faz tudo isso! E muito mais! Não admira pois que Frederico, um rapazinho de cabelo sempre em pé e com especial predileção por aviões de papel em sala de aula, tenha um grande problema na escola. O problema tem
nome: Dona Lurdes, um
Num sábado, Frederico e a sua monstruosa professora se encontram, por acaso, fora da escola Contrafeito com tal aparição, Frederico percebe que não pode evitar o encontro. A atrapalhação inicial, o pouco à vontade, a intimidação que a figura do (ainda) monstro lhe provoca são visíveis no pequeno. O desconforto da situação acaba, todavia, por ser ultrapassado por uma ajuda exterior, uma rajada de vento. O lindo chapéu da Dona Lurdes , oferecido pela avó (as professoras também têm avós!) voa e é salvo por Frederico. A sua cor verde, típica da figura de ogre que nos é apresentada inicialmente por Frederico, vai lentamente cedendo lugar à verdadeira cor de pele da Dona Lurdes, os dentes afiados deixam de o ser, as narinas vão adquirindo um As barreiras ultrapassam-se, o desconforto dilui-se e Frederico até acaba por convidar a Dona Lurdes para conhecer o seu sítio preferido no parque. Lá, o rapaz rende-se! Porque a sua professora teve uma ideia magnífica! Será que a história perde o seu monstro? Pelo menos, naquele sábado, os olhos de Frederico, agora bem mais perto do coração, parecem ter deixado de o ver. Será este encontro suficiente para mudar as coisas em sala de aula? Nós apenas garantimos que a Dona Lurdes continua a bater o pé e a rugir (embora não esqueçamos que também adora grasnar!). Realizado por: