A esquerda hegeliana rejeitava a compatibilidade entre o cristianismo e a filosofia hegeliana, enquanto a direita defendia a compatibilidade. Membros proeminentes da esquerda como Strauss, Bauer e Stirner argumentaram que a religião deve ser substituída pela filosofia e levou a posições cada vez mais radicais como o ateísmo. Feuerbach propôs uma versão do materialismo que influenciou o socialismo.
A esquerda hegeliana rejeitava a compatibilidade entre o cristianismo e a filosofia hegeliana, enquanto a direita defendia a compatibilidade. Membros proeminentes da esquerda como Strauss, Bauer e Stirner argumentaram que a religião deve ser substituída pela filosofia e levou a posições cada vez mais radicais como o ateísmo. Feuerbach propôs uma versão do materialismo que influenciou o socialismo.
A esquerda hegeliana rejeitava a compatibilidade entre o cristianismo e a filosofia hegeliana, enquanto a direita defendia a compatibilidade. Membros proeminentes da esquerda como Strauss, Bauer e Stirner argumentaram que a religião deve ser substituída pela filosofia e levou a posições cada vez mais radicais como o ateísmo. Feuerbach propôs uma versão do materialismo que influenciou o socialismo.
HEGELIANA: LUDWIG FEUERBACH O SOCIALISMO UTÓPICO KARL MAX E FRIEDRICH ENGELS 1. A Direita Hegeliana
Pouco depois da morte de Hegel em 1831, a
grande massa dos discípulos hegelianos dividiu-se em dois troncos de pensamento. Em 1837, David Strauss chamou essas duas correntes da escola hegeliana de Direita e Esquerda, tomando esses termos do uso que eles se fazia presente no parlamento francês. No que se refere à politica, direita hegeliana sustentava, grosso modo, que o Estado prussiano, com suas instituições e suas realizações econômicas e sociais, deveria ser visto como ponto de arribação da dialética, como a realização máxima da racionalidade. Já a esquerda, ao contrário, invocava a teoria da dialética para sustentar que que não era possível deter-se em configuração politica e que a dialética histórica deveria negá-la e realizar uma racionalidade mais elevada. Hegel sustentava que tanto na religião como a filosofia tem o mesmo conteúdo, mas também dissera que a religião expressa esse conteúdo na forma de representação, ao passo que a filosofia o expressa na forma de conceito. Eis a pergunta que quase enlouqueceram os discípulos de Hegel.
O CRISTIANISMO É COMPATÍVEL COM A
FILOSOFIA HEGELIANA? A Direita interpretou o pensamento de Hegel como seguramente compatível com os dogmas do cristianismo e como o esforço mais adequado para tornar a fé cristã aceitável para o pensamento moderno é justificá-la diante da razão. A Esquerda ao contrário, substituiu inteiramente a religião pela filosofia sustentando portanto a inconciliabilidade entre filosofia hegeliana e cristianismo. Esquerda Hegeliana
Strauss ( 1808- 1874) estudou na escola teológica de Tubinga, sobre
a qual era determinante a influência hegeliana em ralação a critica teológica e a critica bíblica. Em 1835, publica a obra a Vida de Jesus em que sustenta que o relato evangélico não é história, mas “mito” O evangelho não é história, é mito, mas não é lenda. Porque a lenda também é transfiguração que a tradição opera, talvez apartir do fato histórico, mas nela não há significado metafisico. Já o mito, esse significado existe. Segundo Estrauss, o mito evangélico encontra o seu significado mais profundo no princípio cristão da encarnação no homem- Deus que é Jesus.. A ideia da unidade de finito ( homem) e infinito ( Deus). Aqui é que se mostra o mito cristão que deve encontrar a sua expressão adequada na filosofia. Ler pagina 165, 3° paragrafo. Bruno Bauer: A religião como “ desventura do mundo” Pequeno contexto Histórico
Bruno Bauer, foi comandante a polêmica sobre o trabalho de
Strauss. Nesse meio termo, porém, a esquerda adquiria relevância sempre maior. Entre 1838 e 1841, saíram os “ Anais de Halles sobre a ciência e a arte alemãs”, dirigidos por bravo organizador cultural, Arnold Ruge ( Também expõe a expoente da esquerda) e nos quais escreveram entre outros, Feuerbach, Marx e Bauer. Bauer passa da direita para esquerda, acentuando a oposição entre egoísmo e moralidade humana e chegando a posições muito extremas, a ponto de acabar em ateísmo explicito. ler pág. 166, 2° paragrafo Max Stirner. “ eu depositei a minha causa no nada”