TEORIA DAS

ORGANIZAÇÕES
PROF. DR. LEANDRO TEIXEIRA DOS SANTOS
 • Necessidade de buscar conhecimento sobre si
mesmo e do mundo que o cerca;

• Qual é o mundo que cerca o ser humano hoje em

dia?
INTRODUÇÃO • O mundo de hoje é uma sociedade de
organizações. Vivemos nelas como se fossem o
nosso hábitat.

• O conhecimento das organizações é vital para

nossas vidas e para nossas profissões.
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 • E a Teoria das Organizações (TO) é a resposta para
isso.

• A TO tem pouco mais de 100 anos e surgiu de

maneira simplista no início do século passado,
tratando da metodologia de tarefas.
INTRODUÇÃO • Hoje, constitui uma ampla área multidisciplinar
que, apesar de recente, envolve uma complexidade
crescente.

• Existem várias teorias sobre as organizações,

cada qual privilegiando certos aspectos específicos
e ignorando outros como se eles não existissem
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 • A organização na perspectiva das tarefas
• A organização na perspectiva clássica
• A organização na perspectiva humanística
AS TEORIAS • A organização na perspectiva neoclássica
DAS
• A organização na perspectiva estruturalista
ORGANIZAÇÕE
• A organização na perspectiva comportamental
S
• A organização na perspectiva sistêmica
• A organização na perspectiva contingencial
• A organização na perspectiva atual

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 28/01/2022

• A TO começou por baixo, pelas bordas e pelos

detalhes.

ORGANIZAÇÃO • Surgiu a partir do estudo do trabalho de operários

NA PERSPECTIVA no chão da fábrica.
DAS TAREFAS
• As primeiras noções sobre as organizações tiveram
seu início com a perspectiva das tarefas executadas
pelas pessoas da organização.

• Ainda não se vislumbrava a organização como algo

concreto, mas apenas as operações que ela executava.
Esse foi o início da TO.
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A obra de Frederick Winslow Taylor (1856-1915)

ORGANIZAÇÃO • Perspectiva das tarefas – início do século XX.

NA PERSPECTIVA
DAS TAREFAS • Iniciou-se com o movimento denominado
Administração Científica

• Expoente: Taylor.

• Passou por 5 fases em seu trabalho para tentar

aumentar a eficiência da produção:
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As fases:
• 1. Remuneração: sistema de pagamento por peça ou
tarefa  produção.
ORGANIZAÇÃO
NA PERSPECTIVA
DAS TAREFAS
• 2. Combate ao desperdício:
• Eliminar a vadiagem sistemática na fábrica e as
perdas decorrentes  estudo dos tempos e
movimentos: eliminar movimentos inúteis e
melhorar os úteis  melhor método e o tempo
para a execução das tarefas por meio da
cronometragem.
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As fases:

• 3. Racionalização do trabalho: Selecionar e treinar os

operários  utilizarem o método proposto  receber
ORGANIZAÇÃO prêmios de produção como incentivo  aumento da
NA PERSPECTIVA eficiência e da produtividade.
DAS TAREFAS
• 4. Padronização de métodos e equipamentos:
padronização de máquinas, ferramentas, métodos e
condições ambientais de trabalho como iluminação e ruído
 alcançar eficiência.

• 5. Princípios de administração: a partir daí ampliou o

escopo da execução para a supervisão. Esta deve pensar e
planejar, enquanto os operários apenas devem executar.
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ORGANIZAÇÃO NA PERSPECTIVA DAS TAREFAS

• Os princípios de adm. para padronizar o trabalho dos supervisores:

Substituir no trabalho o critério individual do operário, a

improvisação e a atuação empírico-prática pelos
Princípio do
planejamento métodos baseados em procedimentos científicos.
Substituir a improvisação pela ciência, por meio do
planejamento do método.
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ORGANIZAÇÃO NA PERSPECTIVA DAS TAREFAS

• Os princípios de adm. para padronizar o trabalho dos supervisores:

Selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas

aptidões, prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor,
de acordo com o método planejado.
Princípio do
preparo
Além do preparo da mão de obra, preparar também as máquinas e
equipamentos de produção, bem como o arranjo físico e a
disposição racional das ferramentas e dos materiais.
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ORGANIZAÇÃO NA PERSPECTIVA DAS TAREFAS

• Os princípios de adm. para padronizar o trabalho dos supervisores:

Princípio da Distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades, para

execução que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada.

Controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está sendo

Princípio do
controle
executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o
plano previsto.
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ORGANIZAÇÃO NA PERSPECTIVA DAS TAREFAS

• Os princípios de adm. para padronizar o trabalho dos supervisores:

As ocorrências que se desenvolvem normalmente dentro dos

padrões não devem chamar a atenção do gerente. Já as ocor-rências
Princípio da
Exceção
excepcionais, que ocorrem fora dos padrões, é que devem atrair sua
atenção para que ele possa, assim, corrigir os desvios e garantir a
normalidade.
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• Taylor fez da eficiência o modus operandi da

indústria americana e a virtude central da cultura desse
ORGANIZAÇÃO país.
NA PERSPECTIVA
DAS TAREFAS • Taylorismo: A profunda influência de Taylor na
administração passou a ser conhecida como
taylorismo.

• Com suas ideias, a produtividade aumentou

enormemente e a qualidade de vida do trabalhador
melhorou. Será?
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A OBRA DOS
ENGENHEIROS DA • Henry Lawrence Gantt (1861-1919) fez inovações
ADMINISTRAÇÃO na programação e controle do trabalho e na
CIENTÍFICA: maneira de recompensar o trabalhador.
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A OBRA DOS
• Frank Gilbreth (1868-1924) e sua esposa Lilian
ENGENHEIROS DA
ADMINISTRAÇÃO Gilbreth (1878-1972) aplicaram o estudo de tempos
CIENTÍFICA: e movimentos na racionalização do trabalho.

• Frank criou o conceito therbigs para definir os

movimentos básicos de um trabalhador.
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A OBRA DOS • Harrington Emerson (1853-1931) concentrou-se em

ENGENHEIROS DA princípios gerais de eficiência.
ADMINISTRAÇÃO
CIENTÍFICA: • “Eficiência é a relação entre o que é conseguido e
o que poderia ser conseguido”.

• A consequência direta da eficiência é a

produtividade = produção de uma unidade
produtora por unidade de tempo.
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A OBRA DOS Henry Ford (1863-1947):

ENGENHEIROS DA • Não era teórico da Administração Científica
ADMINISTRAÇÃO
CIENTÍFICA: • Aproveitou as ideias para construir um império
industrial que mudou o modo de vida das pessoas em
todo o mundo.
• Transformou o automóvel de um produto privativo em
um produto popular graças à contínua redução de
custos e contínuo aumento da eficiência.
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Henry Ford (1863-1947)

• Introduziu a produção em massa, que se baseia na

A OBRA DOS simplicidade por meio de três aspectos:
ENGENHEIROS DA
ADMINISTRAÇÃO • 1) O fluxo do produto no processo produtivo é
CIENTÍFICA:
planejado, ordenado e contínuo a fim de manter um
ritmo rápido e constante.

• 2) O trabalho é entregue ao operário – pela linha de

montagem – em vez de este ter de ir buscá-lo.

• 3) As operações são analisadas em seus elementos

constituintes por meio do estudo de tempos e
movimentos.
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Henry Ford (1863-1947)

• Para acelerar a produção por meio de um trabalho ritmado,

coordenado e econômico, Ford adotou três princípios de eficiência :
A OBRA DOS
• 1) Princípio de intensificação: diminuir o tempo de duração com a
ENGENHEIROS DA
utilização imediata dos equipamentos e matéria-prima e a rápida
ADMINISTRAÇÃO
colocação do produto no mercado.
CIENTÍFICA:
• 2) Princípio de economicidade: reduzir ao mínimo o volume do
estoque da matéria-prima em transformação, para que o automóvel
fosse pago à empresa antes de vencido o prazo de pagamento dos
salários e da matéria-prima adquirida.

• 3) Princípio de produtividade: aumentar a capacidade de produção do

homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e
da linha de montagem. O operário ganha mais e o empresário tem maior
produção.
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Críticas:

• Mecanicismo: embora a organização seja constituída de

IMPLICAÇÕES DA pessoas, deu-se pouca atenção ao elemento humano. A
PERSPECTIVA DE organização era entendida pelos engenheiros de então
TAREFAS como uma máquina ou arranjo estático de peças
componentes.

• Superespecialização do operário: por meio da divisão

do trabalho, para simplificar o trabalho e fragmentar a
atividade, facilitar o treinamento e padronizar o
desempenho, provocando alienação e insatisfação do
trabalhador, apesar do aumento dos salários.
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Críticas:

• Visão microscópica do ser humano: ao cogitar da vadiagem e

preguiça e ao desqualificar o trabalho humano obrigatoriamente
fragmentado e metodizado. Além disso, as pessoas estavam
IMPLICAÇÕES DA
preocupadas exclusivamente com ganhos e recompensas
PERSPECTIVA DE salariais (homo economicus).
TAREFAS

• Abordagem incompleta da organização: os engenheiros

estavam preocupados exclusivamente com o chão da fábrica e
ignoraram outros níveis e tipos de organizações.

• Ausência de comprovação científica: as ideias e práticas eram

empíricas e não passaram por observação e metodologia
científicas.
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• Trata-se de uma abordagem de cima para baixo (da direção

para a execução) e do todo (organização) para as partes
componentes (departamentos).
A
ORGANIZAÇÃO
NA • Ao invés da ênfase nas tarefas, passou a predominar a ênfase
PERSPECTIVA na estrutura organizacional.
CLÁSSICA
• A teoria clássica caracteriza-se pelo enfoque prescritivo e
normativo:
• Prescreve os elementos da administração (funções do
administrador)
• E os princípios gerais que o administrador deve adotar em
sua atividade.
 A A obra de Henri FAYOL (1841-1925)
ORGANIZAÇÃO
NA
• Maior expoente
PERSPECTIVA
• Sua obra pode ser dividida em 5 partes 
CLÁSSICA

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Para Fayol toda empresa apresenta as seguintes funções:

1.
1. Funções técnicas: relacionadas com a produção e
AS FUNÇÕES
manufatura de bens e serviços.
BÁSICAS DA
EMPRESA
2. Funções comerciais: relacionadas com a compra,
venda, negociação e permuta de matérias-primas,
produtos e serviços.

3. Funções financeiras: relacionadas com a captação

e gerência de capitais e de ativos financeiros.
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Para Fayol toda empresa apresenta as seguintes funções:

1.
4. Funções de segurança: relacionadas com a proteção,
AS FUNÇÕES
manutenação e preservação dos bens da empresa e das
BÁSICAS DA
pessoas.
EMPRESA

5. Funções contábeis: relacionadas com registros

contábeis, balanços, custos, estatísticas e inventários.

6. Funções administrativas: as funções adm.

coordenam e sincronizam as demais funções da empresa.
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Administrar significa:

• Prever: significa visualizar o futuro e traçar o programa de ação a

médio e longo prazo.
2. O CONCEITO DE • Organizar: significa constituir a estrutura material e humana para
ADMINISTRAÇÃO realizar o empreendimento da empresa.
• Comandar: significa dirigir e orientar o pessoal para mantê-lo
ativo na empresa.
• Coordenar: significa ligar e harmonizar todos os atos, bem como
todos os esforços coletivos.
• Controlar: significa cuidar para que tudo se realize de acordo com
os planos da empresa.
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3. DIFERENÇA • Administração é um conceito amplo do qual

ENTRE organizar faz parte dele.
ADMINISTRAR E
ORGANIZAR
• Organização significa o ato de organizar, estruturar e
integrar os recursos e os órgãos envolvidos em sua
administração e definir as relações entre eles.
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3. DIFERENÇA • A estrutura organizacional apresenta:

ENTRE
ADMINISTRAR E
• Especialização vertical = hierarquia
ORGANIZAR
• Especialização horizontal =
departamentalização.
• Cadeia escalar = a cadeia de comunicação
precisa passar por todos os níveis hierárquicos
intermediários para chegar ao seu destino.
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• A estrutura organizacional apresenta também:

3. DIFERENÇA • Órgãos de linha: caracterizam-se por se dedicar

ENTRE exclusivamente às suas atividades ligadas
ADMINISTRAR E diretamente aos objetivos organizacionais:
ORGANIZAR
produção e vendas, p.e.

• Órgãos de staff (como contabilidade,

planejamento, controle): funcionam como
órgãos prestadores de serviços internos para que
os órgãos de linha possam se dedicar
exclusivamente aos seus objetivos.
4.
PROPORCIONALIDAD
E DA FUNÇÃO
ADMINISTRATIVA

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Para Fayol, os princípios gerais que devem governar a

administração são:

• Divisão do trabalho: consiste na especialização das

5. PRINCÍPIOS tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.
GERAIS DE
ADMINISTRAÇÃO • Autoridade e responsabilidade: autoridade é o
direito de dar ordens e o poder de esperar obediência.
A responsabilidade é uma consequência natural da
autoridade e significa o dever de prestar contas.
Ambas devem estar equilibradas entre si.

• Disciplina: depende da obediência, aplicação, energia,

comportamento e respeito aos acordos estabelecidos.
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Para Fayol, os princípios gerais que devem governar a

administração são:

5. PRINCÍPIOS • Unidade de comando: cada empregado deve receber

GERAIS DE ordens de apenas um superior. É o princípio da
ADMINISTRAÇÃO autoridade única.

• Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada

conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo.

• Subordinação dos interesses individuais aos gerais:

os interesses gerais da empresa devem sobrepor-se aos
interesses particulares das pessoas.
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Para Fayol, os princípios gerais que devem governar a

administração são:

5. PRINCÍPIOS • Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida

GERAIS DE satisfação para os empregados e para a organização em
ADMINISTRAÇÃO termos de retribuição.
• Centralização: refere-se à concentração da autoridade no
topo da hierarquia da organização.
• Cadeia escolar: é a linha de autoridade que vai do escalão
mais alto ao mais baixo em função do princípio do comando.
• Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
É a ordem material e humana.
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Para Fayol, os princípios gerais que devem governar a

administração são:

• Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do

5. PRINCÍPIOS pessoal.
GERAIS DE
• Estabilidade do pessoal: a rotatividade do pessoal é
ADMINISTRAÇÃO
prejudicial para a eficiência da organização. Quanto mais
tempo uma pessoa permanecer no cargo, tanto melhor para a
empresa.
• Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar
pessoalmente o seu sucesso.
• Espírito de equipe: a harmonia e união entre as pessoas são
forças para a organização.
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Lyndall Urwick (1891-1983)

• Compilador e divulgador das ideias de Fayol em
uma teoria compreensiva da administração.

A OBRA DOS • Defendeu o princípio da departamentalização

AUTORES (especialização horizontal) para alcançar
CLÁSSICOS homogeneidade nas atividades da empresa.

• Os tipos de departamentalização são:

• Integração por função
• Processo
• Clientela
• Por localização geográfica.
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A OBRA DOS As funções do administrador segundo Urwick

AUTORES Investigação Coordenação
CLÁSSICOS Previsão Comando
Planejamento Controle
Organização
Obs: Ele desdobrou a previsão (o 1º dos elementos propostos
por Fayol) em três elementos distintos (investigação, previsão
e planejamento).
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Lyndall Urwick (1891-1983) propôs 4 princípios de

administração:
• Princípio da especialização: Cada pessoa deve preencher uma
A OBRA DOS
só função, o que determina uma divisão especializada do
AUTORES
trabalho.
CLÁSSICOS
• Princípio de autoridade: deve haver uma linha de autoridade
claramente definida, conhecida e reconhecida por todos, desde
o topo da organização até cada indivíduo.
• Princípio da amplitude administrativa: cada superior deve
ter um número ótimo de subordinados.
• Princípio da definição: Os deveres, autoridade e
responsabilidade de cada cargo e suas relações com outros
cargos devem ser definidos por escrito e comunicados a todos.
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Luther Gulick (1892-1993) propõe 7 elementos da administração:

• Planejamento (planning): é a tarefa de traçar as linhas gerais das

coisas que devem ser feitas e dos métodos para fazê-las, a fim de
A OBRA DOS
atingir os objetivos da empresa.
AUTORES
• Organização (organizing):
CLÁSSICOS é o estabelecimento da estrutura
funcional formal de autoridade, por meio da qual as subdivisões de
trabalho são integradas, definidas e coordenadas para o objetivo em
vista.
• Assessoria (staffing): é a função de preparar e treinar o pessoal e
manter condições favoráveis de trabalho.
• Direção (directing): é a tarefa contínua de tomar decisões e
incorporá-las em ordens e instruções específicas e gerais e, ainda, a
de funcionar como líder da empresa.
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Luther Gulick (1892-1993) propõe 7 elementos da

administração:
• Coordenação (coordinating): é o estabelecimento de
A OBRA DOS relações entre várias partes do trabalho.
AUTORES • Informação (reporting): é o esforço de manter as pessoas
CLÁSSICOS informadas a respeito dos fatos e acontecimentos. Pressupõe a
existência de registros, documentação, pesquisa e inspeções.
• Orçamento (budgeting): é a função relacionada à
elaboração, execução e fiscalização orçamentárias, ou seja,
plano fiscal, a contabilidade e o controle.

 POSDCORB
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Críticas:
• Abordagem prescritiva e normativa: a perspectiva clássica é
essencialmente normativa no sentido de ditar regras de conduta
IMPLICAÇÕES DA para o administrador das organizações.
PERSPECTIVA • Abordagem simplificada da organização formal: por meio
CLÁSSICA de esquemas lógicos do tipo prescritivo e normativo, ditando as
regras sobre como o administrador deve trabalhar.
• Ausência de trabalhos experimentais: pretensão de criar uma
ciência tropeçou na falta de critérios científicos e de pesquisas.
• Extremo racionalismo no conceito de administração: esta
perspectiva utiliza muito abstracionismo e formalismo que
levam à superficialidade e falta de realismo.
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Críticas:

• Teoria da máquina: Tal como na Administração

IMPLICAÇÕES DA Científica, também peca pela maneira mecanista de
PERSPECTIVA visualizar a organização.
CLÁSSICA
• Abordagem incompleta da organização: enfatizando
apenas a organização formal, desprezando a organização
informal e as relações humanas dentro da organização.

• Abordagem de sistema fechado: trata a organização

através de algumas poucas variáveis conhecidas, como se
ela existisse no vácuo e sem nada ao seu redor.