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URETROCISTOGRAFIA

MICCIONAL FEMININA

Componentes:
Aline
Andréia
Cintia
Luis
Murilo
Introdução
 Exame radiológico do trato urinário baixo
(uretra e bexiga) realizado através da
sondagem vesical e introdução do meio de
contraste iodado, obtendo-se imagens em
repouso e durante a micção.

 Utilizado para o diagnóstico de refluxo


vésico-ureteral, de divertículos de bexiga e
de alterações da uretra feminina.

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Objetivo

 Estudar e avaliar exatamente a relação do


assoalho vesical com a sínfise púbica e os
ângulos uretro vesicais.

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 Indicações:
 Incontinência urinária;
 Cistite (infecção urinária);
 Hematúria;
 Neoplasias.

 Contra indicações:
 Hipersensibilidade ao meio de contraste

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Preparo do paciente
 Realizar o preenchimento de uma ficha de alergia;

 Laxativo na véspera do exame;

 NPO de 3 horas antes do exame;

 Levar em consideração o período menstrual;

 1 hora antes enema de limpeza (500 ml) para


limpar o reto e sigmóide).

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Preparo da sala
 O carrinho de parada deve estar pronto e em condições para
possíveis eventualidades;

 A quantidade e tipo de meio de contraste devem estar prontos;

 Devem ser observados métodos de proteção radiológica.

 Contraste usado é o iodado não iônico (40 ml em média);

 Sondagem uretral, a sonda chega no ponto quando refluir o


líquido urinário;

 Limite inferior da bexiga é a borda superior do púbis, onde se


insere a musculatura períneal;

 Para fazer o fundo, injetar 20 ml de soro fisiológico a temperatura


corporal, após retirada de toda a urina.

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Materiais utilizados
 contraste iodado hidrossolúvel (40ml);
 sonda uretral;
 antiséptico (iodofor aquoso);
 SF morna (200ml);
 seringa de 20ml;
 xilocaína gel;

Bandeja de Sondagem Vesical:


 cubas metálicas (2);
 campos estéreis(sendo um fenestrado);
 gaze estéril para assepsia;
 luvas estéreis.

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Tipos de contrastes
 Os contrastes atualmente em uso são iodetos
orgânicos.

 O conteúdo em iodo é que confere a radiopacidade.

 Existem dois tipos de meios radiopacos: os iônicos


e os não-iônicos

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Reações aos contrastes
 As reações aos contrastes têm gravidade variável. As
reações brandas, em geral autolimitadas, ocorrem em
5% a 10% dos casos e são representadas por urticária,
prurido, náuseas ou vômitos.

 Há reações graves, com instalação abrupta de colapso


cardiovascular, que podem progredir rapidamente até a
parada cardíaca se não forem tratadas imediatamente.

 Outras vezes, mais raramente, as manifestações são de


colapso do sistema respiratório ou do sistema nervoso
central, que também podem progredir para a morte.

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Técnica do exame
 Realizar a passagem da correntinha pela uretra e
posteriormente da sonda vesical.

 Encher a bexiga na proporção aproximada de 40% com um


meio de contraste positivo hidrossolúvel e 60% de soro
fisiológico (fazendo um total aproximado de 250/300 ml).

 Conectar o equipo de soro diluído com constrate, na sonda


vesical.

 Deixar fluir o soro e observar que cesse o gotejamento no


equipo, para que se obtenha o enchimento normal da bexiga.

 Retira-se a sonda com cuidado, ficando somente a correntinha.

 Realizar radiografias com a paciente em AP e Perfil absoluto.

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 Solicitar ao paciente que esvazie a bexiga.

 Fazer assepsia do local

 Introduzir sonda uretral.

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 Introduzir a correntinha.

 Conectar a sonda uretral no equipo do soro.

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 Radiografar a bexiga no pequeno enchimento

 médio enchimento

 grande enchimento.

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 Após o enchimento da bexiga retirar a sonda uretral.

 Fazer uma radiografia em perfil da região pélvica,com o


paciente em ortostase realizando manobra de Valsalva.

 Retirar a correntinha.

 Fazer radiografias durante a micção.

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Radiografias
 Frente AP e Perfil absoluto da bexiga em repouso (relaxada)

 Frente AP e Perfil absoluto da bexiga com esforço simulando


a saída da urina

 Radiografias miccionando e pós-miccional fica à critério


médico.

Incidências em fase miccional:


◦ Frontal com raio central 15º descendente
◦ Obliqua posterior direita (45º de obliqüidade)
◦ Obliqua posterior esquerda (45º de obliqüidade)
◦ Lateral

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 Obliquas:

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Conclusão
 Concluimos que as substância com número
atômico mais alto (meio de contraste positivo) ou
número atômico mais baixo (meio de contraste
negativo) do que as células do corpo adjacente, é
o que vai definir o aspécto necessário para
obtenção de uma diferença de absorção dos
tecidos e orgãos que estarão sendo estudados.

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Bibliografia
 www.scrib.com/.../contrastes-radiologicos
 www.playmagem.com.br
 www.portaldaradiologia.com
 Radiologia Convencional com Contraste,
( Guilherme Oberto Rodrigues
 Atlas de Posicionamento Radiografico,

( Bomtrager)

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