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GESTÃO DA CADEIA DE

SUPRIMENTO
Prof. José Luís Priosti Batista
Jose.priosti@estacio.br

2016.1
Ementa

• Compreendendo a Cadeia de Suprimentos. Fatores


Chave e Obstáculos da Cadeia de Suprimentos.
Fundamentos da Cadeia de Suprimentos. As Atividades
Logísticas: Princípios, funcionalidade e papéis das
atividades logísticas na Cadeia de Suprimentos:
Tecnologia da Informação, Transportes, Estoques,
Armazenagem e Embalagem.
Objetivos Gerais

• Compreender o objetivo de uma cadeia de suprimentos


e explicar o impacto das decisões de uma cadeia de
suprimentos no sucesso de uma empresa, ensinando
aos alunos às diferentes metodologias e filosofias
utilizadas pelas empresas para gerir a sua cadeia de
suprimentos de forma eficiente e eficaz.
Conteúdo Programático

• Unidade 1
• 1. - Compreendendo a Cadeia de Suprimentos
– 1.1 - O que é uma cadeia de suprimentos
– 1.2 - Fases de decisão
– 1.3 - Visão dos processos. A importância dos fluxos
– 1.4 - Exemplos de cadeias de suprimentos
Conteúdo Programático

• Unidade 2
• 2. - Fatores Chave e Obstáculos da Cadeia de
Suprimentos
• 2.1 - Fatores-chave da cadeia de suprimentos
• 2.2 - Organização dos fatores-chave.
• 2.3 - Estoques, transportes, instalações e informações.
• 2.4 - Alinhamento estratégico.
Conteúdo Programático

• Unidade 3
• 3. - Fundamentos da Cadeia de Suprimentos
• 3.1 - Nível de Serviços ao Cliente. Marketing focado no
cliente.
• 3.2 - A Logística na empresa.
• 3.3 - A Logística como diferencial competitivo.
• 3.4 - Definição de serviços ao cliente.
• 3.5 - Serviços básicos e de valor agregado.
• 3.6 - Atendimento do Pedido Perfeito.
• 3.7 - A visão do custo total.
Conteúdo Programático

• Unidade 4
• 4. - As Atividades Logísticas
• 4.1 - Princípios, funcionalidade e papéis das  atividades
logísticas na Cadeia de Suprimentos:
• 4.2 - Tecnologia da Informação, Transportes, Estoques,
Armazenagem e Embalagem.
Compreendendo a Cadeia de Suprimentos

1.1 - O que é uma cadeia de suprimentos


“Uma cadeia de suprimento engloba todos os estágios
envolvidos, diretamente ou indiretamente no atendimento
de um pedido de um cliente.”(Chopra, Meindl 2002).
A cadeia de suprimento não inclui apenas fabricantes e
fornecedores mas também transportadoras, depósitos,
varejistas e os próprios clientes. .”(Chopra, Meindl 2002).
Compreendendo a Cadeia de Suprimentos

“A cadeia de suprimento começa com o cliente e sua


necessidade de obter o produto. ”(Chopra, Meindl 2002)
Compreendendo a Cadeia de Suprimentos

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Compreendendo a Cadeia de Suprimentos

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Compreendendo a Cadeia de Suprimentos

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Objetivo da Cadeia de Suprimento

• O objetivo de toda cadeia de suprimento é maximizar o


valor global gerado. ”(Chopra, Meindl 2002)
• O valor gerado por uma cadeia de suprimento é
diferença entre o valor do produto final para o cliente e o
esforço realizado pela cadeia de suprimento para
atender seu pedido. ”(Chopra, Meindl 2002).
• O valor estará fortemente ligado à lucratividade da
cadeia de suprimento, que é a diferença entre a receita
gerada pelo cliente e o custo total no decorrer da cadeia
de suprimento ”(Chopra, Meindl 2002)
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Objetivo da Cadeia de Suprimento

• A lucratividade da cadeia de suprimento, é o lucro


total a ser dividido pelos estágios da cadeia de
suprimento. Quanto maior sua lucratividade, mais bem-
sucedida será a cadeia de suprimento. ”(Chopra, Meindl
2002)
Fases de Decisão na Cadeia de Suprimento

• 1.Estratégia ou projeto da cadeia de suprimento


– Durante essa fase, a empresa decide como estruturar a
cadeia de suprimento.
– Tais decisões são tomadas pelas empresas e incluem:
local, capacidade de produção e das instalações para
armazenagem, produtos a serem fabricados ou
estocados em diversos locais, meios de transporte a
serem disponibilizados de acordo com os diferentes
turnos de expedição e o tipo de sistema de informação
que vai adotar. ”(Chopra, Meindl 2002)
Fases de Decisão na Cadeia de Suprimento

– As decisões de projeto da cadeia de suprimento são


normalmente tomadas pensando-se a longo
prazo(questão de anos) e sua alteração repentina é
muito cara.Consequentemente, quando as empresas
tomam essas decisões, devem levar em consideração a
incerteza por anteciparem as condições de mercado dos
anos vindouros. ”(Chopra, Meindl 2002)
Fases de Decisão na Cadeia de Suprimento

• 2.Planejamento da cadeia de suprimento:

– Como resultado dessa fase de planejamento, as empresas


definem um conjunto de políticas operacionais que lideram
as operações de curto prazo. Para as decisões tomadas
durante essa fase, a configuração da cadeia de
suprimento, determinada na fase estratégica, é fixa.
Fases de Decisão na Cadeia de Suprimento

– Planejamento inclui decisões sobre quais mercados


deverão ser supridos e de que locais, sobre a construção
dos estoques, a tercerização da fabricação, as políticas de
reabastecimento e estocagem a serem seguidas, as
politicas que serão desempenhadas em relação a locais
de reserva, no caso de incapacidade de atender a um
pedido, e a periocidade e dimensão das campanhas de
marketing. ”(Chopra, Meindl 2002)
Fases de Decisão na Cadeia de Suprimento

• Na fase de planejamento, as empresas devem incluir a


incerteza na demanda, nas taxas de câmbio e na
competição desse período de tempo vislumbrado em
suas decisões. ”(Chopra, Meindl 2002).

• 3.Operação da cadeia de suprimento


– O período de tempo considerado aqui é semanal ou diário
e durante essa fase as empresas tomam decisões sobre
pedidos individuais de clientes ”(Chopra, Meindl 2002)
Fases de Decisão na Cadeia de Suprimento

• Durante essa fase, a empresas distribuem os pedidos


individuais para estoque ou produção, determinam a
data em que o pedido deverá ser atendido, geram
inventários nos depósitos, adaptam pedido a um meio
de transporte ou expediçãoa apropriados, organizam as
entregas dos caminhões e encaminham os pedidos de
reabastecimento. Uma vez que as decisões
operacionais são tomadas a curto prazo(minutos, horas
e dias), muitas vezes há menos incerteza em relação a
demanda. ”(Chopra, Meindl 2002)
Fases de Decisão na Cadeia de Suprimento

• O projeto, o planejamento e a operação da cadeia de


suprimento exercem um grande impacto na lucratividade
e no sucesso como um todo.
Visão do Processo de uma cadeia de Suprimento.

• Visão Cíclica: Os processos em uma cadeia de


suprimento são divididos em uma série de ciclos, cada
um realizado na interface entre dois estágios sucessivos
de uma cadeia de suprimento.
• Visão push/pull(empurrados/puxados). Os processos
em uma cadeia de suprimento são divididos em duas
categorias: acionados em resposta aos pedidos dos
clientes(pull) ou em antecipação aos pedidos dos
clientes.
Visão do Processo de uma cadeia de Suprimento.

Cada ciclo ocorre na interface entre dois estágios


sucessivos da cadeia de suprimento. Assim, os cinco
estágios da cadeia de suprimento resultam em quatro
ciclos de processos da cadeia. Nem todas as cadeias de
suprimentos terão quatro ciclos nitidamente separados.
 Por exemplo, a cadeia de suprimento de uma mercearia
na qual o vendedor estoca produtos acabados e emite
pedidos de reabastecimento, tanto ao fabricante quanto
ao distribuidor, provavelmente e terá os quatro ciclos
separados. E a Dell ???????????
Visão do Processo de uma cadeia de Suprimento.

• A visão cíclica de uma cadeia de suprimento é muito e


útil ao considerarmos as decisões operacionais, porque
ela especifica claramente os papéis e as
responsabilidades de cada componentes da cadeia de
suprimentos.
Visão do Processo de uma cadeia de Suprimento.
Ciclo de pedido do cliente

• O ciclo de pedido do cliente ocorre na interface entre o


cliente e o varejista e inclui todos os processos
diretamente envolvido no recebimento e no atendimento
ao pedido do cliente.
• Os processos envolvidos no ciclo de pedido do cliente e
são os seguintes:
– Chegada do cliente.
– Emissão do pedido do cliente
– Atendimento ao pedido de cliente
– Recebimento do pedido pelo cliente
Chegada do Cliente

Do ponto de vista da cadeia de suprimento, um objetivo-


chave é facilitar o contato entre o cliente e o produto
para que sua chegada resulte em um pedido.
A central pode também ter sistemas apropriados para
que os representantes de vendas possam responder às
duvidas dos clientes fazendo com que as ligações
resultem em pedidos.
No site Web, uma característica importante pode ser a
criação de mecanismo de busca com ferramentas fáceis
de serem manipuladas, que permitam aos clientes uma
rápida localização e visualização dos produtos pelos
quais se interessam
Emissão do pedido do Cliente

O termo “emissão do pedido de cliente” refere-se


à comunicação do cliente ao varejista sobre que
produtos ele tem interesse em adquirir.
No supermercado, a emissão do pedido é caracterizada
pelo cliente colocando todos os itens que pretende
comprar dentro de seu carrinho de compras.
O varejista, por sua vez, adapta o produto ao pedido do
cliente e estipula uma data de entrega. O objetivo do
processo de emissão do pedido do cliente é garantir que
a emissão do pedido seja ágil e precisa e que seja
comunicada aos demais da cadeia a ela ligado
Atendimento ao pedido do cliente

• Durante o processo de atendimento ao pedido do


cliente, o pedido é atendido e enviado ao cliente.
• No supermercado, o cliente conduz esse processo.
• Em uma empresa que recebe encomendas, esse
processo normalmente abrange a retirada do pedido no
estoque, a embalagem e o envio ao cliente.
Atendimento ao pedido do cliente

• Porém, em um cenário de fabricação sob encomenda, o


atendimento ao pedido se dá diretamente na linha de
produção do fabricante
• O objetivo do processo de atendimento ao pedido do
cliente é enviar os pedidos completos e corretos aos
clientes seguindo os prazos determinados, com menor
custo possível
Recebimento do pedido pelo Cliente

• Durante o processo de recebimento do pedido pelo


cliente, o cliente recebe e tem posse sobre ele.
• Os registros desse recibo devem ser atualizados e o
pagamento em dinheiro iniciado.
• No supermercado, o recebimento acontece no caixa.
• Na empresa que faz a entrega pelo correio, o
recebimento acontece quando o produto é entregue ao
cliente.
• Ciclo de Reabastecimento
Ciclo de Reabastecimento

• O ciclo de reabastecimento Acontece na interface


entre o varejista e o distribuidor e engloba todos os
processos ligados ao reabastecimento dos estoques do
varejista.
• O objetivo do ciclo de reabastecimento é restaurar os
estoques do varejista a um custo mínimo e oferecer
simultaneamente a disponibilidade de produto
necessária ao cliente.
Ciclo de Reabastecimento

• Processo que engloba o ciclo de reabastecimento:


– Acionamento do pedido do varejista
– Emissão do pedido do varejista
– Atendimento ao pedido do Varejista
– Recebimento do pedido pelo varejista
Ciclo de Reabastecimento

• Acionamento ao pedido do Varejista


– Ao atender à demanda do cliente, o varejista tem seu
estoque esgotado, ser reabastecido para atender a
solicitações futuras.
– Uma atividade crucial realizada pelo varejista durante o
ciclo de reabastecimento é o planejamento de uma política
de reabastecimento ou a emissão de pedidos que
acionem um pedido a partir de um estágio
anterior(possivelmente, o distribuidor ou fabricante).
Ciclo de Reabastecimento

– O objetivo do acionamento do pedido de reabastecimento


é maximizar a lucratividade equilibrando disponibilidade e
de produto e custo.

• Emissão do pedido do varejista


– O objetivo do processo de emissão do pedido do varejista
é que o pedido seja emitido com precisão e transmitido
rapidamente a todos os processos da cadeia de
suprimento a ele relacionados
Ciclo de Reabastecimento

Atendimento ao pedido do varejista


O objetivo do atendimento ao pedido do varejista é
reabastecer seu estoque no prazo e minimizar os custos.

Recebimento do pedido pelo varejista


Esse processo envolve fluxo de produto do distribuidor
para o varejista, bem como fluxo financeiro e de
informações.
O objetivo do processo de recebimento do pedido pelo
varejista é atualizar os estoques e abastecer as prateleiras
de maneira rápida e precisa, com o menor custo possível.
Ciclo de Fabricação
Ciclo de Fabricação

• O ciclo de fabricação ocorre normalmente na interface


entre distribuidor e o fabricante e inclui todos os
processos envolvidos no reabastecimento dos estoques
de distribuidor.
• O ciclo de fabricação é acionado pelos pedidos do
Cliente (como no caso da Dell)
• Pelos pedidos de reabastecimento de um varejista ou
distribuidor (por exemplo Wal-Mart).
Ciclo de Fabricação

• Os processos envolvidos no ciclo de fabricação estão


demonstrados a seguir:
– Chegada do pedido do distribuidor,varejista ou cliente;
– Programação para a produção;
– Fabricação e Transporte;
– Recebimento pelo distribuidor, pelo varejista ou pelo
cliente.
Ciclo de Fabricação

• Chegado do Pedido
– Durante o processo de chegada do pedido, o distribuidor
programa o acionamento do pedido de reabastecimento
com base na previsão da futura demanda e nos estoques
existentes.
– Em alguns casos o pedido pode ser feito direto ao
fabricante.
Ciclo de Fabricação

• Programação para produção:


– O processo de programação para a produção é
semelhante ao processo de emissão de pedido do ciclo de
reabastecimento, no qual o estoque é adaptado ao
pedido.
– Dadas as quantidades de produção necessárias, o
fabricante deve decidir qual será a sequencia exata de
produção.
– O objetivo do processo de programação para produção é
maximizar a quantidade de pedidos atendidos no prazo,
mantendo os custos baixos
Ciclo de Fabricação

Fabricação e transporte:
Durante a fase de transporte desse processo, o produto é
transportado ao consumidor, ao varejista, ao distribuidor
ou ao deposito de produtos acabados.
O objetivo do processo de fabricação e transporte é
entregar o produto na data prometida, atendendo aos
padrões de qualidade e mantendo os custos baixos.
 Recebimento:
No processo de recebimento, o produto é recebido pelo
distribuidor, pelo depósito de produtos acabados, pelo
varejista ou pelo cliente e os registros de estoques
atualizados.
• CICLO DE SUPRIMENTOS
Gestão de Suprimentos

• A relação é muito parecida com aquela entre o


distribuidor e o fabricante, com uma diferença
significativa: enquanto os pedidos entre varejistas e
distribuidores são acionados com incerteza em relação a
demanda do cliente, os pedidos de componentes podem
ser determinados com precisão, uma vez que o
fabricante já decidiu qual a sua programação de
produção.
Gestão de Suprimentos

• Na prática, existem diversos níveis de fornecedores.


Cada um produz componentes para a próxima fase.

• VISÕES PUSH/PULL NOS PROCESSOS DA CADEIA


DE SUPRIMENTO
– Todos os processos da cadeia de suprimento recaem em
uma das duas categorias, dependendo do tempo de sua
execução compatível com a demanda do cliente.
– Nos processos pull, a execução é iniciada em reposta
aos pedidos dos cliente
Gestão de Suprimentos

• Os processos push são aqueles executados em


antecipação aos pedidos dos clientes.

• O processo push também podem ser definidos como


processos especulativos porque respondem a uma
especulação
• Uma visão push/pull da cadeia de suprimento é muito
útil ao considerarmos decisões estratégicas
relacionadas ao projeto da cadeia de suprimento.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.

• Para entendermos como uma empresa pode melhorar o


desempenho de sua cadeia de suprimento em termos
de responsividade e eficiência. Devemos examinar os
quatro fatores-chaves de desempenho da cadeia:

• ESTOQUE
• TRANSPORTE
• INSTALAÇÕES E
• INFORMAÇÃO.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.

• Estoque:
– É a matéria-prima, os produtos em processamento e os
produtos acabados dentro de uma cadeia de suprimento.
É um fator-chave da cadeia de suprimento por que as
mudanças em suas políticas podem alterar
drasticamente a eficiência e a responsividade da cadeia.
– Um grande estoque, no entanto, aumentará os custos do
varejista, tornando-o, dessa maneira, menos eficiente. A
redução de seu estoque fará com que o varejista seja
mais eficiente, mas comprometerá sua responsividade.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.

• Transporte:
– Significa movimento de estoque de um ponto a outro da
cadeia de suprimento. O transporte pode ser feito a partir
de várias combinações de meios e rotas, cada uma com
caracteristicas particulares de desempenho.
– As escolhas sobre o transporte exercem um forte impacto
na responsividade e na eficiência da cadeia de
suprimento.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.

Instalações:
São os locais na rede da cadeia de suprimento onde o
estoque é armazenado, montado ou fabricado. Os dois
tipos de instalações principais são os locais de produção e
os locais de armazenamento.
Por exemplo: um distribuidor de peças automobilísticas,
lutando para manter sua responsividade, poderia ter
diversas instalações para depósitos localizadas próximo
aos clientes, mesmo que essa atitude reduza sua
eficiência.Por outro lado, um distribuidor com alta
eficiência manteria menos depósito, apesar de estar, dessa
maneira, reduzindo sua responsividade
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.

• Informação:
– Consiste em dados ou análise s a respeito de estoque,
transporte, instalações e clientes, que fazem parte da
cadeia de suprimento. A informação é potencialmente o
maior fator-chave de desempenho da cadeia de
suprimento, pois afeta diretamente cada um dos demais
fatores-chave.
– A informação propicia ao gerenciamento a oportunidade
de tornar as cadeias mais responsivas e eficientes.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.

– A informação pode ainda tornar essa cadeia de


suprimento mais eficiente fornecendo aos gerentes a
oportunidade de escolher o tipo de transporte mais barato,
sem deixar de atender às exigências necessárias de
serviços.
EMBALAGENS

• EMBALAGENS DE PAPEL E PAPELÃO:


• Formadas por vários tipos e tamanhos, as embalagens
de papel e de papelão podem ser moldadas em vários
formatos: caixas de papelão, sacos, bobinas de papel,
envelopes e fardos.
• Todas estas formas de embalagens são utilizadas por
todos os segmentos da indústria de transformação. Por
serem relativamente leves e ocuparem pouco espaço de
armazenamento, são a opção de embalagem mais
utilizada para pequenos pacotes.
EMBALAGENS

• Por sua resistência à água, várias técnicas foram


desenvolvidas para modificar o material. Papéis
encerados são comumente usados para embalar
alimentos. Além disso, há um apelo pela utilização
desse tipo de material por ser de matéria-prima 100%
biodegradável e reciclável.
EMBALAGENS

• EMBALAGENS PLÁSTICAS: Estes tipos de embalagens


podem ser divididas em flexíveis e inflexíveis. Sua principal
característica é poder ser moldada em diversos formatos e
tamanhos.
• Alguns exemplos dos mais utilizados são: sacos, envelopes
plásticos, sacolas, filmes, tubos, engradados, paletes,
(estrados), galões, frascos, etc.
• Conheça também algumas matérias-prima de embalagem
plástica:
• Polipropileno – PP: utilizado para moldar tampas, pequenos
frascos, rótulos para garrafas plásticas, potes, etc.
EMBALAGENS

• Poliestireno – PS: usado na fabricação de utensílios.


• O PS é utilizado na produção de recipientes de bebidas
quentes e outros recipientes isolantes para comida, caixas
para ovos, etc.
• Policloreto de Vinila – PVC: utilizado na produção de
frascos flexíveis e inflexíveis, filmes, e outras embalagens
do gênero. O PVC é bastante utilizado na fabricação de
bens duráveis, indústrias de cosméticos também utilizam
este material, bem como algumas, gráficas de cartões, etc.
• Polietileno – PET: utilizada principalmente na fabricação de
frascos de refrigerantes, água mineral e outras bebidas.
EMBALAGENS

• Polietileno de alta densidade – PEAD: é usado


principalmente em frascos de laticínios, água mineral e
sucos de frutas.
EMBALAGENS

• EMBALAGENS DE MADEIRA:
• Estas embalagens são comumente utilizadas no
transporte, armazenamento e distribuição de vários
produtos, geralmente mais pesados e em grandes
quantidades. As embalagens de madeira podem ser
classificadas em vários tipos de acordo com a sua
montagem. Os principais tipos usados no transporte de
cargas são: caixas, paletes, contentores-palete, bobinas
e barris de madeira.
EMBALAGENS
EMBALAGENS

• Proteger a saúde
• As embalagens são responsáveis por proteger todos os
produtos e garantir à sociedade que eles são apropriados
para o consumo.
• Evitar desperdícios
• A embalagem é fundamental nos processos logísticos de
qualquer setor da economia ao otimizar a ocupação de
espaço e facilitar o manuseio nas etapas de transporte,
armazenagem e distribuição. O resultado são ganhos
econômicos e ambientais: distribuir mais produtos em
uma mesma viagem, reduzir as perdas e diminuir a
quantidade de CO² liberado na atmosfera pela queima de
combustível.
EMBALAGENS

• Educar
• O fato da embalagem fazer parte do cotidiano de todas
as pessoas faz dela uma das plataformas de educação
mais abrangentes. Ela contém informações escritas e
visuais acessíveis a todos. No caminho da inclusão
social, os deficientes visuais também já encontram
informações em braile em algumas embalagens.
• A função da embalagem para o consumidor
EMBALAGENS

• Consumidores cada vez mais informados e inseridos em


um mundo moderno e dinâmico demandam produtos e
serviços que ofereçam praticidade, conveniência,
individualização, customização e adaptação às suas
necessidades específicas – racionais e emocionais.
• A embalagem deve facilitar o cotidiano do consumidor e
proporcionar mais do que benefícios funcionais
específicos. Ela deve evoluir constantemente e
responder da forma mais completa possível às novas
demandas de consumo.
EMBALAGENS

• As indústrias de bens de consumo são beneficiadas pelas


embalagens em duas instâncias:
• a embalagem participa na composição de custo do produto e
o desafio cotidiano é justamente melhorar sua utilização
• a embalagem impacta diretamente no consumidor e é o
canal de relacionamento das marcas e dos produtos com
este público. Uma alteração na embalagem pode significar
aumento do volume de vendas, principalmente em
categorias que não utilizam outras mídias. A embalagem é o
grande agente de comunicação e uma eficiente ferramenta
de marketing e de vendas
EMBALAGENS

• A função da embalagem para o varejo


• O varejo vê a embalagem como um importante elo entre os
diversos segmentos da cadeia produtiva; o elo que agrega
valor a estes segmentos. É a embalagem que materializa a
marca ao expô-la no ponto de venda e expressar sua
imagem, seu padrão de qualidade e seu posicionamento de
preço.
• A embalagem também favorece a eficiência operacional na
medida em que otimiza as etapas logísticas – transporte,
manuseio, estocagem e reposição; reduz as perdas;
organiza e racionaliza o estoque e a loja; alavanca as
vendas e contribui para a lucratividade das empresas.
EMBALAGENS

• Como a embalagem ajuda a aumentar as vendas de um


produto?
• Para vencer a disputa pela atenção do consumidor, as
empresas precisam ser criativas. Pequenas e médias
empresas necessitam de cuidado ainda maior. O
sucesso de um produto depende de diversos fatores.
Qualidade, preço atrativo, boa distribuição e
comunicação eficaz. Nesta “guerra” pela preferência do
consumidor, leva vantagem quem conseguir mais meios
para atrair sua atenção. E a embalagem pode ser
fundamental para o aumento de vendas.
EMBALAGENS

• Se o produto tem valores e conceitos embutidos em sua


fabricação, eles precisam estar presentes em sua
embalagem”, avalia Helio Moreira, diretor da
NewGrowing Design & Branding. “A embalagem não
pode ser tratada apenas como um insumo ou um
elemento secundário na composição do produto. Para o
consumidor, ela é ao mesmo tempo uma expressão e
um atributo do conteúdo”, completa Moreira.
EMBALAGENS

• Pesquisas dizem que o produto tem apenas três


segundos para atrair a atenção de quem passa pela
gôndola do supermercado. Se atrair o consumidor, as
chances de compra são de 85%. Por isso, a embalagem
precisa ser pensada com todo o cuidado para comunicar
os valores que a marca pretende transmitir.
• “A embalagem é um fator que complementa a marca e,
por isso, precisa comunicar ao consumidor a sua
identidade. Este fator é fundamental.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.

• ESTOQUE:
– O estoque existe na cadeia de suprimento devido a uma
inadequação entre suprimento e demanda.
– Essa inadequação é intencional em uma siderurgia, onde
é mais econômico fabricar grandes lotes que serão
armazenados para vendas futuras.
– A inadequação é intencional também para um varejista
que prefere manter seu estoque como antecipação À
futura demanda.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.

– Um papel importante executado pelo estoque na cadeia


de suprimento é o de aumentar a quantidade de demanda
que pode ser atendida, pois ele permite que o produto
esteja pronto e disponível para que o cliente quiser.
– O estoque é espalhado por toda a cadeia de suprimento
passando de matérias-primas para produto em
processamento e, finalmente para produtos acabados
mantidos por fornecedores, fabricantes, distribuidores e
varejista
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.

O estoque é o principal fator gerador de custo em uma


cadeia de suprimento e exerce forte impacto na
responsividade.
O estoque exerce também um grande impacto no tempo
de fluxo do produto em uma cadeia de suprimento.
O tempo de fluxo do produto é o tempo que transcorre
entre o momento em que o material entra na cadeia de
suprimento e o momento em que a deixa.
Outro item importante em que o estoque exerce bastante
influência é a taxa de saída, ou seja, a taxa em que
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.

• Papel do Estoque na Estratégia Competitiva


– O estoque tem uma participação crucial na capacidade da
cadeia de suprimento em apoiar a estratégia competitiva
da empresa.
– Se a estratégia exige alto nível de responsividade, a
empresa pode usar o estoque para alcançar essa
responsividade, disponibilizando grandes quantidades de
estoques próximas ao cliente.
– Contrariamente .......(eficiência)
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.

– A segunda opção apoiaria uma estratégia competitiva que


tem como meta ser um fabricante de custos baixos. A
escolha implícita sobre o estoque está entre a
responsividade, resultante da manutenção de maiores
estoque, e a eficiência, resultantes de estoque menores.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.

• Componentes das decisões sobre estoque:


– O estoque cíclico é a quantidade média de estoque
utilizada para satisfazer a demanda entre o recebimento
das entregas vindas dos fornecedores.
– O tamanho do estoque cíclico é o resultado da produção
ou da compra de material em grandes lotes.
– As empresas produzem ou compram em grandes lotes
com a finalidade de explorar as economias de escala nos
processos de produção, transporte e compra.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.

• Estoque de Segurança: É o estoque mantido como


precaução no caso de a demanda exceder as
expectativas e serve para combater a incerteza.
• No entanto, a demanda é incerta e pode exceder as
expectativas e, por isso, as empresas mantêm o estoque
de segurança atender a uma demanda inesperada.
• Estoque de Segurança (ES): é a quantidade de material
destinada a evitar ruptura de estoque, ocasionada por
dilatação de tempo de ressuprimento (atraso na entrega
ou qualidade) ou aumento da demanda em relação ao
previsto.
Fatores-chaves e Obstáculos da Cadeia de
Suprimento.

• Estoque sazonal É o estoque criado para combater a


variabilidade prevísivel da demanda.

• Caso a empresa consiga mudar rapidamente a taxa de


seu sistema de produção a um custo muito baixo, ela
pode não precisar de um estoque sazonal uma vez que
seu sistema de produção pode ser ajustar a um período
de alta demanda sem arcar com custo altos.
Elementos de Políticas de Estoque

Ponto de Ressuprimento (PR) ou Ponto de Encomenda


(PE) ou Ponto de Pedido (PP): corresponde ao nível de
estoque que ao ser atingido indica a necessidade de
ressuprimento do material.

Intervalo de Ressuprimento (IR): é o espaço de tempo


compreendido entre duas datas consecutivas de
ressuprimento.

Lote de Compra (LC): é a quantidade de material


solicitada em cada ressuprimento de estoque.

.
Elementos Políticos de Estoque

• Nível de Suprimento (NS): corresponde à quantidade


existente fisicamente no almoxarifado e mais em processo
de compras.
• Estoque Máximo (EMax): quantidade máxima de material
admissível em estoque.

• Estoque Médio (EM): é uma quantidade média de material


mantida em estoque em um determinado período.

• Cadência de Compras (CC): é o número de ressuprimento


efetuados no ano
Elementos de Políticas de Estoque

• Quantidade Pendente de Compra (QPC): é a


quantidade de material em aquisição ainda não entregue
pelo fornecedor.

• Tempo de Ressuprimento: compreende o espaço de


tempo decorrido entre a data da emissão da requisição
para compra do material e aquela em que o material é
recebido pelo almoxarifado, o considerado em
condições de utilização. Podemos dividir em: tempo de
processo, que é o tempo gasto na elaboração do
processo de compra, e o tempo de entrega, que é
utilizado pelo fornecedor para atender e eventualmente,
fabricar o material
Ressuprimento de Materiais

• L = Lote
• D = Demanda
• PR = Ponto de Ressuprimento Exemplo do
cálculo do PR
• TR = Tempo de Ressuprimento D = 2 peças por dia
• ES = Estoque de Segurança TR = 10 dias
• ES = 5 peças
• PR = D x TR + ES PR = 2 x 10 + 5
• PR = 25 peças
Ressuprimento de materiais
Gestão de Estoque

• Cadastramento de Material

• A classificação de materiais surge por necessidade, uma vez que


com o aumento da industrialização e da introdução da produção em
série, foi necessário, para que não ocorressem falhas de produção
devido à inexistência ou insuficiência de peças em estoque
Cadastramento de Material

• A classificação de materiais é um processo tem como


objetivo agrupar todos os materiais com características
comuns. Esta pode ser dividida em quatro categorias.
Identificação, Codificação, Cadastramento e
Catalogação.
Identificação de Materiais

• A identificação do material é a primeira etapa da


classificação de material e também a mais importante.
Consiste na análise e registro das características
físico/químicas e das aplicações de um determinado
item em relação aos outros, isto é, estabelece a
identidade do material.
Identificação de Material

• Alguns dos dados a ter em conta para identificar os


materiais podem ser:
• Medidas/Dimensões das peças;
• Voltagem/Amperagem, etc.;
• Acabamento superficial do material;
• Tipo de material e a aplicação a que se destina;
• Normas técnicas;
• Referências da peça e/ou embalagens;
• Acondicionamento do material;
• Cor do material;
• Identificar os fabricantes;
Identificação de Material

• Método de Identificação

• Descritivo: Quando se identifica o material pela sua


descrição detalhada. Procura-se neste tipo de
identificação apresentar todas as características físicas
que tornem o item único, independentemente da sua
referência ou fabricante. No entanto deve-se evitar,
tanto quanto possível, um ligeiro excesso de
pormenores descritivos, um vez que descrições em
demasia tornam o catálogo do material mais volumoso e
cansativo de ver.
Identificação de Material

• Referencial: Este método de identificação atribui uma


descrição ou uma nomenclatura apoiada na referência
do fabricante.

Código do fabricante: AZ-234


• PQ-123
Codificação de Material

• É o segundo passo da classificação de materiais, tem


como objetivo atribuir um código representativo de modo
a que se consiga identificar um item pelo seu número
e/ou letras. Esse código que identifica o material
denomina-se por nome da peça, no caso de o código
usado ter sido feito através de letras, ou número da
peça (part number) para o caso de o código usar
números.
Codificação de Material

• Existem 3 tipos de codificação usados na classificação


de material, são elas:

• Sistema Alfabético;
• Sistema Alfanumérico;
• Sistema numérico
Codificação de Material

• Sistema Alfabético

• Este processo representa os materiais por meio de


letras. Foi muito utilizado na codificação de livros. A sua
principal característica é conseguir associar letras com
as características do material (Fernandes, 1981, p.148).

• Exemplo de aplicação do sistema alfabético:


P - Pregos
P/AA - Pregos 14 x 18 - 1 1/2 x 14
P/AB - Pregos 16 x 20 - 2 1/4 x 12
P/AC - Pregos 30 x 38 - 3 1/4 x 8
Codificação de Material

• Sistema Alfa-Númerico
– É um método que como o próprio nome indica usa letras
(sistema alfabético) e números (sistema numérico) para
representar um material.

• Sistema Númerico
– Este sistema é, de todos os métodos de codificação de
material, o que tem um uso mais generalizado e ilimitado.
Codificação de Material

• Código de Barra:
– O código de barras representa a informação de um
material através da alternância de barras e espaços. Este
sistema ao poder ser lido através de dispositivos
eletrônicos facilita a entrada e saída de dados num
sistema de computação
Codificação de Produto
Cadastramento de Material

• O terceiro passo da classificação do material é o


cadastramento. O objetivo deste é inserir nos registros
da empresa todos os dados que identifiquem o material.

O cadastramento é efetuado através do preenchimento


e emissão de formulários próprios.
Catalogação de Material

• Esta consiste em ordenar de uma forma lógica todos os


dados que dizem respeito aos itens identificados,
codificados e cadastrados de forma a facilitar a consulta
da informação pelas diversas áreas da empresa.
Catalogação de Material

• Os objetivos de uma boa catalogação são:

• Conseguir especificar o catálogo de uma forma tal que


o usuário consiga identificar/requisitar o material que
deseja;
• Evitar que sejam introduzidos no catálogo itens
cadastrados com números diferentes;
• Possibilitar a conferência dos dados de identificação
dos materiais colocados nos documentos e formulários
do sistema de material.
Dimensionamento de Estoque

• Cada área possui interesse em aumentar os níveis de


estoque para garantir a segurança e reduzir o risco de
falta de material. É de extrema importância estabelecer
níveis adequados de estoque.
Dimensionamento de Estoque

• Excesso: desperdício de dinheiro e perdas financeiras


decorrentes dos custos de sua manutenção.

• Insuficiente: faz com que existam paradas na produção


pela falta de materiais, causando assim prejuízos
financeiros a empresa.

• *Os dois extremos devem ser evitados.


Dimensionamento de Estoque

• O dimensionamento do estoque é fundamental e temos


que levar em consideração os seguintes pressupostos:

• O quê: quais os materiais devemos ter em estoque, isto


é, quais os itens de estoque?
Dimensionamento de Estoque

• Quanto: qual a quantidade de material em estoque para


um determinado período, isto é, qual o nível de estoque
para cada item?

• Reposição: qual é o tempo para que os estoques sejam


reabastecidos, isto é, qual a periodicidade de compras e
o giro de estoque?
Dimensionamento de Estoque

• O dimensionamento dos níveis de estoque será


fundamentado na previsão de consumo de materiais
(previsão de demanda). Podemos dizer que, a previsão
de demanda “é uma estimativa a priori de quanto tempo
de determinado material será consumido ou necessário
durante um determinado período de tempo”.[1]

• [1] CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Materiais: uma abordagem


introdutória – Rio de Janeiro:Elsevier, 2005.
Estoque Virtual

• Estoque Virtual: Tem a função de contabilizar a


quantidade de estoque dos produtos da loja, onde em
cada compra efetuada o sistema diminui a quantidade
automaticamente, ou seja, chegando a quantidade igual
a zero, o produto ficará com a informação “Esgotado” e
o botão “Comprar” indisponível.
Estoque Virtual

• Exemplo:
Se um produto da loja obtiver o estoque igual a 10 e um
cliente efetuar uma compra, o produto continuará com o
estoque igual a 10, porém com 1 em reserva.
• Se o status do pedido for alterado para “pagamento
confirmado”, o estoque será alterado para 9 e a reserva
ficará como 0.
• Se o status do pedido for alterado para “cancelado”
(caso o cliente não tenha pago por exemplo), o estoque
retornará para 10 e a reserva ficará como 0
Controle de Estoque

• É responsável pela gestão econômica dos estoques,


através do planejamento e da programação de material,
compreendendo a análise, a previsão, o controle e o
ressuprimento de material.

• O controle de estoque é necessário para que o processo


de produção-venda da empresa opere com um número
mínimo de preocupações e desníveis.

• O controle de estoque podem ser de: matéria-prima,


produtos em fabricação e produtos acabados. O setor
de controle de estoque acompanha e controla o nível de
estoque e o investimento financeiro envolvido.
Controle de Estoque

• O objetivo básico do controle de estoques é evitar a falta


de material sem que esta diligência resulte em estoque
excessivos às reais necessidades da empresa .

• O controle procura manter os níveis estabelecidos em


equilíbrio com as necessidades de consumo ou das
vendas e os custos daí decorrentes.
Ressuprimento de Estoque

• Para contornar problemas, tais como estimativas


exageradas que implicam a imobilização desnecessária
de recursos financeiros (além de congestionamento de
áreas de armazenagem), utiliza-se parâmetro de
ressuprimento, que tem por finalidade manter os níveis
permanentemente ajustados em função da lei de
consumo, do prazo de reposição, da importância
operacional e do valor de cada material.
Inventário Físico

• O inventário físico é um processo muito comum a


praticamente todas as indústrias. Consiste em equalizar
os estoques que se tem fisicamente nos almoxarifados e
os dados que estão registrados no sistema.
Inventário Físico

• Inexistência de materiais em processo. Antes de iniciar o


processo de inventário, é necessário que todas as
ordens de produção, ou seja, tudo o que estiver em
processo de fabricação, seja finalizado até a data do
inventário ou então o material seja devolvido ao
almoxarifado.
Inventário Físico

• Procure fazer todos os ajustes necessários nos


estoques durante o mês que antecede o inventário.
Movimentações muito próximas as datas do evento
podem gerar desconfortos aos auditores que
acompanharão o processo
Inventário Físico

• Se você possui materiais seus em poder de terceiros,


solicite a chamada carta de circularização, onde o
fornecedor deve enviar em um papel timbrado o total em
quantidade e valor dos seus materiais que estão em
poder dele. Desta forma, é possível fazer o batimento
desta conta no seu balanço.
Inventário Físico

• A organização do almoxarifado deve ser feita


previamente, de forma a facilitar os processos de
contagem;

• As contagens devem ser independentes, ou seja, a


pessoa que fez a primeira contagem não deve fazer a
segunda, a terceira etc. Isso demonstra uma maior
transparências e imparcialidade nos processos de
contagem dos materiais;
Inventário Físico

• As fichas de contagens devem ser em papéis de cores


diferentes. Esta é uma forma visual de diferenciarmos as
contagens. Isso facilita muito para as equipes
participantes;

• Busque sempre alinhar com os auditores os


procedimentos gerais para o inventário. Redija um
documento ou um procedimento com as especificações
e detalhes para que todo o processo seja bem claro
para ambas as partes;
Inventário Físico

• Por último mas não menos importante, certifique-se de


que nenhum tipo de movimentação seja feita nos dias
do inventário. Isso com certeza trará problemas para
você nas contagens e com os auditores.
Análise da curva ABC

• A análise ABC, é uma das formas mais usuais de


examinar estoques.Essa análise consiste na verificação,
em certo espaço de tempo(normalmente 6 meses ou 1
ano), do consumo, em valor monetário ou quantidade,
dos itens de estoque, para que eles possam ser
classificados em ordem decrescente de importância.
Análise da curva ABC

• Não existe forma totalmente aceita de dizer qual o


percentual do total dos itens que pertecem à classe A,
B, C. Os itens A são mais significativos, podendo
representar algo entre 35% e 70% do valor
movimentado dos estoques, os itens B variam de 10% a
45% e os itens C representam o restante.
Análise da curva ABC

• A análise ABC de estoques, que multiplica o custo


unitário com o volume comprado, permite que cada
classe(A,B e C) tenha um tratamento diferenciado. OS
itens da classe A devem receber mais atenção, pois
uma economia ou melhoria em sua utilização,
representa uma economia no total dos gastos com
materiais.
Análise da curva ABC

Classe Grau de importância dos itens


A Imprescendíveis(sua falta interrompe a produção)
B Importante( sua falta não impacta a produção no curto prazo)
C demais
Cadastramento de Fornecedores

• Seleção e Qualificação:

• O processo de seleção e qualificação de fornecedores não


pode mais ser efetuado de forma simplista, baseando-se
somente em cadastros bolorentos, coletânea de cartões de
visita ou diretórios de indústrias/serviços.

• Há que se investigar com profundidade a competência dos


fornecedores nos aspectos produtivos, administrativos,
financeiros e mercadológicos.
Cadastramento de Fornecedores

• DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES

• A etapa de desenvolvimento varia grandemente, tanto


para atender necessidades específicas de quem está
comprando quanto para sobrepassar restrições
evidenciadas na fase de qualificação.
• Planos de ação preparados em conjunto com o
fornecedor devem ser objeto de constante auditoria pelo
comprador, podendo, em grande parte dos casos, terem
duração superior ao período de negociação.
Cadastramento de Fornecedores

• Negociação e Contratação

• A fase de contratação, na moderna concepção de


gestão de suprimentos, implica cada dia mais em um
processo racional de negociação, ao invés do tradicional
processo de concorrência.

• É condição fundamental para o conceito de parceria que


o fornecedor abra e discuta seus custos e margens e
que o comprador consiga identificar corretamente qual é
o custo e não somente qual é o preço.
Cadastramento de Fornecedores

• Certificação:

• Finalmente, a moderna gestão de suprimentos se


completa pelo processo de certificação dos
fornecedores. A certificação é uma declaração de que o
fornecedor atende um conjunto de parâmetros de
desempenho estabelecidos de comum acordo com a
empresa compradora. Tais parâmetros devem
contemplar o conceito de qualidade total que é o de
fornecimentos na quantidade exata, no tempo
determinado e na qualidade requerida.
Desenvolvimento de Fornecedores

• O mundo corporativo cada vez mais acredita na ideia de


que uma empresa, para competir e sobreviver, deve
construir e manter relações com fornecedores
competentes e extrair o maior valor possível destas
relações.
• Em outras palavras, a competência especializada dos
fornecedores pode ter uma influência substancial na
capacidade inovadora da empresa compradora e na sua
habilidade de oferecer produtos com alta qualidade,
contribuindo para elevação de suas vantagens
competitivas
Desenvolvimento de Fornecedores

• Estudos sobre o assunto comprovam que esses


relacionamentos mais estreitos trazem, entre outras
vantagens, a redução da base de fornecedores, com
benefícios para o gerenciamento dos mesmos, que
passa a ser efetuado sobre um número menor de
integrantes daquela base.
• Por outro lado, a seleção de fornecedores passa ser
uma atividade mais complexa e desafiadora, em função
dos fatores que devem ser observados para garantir que
os relacionamentos estreitos serão cultivados e
mantidos numa perspectiva de longo prazo.
Desenvolvimento de Fornecedores

• A procura por inovações tecnológicas, por outro lado,


está relacionada à constante preocupação das
empresas por inovação dos seus produtos e melhorias
de qualidade para permanecerem competitivas. Novas
tecnologias podem ser obtidas através de
desenvolvimento interno ou em conjunto com
fornecedores que realizam o investimento de pesquisa e
desenvolvimento.
• O conhecimento de quem possui a inovação é o
primeiro desafio. O segundo é o convencimento do
fornecedor inovador de que o comprador é um caminho
lógico para que ele possa introduzir sua inovação.
Desenvolvimento de Fornecedores

Figura 2 – Matriz de Classificação dos Produtos


Fonte: Pesquisa CEL/Coppead - 2007
Desenvolvimento de Fornecedores

• Este outro segmento do Programa de Desenvolvimento


de Fornecedores (PDF) é normalmente direcionado para
aqueles que necessitam de uma melhoria no
desempenho por apresentarem deficiência em
qualidade, tempo de entrega, necessidade de redução
de custos, dificuldades financeiras e problemas na
adoção de novas tecnologias.
Desenvolvimento de Fornecedores

•  

Figura 2 – Iniciativas para Desenvolvimento do Fornecedor

Fonte: Adaptado de Wagner, 2006


Execução de compras de material e de Serviços

• O departamento de compras também pode assumir


vários outros papéis. Um deles está relacionado com a
negociação de preços com os fornecedores.
• Essa negociação determinará o preço final dos produtos
e, portanto, a competitividade da empresa.
• Mas ela pode ir mais longe, já que o comportamento do
comprador pode mexer com vários aspectos da
economia, como nível de preços, o poder de compra do
consumidor e o relacionamento entre setores
Execução de compras de material e de Serviços

• Os objetivos da função compras podem ser subdivididos


em quatro categorias:

– Obter mercadorias e serviços na quantidade e com


qualidade necessárias.
– Obter mercadorias e serviços ao menor custo.
– Garantir o melhor serviço possível e pronta entrega por
parte do fornecedor.
– Desenvolver e manter boas relações com os fornecedores
e desenvolver fornecedores potenciais.
Execução de compras de material e de Serviços

• Para satisfazer a esses objetivos, devem ser desempenhadas


algumas funções básicas:
– Determinar as especificações de compra: qualidade certa,
quantidade certa e entrega certa (tempo e lugar).
– Selecionar o fornecedor (fonte certa)
– Negociar os termos e condições de compra.
– Emitir e administrar pedidos de compra.
Execução de compras de material e de Serviços

• 1º. Receber e analisar as requisições de compra:


• As requisições de compras têm início com o
departamento ou a pessoa que será o usuário final. No
ambiente de MRP (Material Requirement Planning), o
planejador libera um pedido planejado autorizando o
departamento de compras a ir adiante e processar um
pedido de compra.
Execução de compras de material e de Serviços

• 2º. Selecionar fornecedores:


• Identificar e selecionar fornecedores são importantes
responsabilidades do departamento de compras. Para
itens rotineiros ou para aqueles que nunca foram
comprados antes, deve-se manter uma lista de
fornecedores aprovados. Se o item não foi comprado
antes ou se não houver um fornecedor aceitável
em arquivo, deve-se fazer uma pesquisa.
• Se o pedido é de pequeno valor ou para itens
padronizados, um fornecedor provavelmente poderá ser
encontrado num catálogo, num jornal especializado ou
numa lista telefônica.
Execução de compras de material e de Serviços

• 3º. Solicitação de cotações:


• Para itens maiores, é geralmente desejável emitir uma
solicitação de cotação. Trata-se de um requerimento por
escrito que é enviado a um número suficiente de
fornecedores para garantir que cotações competitivas e
confiáveis sejam recebidas. Não se trata de um pedido
de venda. Depois que os fornecedores completam e
devolvem as cotações ao comprador, as cotações são
analisadas quanto a preço, obediências às
especificações, termos e condições de venda, entrega e
termos de pagamento.
Execução de compras de material e de Serviços

• 4º. Determinar o preço certo:


• Essa é uma responsabilidade do departamento de
compras, intimamente ligada à seleção dos
fornecedores. O departamento de compras também é
responsável por negociar o preço, e tentará obter o
melhor preço junto ao fornecedor.
Execução de compras de material e de Serviços

• 5º. Emitir pedidos de compra:

• Ordem de compra é uma oferta legal de compra. Uma


vez aceita pelo fornecedor, ela se torna um contrato legal
para entrega das mercadorias de acordo com os termos
e condições especificados no contrato de compra. O
pedido de comporá é preparado com base na requisição
de compra ou nas cotações, e também em qualquer
outra informação adicional necessária.
• Envia-se uma cópia ao fornecedor; o departamento de
compras retém uma cópia, e outras são enviadas para
outros departamentos, tais como o de contabilidade, o
departamento requisitante e o departamento de
recepção.
Execução de compras de material e de Serviços

• 6º. Seguimento e entrega:


• O fornecedor é responsável pela entrega pontual dos
itens pedidos. O departamento de compras deve
garantir que os fornecedores realmente entreguem
pontualmente. Se houver dúvidas quanto ao
cumprimento dos prazos de entrega, o departamento de
compras deve descobrir isso a tempo de tomar medidas
corretivas. Isso pode envolver a agilização do
transporte, fontes alternativas de suprimentos, um
trabalho junto ao fornecedor para sanar seus problemas
ou a reprogramação da produção.
Execução de compras de material e de Serviços

7º. Recepção e aceitação das mercadorias:

Quando as mercadorias são recebidas, o departamento de


recepção as inspeciona para garantir que foram enviados os itens
corretos, na quantidade certa e que não foram danificados no
transporte. Usando a sua cópia do pedido de compra, o
departamento de recepção aceita as mercadorias e escreve um
recibo, observando qualquer variação. Se for necessária outra
inspeção, por exemplo, do controle de qualidade, as mercadorias
são enviadas ao departamento correspondente ou retiradas para
inspeção. Se as mercadorias recebidas estiverem danificadas, o
departamento de recepção avisará o departamento de compras e
reterá as mercadorias para outras providências.
 Desde que as mercadorias estejam em ordem e não exijam mais
inspeção, elas serão enviadas para o departamento solicitante ou
para o estoque..
Execução de compras de material e de Serviços

8º. Aprovação da fatura do fornecedor para


pagamento:
Quando é recebida a fatura do fornecedor, há três
informações que devem concordar: o pedido de compra,
o relatório de recebimento e a fatura. Os itens e as
quantidades devem ser os mesmos em todos os
documentos; os preços e suas extensões devem ser os
mesmos no pedido de compra e na fatura. Todos os
descontos e termos do pedido original de compra devem
ser comparados com a fatura. É função do departamento
de compras verificar esses aspectos e resolver
quaisquer diferenças. Uma vez aprovada, a fatura é
enviada ao departamento de contas a pagar.
Parcerias com os Fornecedores

• Uma das formas de parceria mais visível e também mais


delicada esta na relação “cliente x fornecedor”. Neste
caso a parceria começa pelo compartilhamento de
valores comuns, seguem por meio de ações que não se
fixam em ganhos imediatos, buscam conhecer os
processos de negócio do cliente e participam de alguns
riscos para que ao final ambos (cliente e fornecedor)
possam conquistar os benefícios desta relação além do
curto prazo.
Parcerias com os Fornecedores

• As empresas que tem apenas no preço de seus


produtos/serviços a sua vantagem competitiva estão se
vendo cada vez mais diante de desafios globais, mesmo
quando sua atuação é local
Análise da Opção
Fabricar ou Comprar

• A questão comprar ou fabricar não vem de hoje, ela


persegue os administradores e empresários faz muito
tempo.
• Entretanto, seu escopo aumentou. Inclui agora decisões
sobre terceirização ou não da prestação de serviços que
não são o negócio principal da empresa, como limpeza,
manutenção e até compras.
• Já há várias empresas que prestam serviços de
compras, manutenção predial, mecânica ou elétrica.
CUSTO BRASIL

• Damos o nome genérico de custo Brasil a um conjunto


de problemas estruturais da economia e burocracia do
País, que torna nossos produtos e serviços mais caros e
menos eficientes, dificultando investimentos e o
crescimento interno.
CUSTO BRASIL

• Não existe uma medida clara do que compõe o Custo


Brasil, mas percebemos esse “custo” nas dificuldades
enfrentadas pelas empresas com relação aos altos
impostos e taxas, sistemas trabalhista, previdenciário e
fiscal complexos e pesados, infra-estrutura deficiente
(por exemplo: rodovias, portos), corrupção e impunidade
em diversos setores da sociedade, déficit público, taxa
de juros elevada, dentre outros.
CUSTO BRASIL

• Complementando essa série de informações, destaco


um número que desafia o bom senso, ainda mais
quando se trata do escoamento de uma das principais
fontes de recursos externos para o Brasil: o escoamento
do agronegócio.
CUSTO BRASIL

• O quesito roubo de carga não deixa de ser também


relevante e importante. De acordo com a Fenseg
(Federação Nacional dos Seguros Gerais), a situação é
tão grave que algumas seguradoras têm saído da área
ou se recusado a fazer apólices de empresas de setores
como eletroeletrônicos, celulares e medicamentos. O
roubo de cargas no estado de São Paulo, por onde
circulam 53% das cargas transportadas no país, cresceu
23% no primeiro semestre do ano passado.
CUSTO BRASIL

• Segundo Paulo Roberto de Souza, coronel reformado


do exército e assessor de segurança da federação e
da associação nacional de transportes, os custos com
seguros e medidas de gerenciamento de risco das
empresas giram entre 12% e 15% com relação ao
faturamento anual, em média. “Mas conheço
empresas de grande porte nas quais o valor chega a
17% do total”, diz Souza.

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