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Tecidos viáveis
•Tecido de granulação
•Tecido de epitelização
Tecido inviável
•Esfacelo
•Necrose
Tecido de granulação
Tecido de epitelização
Esfacelo
Necrose
Precisamos nos lembrar de avaliar diversos aspectos como:
•Localização anatômica;
•Estágio;
•Tamanho (comprimento, largura, profundidade);
•Tipos de tecido(s);
•Condição da pele ao redor da lesão(extra borda);
•Bordas da ferida;
•Presença de túneis e cavidades;
•Presença e aspecto do exsudato;
•Odor.
Elas podem ser classificadas das seguintes
formas:
•Quanto ao agente causal
•Grau de contaminação
•Feridas crônicas
•Feridas superficiais
•Feridas profundas
•Feridas simples
•Feridas complexas
Quanto ao agente causal
Perfuro cortantes: essas feridas são causadas por objetos cortantes
como facas, bisturis ou lâminas. Suas principais características são o
predomínio do comprimento sobre a profundidade, as bordas
regulares e nítidas, na maioria dos casos, retilíneas.
Corto-contusa: O agente causal não tem corte
tão acentuado. O que causa a penetração do
objeto (ex.: machado) é a força do traumatismo.
Perfurante: São causadas por agentes longos e
pontiagudos (ex.: prego). Pode atravessar um órgão (lesão
transfixante) e a gravidade da ferida está na importância
do órgão atingido
Quanto ao grau de contaminação
Limpas:São feridas provocadas em ambiente cirúrgico e
nenhum sistema foi aberto (digestório, respiratório ou
genito-urinário). Tem baixa probabilidade de infecção (1 a
5%).
Limpas-contaminadas: As feridas limpas-contaminadas, ou
potencialmente contaminadas, há contaminação grosseira. Situações
cirúrgicas em que houve a abertura de algum dos sistemas são
consideradas como limpas-contaminadas. O risco de infecção é de 3 a
11%.
Contaminadas: Feridas contaminadas têm reações inflamatórias, ou
seja, tiveram contato com materiais como terra, fezes, etc. Se já se
passou seis horas após o surgimento da ferida, ela também é
considerada como contaminada. Seu risco de infecção é de 10 a 17%.
Infectadas
Feridas crônicas
São associadas a doenças como diabetes, hipertensão
arterial sistêmica, hanseníase, neoplasias, problemas
neurológicos, entre outros. Não cicatrizam no tempo
esperado e complicações ao longo do processo de
reparação do tecido são recorrentes. A cura ou controle
da doença é, na maioria das vezes, essencial para que
cicatrização aconteça.
• Desbridamento Autolítico • Desbridamento Mecânico
• Desbridamento Biológico • Desbridamento Instrumental
• Desbridamento Enzimático • Desbridamento Cirúrgico
Desbridamento Autolítico
Esse tipo de desbridamento promove a manutenção de um leito úmido e em
temperatura em torno de 37°C a fim de atrair neutrófilos e macrófagos para a
lesão, os quais irão liberar enzimas lisossomais para digerir os detritos.
Ou seja – o meio adequado proporciona maior lise e fagocitose do tecido necrótico,
daí vem o nome autólise – significando a autodestruição.
Desbridamento Biológico
Nesse método, são utilizadas larvas esterilizadas de moscas vivas, as quais
liquefazem o tecido necrosado e degradam bactérias, preservando o tecido viável
e facilitando o processo de cicatrização. Não é indicado para feridas sangrantes,
profundas ou localizadas próximas a grandes vasos.
Desbridamento Enzimático
O desbridamento
enzimático, semelhante ao
autolítico, ocorre também
com o uso de enzimas,
porém são exógenas.
Essas provocam o
desprendimento do tecido
necrosado.
Desbridamento Mecânico
Nesse método utiliza-se a força física para a remoção da necrose. Pode ser
feito por meio de fricção, esfregando o leito da ferida por 2 a 3 minutos em
movimentos centrífugos para remover debris, pelos seguintes meios:
• Hidroterapia, em tanques
com turbilhonamento.
Desbridamento Instrumental
É realizado por meio de instrumentais cortantes como bisturi e tesoura.
Deve ser feito por enfermeiro capacitado.
• Pode ser conservador – retirada do
tecido necrótico e acima do tecido viável,
sem lesar este, e limitada ao plano da fáscia
(ao aparecimento de tecidos profundos como
tendões e ossos, o procedimento deve ser
interrompido).
É feito sem anestesia e pode ser realizado a
nível ambulatorial ou em unidade de
internação, sendo indicado geralmente para
feridas crônicas e lesões por pressão e
contra-indicado em casos de insuficiência
arterial ou em distúrbios de coagulação