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ATENÇÃO PRIMÁRIA À

SAÚDE
Saúde da Família e Política Nacional de Atenção
Básica

Profª. Drª. Amanda Ribeiro


Atenção Primária à Saúde (APS)

Declaração de Alma Ata (OMS, 1978)

Atenção essencial à saúde baseada em tecnologia e métodos práticos, cientificamente


comprovados e socialmente aceitáveis, tornados universalmente acessíveis a
indivíduos e famílias na comunidade por meios aceitáveis para eles e a um custo que
tanto a comunidade como o país possa arcar em cada estágio de seu desenvolvimento,
um espírito de autoconfiança e autodeterminação. É parte integral do sistema de saúde
do país, do qual é função central, sendo o enfoque principal do desenvolvimento social
e econômico global da comunidade. É o primeiro nível de contato dos indivíduos, da
família e da comunidade com o sistema nacional de saúde, levando a atenção à saúde o
mais próximo possível do local onde as pessoas vivem e trabalham, constituindo o
primeiro elemento de um processo de atenção continuada à saúde. 
Atenção Primária à Saúde (APS)

Diferentes Interpretações na Prática Social

Nível Primário do
Atenção primária seletiva Estratégia de Organização
Programa específico para
Sistema Parte integrante e coordenadora
populações pobres, baixa Porta de Entrada de uma Rede de Atenção
qualificação profissional Resolutividade dos problemas
mais prevalentes
Atenção Primária à Saúde (APS)

ATRIBUTOS

ESSENCIAIS DERIVADOS

PRIMEIRO CONTATO ORIENTAÇÃO FAMILIAR

LONGITUDINALIDADE
ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA
COORDENAÇÃO
COMPETÊNCIA CULTURAL
INTEGRALIDADE
Atenção Primária à Saúde (APS)

ATRIBUTOS ESSENCIAIS

Primeiro Contato Longitudinalidade Coordenação Integralidade

Acessibilidade: Física, Integração do Cuidado em


Funcionamento, diferentes níveis do sistema
Acolhimento
“Porta de Entrada” Fluxos bem estabelecidos
Atenção continuada Referência e Promoção, prevenção e
Contrarreferência tratamento
Relações com equipe Não fragmentação do
Acompanhamento
cuidado
conjunto
Atenção Primária à Saúde (APS)

ATRIBUTOS DERIVADOS

Orientação Competência
Orientação familiar
Comunitária Cultural

Visita domiciliar Uso de linguagem acessível


Prontuário da família Agente Comunitário de Saúde
Consulta familiar Respeito à diferenças culturais

Territorialização
Grupos
Conselhos locais de saúde
Atenção Primária à Saúde (APS)

FUNÇÕES

Resolubilidade Comunicação Responsabilização

Resolutiva Conhecimento do território e


Capacitada gestão de base populacional

Centro de Comunicação das


RAS
Ordenador dos fluxos
Saúde da Família (SF)

HISTÓRICO NO BRASIL

1991: Criação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS)

Programa de Saúde da Família (PSF) criado em 1994, como substituição as formas


tradicionais de atenção básica (AB)

 Estratégia de Saúde da Família (PNAB, 2006)

Principal estratégia para mudança do modelo assistencial no Brasil


Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)

Artigo 1º. Parágrafo Único


A Política Nacional de Atenção Básica considera os termos
Atenção Básica (AB) e Atenção Primária à Saúde (APS), nas
atuais concepções, como termos equivalentes, de forma a
associar a ambas os princípios e as diretrizes definidas neste
documento.

Artigo 4º.
A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para
expansão e consolidação da Atenção Básica
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)

Equipe de Saúde da Família (ESF)

Funcionamento:

Carga horária mínima de 40 horas/semanais, no mínimo 5 (cinco) dias da semana e nos 12


meses do ano, possibilitando acesso facilitado à população.

i.- População adscrita por equipe de Atenção Básica (eAB) e de Saúde da Família (eSF) de 2.000 a
3.500 pessoas, localizada dentro do seu território, garantindo os princípios
e diretrizes da Atenção Básica;

ii) - 4 (quatro) equipes por UBS (Atenção Básica ou Saúde da Família), para que possam atingir seu
potencial resolutivo;

iii) - Fica estipulado para cálculo do teto máximo de equipes de Atenção Básica (eAB) e de Saúde
da Família (eSF), com ou sem os profissionais de saúde bucal, pelas quais o Município e o Distrito
Federal poderão fazer jus ao recebimento de recursos financeiros específicos, conforme a
seguinte fórmula: População/2.000.
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)

Equipe de Saúde da Família (ESF)

Composição:

• ESF mínima: médico, enfermeiro, técnico/auxiliar de


enfermagem, agente comunitário de saúde

• ESF complementar: agente de combate a endemias, saúde


bucal, NASF-AB (Núcleo Ampliado de Saúde da Família e
Atenção Básica)
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)

Processo de trabalho

• Territorialização e Responsabilização Sanitária

• Vínculo e adscrição de clientela

• Resolutividade

• Longitudinalidade do cuidado

• Coordenação do cuidado

• Ordenação da rede

• Participação da comunidade

• Trabalho em Equipe Multiprofissional


O PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO

SAÍDA
SAÍDA
ENTRADA
ENTRADA CONJUNTO DE ATIVIDADES
(output)
(output)
(input)
(input) ATIV. ATIV. ATIV. ATIV.
1 2 3 4
TERRITÓRIO TERRITÓRIO
SOLO SANITÁRIO
Definir território área e definido, com famílias
microárea cadastradas e
classificadas por
Cadastramento das Famílias
risco.
Diagnóstico Local

Conhecer subpopulações alvos, estratificadas por riscos


Saúde da Família (SF)

DESAFIOS

Valorização Fortalecimento Infraestrutura SADT Gerência Financiamento

Política, Institucional Física Ex.: Sobrecarga do Subfinanciamento


econômica e Recursos Humanos Tecnológica patologia enfermeiro
social clínica

Questionamento sobre a capacidade


do modelo na reestruturação do
sistema
História / Formação Quantitativo
Profissional

Modelo 
centrado na Política RH Mercado
doença

Determinação das Salários / Vínculo


prioridades
História / Formação
Profissional
Modelo biomédico Modelo ampliado
Mecanicista/Biologicista Determinantes sociais
Individual Coletivo
Modelo Especialistas Generalistas
centrado na Ênfase na cura Ênfase na promoção da saúde
doença e prevenção de enfermidades
Foco no hospital Foco na APS
OS PERFIS DE DEMANDA NA APS
CONDIÇÕES
CONDIÇÕES AGUDAS
AGUDAS
CONDIÇÕES
CONDIÇÕES CRÔNICAS
CRÔNICAS
BARREIRAS AO ACESSO AGUDIZADAS
AGUDIZADAS
CONDIÇÕES
CONDIÇÕES GERAIS
GERAIS EE
• COBERTURA POPULACIONAL INESPECÍFICAS
INESPECÍFICAS
• CARTEIRA DE SERVIÇOS DEMANDAS
DEMANDAS POR:
POR:
• CUSTOS DE OPORTUNIDADE CONDIÇÕES
CONDIÇÕES CRÔNICAS
CRÔNICAS
NÃO AGUDIZADAS
NÃO AGUDIZADAS
• BARREIRAS FINANCEIRAS
• BARREIRAS CULTURAIS
ENFERMIDADES
ENFERMIDADES
• BARREIRAS GEOGRÁFICAS (CONDIÇÕES
(CONDIÇÕES CRÔNICAS
CRÔNICAS ))
• BARREIRAS ORGANIZACIONAIS
PESSOAS
PESSOAS
HIPERUTILIZADORAS
HIPERUTILIZADORAS

ATENÇÃO
ATENÇÃO PREVENTIVA
PREVENTIVA
POPULAÇÃO
POPULAÇÃO COM
COM ACOLHIMENTO/LI
ACOLHIMENTO/LI
POPULAÇÃO
POPULAÇÃO
NECESSIDADES
NECESSIDADES STA
STA DE
DE
COM
COM PROBLEMAS/
PROBLEMAS/ DEMANDAS
DEMANDAS
DEMANDAS DEMANDAS
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO ADMINISTRATIVAS
ADMINISTRATIVAS

AUTO
AUTO CUIDADO
CUIDADO APOIADO
APOIADO

ATENÇÃO
ATENÇÃO DOMICILIAR
DOMICILIAR
FONTE: Mendes – A construção social da APS, 2015.
Podemos dizer que o modelo fracassou?

British Medical Journal de novembro de 2010 diz:

“O Programa de Saúde da Família é provavelmente o


exemplo mundial mais impressionante de um sistema de
atenção primária integral de rápida expansão e bom
custo-efetividade...”
Agendas

 Valorização da APS (Imaginário Social)

 Pacto federativo (Gestão e Modelo de Atenção)

 Flexibilidade e Modernização tecnológica inteligentes na ESF

 Financiamento claro e indutor dos princípios da APS


Reflexões – Crise no plano micro da clínica

QUAL PAPEL DA CLÍNICA NESSA TRANSFORMAÇÃO? Nos Estados Unidos, 62% a 65% dos portadores de
hipertensão arterial, de colesterol elevado e de
diabetes não mantêm essas condições de saúde
 Modelo de atenção centrado na atenção
controladas

uniprofissional, prestada pelo médico, em tempo curto

 “Tirania do urgente” – a atenção aos eventos agudos 42% dos médicos de APS manifestam
não ter tempo suficiente para atender
sobrepõe-se ao cuidado das condições crônicas bem às pessoas

programadas em agendas sobrecarregadas

50% das pessoas usuárias atendidas nas


 A atenção médica em consulta curta determina baixa consultas médicas não foram capazes de
entender as prescrições de medicamentos
satisfação das pessoas e relações empobrecidas entre realizadas
os médicos e usuários
Reflexões – Crise no plano micro da clínica

Em sua opinião, quais são as mudanças necessárias na


clínica da APS (relação entre profissionais e usuários)
para construção de uma resposta adequada às
condições crônicas?
ATENÇÃO PRIMÁRIA À
SAÚDE
Saúde da Família e Política Nacional de Atenção
Básica

Profª. Drª. Amanda Ribeiro


Atenção Primária à Saúde (APS)

Declaração de Alma Ata (OMS, 1978)

Atenção essencial à saúde baseada em tecnologia e métodos práticos, cientificamente


comprovados e socialmente aceitáveis, tornados universalmente acessíveis a
indivíduos e famílias na comunidade por meios aceitáveis para eles e a um custo que
tanto a comunidade como o país possa arcar em cada estágio de seu desenvolvimento,
um espírito de autoconfiança e autodeterminação. É parte integral do sistema de saúde
do país, do qual é função central, sendo o enfoque principal do desenvolvimento social
e econômico global da comunidade. É o primeiro nível de contato dos indivíduos, da
família e da comunidade com o sistema nacional de saúde, levando a atenção à saúde o
mais próximo possível do local onde as pessoas vivem e trabalham, constituindo o
primeiro elemento de um processo de atenção continuada à saúde. 
Atenção Primária à Saúde (APS)

Diferentes Interpretações na Prática Social

Nível Primário do
Atenção primária seletiva Estratégia de Organização
Programa específico para
Sistema Parte integrante e coordenadora
populações pobres, baixa Porta de Entrada de uma Rede de Atenção
qualificação profissional Resolutividade dos problemas
mais prevalentes
Atenção Primária à Saúde (APS)

ATRIBUTOS

ESSENCIAIS DERIVADOS

PRIMEIRO CONTATO ORIENTAÇÃO FAMILIAR

LONGITUDINALIDADE
ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA
COORDENAÇÃO
COMPETÊNCIA CULTURAL
INTEGRALIDADE
Atenção Primária à Saúde (APS)

ATRIBUTOS ESSENCIAIS

Primeiro Contato Longitudinalidade Coordenação Integralidade

Acessibilidade: Física, Integração do Cuidado em


Funcionamento, diferentes níveis do sistema
Acolhimento
“Porta de Entrada” Fluxos bem estabelecidos
Atenção continuada Referência e Promoção, prevenção e
Contrarreferência tratamento
Relações com equipe Não fragmentação do
Acompanhamento
cuidado
conjunto
Atenção Primária à Saúde (APS)

ATRIBUTOS DERIVADOS

Orientação Competência
Orientação familiar
Comunitária Cultural

Visita domiciliar Uso de linguagem acessível


Prontuário da família Agente Comunitário de Saúde
Consulta familiar Respeito à diferenças culturais

Territorialização
Grupos
Conselhos locais de saúde
Atenção Primária à Saúde (APS)

FUNÇÕES

Resolubilidade Comunicação Responsabilização

Resolutiva Conhecimento do território e


Capacitada gestão de base populacional

Centro de Comunicação das


RAS
Ordenador dos fluxos
Saúde da Família (SF)

HISTÓRICO NO BRASIL

1991: Criação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS)

Programa de Saúde da Família (PSF) criado em 1994, como substituição as formas


tradicionais de atenção básica (AB)

 Estratégia de Saúde da Família (PNAB, 2006)

Principal estratégia para mudança do modelo assistencial no Brasil


Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)

Artigo 1º. Parágrafo Único


A Política Nacional de Atenção Básica considera os termos
Atenção Básica (AB) e Atenção Primária à Saúde (APS), nas
atuais concepções, como termos equivalentes, de forma a
associar a ambas os princípios e as diretrizes definidas neste
documento.

Artigo 4º.
A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para
expansão e consolidação da Atenção Básica
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)

Equipe de Saúde da Família (ESF)

Funcionamento:

Carga horária mínima de 40 horas/semanais, no mínimo 5 (cinco) dias da semana e nos 12 meses
do ano, possibilitando acesso facilitado à população.

i.- População adscrita por equipe de Atenção Básica (eAB) e de Saúde da Família (eSF) de 2.000 a
3.500 pessoas, localizada dentro do seu território, garantindo os princípios
e diretrizes da Atenção Básica;

ii) - 4 (quatro) equipes por UBS (Atenção Básica ou Saúde da Família), para que possam atingir seu
potencial resolutivo;

iii) - Fica estipulado para cálculo do teto máximo de equipes de Atenção Básica (eAB) e de Saúde da
Família (eSF), com ou sem os profissionais de saúde bucal, pelas quais o Município e o Distrito
Federal poderão fazer jus ao recebimento de recursos financeiros específicos, conforme a seguinte
fórmula: População/2.000.
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)

Equipe de Saúde da Família (ESF)

Composição:

• ESF mínima: médico, enfermeiro, técnico/auxiliar de


enfermagem, agente comunitário de saúde

• ESF complementar: agente de combate a endemias, saúde


bucal, NASF-AB (Núcleo Ampliado de Saúde da Família e
Atenção Básica)
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)

Processo de trabalho

• Territorialização e Responsabilização Sanitária

• Vínculo e adscrição de clientela

• Resolutividade

• Longitudinalidade do cuidado

• Coordenação do cuidado

• Ordenação da rede

• Participação da comunidade

• Trabalho em Equipe Multiprofissional


O PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO

SAÍDA
SAÍDA
ENTRADA
ENTRADA CONJUNTO DE ATIVIDADES
(output)
(output)
(input)
(input) ATIV. ATIV. ATIV. ATIV.
1 2 3 4
TERRITÓRIO TERRITÓRIO
SOLO SANITÁRIO
Definir território área e definido, com famílias
microárea cadastradas e
classificadas por
Cadastramento das Famílias
risco.
Diagnóstico Local

Conhecer subpopulações alvos, estratificadas por riscos


Saúde da Família (SF)

DESAFIOS

Valorização Fortalecimento Infraestrutura SADT Gerência Financiamento

Política, Institucional Física Ex.: Sobrecarga do Subfinanciamento


econômica e Recursos Humanos Tecnológica patologia enfermeiro
social clínica

Questionamento sobre a capacidade


do modelo na reestruturação do
sistema
História / Formação Quantitativo
Profissional

Modelo 
centrado na Política RH Mercado
doença

Determinação das Salários / Vínculo


prioridades
História / Formação
Profissional
Modelo biomédico Modelo ampliado
Mecanicista/Biologicista Determinantes sociais
Individual Coletivo
Modelo Especialistas Generalistas
centrado na Ênfase na cura Ênfase na promoção da saúde
doença e prevenção de enfermidades
Foco no hospital Foco na APS
OS PERFIS DE DEMANDA NA APS
CONDIÇÕES
CONDIÇÕES AGUDAS
AGUDAS
CONDIÇÕES
CONDIÇÕES CRÔNICAS
CRÔNICAS
BARREIRAS AO ACESSO AGUDIZADAS
AGUDIZADAS
CONDIÇÕES
CONDIÇÕES GERAIS
GERAIS EE
• COBERTURA POPULACIONAL INESPECÍFICAS
INESPECÍFICAS
• CARTEIRA DE SERVIÇOS DEMANDAS
DEMANDAS POR:
POR:
• CUSTOS DE OPORTUNIDADE CONDIÇÕES
CONDIÇÕES CRÔNICAS
CRÔNICAS
NÃO AGUDIZADAS
NÃO AGUDIZADAS
• BARREIRAS FINANCEIRAS
• BARREIRAS CULTURAIS
ENFERMIDADES
ENFERMIDADES
• BARREIRAS GEOGRÁFICAS (CONDIÇÕES
(CONDIÇÕES CRÔNICAS
CRÔNICAS ))
• BARREIRAS ORGANIZACIONAIS
PESSOAS
PESSOAS
HIPERUTILIZADORAS
HIPERUTILIZADORAS

ATENÇÃO
ATENÇÃO PREVENTIVA
PREVENTIVA
POPULAÇÃO
POPULAÇÃO COM
COM ACOLHIMENTO/LI
ACOLHIMENTO/LI
POPULAÇÃO
POPULAÇÃO
NECESSIDADES
NECESSIDADES STA
STA DE
DE
COM
COM PROBLEMAS/
PROBLEMAS/ DEMANDAS
DEMANDAS
DEMANDAS DEMANDAS
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO ADMINISTRATIVAS
ADMINISTRATIVAS

AUTO
AUTO CUIDADO
CUIDADO APOIADO
APOIADO

ATENÇÃO
ATENÇÃO DOMICILIAR
DOMICILIAR
FONTE: Mendes – A construção social da APS, 2015.
Podemos dizer que o modelo fracassou?

British Medical Journal de novembro de 2010 diz:

“O Programa de Saúde da Família é provavelmente o


exemplo mundial mais impressionante de um sistema de
atenção primária integral de rápida expansão e bom
custo-efetividade...”
Agendas

 Valorização da APS (Imaginário Social)

 Pacto federativo (Gestão e Modelo de Atenção)

 Flexibilidade e Modernização tecnológica inteligentes na ESF

 Financiamento claro e indutor dos princípios da APS


Reflexões – Crise no plano micro da clínica

QUAL PAPEL DA CLÍNICA NESSA TRANSFORMAÇÃO? Nos Estados Unidos, 62% a 65% dos portadores de
hipertensão arterial, de colesterol elevado e de
diabetes não mantêm essas condições de saúde
 Modelo de atenção centrado na atenção
controladas

uniprofissional, prestada pelo médico, em tempo curto

 “Tirania do urgente” – a atenção aos eventos agudos 42% dos médicos de APS manifestam
não ter tempo suficiente para atender
sobrepõe-se ao cuidado das condições crônicas bem às pessoas

programadas em agendas sobrecarregadas

50% das pessoas usuárias atendidas nas


 A atenção médica em consulta curta determina baixa consultas médicas não foram capazes de
entender as prescrições de medicamentos
satisfação das pessoas e relações empobrecidas entre realizadas
os médicos e usuários
Reflexões – Crise no plano micro da clínica

Em sua opinião, quais são as mudanças necessárias na


clínica da APS (relação entre profissionais e usuários)
para construção de uma resposta adequada às
condições crônicas?
OBRIGAD
Profª. Drª. Amanda Ribeiro

A!
amandagribeiro@gmail.com

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