em Unidade de emergência
Profa. Msc. Greice M. Martins Wessler
Principais intercorrências
Edema Agudo de Pulmão
Crise asmática
Trauma torácico
Anatomia do Aparelho Respiratório
Classificação/ Divisão
Via de condução
Nariz, cavidade nasal, seios paranasais,
Via de transição
Bronquíolos respiratórios
Via de troca
Ductos alveolares, alvéolos
Aspecto geral
Edema agudo de pulmão – EAP
Conceito
Síndrome clínica que caracteriza uma emergência médica,
determinada pelo acúmulo anormal de fluidos no
compartimento extravascular pulmonar, resultando em
hipoxemia, aumento do trabalho respiratório, diminuição da
complacência pulmonar e alteração da relação ventilação-
perfusão.
EDEMA AGUDO DE
PULMÃO
Fisiopatologia
Fisiopatologia
Fisiopatologia
•Ocorre mais comumente como resultado
do aumento da pressão microvascular
devido a uma função cardíaca anormal
Paciente sentado
Oxigênio - Venturi
Diurético de alça
Morfina IV
Nitroprussiato de sódio ( Nipride)
- Instalar oxigenioterapia
- Manter paciente sentado com MMII pendentes
na fase aguda depois em semi-fowler
-Monitorar padrão respiratório
-Monitorar Sat de 02 e SV frequentemente
-Monitorar perfusão periférica
-Manter bom acesso venoso
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
- Realizar ECG
- Encaminhar ao setor de RX
OXIGENIOTERAPIA
SEMPRE INICIAR ATRAVÉS DOS SISTEMAS DE MÁSCARA, COM
FLUXOS MAIS ALTOS, COM O OBJETIVO DE MANTER A
SATURAÇÃO DE O2 >95%
SEDAÇÃO
MORFINA- 2mg, (ampolas de 2mg e 10mg)a cada dois
minutos , até reduzir a ansiedade gerada pela dispnéia,os
reflexos pulmonares e a pré-carga.
Observar redução do sensório, hipoventilação e aumento da
pCO2, que pode levar á necessidade de entubação
orotraqueal.
Naloxane-0,4mg, a cada 3 minutos (uma ampola diluída em
10ml de SF, administrar 1ml/3min)
CRISE ASMÁTICA
CONCEITO
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, que resulta em
obstrução variável ao fluxo aéreo e hiperresponsividade brônquica. Pode se
apresentar como bronquite recidivante desde os primeiros meses de vida. Para o
crescimento pulmonar da criança representa um fenômeno patológico precoce e a
probabilidade de fibrose brônquica no adulto jovem, secundária à inflamação
crônica dos episódios asmáticos torna ainda mais preocupante sua evolução quando
se inicia desde a infância (TABACHNICKE, 1981; THWELBECK, 1982; ROCHE, 1989
apud GAMA, 2003).
CRISE ASMÁTICA
A Asma Brônquica é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas caracterizada por
hiperresponsividade e limitação ao fluxo aéreo reversível espontaneamente ou com
tratamento, que se manifesta mais comumente por dispneia, tosse e sibilância.
Avaliação Clínica
Tosse;
Chiado no peito - sibilância;
Dificuldade para respirar;
Respiração rápida e curta;
Desconforto torácico.
CONCEITO
ACOLHIMENTO:
Consiste em obter a história do paciente, fazer exame físico, executar tratamento,
aconselhando.
Exame físico rápido e relevante: frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC),
uso da musculatura acessória, dispneia, estado de consciência, cor, PA e oximetria de
pulso. Se a medida de PA e a oximetria não for disponível, os critérios clínicos são
adequados para avaliação da gravidade da crise.
TRATAMENTO:
TRATAMENTO
- OXIGÊNIO
- BRONCODILATADOR
- CORTICOIDE
- VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA
- APOIO EMOCIONAL
- POSTURAL
- CONTROLE DE SATURAÇÃO
- MONITORAR COMPLICAÇÃO
COMPLICAÇÕES
Trauma torácico
ASPECTOS GERAIS DO TRAUMA TORÁCICO
Instável
5) Hemotórax Maciço
6) Tamponamento Cardíaco
acidentes
automobilísticos
Principais causas quedas de altura
agressões
lesões
esportivas
EXAME FÍSICO (ABC)
ÁREA AVALIADA SINAIS CLÍNICOS POSSÍVEIS LESÕES
Via aérea Taquipnéia, estridor Obstrução ou
ruptura via aérea,
corpo estranho
Respiração Movimentos torá- Tórax instável,
cicos anormais, contusão
ausência de MV pulmonar, hemo
ou pneumotórax
Circulação Hipotensão, Hemorragia
taquicardia intratorácica
Coluna cervical Dor na nuca Fratura-luxação
Deslocamento do
mediastino para o lado
oposto, diminuindo o
retorno venoso e causando
compressão pulmonar
contralateral
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
Quadro clínico: dor torácica
dispnéia intensa
taquicardia
hipotensão
desvio da traquéia
ausência de MV unilateral
distensão veias do pescoço
DESCOMPRESSÃO
DRENAGEM
IMEDIATA
TORÁCICA
(cateter no 2º
(dreno tubular no 5º
espaço intercostal)
espaço intercostal)
PNEUMOTÓRAX ABERTO
broncoscopia
Hidratação
cuidadosa
HEMOTÓRAX MACIÇO
Geralmente causado
por ferimentos
penetrantes;
Lesão de grandes
vasos, intercostais ou
pulmonares.
CONDUTA IMEDIATO:
DRENAGEM
TAMPONAMENTO CARDÍACO
Comum em ferimentos penetrantes, a clínica é a de pulso
paradoxal com a PA sistólica caindo mais de 10mmhg na
inspiração profunda, há abafamento de bulhas, aumento de
jugulares.
TORACOCENTESE
AVALIAR FUNÇÃO NEUROLÓGICA
CUIDADOS SECUNDÁRIOS
Referências