Subtítulo
FACISMO
CARACTERÍSTICAS DO FASCISMO
FASCISMO NA ITÁLIA
FASCISMO NA ITÁLIA
MARCHA SOBRE ROMA
MUSSOLINI
FACISMO
O Fascismo foi um sistema político nacionalista, antiliberal
e antissocialista surgido na Itália, em 1919, no fim da
Primeira Guerra Mundial, e que durou até 1943.
Liderado por Benito Mussolini, influenciou regimes
políticos em vários países da Europa, como a Alemanha e
a Espanha no período entre guerras.
Também inspirou movimentos políticos de direita no
Brasil, como o Integralismo.
CARACTERÍSTICAS DO FASCISMO
• Estado totalitário: o Estado controlava todas as manifestações da vida individual e nacional.
• Autoritarismo: a autoridade do líder era indiscutível, pois ele seria o mais preparado e sabia exatamente o que a
população necessitava.
• Nacionalismo: a nação é um bem supremo, e em nome dela qualquer sacrifício devia ser exigido e feito pelos
indivíduos.
• Antiliberalismo: o fascismo concordava com algumas ideias capitalistas, como a propriedade privada e a livre
iniciativa das pequenas e médias empresas. Por outro lado, defendia a intervenção estatal na economia, o
protecionismo e, no caso de algumas correntes fascistas, a nacionalização de grandes empresas.
• Expansionismo: alargar as fronteiras era visto como uma necessidade básica, pois era preciso conquistar “espaço
vital” para que a nação se desenvolvesse.
• Militarismo: a salvação nacional viria por meio da organização militar, da luta, da guerra e do expansionismo.
• Anticomunismo: os fascistas rejeitavam a ideia da abolição da propriedade, da igualdade social absoluta, da luta
de classes.
• Corporativismo: ao invés de defender o conceito de "um homem, um voto", os fascistas acreditavam que as
corporações profissionais deviam eleger os representantes políticos. Também sustentavam que somente a
cooperação entre classes garantia a estabilidade da sociedade.
• Hierarquização da sociedade: o fascismo valorizava uma visão do mundo segundo a qual cabem aos mais fortes,
em nome da "vontade nacional", conduzir o povo à segurança e à prosperidade.
FASCISMO NA ITÁLIA
A Marcha sobre Roma ocorreu em 28 de outubro de 1922 e marca o início do domínio fascista sobre a Itália.
Foi uma manifestação armada organizada pelo Partido Nacional Fascista, sob a liderança de Benito Mussolini. Após
esse movimento, Mussolini assumiu o poder do governo italiano.
O evento contou com a presença de milhares de militantes fascistas que pressionaram para entrar no governo.
Diante da multidão que chegava à capital, o rei Vittorio Emanuelle III cedeu e no dia 30 de outubro, pediu a
Mussolini a formação de um novo governo.
A marcha é considerada o prelúdio para a revolução fascista na Itália. E só teve êxito após o questionamento do
estado liberal pelos próprios fascistas, os comunistas e os socialistas.
A Itália vivia um momento de crise pouco antes do fim da Primeira Guerra Mundial e o povo demonstrava intenso
descontentamento.
Após a guerra, o país mergulhou em uma convulsão social que foi denominada biênio vermelho. Entre as
características desse período estava a intensa repressão policial e militar contra a população.
Em meio à crise, Mussolini costurou uma série de alianças e passou a desenvolver uma agenda para divulgação dos
intentos do partido.
Com apoio de milícias, Mussolini forçou o decreto de estado de sítio no país e teve apoio popular. O futuro ditador
já contava com a escolha de ministros quando chegou ao poder.
MUSSOLINI
Mussolini, cujo nome completo era Benito Amilcre Andrea Mussolini,
viveu de 1883 a 1945. Foi o líder máximo (o dulce) da Itália durante o
período de 1922 a 1943 – quando foi preso por tropas aliadas durante
a Segunda Guerra. Foi ele também quem criou o movimento fascista,
que deu origem ao Partido Nacional Fascista, no fim da década de
1910. Mussolini foi o primeiro ideólogo totalitário da Europa a chegar
ao poder máximo de uma nação da Europa Ocidental.
O exercício do poder político, para Mussolini, deveria estender-se para
todos os âmbitos da vida dos indivíduos, que deveriam estar ajustados
à vontade do Dulce , isto é, dele próprio, como líder capaz de conduzir a
todos rumo ao “triunfo da Itália”, enquanto nação e império. A
aspiração ao controle total da vida dos cidadãos pelo Estado inspirou
vários outros líderes políticos da época, entre eles Francisco Franco, na
Espanha, Adolf Hitler, na Alemanha, e até mesmo Getúlio Vargas, no
Brasil, na fase da ditadura do Estado Novo.
SEGUNDA PARTE
INTRODUÇÃO
ADOLF HITLER
ANTISSEMITISMO
NOITES DOS CRISTAIS
HOLOCAUSTO
PROPAGANDA NAZISTA
INTRODUÇÃO:
O Nazismo foi um movimento ideológico nacionalista, imperialista e
belicista.
Nos moldes do fascismo, que se desenvolveu na Itália, o nazismo esteve
sob a liderança de Adolf Hitler, entre os anos de 1933 a 1945.
O símbolo do nazismo era a bandeira vermelha com uma cruz gamada,
conhecido como suástica.
O crescimento do antissemitismo nos quadros políticos e na sociedade europeia teve o seu ápice
com o surgimento do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães ou,
simplesmente, Partido Nazista. Um dos elementos centrais do nazismo era o antissemitismo,
e Adolf Hitler conseguiu com seu discurso mobilizar uma nação contra os judeus.
O que começou como um discurso tornou-se prática de terror quando os nazistas assumiram o
poder na Alemanha, em 1933. Esse quadro agravou-se a partir de 1935, conforme o registro de
Richard J. Evans:
“As ações antissemitas executadas na primavera e verão de 1935 tomaram muitas formas. Em maio
houve […] numerosos boicotes a lojas judaicas organizadas por camisas-pardas e SS, com
frequência acompanhadas de violência. Foi por essa época também que placas com dizeres
antissemitas foram colocadas na beira da estrada e nos limites de muitas cidades e aldeias .”
No mesmo ano (1935), foram decretadas leis antissemitas pelo governo alemão, as quais ficaram
conhecidas como Leis de Nuremberg. Essas leis excluíam os direitos de cidadania dos judeus,
proibindo-os de se casar com alemães (ditos arianos). A partir dessas leis, a perseguição aos judeus
consolidou-se na sociedade alemã, tanto na vida pública quanto na privada.
NOITES DOS CRISTAIS
O programa do Partido Trabalhista (1920) e os textos de Hitler sintetizaram sua proposta ideológica do regime
nazista:
•Totalitarismo – O indivíduo pertenceria ao Estado não poderia ser liberal nem parlamentar, pois não deveria
fragmentar-se em função de interesses particulares. Como o fascismo, o nazismo era antiparlamentar, antiliberal e
antidemocrático. Deveria ter um único chefe, o Führer. Esses princípios podiam ser resumidos em: um povo (Volk),
um império (Reich), um chefe (Führer).
•Racismo – Segundo essa ideologia, os alemães pertenciam a uma raça superior, a raça ariana, que sem se misturar
a outras raças, deveria comandar o mundo. Os judeus eram considerados seus principais inimigos. O combate a
outras ideologias, como o marxismo, o liberalismo, a franco- maçonaria e a Igreja católica, era fundamental.
•Antimarxismo e Anticapitalismo – Para Hitler, o marxismo era produto do pensamento judaico, uma vez que Marx
era judeu e propunha a luta de classes; o capitalismo só iria agravar as desigualdades, ambos atentavam contra a
unidade do Estado.
•Nacionalismo – Para o nazismo, as humilhações surgidas com o Tratado de Versalhes deveriam ser destruídas.
Deveria ser construída a Grande Alemanha, que constituía o agrupamento das comunidades germânicas da
Europa, como a Áustria, os Sudetos e Dantzig.
O NAZISMO NO PODER
Com a crise de 1929, o descontentamento tomou conta da Alemanha. A classe
média desempregada, e a burguesia, temerosa com o crescimento do "Partido
Comunista Alemão", engrossaram as fileiras do "Partido Nazista".
Em 1932, empresas capitalistas passaram a dar-lhe apoio financeiro. Nesse
mesmo ano, vários candidatos nazistas venceram as eleições.
Em 1933, o apoio da alta burguesia levou o presidente Hindenburg a convidar
Hitler para ocupar o cargo de chanceler. Os nazistas chegaram ao poder, o que
lhes dava mais força para combater os partidos de esquerda.
Em 1934, morreu o presidente Hindenburg, e o Parlamento deu poderes a
Hitler, que passou a acumular os cargos de chanceler e de presidente.
Estava então instalada na Alemanha a sangrenta ditadura nazista, sustentada
pela SS, pela AS e pela Gestapo (polícia política da ditadura).
Com o início do Terceiro Reich, Hitler supriu o estado federalista. A bandeira do
Partido Nazista, com a suástica, passou a ser a da Alemanha.
O Führer começou a aplicar o programa nazista e os membros do partido
ocuparam todos os cargos da administração. Começava assim, a escalada de
ditadura e terror.
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
O regime nazista, que vigorou na Alemanha entre 1933 a 1945, ocorreu no período da
Segunda Guerra Mundial.
A segunda Guerra representou um grande conflito entre diversos países que estavam
diante de uma grande crise econômica, política e social. Essa crise foi adquirindo grande
proporções após a primeira guerra mundial (1914-1918).
Os países envolvidos na segunda guerra mundial constituíam dois grandes grupos:
•os Aliados, formado pela Inglaterra, França, Estados Unidos e União Soviética;
•o Eixo, constituído por Alemanha, Itália e Japão.
Todos os países envolvidos possuíam pretensões imperialistas e, portanto, lutavam pelo
poder e a conquista de territórios.
Com a ascensão de Hitler e do regime nazista na Alemanha, o principal objetivo era unir os
povos germânicos. Nesse sentido, exterminar os judeus, marxistas, socialistas, ciganos, etc.
Assim, com o intuito de conquistar territórios e se tornar a grande potência mundial, a
segunda guerra mundial começa no momento que o exército de Hitler invade a Polônia no
dia 1º de setembro de 1939. Esse território lhes pertencia antes da primeira guerra
mundial.
O Nazismo e a Segunda Guerra Mundial terminaram em 1945, ano em que Hitler morreu.
Nesse mesmo ano, os Estados Unidos lançou as bombas atômicas sobre as cidades
japonesas de Hiroshima e três dias depois de Nagasaki, respectivamente nos dias 6 e 9 de
agosto de 1945.
BONS ESTUDOS!!!!!