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Sistema Nervoso

DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO

ou visceral ou
involuntário

ou motor ou voluntário
nervos cranianos (que partem do encéfalo)

nervos raquidianos (que partem da medula


espinhal)

gânglios nervosos
SNC e SNP
 O SNC recebe, analisa e integra informações. É o local onde
ocorre a tomada de decisões e o envio de respostas.

 O SNP carrega informações dos órgãos sensoriais para o


sistema nervoso central e do sistema nervoso central para
os órgãos efetores (músculos e glândulas).  
 Como se dá essa comunicação entre o SNC e o
SNP?

 Através dos estímulos neuronais induzidos pelo


neurotransmissores, que podem ser inibitórios ou
excitatórios.
Principais neurotransmissores

 Do SNP: acetilcolina e noradrenalina

 Do SNC: acetilcolina, noradrenalina,


dopamina, serotonina, melatonina,
óxido nítrico, gaba, glutamato
Impulso nervoso

 Os neurônios recebem continuamente impulsos nas sinapses


vindos de milhares de outras células.

 Os impulsos  geram ondas de corrente elétrica (excitatória


ou inibitória, dependendo do neurotransmissor liberado

Como se dá essa
corrente elétrica? Através da troca de íons,
principalmente
Na+ e K+
O neurônio: é a célula do sistema nervoso responsável pela condução do
impulso nervoso.

Corpo celular parte mais


volumosa, possui núcleo e
transmite os impulsos
nervosos. Estão concentrados
no SNC e nos gânglios
nervosos.

A membrana exterior de um neurônio toma a


forma de vários ramos extensos chamados
dentritos  recebem sinais elétricos de outros
neurônios

O axônio  envia sinais elétricos a outros


neurônios
O espaço entre o dendrito de um
neurônio e o axônio de outro é o
que se chama uma sinapse: os
sinais são transportados através
das sinapses por uma variedade
de substâncias químicas
chamadas neurotransmissores
Impulso nervoso

Neurônio em repouso, equilíbrio entre:


cargas negativas (proteínas) no seu interior
e positivas (Na+) no exterior
Estímulo excitatório (ex
neurotransmissor Ach)

Abrem-se canais de Na+

Desequilíbrio de cargas

Gera um impulso elétrico ao


longo do axônio

Enquanto o impulso é percorrido


o equilíbrio vai se restabelecendo
com a saída de Na+ e K+
Células da Glia ou Gliais

 São células não neuronais do sistema nervoso central que


proporcionam suporte e nutrição aos neurônios Função de
nutrir os neurônios e auxiliar seu funcionamento

 São cerca de 10 vezes mais numerosas que os neurônios


(constitui cerca de metade do volume do encéfalo)
Sistema nervoso central
SNC

• É no SNC que são armazenadas as informações, são percebidos os


sentidos, processados os dados de estímulos externos e enviadas as
contrações musculares.

• Controla a temperatura e respiração.

• Então o SNC recebe mensagens da periferia e envia mensagens para


a periferia.
SNC
SNC- encéfalo

Encéfalo (cérebro) - protegido


pela caixa craniana e formado
por:
•Telencéfalo ( dois hemisférios
cerebrais e pequena porção do
terceiro ventrículo)
•Diencéfalo (tálamo e hipotálamo)
•Cerebelo
•Tronco encefálico (Mesencéfalo,
Ponte e Bulbo)
Tálamo: centro de organização cerebral, como uma
encruzilhada de diversas vias neuronais. Principal
função é servir de estação de reorganização dos
estímulos vindos da periferia e do tronco cerebral e
também de alguns vindos de centros superiores.

Hipotálamo: função de regular determinados processos


metabólicos e outras atividades autônomas. Ele liga o
sistema nervoso ao sistema endócrino (secreção de
neuro hormônios), entre eles, hormônio gonadotropina (
GnRH).

Envolvido no controle das emoções e atividade sexual.


O hipotálamo também controla a temperatura corporal, a
fome, sede, e os ciclos circadianos.
SNC - medula
 Medula Espinhal – protegida pela coluna vertebral e pelas
membranas meninges denominadas de:

dura-máter membrana externa que fica em contato com os


ossos
aracnóide membrana intermédia
pia-máter membrana interna

 Entre as meninges aracnóide e pia-máter existe o líquido


cefalorraquidiano ou líquor (LCR) armazenado nos
Ventrículos. Ele protege o SNC de choques mecânicos.
formada pelos corpos
dos neurônios
formada por prolongamentos dos
neurônios
SNC- encéfalo

 O encéfalo (cérebro) contém cerca de 35 bilhões de neurônios e


pesa aproximadamente 1,4 kg

 Formado por dois hemisférios cerebrais (direito e esquerdo) onde


situam o córtex cerebral, sistema límbico (sede da memória),
nervos sensitivos, nervos motores e ventrículos cerebrais.

 Ventrículos Cerebrais laterais, terceiro e quarto ventrículo (ao nível


tronco cerebral) armazenam o Líquido Céfalo-raquidiano (LCR),
com função de proteção, nutrição e excreção de produtos
estranhos sistema nervoso.   O LCR pode ser retirado e analisado
para diagnóstico de muitas patologias.
O córtex cerebral corresponde à
camada mais externa do cérebro dos
vertebrados, sendo rico em neurônios e
o local do processamento neuronal mais
sofisticado e distinto.

Desempenha um papel central em


funções complexas do cérebro como na
memória, atenção, consciência,
linguagem, percepção e pensamento.
Em seu desenvolvimento, o
córtex ganha diversos sulcos
para aumentar a área de
processamento neuronal,
minimizando a necessidade de
aumento de volume.
Cada uma das áreas
do córtex cerebral
controla uma
atividade específica.

O córtex cerebral está dividido em mais


de quarenta áreas funcionalmente
distintas, sendo a maioria pertencente ao
chamado  neocórtex
Sistema nervoso periférico
Sistema nervoso periférico (SNP)

nervos cranianos (que partem do encéfalo)

nervos raquidianos (que partem da medula


espinhal)

gânglios nervosos
Sistema nervoso periférico (SNP)
• O sistema nervoso periférico (SNP) é constituído pelos nervos e
gânglios nervosos. Os nervos apresentam conexão entre o sistema
nervoso central e diversas partes do corpo

Nervo: reunião de vários axônios ao


longo do sistema periférico

Gânglio nervoso: aglomerado de


corpos celulares de neurônios
encontrado fora do sistema nervoso
central
Sistema nervoso periférico (SNP)

 Nervos aferentes conduzem sinais sensoriais (da pele ou


dos órgãos dos sentidos, por exemplo) para o sistema
nervoso central . Ex: nervos sensoriais

 Nervos eferentes conduzem sinais estimulatórios do


sistema nervoso central para os órgãos efetores, como
músculos e glândulas. Ex: nervos motores

 Nervos mistos: apresentam neurônios sensitivos e motores


e conduzem impulsos do corpo ao SNC e vice-versa

 Os nervos podem se originar ou da medula espinhal ou do


encéfalo (os chamados nervos cranianos = 12 pares)
PARES DE NERVOS CRANIANOS

1. Olfativo
2. Óptico
3. motor ocular
4. Troclear
5. Trigêmio
6. Abducente
7. Facial
8. Cócleo vestibular
9. Glossofaríngeo
10. Vago ou
pneumogástrico
11. Espinhal acessório
12. Hipoglosso
Nervos Raquidianos

 Nascem todos na medula espinhal e dirigem-se


para diversas partes do corpo, braços, troncos e
pernas.

 São 31 pares de nervos raquidianos,todos mistos,


transmitem
 sensações da pele e dos órgãos para a medula e
ordens motoras para os músculos.

 Comunicam-se com a medula espinhal através dos


espaços entre as vértebras.

 Em cada espaço intervertebral há um par de


nervos, um de cada lado da coluna vertebral.
Nervos Raquidianos

8 pares

Ou dorsais:12 pares

5 pares

5 pares

1 par coccígeo
Nervos Raquidianos

 Em cada espaço intervertebral há um par de nervos, um de


cada lado da coluna vertebral.

 Cada nervo está ligado a medula por dois conjuntos de fibras


nervosas denominadas “raízes” do nervo.

 Raiz dorsal, ligada a porção dorsal da medula estão as fibras


sensitivas, responsáveis pelos estímulos de percepção.

 Raiz ventral, ligada a porção ventral da medula estão as


fibras motoras, responsáveis pelas ordens de comando.
 ATOS VOLUNTÁRIOS: São comandados pela substância
cinzenta do cérebro. Parte do cérebro a ordem motora
atinge a substância branca da medula, passa para os nervos
raquidianos que atinge o órgão determinado da reação

 ATOS REFLEXOS: São comandados pela substância cinzenta


da medula ou do bulbo. São realizadas antes que o cérebro
tome conhecimento. Exemplo: reflexo patelar
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO
SNP (somático ou motor)
Inervação da musculatura esquelética
Neurotransmissor: acetilcolina (ACh)
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Trabalha independente da nossa vontade com função de


regular o calibre dos vasos sanguíneos, intensidade dos
batimentos cardíacos, a respiração, os movimentos
peristálticos, a temperatura corporal a bexiga e diversos
órgãos.

Se divide em:

 SIMPÁTICO: formado
f por nervos que saem da região dorsal
e lombar da medula

 PARASSIMPÁTICO: formado
f por nervos que saem do
encéfalo e da região sacral da medula
Principal Principal
Neurotransmissor Neurotransmissor
Noradrenalina Acetilcolina (ACh)

SN simpático: SN parassimpático:
sistema da evidente quando a
LUTA/FUGA, pessoa está descansada
responde ao perigo e sente-se relaxada :
iminente ou stress:
↓ batimento cardíaco
↑ batimento cardíaco
↓ a pressão arterial
↑ a pressão arterial (vasodilatação);
(vasoconstriçao)
broncoconstrição
broncodilatação
contrai pupila,
dilatada pupila,
↑ motilidade GI
↓motilidade GI

sensação de excitação
SNC E DOENÇAS RELACIONADAS

 Depressão

 Epilepsia

 Cefaléia e enxaqueca
Depressão

 Depressão é uma desordem psiquiátrica muito mais freqüente do


que se imaginava

 Caracterizada por continuada alteração no humor e falta de


interesse em atividades prazerosas

 Se diferencia do comportamento "triste" ou melancólico que afeta a


maioria das pessoas por se tratar de uma condição duradoura de
origem neurológica acompanhada de vários sintomas específicos

 Estima-se que cerca de 15 a 20% da população mundial, em algum


momento da vida, sofreu de depressão

 É mais comum em pessoas com idade entre 24 e 44 anos

 A ocorrência em mulheres é o dobro da ocorrência em homens


Como diagnosticar a
depressão?

 Para caracterizar o diagnóstico de depressão, foi criada a


tabela de abaixo (Segundo o DSM-IV, Diagnostic and
Statistical Manual of Mental Disorders, 4ª edição)

 Nela, cinco ou mais dos sintomas relacionados devem estar


presentes:
Como diagnosticar a
depressão?

}
Pelo
 Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo; menos 1
obrigatório
 Anedônia: interesse diminuído ou perda de prazer para realizar as atividades por 2 semanas
de rotina;

 Sensação de inutilidade ou culpa excessiva;

 Dificuldade de concentração: habilidade freqüentemente diminuída para


pensar e concentrar-se;

 Fadiga ou perda de energia;

 Distúrbios do sono: insônia ou hipersônia praticamente diárias;

 Problemas psicomotores: agitação ou retardo psicomotor;

 Perda ou ganho significativo de peso, na ausência de regime alimentar;

 Idéias recorrentes de morte ou suicídio.


Como diagnosticar a
depressão?

 De acordo com o número de itens respondidos


afirmativamente, o estado depressivo pode ser classificado
em três grupos:

1) Depressão menor: 2 a 4 sintomas por duas ou mais


semanas, incluindo estado deprimido ou anedônia;

2) Distimia: 3 ou 4 sintomas, incluindo estado deprimido,


durante dois anos, no mínimo;

3) Depressão maior: 5 ou mais sintomas por duas semanas


ou mais, incluindo estado deprimido ou anedônia
Fatores de risco para
depressão

· História familiar de depressão;

· Sexo feminino;

· Idade mais avançada;

· Episódios anteriores de depressão;

· Parto recente;

· Acontecimentos estressantes;

· Dependência de droga.
As causas da depressão

 Genética

 Alimentação

 Stress, problemas psicossociais como a perda de uma pessoa


querida, do emprego ou o final de uma relação amorosa.

 Medicamentos (anti-hipertensivos, as anfetaminas incluídas em


diversas fórmulas para controlar o apetite, os benzodiazepínicos, as
drogas para tratamento de gastrites e úlceras (cimetidina e
ranitidina), os contraceptivos orais, cocaína, álcool,
antiinflamatórios e derivados da cortisona)

 Doenças (câncer, dores crônicas, doença coronariana, diabetes,


epilepsia, infecção pelo HIV, doença de Parkinson, derrame
cerebral,doenças da tireóide e outras.
As causas da depressão

 Todas essas condições  podem levar a deficiências


bioquímicas no SNC (liberação de neurotransmissores)

 Na depressão, há um comprometimento dos


neurotransmissores responsáveis pelo funcionamento normal
do cérebro.
Serotonina

Controle do humor,
da emoção, do sono
e vigília!
Na depressão: ↓de
serotonina
Medicamentos:
inibição da
recaptação da
sertonina
Epilepsia x Convulsão

 A convulsão é um distúrbio que ocorre no cérebro (descarga


elétrica anormal) podendo gerar contrações involuntárias da
musculatura (com movimentos desordenados) ou outras
reações anormais, como desvio dos olhos e tremores.

 São várias as causas que podem levar à convulsão, sendo as


principais:
 Acidentes de carro, quedas e outros traumas na cabeça;
 Meningite;
 Desidratação grave;
 Intoxicações ou reações a medicamentos;
 Hipoxemia perinatal (falta de oxigênio aos recém nascidos em
partos complicados);
 Hipoglicemia (baixa glicose no sangue);
Convulsão febril

 A convulsão febril é o distúrbio convulsivo mais comum na


infância

 Acomete de 2 a 5% das crianças até 5 anos de idade

 Ela é definida como “uma crise que ocorre na infância,


geralmente entre três meses e cinco anos de idade,
associada a febre, mas sem evidência de infecção
intracraniana (como meningite) ou de doença neurológica
aguda (trauma, tumor)”

 Normalmente não deixa seqüelas, raramente ocorre mais de


três vezes e desaparece após os 5 anos de idade. A crise
febril normalmente é generalizada e ocorre durante a rápida
elevação da febre.
Epilepsia
 Epilepsia é uma alteração na atividade elétrica do cérebro,
produz manifestações motoras, sensitivas, sensoriais,
psíquicas ou neurovegetativas (disritmia cerebral
paroxística). termo empregado apenas para casos em que as
crises têm uma tendência a se repetir espontaneamente
ao longo do tempo.

 As convulsões são sintomas da epilepsia

 Não CONFUNDIR com a convulsão causada por febre ou


drogas ou distúrbios metabólicos,
Causas

 Existem várias causas para a epilepsia, pois muitos fatores


podem lesar os neurônios (células nervosas) ou o modo
como estes comunicam entre si.

 Os mais freqüentes são: traumatismos cranianos (acidente


físico, tumor, infecção, parto mal feito ou meningite, embora
em menor freqüência pode ser genético), significando que,
em poucos casos, a epilepsia pode ser transmitida aos filhos

 Certas drogas ou tóxicos; interrupção do fluxo sanguíneo


cerebral causado por acidente vascular cerebral ou
problemas cardiovasculares; doenças infecciosas ou
tumores.
Crises epilépticas

 Qualquer pessoa pode sofrer um ataque epiléptico, devido,


por exemplo, a choque elétrico, deficiência em oxigênio,
traumatismo craniano, baixa do açúcar no sangue, privação
de álcool, abuso da cocaína

 Ataque epiléptico ou crise epiléptica pode ser caracterizada


apenas por uma crise convulsiva mas não quer dizer que i
indivíduo tenha a doença EPILEPSIA!
Alguns fatores podem desencadear
crises epilépticas
 mudanças súbitas da intensidade luminosa ou luzes a piscar
(algumas pessoas têm ataques quando vêem televisão, jogam no
computador ou frequentam discotecas)

 privação de sono

 ingestão alcoólica

 febre

 ansiedade

 cansaço

 algumas drogas e medicamentos

 Verminoses (como a neurocisticercose)


Epilepsia

 Quando se identifica uma causa que provoque a epilepsia,


esta é designada por "sintomática“ a epilepsia é apenas o
sintoma pelo qual a doença subjacente se manifestou; em
65 % dos casos não se consegue detectar nenhuma causa -
é a chamada epilepsia "idiopática".

 Na maioria dos casos a epilepsia deve-se à uma lesão


cerebral, onde ocorre alteração na atividade elétrica do
cérebro
Medicação

 Amenizar as descargas elétricas que ocorrem nos neurônios

 Através de estímulo de neurotransmissores inibitórios, como


o GABA

 Ou inibição de neurotransmissores excitatórios como o


Glutamato

 Ação sobre canais de Na+ e Ca+, responsáveis pela


propagação sinal elétrico pelo axônio
O GABA é liberado no neurônio pré-
sináptico, e atua no seu receptor  abre
canais de Cl-, diminuindo a
excitabilidade neuronal
Enxaqueca x Cefaléia
 Enxaqueca é provocada por um distúrbio neurovascular
crônico, incapacitante, caracterizado por ataques de cefaléia
intensa, freqüentemente unilateral e latejante (pressão
exercida por vasos sanguíneos dilatados no tecido nervoso
cerebral subjacente)

 Os ataques são geralmente associados a náuseas, vômitos,


sensibilidade excessiva  à luz, ao som ou ao movimento.

 Sem tratamento, as crises típicas duram de 4 a 72 horas.


Enxaqueca x Cefaléia
 O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas
vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta
medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema
circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas
cardiológicos.
Enxaqueca x Cefaléia
 O termo cefaléia é também utilizado para designar
qualquer dor de cabeça, podendo, no entanto, ser uma
enxaqueca ou não.

 É de intensidade variável, associada a causas diversas como


sinusite, fibromialgia, gripes e resfriados, aneurismas, ou
mesmo com a tensão pré-menstrual

 Ás vezes, a cefaléia ou dor de cabeça pode não ser uma


doença mas um sintoma de outra, como um tumor cerebral,
uma meningite, um derrame cerebral ou sinusite aguda, por
exemplo
Meningites (inflamação das meninges)

 Virais:
Encéfalo – encefalites
Medula espinhal – poliomelite
Sintomas são febre, dor de cabeça, náuseas,
vômitos, rigidez da nuca e paralisia

 Bacterianas:
 Bactérias:Neisseria meningites e Hemophilus
influenza.
 Os sintomas são semelhantes as virais porém mais
graves, podendo levar o indivíduo a morte
Doença de Parkinson

 Tremores incontroláveis, rigidez corporal,


lentidão e dificuldade de locomoção

 O paciente apresenta alterações nos


neurônios de importantes centros motores,
com redução de dopamina (substância
neurotransmissora produzidas nesses
locais)

 Entretanto, outras estruturas além da


substância negra podem estar acometidas
levando a anormalidades de outros
neurotransmissores, como a serotonina, a
acetilcolina e a noradrenalina.
A doença de Alzheimer ou mal de
Alzheimer
 É uma doença degenerativa do cérebro caracterizada por
uma perda das faculdades cognitivas superiores,
manifestando-se inicialmente por alterações da memória
episódica

 Falta de um neurotransmissor específico, havendo


modificações cerebrais tais como, a diminuição do córtex
cerebral, aumento dos ventrículos, o que impediria o
indivíduo de pensar e funcionar. Estas alterações
denominam-se placas neuríticas ou emaranhados fibrilares.

 São alterações extracelulares com acumulação da proteína –


beta amilóide A/4.
 A base histopatológica da doença foi descrita pela primeira
vez pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer em 1909,
que verificou a existência de placas senis (hoje identificadas
como agregados de proteína beta-amilóide) e emaranhados
neurofibrilares
Tratamentos

 A deficiência de acetilcolina é considerada


epifenômeno da doença de Alzheimer, mas não é
o único evento bioquímico/fisiopatológico que
ocorre

 Mais recentemente: inibidores dos receptores do


glutamato. Ex: memantina inibição da ligação do
glutamato (neurotransmissor excitatório) do
sistema nervoso central a seus receptores.

 O glutamato é responsável por reações de


excitotoxicidade com liberação de radicais livres e
lesão tecidual e neuronal.
Obrigada!

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