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O que é?

Fluxo contínuo na coluna

Eluente
Eluato
Tipos de Cromatografia
Cromatografia de adsorção : O soluto é
adsorvido na superfície das partículas
sólidas da fase estacionária. Quanto
mais fortemente o soluto for adsorvido,
mais lentamente ele se deslocará
através da coluna.
Tipos de Cromatografia
Cromatografia de Partição : O soluto
encontra-se em equilíbrio entre a fase
estacionárias líquido e a fase móvel.
Soluto dissolvido
na fase líquida
ligada a
superfície da
coluna

Seção
transversal de
uma coluna
capilar
Tipos de Cromatografia
 Cromatografia de Troca iônica :
Ânions como no caso SO3 - , ou
cátions, como N(CH3)O3 + estão
ligados covalentemente a uma
fase estacionária sólida, que
neste tipo de cromatografia
costuma ser uma resina. Os íons
do soluto, com carga oposta, são
atraídos para a fase estacionária
por forças de natureza
eletrostática. A fase móvel é um
líquido.
Tipos de Cromatografia
 Cromatografia por
exclusão molecular .
Também chamada de
cromatografia por filtração
em gel ou cromatografia
de permeação em gel.
Separa as moléculas pelo
tamanho, com os solutos
maiores passando com
maior velocidade pela
coluna. “não há interações
atrativas entre a fase
estacionaria e o soluto.
Tipos de cromatografia
Cromatografia por
afinidade . E o tipo mais
seletivo de
cromatografia, e se
baseia nas interações
especificas entre um
tipo de molécula do
soluto e uma segunda
molécula que se
encontra
covalentemente ligada a
fase estacionaria .
Cromatografia sob o ponto
de vista de um bombeiro
hidráulico
Vazão volumétrica Vazão linear
Informa quantos Indica quantos
mililitros de solvente centímetros de
se deslocam através coluna são
da coluna por percorridos pelo
minuto solvente em 1
Exemplo 0,30 mL/min minuto
Cromatograma
Solutos eluídos de uma coluna cromatográfica
podem ser observados através de vários tipos de
detectores. Um cromatograma é um tipo de
gráfico mostrando a resposta do detector em
função do tempo de eluição.
Dados do cromatograma :
1)Volume de retenção (Vr) é o volume da fase móvel
necessário para eluir um determinado soluto numa
coluna.
2)Tempo de retenção (tr): para cada componente da
mistura é o tempo necessário, a partir da injeção
da mistura na coluna, para que o componente
alcance o detector.
3)Tempo de retenção ajustado para o soluto, tr’, é o
tempo adicional necessário para o soluto percorrer
o comprimento da coluna, além do tempo
necessário para o solvente, que não sofre
retenção, percorrer o caminho.
Retenção relativa(ά)

ά = tr ’ 2
tr1’

Onde tr’2 > tr1’ , de modo que ά >1


Quanto maior a retenção relativa maior a
separação entre os componentes.
Fator de capacidade (K’)

K’ = tr – tm
tm

Quanto mais um componente é


retido na coluna maior o seu fator
de capacidade
Exemplo:
a) Uma mistura de benzeno, tolueno e metano
foi injetada em um cromatógrafo a gás. O
metano produziu um pico após 42 segundos,
enquanto o benzeno necessitou de 251
segundos e foi eluído em 222 segundos.
Determine o tempo de retenção ajustado e o
fator de capacidade de cada substância.
Determine também a retenção relativa.
Cromatograma
CROMATOGRAFIA GASOSA
Aplicabilidade
Quais misturas podem ser separadas por CG ?

(para uma substância qualquer poder ser “arrastada” por um fluxo de um gás
ela deve ser dissolver - pelo menos parcialmente - nesse gás)

Misturas cujos constituintes sejam


VOLÁTEIS (=“evaporáveis”)
DE FORMA GERAL:
 CG é aplicável para separação e análise
 de misturas cujos constituintes tenham
 PONTOS DE EBULIÇÃO de até 300oC
 e que termicamente estáveis.
O cromatógrafo a gás
Registro de sinal
1Reservatório de gás Registrador ou computado
e controle de vazão 6
e pressão

2
Injetor

Detector
4

5
Amplificador de
Coluna cromatográfica
sinal
e forno da coluna 3
Modelos de Cromatógrafos
Gasosos

Coluna Capilar
Instrumentação – Gás de Arraste

 Fase Móvel em CG: NÃO interage com a


amostra - apenas a carrega através da coluna.
Assim é usualmente referida como GÁS DE
ARRASTE

Requisitos
Inerte: não deve reagir com amostra, fase
estacionária ou superfície do instrumento.
Puro: deve ser isento de impurezas que
possam degradar a fase estacionária
INSTRUMENTAÇÃO
Gás de Arraste
Requisitos:
CUSTO Gases de altíssima pureza podem ser muito caros.

A = 99,995 % (4.5)
CUS

C
TO

B B = 99,999 % (5.0)
A
PUREZA C = 99,9999 % (6.0)

COMPATÍVEL COM DETECTOR Cada detector demanda um gás de arraste específico


para melhor funcionamento.

Seleção de Gases de Arraste em Função do Detector:


DCT He , H2
DIC N2 , H2
DCE N2 (SS), Ar + 5% CH4
INSTRUMENTAÇÃO
Alimentação de Gás de Arraste
Componentes necessários à linha de gás:

controladores de vazão / pressão de gás


dispositivos para purificação de gás (“traps”)
3 Traps
6 Medidor de
4 Regulador
Vazão
de pressão
secundário

2 Regulador d
e pressão
primário

1 Cilindro de gás

5 – Regulador de vazão

Nota: Tubos e Conexões: Aço Inox ou Cobre


INSTRUMENTAÇÃO
Dispositivos de Injeção de Amostra
Os dispositivos para injeção (INJETORES ou VAPORIZADORES) devem prover
meios de introdução INSTANTÂNEA da amostra na coluna cromatográfica

Injeção instantânea:

t=0

t=x

Injeção lenta:

t=0

t=x
INSTRUMENTAÇÃO
Injetor “on-column” Convencional
1

1 - Septo (silicone)
2 - Alimentação de gás de arraste)
3 - Bloco metálico aquecido
4 - Ponta da coluna cromatográfica
INSTRUMENTAÇÃO
Injeção “on-column” de líquidos

1 2 3

1 - Ponta da agulha da microseringa é introduzida no início da coluna.


2 - Amostra injetada e vaporizada instantâneamente no início da
coluna.
3 - “Plug” de vapor de amostra forçado pelo gás de arraste a fluir pela
coluna.
INSTRUMENTAÇÃO
Parâmetros de Injeção
TEMPERATURA DO INJETOR Deve ser suficientemente elevada para que a amostra
vaporize-se imediatamente, mas sem decomposição

Regra Geral: Tinj = 50oC acima da temperatura de ebulição do componente menos


volátil

VOLUME INJETADO Depende do tipo de coluna e do estado físico da amostra

Amostras Amostras
COLUNA Líquidas Gasosas
empacotada 0,2 µ L ... 20 µ L 0,1 ml ... 50 mL
∅ = 3,2 mm (1/4”)
capilar 0,01 µ L ... 3 µ L 0,001 ml ... 0,1 mL
∅ = 0,25 mm

Sólidos: convencionalmente se dissolve em um solvente


adequado e injeta-se a solução
INSTRUMENTAÇÃO
Microsseringas para Injeção
LÍQUIDOS Capacidades típicas: 1 µ L, 5 µ L e 10 µ L

Microseringa de 10 µ L:
êmbolo agulha (inox 316)

corpo (pirex)

Microseringa de 1 µ L (seção ampliada):


corpo agulha

guia
êmbolo (fio de aço
soldado ao guia)
INSTRUMENTAÇÃO
Colunas: Definições Básicas

EMPACOTADA CAPILAR
∅ = 3 a 6 mm ∅ = 0,1 a 0,5 mm
L = 0,5 m a 5 m L = 5 m a 100 m
Recheada com sólido pulverizado Paredes internas recobertas com
(FE sólida ou FE líquida depositada um filme fino (fração de µ m) de FE
sobre as partículas do recheio) líquida ou sólida
INSTRUMENTAÇÃO
Temperatura da Coluna
Além da interação com a FE, o tempo que um analito demora para percorrer a coluna
depende de sua PRESSÃO DE VAPOR (p0).

Estrutura química
do analito

p0 = f Temperatura
da coluna

Temperatura Pressão Velocidade


da de de
coluna vapor migração

ANALITO ELUI MAIS RAPIDAMENTE (MENOR


RETENÇÃO)
INSTRUMENTAÇÃO
Temperatura da Coluna

TEMPERATURA DA COLUNA
CONTROLE CONFIÁVEL DA TEMPERATURA DA COLUNA É ESSENCIAL PARA
OBTER BOA SEPARAÇÃO EM CG
INSTRUMENTAÇÃO
Forno da Coluna
Características Desejáveis de um Forno:

AMPLA FAIXA DE TEMPERATURA DE USO Pelo menos de Tambiente até


400oC. Sistemas criogênicos (T < Tambiente ) podem ser necessários em casos
especiais.

TEMPERATURA INDEPENDENTE DOS DEMAIS MÓDULOS Não deve


ser afetado pela temperatura do injetor e detector.

TEMPERATURA UNIFORME EM SEU INTERIOR Sistemas de ventilação


interna muito eficientes para manter a temperatura homogênea em todo
forno.
INSTRUMENTAÇÃO
Forno da Coluna
Características Desejáveis de um Forno:

FÁCIL ACESSO À COLUNA A operação de troca de coluna pode ser


frequente.

AQUECIMENTO E ESFRIAMENTO RÁPIDO Importante tanto em análises


de rotina e durante o desenvolvimento de metodologias analíticas novas.

TEMPERATURA ESTÁVEL E REPRODUTÍVEL


A temperatura deve ser mantida com exatidão e precisão de ± 0,1°C.

Em cromatógrafos modernos (depois de 1980),


o controle de temperatura do forno é totalmente operado por microprocessadores.
INSTRUMENTAÇÃO
Forno da Coluna
Características Desejáveis de um Forno:

FÁCIL ACESSO À COLUNA A operação de troca de coluna pode ser


frequente.

AQUECIMENTO E ESFRIAMENTO RÁPIDO Importante tanto em análises


de rotina e durante o desenvolvimento de metodologias analíticas novas.

TEMPERATURA ESTÁVEL E REPRODUTÍVEL


A temperatura deve ser mantida com exatidão e precisão de ± 0,1°C.

Em cromatógrafos modernos (depois de 1980),


o controle de temperatura do forno é totalmente operado por microprocessadores.
INSTRUMENTAÇÃO
Programação Linear de Temperatura
Misturas complexas (constituintes com volatilidades muito diferentes)
separadas ISOTERMICAMENTE:

TCOL BAIXA:
- Componentes mais voláteis são
separados
- Componentes menos voláteis
demoram a eluir, saindo como picos
mal definidos

TCOL ALTA:

- Componentes mais voláteis não são


separados
- Componentes menos voláteis eluem
mais rapidamente
INSTRUMENTAÇÃO
Programação Linear de Temperatura
A temperatura do forno pode ser variada linearmente durante a
separação:

Consegue-se boa separação dos


componentes da amostra em
menor tempo

Parâmetros de uma programação de temperatura:


TINI Temperatura Inicial
TFIM
TFIM Temperatura Final
TEMPERATURA

R
tINI Tempo Isotérmico Inicial
TINI
tFIM Tempo Final do Programa

R Velocidade de Aquecimento tINI tFIM


TEMPO
INSTRUMENTAÇÃO
Programação Linear de Temperatura
Possíveis problemas associados à PLT:

VARIAÇÕES DE VAZÃO DO GÁS DE ARRASTE A viscosidade de


um gás aumenta com a temperatura.

viscosidade vazão

DERIVA (“DRIFT”) NA LINHA DE BASE Devido ao aumento de


volatilização de FE líquida
INSTRUMENTAÇÃO
Detectores
Dispositivos que examinam continuamente o material eluido, gerando sinal quando da
passagem de substâncias que não o gás de arraste

Gráfico Sinal x Tempo = CROMATOGRAMA


Idealmente: cada substância separada aparece
como um PICO no cromatograma.
INSTRUMENTAÇÃO
Detectores
Mais Importantes:
DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU TCD)
Variação da condutividade térmica do gás de arraste.

DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID) Íons gerados


durante a queima dos eluatos em uma chama de H2 + ar.

DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD)


Supressão de corrente causada pela absorção de elétrons por eluatos
altamente eletrofílicos.

ANALÓGICO
REGISTRO
Registradores XY
DE
SINAL DIGITAL
Integradores
Computadores
Detectores
Detector de Ionização de Chama (FID)
Detectores
Detector de Ionização de Chama (FID)

Resposta é baseada no número de carbonos e se


outros elementos como halogênios ou oxigênio
estão presentes reduzem a combustão.
Detectores
Detector de Ionização de Chama (FID)
Detectores
Detector de Captura de Elétrons (ECD)

• Específico - amostra deve conter um componente


gasoso eletrófilo.
• Não destrutivo
• Limite de Detecção ~ 0,1 pg C/segundo
• Intervalo linear 104

Modo de detecção: Absorção de partículas β − por


espécies contendo halogênios, nitrilas, nitratos,
duplas ligações conjugadas, organometálicos.
Detectores
Detector de Captura de Elétrons (ECD)

β - são emitidas pela fonte radioativa


63
Ni.
Eletrófilos deverão absorver β -

reduzindo a corrente.
Isto é a base da resposta.
Detectores
Detector de Captura de Elétrons (ECD)
Detectores
Detector de Captura de Elétrons (ECD)
• Fornece ótimos métodos para análises de traços:
compostos halogenados
compostos nitrogenados
compostos com duplas ligações conjugadas
• Mais comumente utilizado para análises ambientais de pesticidas
organoclorados.
• Principal problema - Detector radioativo. Requer condições e
equipamentos especiais para manuseio. Necessário licença para
compra.
Detectores
Detector de Captura de Elétrons (ECD)
Detectores
Detector de Nitrogênio e Fósforo
(NPD)
• Específico - amostra deve conter nitrogênio ou
fósforo.
• Destrutivo.
• Limite de Detecção ~ 0,4 pg N/segundo
~ 0,2 pg P/segundo
• Intervalo linear ~104

Modo de detecção: Essencialmente um FID


modificado. Elementos ativos são adicionados no
bloco.
Detectores
Detector de Nitrogênio e Fósforo
(NPD)
Detectores
Detector Fotométrico de Chama (FPD)

• Específico - fósforo e enxôfre.


• Destrutivo.
• Limite de Detecção ~ 20 pg S/segundo
~ 0,9 pg P/segundo
• Intervalo linear ~104 P e ~103 S

Modo de detecção: Mede diretamente a luz produzida


durante a combustão das substâncias contendo
enxôfre ou fósforo.
Detectores
Detector Fotométrico de Chama (FPD)
Detectores
Detector de Fotoionização (PID)

• Específico - Compostos ionizados por UV

•Limite de Detecção ~ 2 pg C/segundo


•Intervalo linear ~10 7

Modo de detecção: Luz ultravioleta é utilizada


diretamente para ionizar componentes da amostra. A
corrente resultante é medida.
Detectores
Detector de Fotoionização (PID)
Métodos conjugados
Tema para outro curso

Os componentes separados e quantificados no


cromatógrafo (GC) são detectados por um segundo
instrumento que produzirá dados qualitativos .

Ex:

GC-MS
GC-FTIR
GC-AES
Métodos conjugados
TEORIA BÁSICA
Tempo de Retenção Ajustado, tR‘
O parâmetro diretamente mensurável de retenção de um analito é o
TEMPO DE RETENÇÃO AJUSTADO, tR’:
tR
tR ’ = t R - tM
SIN
AL

tM

TEMPO
tR = Tempo de Retenção (tempo decorrido entre a injeção e o ápice do
pico cromatográfico)
tM = Tempo de Retenção do Composto Não-Retido (tempo mínimo para
um composto que não interaja com a FE atravesse a coluna)
tR’ = Tempo de Retenção Ajustado (tempo médio que as moléculas do
Tempo de retenção ajustado (tr’)

tr’ = tr – tm

Na cromatografia a gás, o tm , é normalmente


considerado como sendo o tempo necessário
para o metano percorrer a coluna.
TEORIA BÁSICA
Volume de Retenção Ajustado, VR‘
Embora não diretamente mensurável, o parâ-metro fundamental de retenção é o
VOLUME DE RETENÇÃO AJUSTADO, VR’:
vazão do gás de arraste

′ =t R −t M
tR x FC

VR = Volume de Retenção (volume de gás de arraste necessário para


eluir um analito)
VM = Volume de Fase Móvel (volume de gás de ar-raste contido na
coluna; “volume morto”)
VR’ = Volume de Retenção Ajustado (volume de gás de arraste
consumido enquanto o analito está sorvido na FE)

Fatores termodinâmicos

VR’ = f
Parâmetros dimensionais da coluna
TEORIA BÁSICA
Constante de Distribuição, KC
Coluna cromatográfica: série de estágios independentes onde acontece
o equilíbrio entre o analito dissolvido na fase estacionária e no gás de
arraste:

Ocorre um “quase-equilíbrio” entre o analito


sorvido na FE e dissolvido no gás de arraste.

KC =
[A]S KC = Constante de Distribuição

[A]M [A]S = concentração do analito na FE


[A]M = concentração do analito no gás
Afinidade pela FE [A]S
MENOR RETENÇÃO !!!

Volatilidade [A]M
TEORIA BÁSICA
Fator de Retenção, k
Exprimindo o equilíbrio em termos da MASSA do analito em cada fase, ao
invés da concentração:

FATOR DE RETENÇÃO, k: razão WS


entre as massas de analito contidas k =
WM
na FE (Ws) e gás de arraste (WM)
RAZÃO DE FASES, β : razão entre VM
β=
volumes de FE e gás de arraste na VS
coluna

O fator de retenção k depende da


constante termodinâmica de
distribuição KC e da razão de fases β da
coluna
TEORIA BÁSICA
Razão de Fases, β
Depende das DIMENSÕES da coluna:
rC = raio L = comprimento da coluna
da coluna

df = espessura do
filme de FE
β= C
(r −d f )2 rC >> df
2rC d f

Valores de β para colunas dC / mm df / µm β


capilares de dimensões 0.10 0.10 25
0.20 0.11 45
típicas: 0.20 0.33 15
0.25 0.25 25
Empacotadas: 0.25 1.00
0.32 0.17 47
5 < β < 50 0.32 0.52 15
0.32 1.00
TEORIA BÁSICA
Relações entre VR’, KC e β
VR’ pode ser definido em função de K e β
C :

VR’ depende diretamente da constante de distribuição do soluto


entre a FE e o gás de arraste e das dimensões da coluna.

Outra
combinação
possível:

É possível estimar tanto o


fator de retenção quanto a
constante de distribuição a
partir do cromatograma
TEORIA BÁSICA
Eficiência de Sistemas Cromatográficos
A migração um analito pela coluna
provoca inevitavelmente o
alargamento da sua banda:

TEMPO

Efeitos do alargamento excessivo de picos:


Separação deficiente de analitos Picos mais largos e menos
com retenções próximas. intensos = menor detectabilidade

EFICIÊNCIA Capacidade de eluição com o mínimo de dispersão do analito.


TEORIA BÁSICA
Quantificação da Eficiência
Supondo a coluna cromatográfica como uma série de estágios separados
onde ocorre o equilíbrio entre o analito, a FE e o gás de arraste:

Cada “estágio” de equilíbrio é chamado de


PRATO TEÓRICO

O número de pratos teó-ricos de


uma coluna (N) pode ser
calculado por:

tR
Coluna mais eficiente
wb
N
TEORIA BÁSICA
Quantificação da Eficiência
ALTURA EQUIVALENTE A UM PRATO TEÓRICO (H) “Tamanho” de cada
estágio de equilíbrio
(L = comprimento da coluna)

Valores típicos de H e N:
dC df H N
0.10 0.25 0.081 3703
0.25 0.25 0.156 1923
0.32 0.32 0.200 1500
Capilares, L = 30 m
0.32 0.50 0.228 1315
0.32 1.00 0.294 1020
0.32 5.00 0.435 68
0.53 1.00 0.426 70
Empacotadas, L = 2 m 0.53 5.00 0.683 43
Valores de H para colunas capilares
2.1e6empacotadas
10% são 0.5próximos,
49 3
mas como L para capilares é MUITO2.maior
16 tipicamente
5% elas
0.500são mais 4
eficientes
TEORIA BÁSICA
Otimização da Eficiência
A altura equivalente a um prato téorico é função da velocidade linear média do gás de
arraste u:
O valor de H pode
ser minimizado
H

otimizando-se a
HMIN vazão de gás de
arraste
uMAX u

Relações algébricas entre H e u:


- Colunas Empacotadas: Equação de van Deemter

(A, B, C = constantes)

- Colunas Capilares: Equação de Golay

(B, CM, CS = constantes)


FASES ESTACIONÁRIAS
Conceitos Gerais
LÍQUIDOS Depositados sobre a superfície de: sólidos porosos inertes
(colunas empacotadas) ou de tubos finos de materiais inertes (colunas
capilares)
FE
líquida
SUPORTE Tubo capilar de
Sólido inerte material inerte
poroso
Para minimizar a perda de FE líquida por volatilização, normalmente
ela é:

Entrecruzada: as cadeias Quimicamente ligadas: as


poliméricas são cadeias poliméricas são “presas”
quimicamente ligadas ao suporte por ligações químicas
entre si
SÓLIDOS Colunas recheadas com material finamente granulado
(empacotadas) ou depositado sobre a superfície interna do tubo (capilar)
FASES ESTACIONÁRIAS
Características de uma FE ideal
SELETIVA Deve interagir diferencialmente com os
componentes da amostra.

FE Seletiva: separação
adequada dos
constituintes da
amostra

FE pouco Seletiva: má
resolução mesmo com
coluna de boa eficiência

Regra geral: a FE deve ter características tanto quanto possível próximas das
dos solutos a serem separados (polar, apolar, aromático ...)
FASES ESTACIONÁRIAS
Características de uma FE ideal
AMPLA FAIXA DE TEMPERATURAS DE USO Maior flexibilidade
na otimização da separação.

BOA ESTABILIDADE QUÍMICA E TÉRMICA Maior durabilidade


da coluna, não reage com componentes da amostra

POUCO VISCOSA Colunas mais eficientes (menor resistência


à transferência do analito entre fases)

DISPONÍVEL EM ELEVADO GRAU DE PUREZA Colunas


reprodutíveis; ausência de picos “fantasma” nos
cromatogramas.
FASES ESTACIONÁRIAS
FE Sólidas: Adsorção
O fenômemo físico-químico responsável pela interação analito +
FE sólida é a ADSORÇÃO

A adsorção ocorre na interface entre o gás de arraste e a FE


sólida
Sólidos com grandes áreas
superficiais (partículas finas,
poros)

ADSORÇÃO Solutos polares

Sólidos com grande número de


sítios ativos (hidroxilas, pares de
eletrons...)
FASES ESTACIONÁRIAS
FE Sólidas
Características Gerais:
- Sólidos finamente granulados (diâmetros de partículas típicos de
105 µm a 420 µm).
- Grandes áreas superficiais (até 102 m2/g).
Mais usados:

Sólidos Inorgânicos Carboplot, Carboxen (carvões ativos grafitizados),


Alumina, Peneira Molecular (argila microporosa)
Polímeros Porosos Porapak (copolímero estireno-divi-nilbenzeno), Tenax
(polióxido de difenileno)
- Separação de gases fixos
Principais Aplicações: - Compostos leves
- Séries homólogas

 GASES DE REFINARIA
Coluna: Carboxen-1000
60-80 mesh; 15’ x 1/8”
TCOL: 35oC a 225oC / 20oC. min-1
Gás de Arraste: He @ 30
ml.min-1
Detector: TCD
FASES ESTACIONÁRIAS
Famílias de FE Líquidas
POLIGLICÓIS Muito polares; sensíveis a umidade e oxidação;
ainda muito importantes. Principal: Polietilenoglicol (nomes
comerciais: Carbowax, DB-Wax, Supelcowax, HP-Wax, etc.)

Estrutura Química: H O CH2 CH2 OH

AMINAS ALIFÁTICAS
Coluna:4 % Carbowax 20M s/ Carbopack B + 0,8% KOH
TCOL : 200oC (isotérmico) Gás de Arraste: N2 @ 20 mL.min-1
Demonstrações Analíticas

•Análise de Beta-sitosterol em Alimentos


•Análise de Hidrocarbonetos
Colesterol Beta-Sitosterol
Estrutura
Adicionado em barra de cereais
Pesagem de uma determinada massa da barra
Extração com clorofórmio
Centrifugação
Extratos em Clorofórmio
Preparação do Padrão Stock – Pesagem do Beta-
Sitosterol e do Colesterol
Diluição com Clorofórmio
Preparação dos Padrões de Trabalho – P1, P2 e P3
Cromatógrafo Varian CP3800
Hidrogênio Ar Sintético Nitrogênio
Distribuição de Gases
FID

TCD Injetor

Vista Superior
Vista Detectores
Coluna
Capilar

Vista do Forno
Injeção de Amostra
Cromatografia Quantitativa
Análise de Beta-sitosterol
•Calibração Interna
•Calibração Externa
Ver planilha Excel e Files
Análise de Hidrocarbonetos
•Calibração Interna
•Calibração Externa
Ver planilha Excel e Files
Cal, Cal2 e Cal3

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