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ESPERMOGRAMA

Prof. Dr. Hanstter Hallison Alves Rezende


Constituição do sistema reprodutor
masculino
 Duas gônadas  Órgão sexual externo
 os testículos;  o pênis;

 Vias genitais  Glândulas anexas


 o epidídimo,  próstata,
 os canais deferentes e  vesículas seminais e
 a uretra;  glândulas de Cowper.
Morfofisiologia do aparelho reprodutor
masculino
Causas da infertilidade

10%
30%

30%

30%

Fatores femininos Fatores masculinos


Fatores de ambos Idiopática
Sistema Reprodutor Masculino

 Morfologia e funções específicas:


Tipo Designação Função
Gônadas ou glândulas Produção de espermatozóides e
Testículos
sexuais hormônios
Armazenamento e maturação
Epidídimos
dos espermatozóides
Canais Condução dos espermatozóides
Vias genitais
deferentes e recepção do líquido seminal
Condução da urina e do esperma
Uretra
para o exterior
Gônadas

 Testículos que se encontram na bolsa escrotal (escroto), produzem


espermatozóides e testosterona;
 Com forma ovóide, 4 a 5 cm de diâmetro, temperatura 2 a 3ºC
inferior à do corpo humano, encontram-se no interior de uma bolsa
– o escroto;
 Cada testículo é constituído por uma cápsula fibrosa que envolve os
tubos seminíferos. Estes estão rodeados pelas células intersticiais
ou de Leydig (produção de testosterona).
Estrutura dos Testículos

 Espermatozóides: produzidos no interior dos tubos seminíferos.

 Testosterona: nas células de Leydig.


Vias espermáticas

 É todo o trajeto percorrido pelos espermatozóides desde sua


formação, armazenamento e ejaculação;
 Trajeto:
 Túbulos seminíferos;
 Epidídimo;
 Canal deferente;
 Uretra.
Túbulos seminíferos
 São estreitos túbulos que variam de um a três por lóbulo testicular;
 Cada túbulo pode chegar até 60 cm de comprimento;
 Produção dos gametas masculinos (espermatozóides).
Epidídimo

 Tubo enovelado que se localiza na parte posterior do testículo


e se estende da extremidade posterior até quase 4 cm a partir
da parte terminal superior;
Epidídimo

 Os espermatozóides são armazenados e passam pela fase de


diferenciação (criação de flagelo);
 Encontramos também células de Sertoli, com função
de nutrição dos espermatozóides.
Canal ou ducto deferente

 Cada ducto deferente é uma continuação do epidídimo;


 O ducto parte do epidídimo → cavidade abdominal →
contorna a bexiga → vesícula seminal = Formação do canal
ejaculador;
 Ligação com a uretra.
Glândulas anexas

 Vesículas seminais;
 Próstata;
 Glândulas de Cowper ou

Bulbouretrais

 Permitem a formação do meio líquido no qual sobrevivem os


espermatozóides.
Vesícula seminal

 Este líquido que contém frutose (açúcar monossacarídeo),

prostaglandinas e proteínas de coagulação;

 A natureza alcalina do líquido ajuda a neutralizar o ambiente ácido

da uretra masculina e trato genital feminino, que, de outra maneira,

tornaria inativos e mataria os espermatozóides;

 O líquido secretado pelas vesículas seminais normalmente constitui

60% do volume de sêmen.


Prostaglandinas

 Quando as prostaglandinas foram isoladas pela primeira vez


do sêmen em 1935 pelo fisiologista sueco Ulf von Euler,
acreditava-se que fazia parte das secreções da próstata (são
produzidas pelas vesículas seminais);

 Posteriormente foi demonstrado que muitos outros tecidos


secretam prostaglandinas por diferentes razões.
Próstata

 Próstata  é um corpúsculo cônico do


tamanho de uma castanha, que se
localiza inferiormente à bexiga com
grande parte de sua base em contato
com a mesma;

 Produz fosfatase ácida, ácido cítrico,


zinco e enzimas proteolíticas.
Próstata

 É a maior glândula acessória do sistema reprodutor

masculino;

 Secreção é viscosa e ligeiramente ácida;


 Envolve a porção inicial da uretra,

onde lança sua secreção através de

uma série de pequenos dutos.


Glândulas de Cowper

 São duas e possuem o tamanho aproximado de um ervilha,

localizadas inferiormente à próstata de cada lado da uretra;

 Têm como função produzir uma secreção mucosa lubrificante

anterior a ejaculação, que também faz parte do sêmen.

 Obs.: mesmo que o coito seja interrompido antes da

ejaculação (coito interrompido também é possível que se

produza uma gravidez).


Uretra

 A uretra é um duto comum aos sistemas reprodutor e urinário


do homem;
 Ela percorre o interior do pênis, abrindo-se para o exterior na
extremidade da glande.
Líquido seminal

 O pH do sêmen é alcalino, geralmente entre 7,2 a 8,0;

 O líquido seminal tem por função neutralizar a acidez da

urina residual acumulada na uretra e também a acidez natural

da vagina;

 Um esperma com pH acima de 8.0 revela uma deficiência da

glândula prostática, ao passo que o pH ácido, isto é, menor

que 7,0 demonstra uma alteração nas vesículas seminais.


Ejaculado
Espermatozóide
Espermatogênese
 CÉLULAS DE LEYDIG
 São células responsáveis pela
produção de testosterona,
extremamente necessária tanto
à espermatogênese normal
como também ao
desenvolvimento de todo o
aparelho reprodutor
masculino que ocorre durante
a puberdade.
 CÉLULAS DE SERTOLI
 Células de sustentação.
 Fornecem materiais nutritivos, hormônios e enzimas que são necessárias para induzir as
modificações nas espermátides, como a retirada do excesso de citoplasma quando forem
transformadas em sptz = espermiação.
Semem
Célula Germinativa
Espermatogênese

Mitose

Espermatogônias

Espermatócito 1o
Meiose

Espermatócitos 2o

Espermátides
Espermiogênese
Espermatozóides
Sêmen
 Ejaculado durante o ato sexual
masculino, é constituído por:
1) Líquido do canal deferente;

2) Líquido das vesículas seminais


(70%);
3) Líquido prostático (30%) e líquido
das glândulas bulbouretrais
(glândula de Cowper).
Percurso do Espermatozóide
Espermograma
Espermograma

 Possibilita a obtenção de dados relativos a quantidade


e qualidade dos espermatozóides;
 A coleta do sêmen se dá por masturbação, após um
período de três a cinco dias sem ejaculação;
 Manuseio da amostra:
 Potenciais reservatórios de vírus HIV e de hepatite.
Coleta

 A amostra deve ser coletada após um período de

abstinência sexual de 5 dias (podendo variar de 2 a 5

dias);

 O paciente deve ser instruído para evitar perda de

material, principalmente o 1º jato, que contém a maior

concentração de espermatozóides;
Coleta

 Se a abstinência sexual for SUPERIOR a 5 dias:


 AUMENTA o número de formas imaturas, o número

de espermatozóides mortos e o volume do sêmen;

 Se a abstinência sexual for INFERIOR a 2 dias:


 DIMINUI o volume do sêmen e o número de

espermatozóides.
Coleta
 A amostra deve ser obtida por masturbação e ejaculada dentro de um

recipiente de boca larga de vidro ou plástico (estéril ou não);


 Se for de plástico, deve-se analisar sobre os possíveis efeitos tóxicos sobre os

espermatozóides. Deve-se evitar o choque frio à coleta e proteger de temperaturas

extremas (-20°C ou +40°C );


 motilidade.

 O frasco contendo a amostra deve ser identificado, contendo o:


 nome do paciente, o período de abstinência sexual, data e hora da coleta e o nome do

medicamento em uso.
Coleta

 O ideal, é coletar o material no laboratório, porém se isso não


for possível, a amostra deve ser enviada ao laboratório dentro
de no máximo 30 minutos após a coleta;
 Deve ser mantido em temperatura próxima à corporal

 Preservativos comuns não devem ser usados na coleta, pois


podem interferir com a viabilidade dos espermatozóides;
 Preservativos não lubrificados de borracha.
Sala de coleta
Sala de coleta
Coleta
 No caso da realização de uma avaliação microbiológica, o
paciente deve:
 primeiro urinar e depois fazer assepsia das mãos e pênis antes de
ejacular num frasco esterilizado;

 Quando houver dosagem de frutose no sêmen, o paciente


deve:
 fazer um jejum alimentar de 12 horas.
Composição do Sêmen

 Espermatozoides + Secreções
 5% - Testículos e Epidídimo
 20-30% - Secreções Prostáticas
 60-70% - Vesícula Seminais
 5% - Glândulas
Ref.: Strasinger, S.K.
Indicações para Análises

 Casos de Infertilidade

 Pós-vasectomizado

 Doença Testicular
Análises Macroscópicas
Análises Macroscópicas

 Coagulação
 Liquefação
 Aspecto
 Volume
 Cor
 pH
 Viscosidade
Liquefação

 Em temperatura ambiente, a amostra seminal normal se


liquefaz, devido a ação da enzima fibrolisina, contida na
secreção prostática;
 Alterações no tempo de liquefação ou ausência da liquefação devem
ser relatadas, e são devidas à disfunção prostática;

 Se após 1 h a amostra não tiver se liquefeito:


 Pode adicionar enzimas proteolíticas, como alfaquimotripsina, para
permitir que o restante da análise seja realizado.
Liquefação

 A liquefação pode ser:


 Normal: Homogênea;

 Anormal: Heterogênea
 Formação de líquido espermático: de viscosidade aumentada -

persistência do coágulo - causa imobilidade dos espermatozóides.

 Primária: o sêmen é totalmente liquefeito imediatamente

após a ejaculação
 pela obstrução dos ductos ou das vesículas seminais;
Volume

 O volume seminal final é diretamente proporcional à


quantidade de secreção da próstata e das vesículas seminais, já
que o volume proveniente dos testículos e epidídimo é
reduzido;
 O volume varia em um mesmo indivíduo em um curto espaço
de tempo, dependendo da frequência de coitos;
 Valor Normal: 2,0 a 5,0 mL.
hipoSPERMIA

 Volume menor que 2,0 mL;


 Insuficiência ou ausência de abstinência sexual;
 Insuficiência vesicular (Clamydia ou Mycoplasma);
 Baixos níveis séricos de testosterona;
 A dosagem da frutose pode afastar uma possível obstrução presente
nos casos de hipospermia.
 Vesícula seminal
HIPERespermia

 Volume maior que 5,0 mL:


 Abstinência sexual prolongada;
 Afecções próstato-vesiculares, principalmente (tumores
malignos ou benignos).
Aspermia

 Ausência de ejaculação
 Ejaculação retrógrada;
 Alterações no controle neurológico da ejaculação.
Causas de Ejaculação retrógrada

 Neurológicas:
 a esclerose múltipla, os traumatismos de coluna.

 Traumáticas:
 Cirurgias abdominais ou pélvicas, que podem interferir na inervação da bexiga e assim

causar o problema.

 Medicamentosas:
 Como causas medicamentosas, aparecem algumas drogas que, utilizadas para

tratamento de doenças cardíacas ou do aumento da pressão arterial, podem levar à

ejaculação retrógrada.
Aspecto
 Amostra normal:
 aparência homogênea, branco acinzentada, um pouco translúcido e
odor rançoso.
 Aparência pode ser menos opaca:
 se a concentração dos espermatozóides for muito baixa,
 Cor castanha:
 quando células vermelhas do sangue estiverem presentes.
Cor

 Normal: branco acinzentado ou opalescente;


 Hemorrágico: Avermelhado;
 Amarelo: Leucospermia;

 A presença de piócitos em grande quantidade confere ao esperma


uma cor amarelada, enquanto que a presença de hemácias confere
uma cor avermelhada.
Viscosidade

 Refere-se a consistência do fluído e pode estar relacionada à


sua liquefação;

 Com uma pipeta de 5 mL, deixar o esperma cair em gotas pela


ação da gravidade

http://conradoalvarenga.com.br/espermograma/
Viscosidade
 Amostras normais:
 Facilmente aspiradas para uma pipeta e forma gotículas que não aparecem agregadas
ou filamentosas quando descarregadas da pipeta;
 Viscosidade diminuída:
 amostra se desprende da pipeta em gotas

 0 (zero): aquosa;

 Viscosidade normal:
 se alongará em filetes com menos de 2 cm

 Goteja no recipiente (tubo cônico graduado) e não se mostrará aglutinada ou filamentosa;

 Viscosidade aumentada:
 Gotas com filetes > 2 cm.

 4 (quatro): em forma de gel.


Viscosidade

 Liquefação incompleta:
 Coaguladas e altamente viscosas;

 Obs.: deve-se ter certeza que a amostra se liquefez por completo

antes da determinação da viscosidade.

  viscosidade e a liquefação incompleta: impedem a

motilidade.
pH
 O pH do sêmen é alcalino,

 a predominância da acidificação ou alcalinização alteram a motilidade dos


espermatozóides;

 Deve-se manter o frasco bem fechado, pois em contato com o ar, o pH tende a

elevar-se ao desprendimento de CO2, pela ação da anidrase-carbônica, causando

uma elevação de pH de até 9,0.


pH

 Valor Normal:
 7,2 a 8,0;

 pH acima de 8,0:
 Deficiência da glândula prostática, ausência de liquefação

secundária;

 pH ácido:
 Deficiência de vesículas seminais, ausência de coagulação.
Contagem em Câmara
Contagem Total de Espermatozóides

 Câmara de Makler

http://www.crh.com.br/crh.asp?pasta=33&livro=1&txt=3
Contagem Total de
Espermatozóides
 Câmara de Neubauer:
 conta-se nos 4 quadrantes laterais e no quadrado central grande;
 Ambos os lados da câmara são preenchidos e contados:
 as contagens devem concordar dentro de 10% - média.

 Diluentes: imobilizar o esperma antes da contagem;


 Bicarbonato de sódio e formol;
 Soro fisiológico e água destilada.
 1:20.
 Corantes:
 auxilia na visualização (cristal violeta).
Contagem Total de
Espermatozóides
 CONTA-SE: apenas SPTZs totalmente desenvolvidos;
 EXCLUI-SE: SPTZs imaturos e glóbulos brancos.
 Se significativa a quantidade de SPTZs imaturos e glóbulos brancos, fazer-se

contagem a parte (para identificar e quantificar);


 Corante incluído no fluido de diluição auxilia na diferenciação entre as células

espermáticas imaturas (espermátides) e leucócitos:


 > 1 milhão de leucócitos/mL: associado a inflamação ou infecção;

 > 1 milhão de espermátides/mL: perturbação da espermatogênese.


 Infecções virais, exposição a substâncias químicas tóxicas e doenças genéticas.
Exame Microscópico
Exame Microscópico
 Motilidade;
 Vitalidade;
 Contagem global de espermatozóides;
 Contagem global de leucócitos e hemácias;
 Morfologia.

http://www.fertility-docs.com/programs-and-services/sperm-evaluation/sperm-and-semen-testing.php
Motilidade
 Amostra não diluída, bem homogênea e liquefeitas 1 h após a coleta;
 10 L em uma lamínula:
 Avalia 20 campos de grande aumento.

 Avaliação subjetiva (escala de 0 a 4):


 Motilidade rápida e linear (4);
 Motilidade linear ou não linear lenta;
 Motilidade não progressiva;
 Imóveis (0).
Motilidade

http://www.vivo.colostate.edu/hbooks/pathphys/reprod/semeneval/motility.html
Graduação de Motilidade
 NORMAL:
 Motilidade mínima de 50%, com um grau de 2,0 depois de 1 h.
 OMS:
 Acima de 50% de espermatozóides em “a”, “b” e “c”;
 Acima de 25% de espermatozóides em “a” e “b”.

Grau Critérios da OMS


4,0 a Mobilidade rápida, em linha reta
3,0 b Velocidade menor, algum movimento lateral
2,0 b Lenta progressão anterior, perceptível movimento lateral
1,0 c Não progride para a frente
0 d Não há movimento
Susan King Strasinger. Urinálise e Fluidos Corporais, 2009.
Contagem Total de
Espermatozóides

 Valor Normal (Normozoospermia): > 20.000.000/mL;


 Polizoospermia: > 200.000.000 SPTZ/mL
 Oligozoospermia: < 20.000.000 SPTZ/mL
 Oligozoospermia severa: < 5.000.000 SPTZ/mL
 Azoospermia: Ausência de SPTZ

 Valor normal no ejaculado: > 40 x 106 SPTZ


Contagem Total de Espermatozóides

 Oligozoospermia: < 20.000.000/mL


 Permanente (concomitante necrospermia e astenospermia
[motilidade ]);
 Periódica (confirmado através de espermogramas seriados):
com intervalo de 2 semanas, durante o período de 3 meses;
 Causas:
 infecção do trato genital, anômalias cromossômicas, alterações
hormonais e abstinência sexual.
http://pt.slideshare.net/gruposaocamilo/aula-espermograma-erika-caldas-e-sergio-piva
Morfologia
 Espermatozóide normal: quando a cabeça é oval, a peça e o flagelo normais e o
acrossoma ocupa uma área entre 40% - 70% da região cefálica;
 Cabeça: cabeça oval, contendo 3 a 5 m de
comprimento, 2 a 3 m de largura e menos de
1,5 m de espessura;
 Peça intermediária: 3 a 5 m de comprimento, 1
m de largura. A peça intermediária é delgada,
curta e retilínea, apresentando-se levemente
basofílica;
 Cauda: 50 a 60 m de comprimento. A cauda é
um pouco menos delgada do que a peça
intermediária.
Morfologia

 Contagem de espermatozoides (SPTZ) de formas


normal e alterada:
 Contar 100 a 200 SPTZs (x1.000)
 OMS: Valor normal: 30% SPTZs de formas normais
 Cabeça oval, peça intermediária e cauda bem definidas.
Morfologia Normal

http://pt.slideshare.net/gruposaocamilo/aula-espermograma-erika-caldas-e-sergio-piva
Morfologia anormal

 Espermatozóides anormais:
 Alterações na cabeça;
 Forma, tamanho.
 Alterações na peça intermediária;
 Alterações na cauda.
Alterações na cabeça:

 macrocéfalo,
 microcéfalo,
 cabeça piriforme,
 bicéfalo,
 acéfalo e
 cabeça com formas

bizarras;
Morfologia anormal

http://pt.slideshare.net/gruposaocamilo/aula-espermograma-erika-caldas-e-sergio-piva
Alterações de Peça Intermediária

Alterações na peça
intermediária:

 espessada,
 ausente ou
 gota citoplasmática
(restos
citoplasmáticos);
Alterações de Peça Intermediária

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Alterações de cauda

Alterações na cauda:

 curta,
 enrolada,
 espessa,
 ausência de cauda,
 bicaudal.
Alterações de cauda

http://pt.slideshare.net/gruposaocamilo/aula-espermograma-erika-caldas-e-sergio-piva
http://pt.slideshare.net/gruposaocamilo/aula-espermograma-erika-caldas-e-sergio-piva
Morfologia anormal
Morfologia anormal

Clave de sol
Morfologia anormal

Hematoxilina-eosina
Morfologia Células Germinativas

 Espermatogônias
 Espermatócitos
 Espermátides
 Valores normais:
 Espermatócitos até 1%
 Espermátides até 3%
Células Germinativas

 As células germinativas imaturas se desprendem dos


tubos seminíferos por processos patológicos como:
 varicocele, processos traumáticos, hidrocele, tuberculose,
seminoma (câncer testicular), processos infecciosos agudos e
crônicos.

Hidrocele testicular: é um acúmulo de fluído


no interior da bolsa testicular.
Células Germinativas

http://pt.slideshare.net/gruposaocamilo/aula-espermograma-erika-caldas-e-sergio-piva
Células Germinativas

http://pt.slideshare.net/gruposaocamilo/aula-espermograma-erika-caldas-e-sergio-piva
Células Germinativas

http://pt.slideshare.net/gruposaocamilo/aula-espermograma-erika-caldas-e-sergio-piva
Valores Normais para a análise do
sêmen

Volume 2,0 - 5,0 mL


Viscosidade Escorre em gotas
pH 7,2 – 8,0
Concentração de espermatozóides > 20 milhões/mL
Contagem de espermatozóides > 40 milhões/ejaculado
Motilidade > 50% dentro de 1 hora
Qualidade > 2,0 ou a, b, c (Tabela OMS)
Morfologia > 14% das formas normais (critério
estrito)
> 30% formas normais (critério de rotina)
Células redondas < 1,0 milhão/mL

Susan King Strasinger. Urinálise e Fluidos Corporais, 2009.


Ensaios adicionais
Viabilidade ou Vitalidade

 Viabilidade diminuída:
 Concentração espermática normal e motilidade acentuadamente
diminuída;

 Teste de eosina-nigrosina (esfregaço):


 Contagem de células mortas em 100 SPTZs;
 Células mortas apresentam membranas “lesionadas” que permitem a
penetração de corantes;
 Células vivas (não coradas – branca azuladas), células mortas (coradas
- vermelho).
Viabilidade

http://www.uco.es/dptos/medicina-cirugia/reproduccion/proy
ecto2/metodosalternativos2.html

http://www.um.es/grupo-fisiovet/Im-analisis-seminal.htm
Viabilidade

 Coloração eosina-nigrosina:
 Valor Normal:
 75% SPTZ vivos
 Obs.: deve corresponder a avaliação prévia de motilidade.

 Necrospermia:
  50% SPTZ mortos
 deficiência de frutose.

 Vitalidade # motilidade.
Análise Bioquímica

Marcadores:
 Vesícula seminal  Próstata
 Frutose  Ácido cítrico
 Prostaglandinas
 Zinco
 Epidídimo
 Fosfatase ácida
 L-carnitina
 Α-glicosidase
Análise Bioquímica

Valores normais de Bioquímica no Sêmen

-glicosidase neutra  20 um/ ejaculado () Distúrbio do epidídimo

Zinco  2,4 mol/ ejaculado () Falta de líquido da próstata

Ácido cítrico 300 a 800 mg/dL () Falta de líquido da próstata

Fosfatase ácida  200 unidades/ ejaculado () Falta de líquido da próstata


Susan King Strasinger. Urinálise e Fluidos Corporais, 2009.
Dosagem de frutose
 A frutose é produzida nas vesículas seminais e é dependente de andrógenos;

 A ausência de frutose no sêmen, o baixo volume seminal e a falha do sêmen em

coagular indicam:
 ou a ausência congênita dos canais deferentes e vesículas seminais ou a obstrução dos

ductos ejaculadores;

 Os níveis de frutose devem ser determinados em todo paciente com volume

ejaculatório inferior a 1,5 mL;

 TESTE DO RESORCINOL: produz cor laranja quando a frutose está presente;

 Normal: 100 a 350 mg/dL


Dosagem de frutose

http://en.wikipedia.org/wiki/Seliwanoff's_test

TESTE DO RESORCINOL: produz cor laranja quando a frutose está presente;


Análise Bioquímica

 Casos e VIOLAÇÃO SEXUAL: determinar se o sêmen realmente está

presente na amostra
 Fluído seminal: elevada concentração de Fosfatase ácida prostática.

 Métodos mais específicos:


 Detecção de glicoproteína p30 seminal;
 Análise de DNA na amostra.

 Outros:
 Tipagem sanguínea;
 Presença de SPTZs na amostra.
Análise microbiológica

 Para a análise microbiológica do sêmen, três fatores são


básicos para se obter resultados satisfatórios e de valor
clínico:
 sintomatologia do paciente;
 a presença de bactérias no sêmen (bacteriospermia);
 o aumento de leucócitos no sêmen (leucocitospermia).
 > 1 milhão de leucócitos/mL de sêmen.
Análise microbiológica
 Diversos microrganismos colonizam a uretra masculina em
condições normais, sem causar infecções;
 considerados contaminantes;

 Às vezes, algumas bactérias residentes na uretra se proliferam em


quantidade, tornando-se potencialmente patogênicas;
 Neste caso, desenvolvem infecção temporária;
 Culturas aeróbias e anaeróbias de rotina para Chlamydia
trachomatis, Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum...

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