). Três
Tempo (min) Leitura do deflectômetro (cm)
meses depois da construção do aterro o piezômetro registrava uma pressão de
0 0,39751
62 kPa. Determine em quanto tempo 90% dos recalques ocorrerão?
0,1 0,408178
0,25 0,41021
29) Qual é o recalque da camada de argila normalmente adensada na situação
0,5 0,41275
apresentada na Figura abaixo. Assuma que:
1 0,41656
a) a areia acima do NA está seca;
2 0,422402
b) p igual a 48 kPa ;
4 0,429768
c) Para a areia d é igual a 17,3 kN/m3 e sat é igual a 18,01 kN/m3;
8 0,44196
16 0,4572 d) Para a argila sat é igual a 18,9 kN/m3, LL é igual a 50% e e (índice de
30 0,47371
vazios ) é igual a 0,9;
60 0,492252
e) Cc (índice de compressão) é igual a 0,009 (LL - 10);
f) Qual é a porcentagem média de adensamento da camada de argila
120 0,508
quando o recalque for igual a 5cm;
240 0,5207
g) Se o coeficiente de adensamento for cv igual a 0,003 cm2/seg, quanto
480 0,52832
tempo vai levar para que ocorra 50% do recalque total;
960 0,5334
h) Se a camada de argila fosse drenada somente pelo topo, quanto tempo
1440 0,536448
demoraria para se alcançar 50% do processo de adensamento.
a) determine o tempo para que ocorra 50% (t 50) pelo método de
Casagrande (logaritmo do tempo);
b) determine o tempo para que ocorra 90% (t 90) pelo método de Taylor (raiz
do tempo); 2,5m
c) considerando que a altura média da amostra durante esta etapa de NA
Areia
carregamento era de 2 cm, que o ensaio era drenado pelo topo e pela
base, determine Cv usando t50 e t90 dos itens a e b; 4,5m

28) Os resultados de um ensaio de adensamento realizado num solo argiloso


forneceram os resultados apresentados na Tabela abaixo.
5m Argila
Tensão (kPa) Índice de Vazios (e)
25 1,112
50 1,105
100 1,08
200 0,985 Areia
400 0,85
800 0,731 31) Uma amostra indeformada de solo foi retirada a 7m de profundidade,
estimando-se que a sua tensão efetiva vertical era de 35 kPa. No laboratório,
a) Desenhe a curva e – log p moldou-se um corpo de prova para ensaio de adensamento com as seguintes
b) Determine a tensão de pré-adensamento características: altura, 38 mm; volume 341,05 cm3; massa 459,8 g; umidade
125,7%; e densidade dos grãos, 2,62 g/cm 3. A Tabela abaixo apresenta os
resultados do ensaio de adensamento nos diversos estágios de carregamento.
Considerando que a amostra correspondia ao ponto médio de uma camada de
14m de argila mole sobre a qual será construído um aterro que corresponderá a
uma sobrecarga de 80 kPa, determine:
- a tensão de pré-adensamento e a razão de pré-adensamento do solo na
profundidade amostrada;
- os seus índices de compressão (Cc) e recompressão (Cs);
- o recalque que deverá ocorrer (sem subdividir a camada).

Tensão Altura do Tensão Altura do Tensão Altura do


(kPa) c.p. (mm) (kPa) c.p. (mm) (kPa) c.p. (mm)
10 37,786 56 36,845 1280 24,786
14 37,746 80 35,966 640 24,871
20 37,698 160 32,786 160 25,197
28 37,585 320 29,530 40 25,684
40 37,315 640 26,837 10 26,461
4 4
s ´pa

3.5 3.5
Índice de Vazios

Índice de Vazios
3 3

2.5 2.5

2 2

1.5 1.5

1 1
1 10 100 1000 10000 1 10 100 1000 10000
Tensão Efetiva (kPa) Tensão Efetiva (kPa)

´inicial e
4
´pa  H
3.5 1 e
CR
Índice de Vazios

3
Cc ´final
2.5 e  0.434294 C R ln(
' pa
)  0.434294 C c ln(
´
final
)
2 ´
inicial ' pa

1.5

1
1 10 100 1000 10000
Tensão Efetiva (kPa)
Calcule o recalque que uma camada com 10m de espessura terá quando
submetida a um carregamento de 1000 kPa. No momento, a camada tem no seu
ponto médio uma tensão de 10 kPa e, num ensaio edométrico verificou-se que sua
pressão de pré-adensamento era de 100 kPa. O índice de compressibilidade, Cc, é
igual a 1.25 e o índice de recompressão CR (ou Cs) é igual a 0.15 (ver Figura).

´inicial
4
´pa e 
3.4  2
10
3.5  H ou 1  3. 4
CR 1 e
Índice de Vazios

  3.18 m
3
Cc ´final
2.5


0.434294 H 
C R ln(
 'pa )  ´ 
C ln(
final
2 )
1.5
1  einicial 
  ´inicial c
' pa 

1
1 10 100 1000 10000 ou
Tensão Efetiva (kPa)


H 
C R log(
 'pa )  ´ 
C c log(
final
)
1  einicial   ´inicial ' pa 

10  100 1000 
  0 .15 x log( )  1 . 25 x log( ) 
1  3 .4  10 100 
10
  0.15 x1 1.25 x1  3.18m
1  3 .4
c

30) : Um piezômetro foi instalado a 4m de profundidade numa camada de


argila saturada com 8m de espessura, drenada pelo topo e não-drenada na
base, com nível d’água na sua superfície. Em seguida a argila foi carregada
instantaneamente com um aterro de 2,5m de altura (nat = 16 kN/m3). Três
meses depois da construção do aterro o piezômetro registrava uma pressão de
62 kPa. Determine em quanto tempo 90% dos recalques ocorrerão?

29) Qual é o recalque da camada de argila normalmente adensada na situação


40 kPa
apresentada na Figura abaixo. Assuma que:
+
a) a areia acima = do NA está seca;
b) p igual a 48 kPa ; 62
40 kPa p ( Z , T )   0.775
c) Para a areia d é 80 kPa a 17,3 kN/m3 e sat é igual a 18,01 80
igual kN/m 3;
d) Para a argila sat é igual a 18,9 kN/m 3, LL é igual a 50% e e (índice de
vazios ) é igual a 0,9;
e) Cc (índice
80 kPa de compressão)
40 kPa 120 kPa é igual a 0,009 (LL - 10);
f) Qual é a porcentagem média de adensamento da camada de argila
quando o recalque for igual a 5cm;
g) - Se0.1o coeficiente
u(Z,T)
de
T = 0.08, t = 3 meses 2 e H = 8m
0.2 0.3 0.4 0.5 adensamento
0.6 0.7 0.8 0.9 for
1.0cv igual a 0,003 cm /seg, quanto
0 tempo vai levar para que ocorra 50% do recalque total;
0.1
h) Se a camada de argila fosse drenada T = 0.08somente pelo topo,T quanto 2 tempo
0.2
0.3 demoraria para se alcançar 50% do processo de adensamento. cv  H
0.4 t
0.5
Z

0.6
0.7
0.8
0.9
1

T=0.05 T=0.1 T=0.2 T=0.3 T=0.4 T=0.5


T=0.6 T=0.7 T=0.8 T=0.9 T=1 T=2
Calcule o espaçamento de drenos de areia de 20cm de diâmetro para que 95% do
processo de adensamento esteja concluído em 30 dias.

q = 200 kPa

Drenado

10 m cv = 6 x 10-6 m2/s
cv = 6x10-4 -4cm/s
mv = 3.3 x 10 m /kN
2

Não-Drenado
Drenado

6

Tc
6 x10 4T
T 30 x 24 x60 x60  0.1555 PV (T )(%)  100  44.50
v
2
t logo 2
h 10 

(t )  P
(t )  Pv (t )
Prv(t) = 1 – [1 – Pr(t)] [1 – Pv(t)] P r
rv
1  Pv (t )
(t )  P
(t )  Pv (t ) 0.90  0.445
P r
rv
1  Pv (t )

1  0.445
 0.91

(3)

2 2
(4) Cvr = 189 m /ano 6E-06 m /s
Pr = 0.91
t= 0.082 ano
(2) (1) rd = 0.2 m

Rarb = 2.00 m Rarb = 2.429 m Rarb = 2.57 m


Dado o raio do dreno rd
• Arbitra R (metade da distancia entre drenos) n= 10 n= 12.14 n= 12.8
m= 1.58 m= 1.77 m= 1.82
• Calcula n pela equação (1) Tr = 1.90 Tr = 2.13 Tr = 2.19
• Calcula m pela equação (2) Rcalc = 2.86 Rcalc = 2.702 Rcalc = 2.66
• Calcula Tr pela equação (3)
• Calcula R pela equação (4). Se for igual ao
arbitrado, para. Caso contrário, volta para a
etapa 2

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