Revolução nas Artes: as “vanguardas”

- novas linguagens artísticas;

- destruição da imagem tradicional (desde Renascimento – perspetiva linear e

aérea);
- antecedentes no pós-impressionismo.
�Descrença no Positivismo, novas conceções científicas e novos
caminhos para a arte e a literatura:
- Intuicionismo (Bergson) – critica ao racionalismo;
- Microfísica e teoria quântica;
- Einstein e Teoria da Relatividade (espaço e tempo não são

absolutos);
- Relativismo;
- Freud e psicanálise: a procura do “eu”;
- O triunfo do cinema: o sonho e o mito;
- A revolução na literatura: rutura com as convenções e com o

compromisso com a realidade ( de Marcel Proust a Apollinaire )

Fauvismo (1905-1908+-)

“Madame” Matisse

� Grupo de pintores em torno de Henri Matisse; exposição Salão

de Outono, Paris (1905)
� Percursores: Van Gogh e Paul Cézanne;
� Utilização da cor pura como elemento estruturante do quadro,
com valor próprio na organização da composição »
autonomia da cor.
Expressionismo (1905-1930)

� Mulher na Rua (1915) - Kirchner

� Reação à objetividade » pintura intensa – emoções e sensações

interiores;
� Poética expressionista: formas violentas, pinceladas bruscas,
dramatismo – Ernst Kirchner (Die Brucke), Dresden,
Alemanha, o “poeta da cidade”;
� Influências: Van Gogh e Eduard Munch.
Expressionismo – cont.
Improvisação Dilúvio, Kadinsnky
(1913)

� Die Brucke (A Ponte) – cores e pinceladas fortes, temáticas de

crítica social, expressão das inquietações da guerra.
� Der Blaue Reiter (O Cavalo Azul) – Munique, 1910 –
Kadinsky, Franz Marc.
Dadaísmo – 1916

� I Guerra Mundial – Suíça como refúgio (Cabaret Voltaire) »

Dada (seleção aleatória num dicionário) tornou-se nome de
Manifesto; “Dada não significa nada”, Tristan Tzara.
� Experiências que destruíssem as normas estabelecidas,
provocação, subversão(influência do niilismo);espontaneidade,
individualidade, anti-criação, non-sense, apelo ao irracional,
recurso ao inconsciente.
� Hausmann, Georg Groz, Max Ernst, Francis Picabia,
Duchamp.
Cubismo (1907-1914), nos caminhos da
abstração formal
�Pablo Picasso e Georges Braque – Cubismo (Matisse
sobre Braque, “maltrata as formas reduzindo-as a
pequenos cubos”)
Cubismo (cont.)
�1907, As Meninas de Avinhão de Picasso e o “belo
horrendo”;
�Influências de geometrismo de Cézanne e estilização
da arte africana e da Teoria da Relatividade (ver o
objeto a partir de diferentes pontos de vista e em
momentos simultâneos);
�Cubismo “Cézanniano”; Fase analítica (1910-1912);
Fase sintética (1913-1914.
Futurismo (abstração) – máquina e velocidade

Boccioni, Formas únicas

de continuidade no espaço,
1913

� Manifesto do Futurismo, Paris, 1909, publicado pelo poeta italiano

Marinetti ; aderem Boccioni, Balla, Carrá, Severini » glorificação do
progresso industrial e tecnológico;
� Inspiração cubista em composições dinâmicas; exaltação nacionalista,
defesa da guerra e da violência, morre no pós-guerra (Marinetti aderiu ao
fascismo);
Abstracionismo

� Kadinsky (“Do Espiritual na Arte”, 1912) - pintura sem objeto,

dimensão lírica, génese da arte abstrata.
� Lírico: A forma abstrata é, como a música, uma linguagem
universal (Kadinsky);
� Geométrico: Piet Mondrian: pintura e a procura da verdade
essencial das coisas; associação com Theo van Doesburg
(Neoplasticismo); Malevitch (Petrogrado, 1915) –
Suprematismo – figuras geométricas monocromáticas »
abstração como ato puro de criação.
Surrealismo – sonho e figuração plástica

A Persistência da Memória, Dali, 1931

� Pós-guerra – “regresso à ordem”; Manifesto Surrealista – André Breton

e Aragon (1924); expansão na década de 30.
� Criação artística = experiência psíquica do inconsciente;
� Duas vias: automatismo psíquico ou livre associação (Miró, Max Ernst,
Masson) procurou correspondência entre inconsciente e ação pictórica;
via onírica (Dali, René Magritte).