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SOCIOLOGIA

SOCIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO


Nelson Dacio Tomazi; Marco Antonio Rossi – 1º ano
ensino médio
Capítulo 4 - Identidade: Quem é o quê?

NESSA UNIDADE:

● Ao discutir a relação indivíduo/sociedade, uma


questão que causa inquietação é a seguinte: “
Nesta vida, quem é o quê?”

● Afinal, porque é necessário estudar tanto para


entender quem se é?

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CAPÍTULO 4 - IDENTIDADE: QUEM É O QUÊ?

A CONSTRUÇÃO SOCIAL DAS IDENTIDADES

Godong/Opção Brasil Imagens


Todas as identidades são construídas socialmente e
são fruto da cultura e da linguagem de determinada
experiência coletiva.

Identidade geracional dentro de um grupo resultante da interseção entre povos tribais,


europeus, africanos e asiáticos, o Brasil.

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CAPÍTULO 4 - IDENTIDADE: QUEM É O QUÊ?

IDENTIDADE HOJE

Edson Sato/Pulsar Imagens


Em todos os casos, a identidade é
constantemente reafirmada, em nível
nacional, por hinos, bandeiras,
constituindo o que se pode chamar de
uma tradição, a uma literatura e a um
folclore nacionais.

Nas manifestações públicas (cívicas) em comemoração a alguma data nacional estão presentes
não só a identidade nacional expressa na bandeira, mas também as identidades étnicas
expressas nas configurações físicas dos participantes. Desfile de estudantes guaranis-kaiowás
em Amambai, Mato Grosso do Sul, 2012.
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CAPÍTULO 4 - IDENTIDADE: QUEM É O QUÊ?

CENÁRIO DA SOCIALIZAÇÃO E IDENTIDADE MIA COUTO: EM BUSCA DAS IDENTIDADES PLURAIS

Mia Couto, escritor moçambicano, em entrevista a Flora Pereira e Natan de Aquino, do Projeto Afreaka.

• Quem é o Mia Couto pessoa?

• E o Mia Couto escritor?

• Você diz que seus livros buscam identidades, poderia nos contar sobre algumas das que você já encontrou?
Quem são elas?

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CAPÍTULO 4 - IDENTIDADE: QUEM É O QUÊ?

COSTURANDO AS IDEIAS

O sociólogo franco-argelino Pierre Bourdieu (1930-2002) insistia na tese de que a Sociologia deveria restituir aos
homens e mulheres o sentido de suas vidas.

• Esporte sociológico de combate

• Modernidade líquida

• Tempo líquido

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CAPÍTULO 4 - IDENTIDADE: QUEM É O QUÊ?

PLANETA BOLA

Fotos: montagem fotográfica sobre fotos de caia

divulgação, infográfico: everton prudêncio


image/getty images, feelphoto/shutterstock e filipe
frazão/shuterstock, 1 celso pupo/shutterstock, 2
O futebol é uma interessante
representação da vida em
sociedade. Dentro das quatro linhas
é possível observar várias relações
sociais em miniatura.

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CAPÍTULO 4 - IDENTIDADE: QUEM É O QUÊ?

O TRABALHO É FONTE DA VIDA

Ricardo Azoury/Pulsar Imagens


Nas sociedades atuais, a produção de cada bem ou
mercadoria envolve uma complexa rede de trabalho
e de trabalhadores, além de equipamentos e
tecnologia.

Artesão desenhando em cerâmica marajoara em Belém, Pará, 2015.

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CAPÍTULO 5 - TRABALHO E PRODUÇÃO NAS DIFERENTES SOCIEDADES

TRABALHO E PRODUÇÃO NAS DIFERENTES SOCIEDADES

O trabalho envolve a produção de mercadorias e a realização de tarefas que abrangem toda a vida em sociedade, uma
vez que cada mercadoria produzida ou cada tarefa realizada servirá de alguma forma para configurar o modo como se
organizam os sujeitos e se apresentam as estruturas da experiência coletiva.

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CAPÍTULO 5 - TRABALHO E PRODUÇÃO NAS DIFERENTES SOCIEDADES

A PRODUÇÃO NAS SOCIEDADES TRIBAIS

Renato Soares/Pulsar Imagens


As sociedades tribais diferenciam-se umas das
outras em muitos aspectos, mas, pode-se dizer, em
termos gerais, que não são estruturadas pela
atividade que na sociedade moderna se denomina
trabalho.

Oca em construção na Aldeia Piyulaga da etnia Waurá ou Waujá, Parque Indígena do Xingu
em Gaúcha do Norte, Mato Grosso, 2013. As atividades que servem à coletividade – a
construção da oca –integram-se a todas as esferas da vida social.
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CAPÍTULO 5 - TRABALHO E PRODUÇÃO NAS DIFERENTES SOCIEDADES

O TRABALHO NA EUROPA ANTIGA E MEDIEVAL

A. Dagli Orti/De Agostini/Getty


• A escravidão na Antiguidade

• Labor, trabalho e ação

• A servidão nas sociedades feudais

Detalhe de representação do trabalho de pavimentação de estradas na Roma


antiga. II d.C.

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CAPÍTULO 5 - TRABALHO E PRODUÇÃO NAS DIFERENTES SOCIEDADES

AS BASES DO TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA

Artista desconhecido. Book of Hours, October, 1475-1499


Com o fim do período medieval e a emergência do
mercantilismo e do capitalismo, a estrutura de
trabalho passou por um longo processo de
mudanças.

• Como a estrutura anterior se desagregou?

• Como os artesão e pequenos produtores se


transformam em assalariados? Cena com camponeses
semeando a terra.
Iluminura que
representa o mês de
outubro em um
calendário francês do
século XV. Biblioteca
Houghton, Cambridge.
Autor desconhecido.

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CAPÍTULO 5 - TRABALHO E PRODUÇÃO NAS DIFERENTES SOCIEDADES

MUDANÇA NA CONCEPÇÃO DE TRABALHO

J.J. Grandville. A cigarra e a formiga, 1855.


• As igrejas cristãs procuraram transmitir a ideia de
que o trabalho era um bem divino.

• Os governantes passaram a criar uma série de leis


e decretos que puniam quem não trabalhasse.

• Os empresários desenvolveram uma disciplina


rígida no local de trabalho.

Representação da fábula da cigarra e da formiga, de Esopo, em ilustração


de J. J. Grandville, criada em 1855. Biblioteca Municipal, Nancy, França.
Crianças de várias gerações ouviram e internalizaram a fala da laboriosa
formiga em resposta ao pedido de ajuda da cigarra, com a chegada do
inverno.

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CAPÍTULO 5 - TRABALHO E PRODUÇÃO NAS DIFERENTES SOCIEDADES

EVOLUÇÃO DAS HORAS DE TRABALHO SEMANAL

Transformações ocorridas no
processo produtivo:

• As igrejas

• Os governantes

• Os empresários

• As escolas

Fonte: Cunha, Newton. A felicidade imaginada: a negação do trabalho e do lazer. São Paulo:
Brasiliense, 1987. p. 37.

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CAPÍTULO 6 - TRABALHO E PRODUÇÃO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

TRABALHO E PRODUÇÃO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

Uma das características das sociedades modernas é a crescente divisão do trabalho. Os autores clássicos Karl Marx
1818-1883 e Émile Durkheim 1858-1917 têm visões diferentes sobre essa questão.

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CAPÍTULO 6 - TRABALHO E PRODUÇÃO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

NAS PALAVRAS DE MARX

A jornada de trabalho no capitalismo no século XIX

A mais-valia

• Um conceito marxista fundamental para entender a exploração do trabalhador pelo capitalista é o de mais-valia: a
diferença entre o que o trabalhador produz e o valor do salário que ele recebe.

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CAPÍTULO 6 - TRABALHO E PRODUÇÃO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

ÉMILE DURKHEIM: A DIVISÃO DO TRABALHO SOCIAL E A SOLIDARIEDADE

Nick Fox/Shutterstock
• Solidariedade mecânica

• Solidariedade orgânica

• Nas palavras de Durkheim

• Fordismo-Taylorismo: uma nova forma de


organização do trabalho

Cortar a lenha, carregá-la, preparar o fogo e cozinhar. A execução de todas as etapas de


uma tarefa mostra uma relação de solidariedade mecânica. Tribo Maasai, grupo étnico
Nilotic que ocupa o sul do Quênia e o norte da Tanzânia, 2014.

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CAPÍTULO 6 - TRABALHO E PRODUÇÃO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

FORDISMO-TAYLORISMO: UMA NOVA FORMA DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Ullstein bild/Getty Images


As mudanças introduzidas por Henry Ford

Fordismo:

• Aperfeiçoamento dos sistemas produtivos deu


origem a uma organização do trabalho.

Taylorismo:

• Produção e consumo em larga escala.

Linha de produção da Ford, década de 1920, Estados Unidos. Produção em série


para o consumo em massa.

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CAPÍTULO 6 - TRABALHO E PRODUÇÃO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

A CONDIÇÃO OPERÁRIA NA FÁBRICA TAYLORISTA

Everett Collection/Fotoarena
Dois fatores condicionam esta escravidão:

• a rapidez e as ordens.

A visão de Harry Braverman.

Cena do filme Tempos modernos, protagonizado por Charles Chaplin. O personagem


principal representa um homem que tenta se adaptar à industrialização e à
modernização da sociedade, 1936.
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CAPÍTULO 6 - TRABALHO E PRODUÇÃO NA SOCIEDADE CAPITALISTA

CENÁRIO DO TRABALHO NO CAPITALISMO

Craig Warga/Bloomberg/Getty Images


• Emprego: o problema é seu!

• O emprego é uma questão


pessoal ou social?

• Você é culpado e não a


organização da empresa ou da
sociedade.

Fila de candidatos a um emprego. Nova York, Estados Unidos, 2015.

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