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SÃO BENTO-MA

•60 horas/aula

•Avaliação corrente 5 ptos (Aula 08)

•Avaliação final 5 ptos (Aula 14)

BOMBEIRO: O AMIGO CERTO NAS HORAS INCERTAS


OBJETIVOS:
1. Conhecimento sobre a teoria do fogo, formas de
condução do calor, classes de incêndio,
agentes extintores, fases do incêndio e conceito
de incêndio;

2. Conhecimento sobre as normas de segurança


em incêndio;

3. Conhecimento e destreza na operação dos


materiais que compõem as viaturas de incêndio
urbano;
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OBJETIVOS:
4. Conhecimento e destreza na utilização dos
equipamentos de proteção individual e proteção
respiratória necessários para atuação em incêndios
urbanos;

5. Domínio sobre as técnicas de progressão em


locais incendiados;

6. Domínio sobre as técnicas de utilização racional


da água, aplicação dos jatos;

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OBJETIVOS:
7. Domínio sobre as técnicas de desenvolvimento
de estabelecimentos em edificações horizontais e
verticais;

8. Ambientação com ambientes incendiados;

9. Noções de realização de salvamento em


incêndio e evacuação de vítimas.

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SÃO BENTO-MA
1.Objetivos

2.Conceituações básicas

3.Elementos do Fogo

4.Tetraedro do fogo

5.Classificação de Combustão

6.Tipos de Chamas

BOMBEIRO: O AMIGO CERTO NAS HORAS INCERTAS


Ao final da instrução o aluno deve:

1.Conhecer os principais conceitos relacionados ao incêndio

urbano (pirólise, combustão, chama, incêndio);

2.Conceituar e explicar o tetraedro e os elementos do fogo;

3.Classificar combustão quanto ao tipos;

4.Conhecer os tipos de chama.

5.Identificar as peculiaridades da chama difusa e da

combustão incompleta.

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FOGO INCÊNDIO
x
- Foge ao controle

- Queima tudo aquilo que a ele não é destinado

queimar

- Produz danos e prejuízos

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•COMBUSTÃO:

Reagentes + Energia = Produtos (completos ou incompletos)

Materiais combustíveis + Gases combustíveis


+ Calor

Ar
Calor Luz

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•COMBUSTÃO; Luz

•CHAMA

a
us
ca
o

e
a
ci
ên

se
on
C

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•COMBUSTÃO;

•CHAMA

•PIRÓLISE / TERMÓLISE

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•COMBUSTÃO;

•CHAMA;

•PIRÓLISE

•ENERGIA DE ATIVAÇÃO:

Quantidade de energia, mínima, para iniciar a reação química.

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Energia Comburente

Combustível

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COMBUSTÍVEL

- Em geral, o sólido e o líquido não pegam fogo;

- O líquido sofre o processo de

mudança do estado físico pela

ação do calor (Vaporização)

O sólido tem suas moléculas

“quebradas” liberando gases

inflamáveis (pirólise/termólise)
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COMBURENTE

- Comburente mais comum

(oxigênio);

- Manutenção das chamas na combustão com, no

mínimo, 15% de concentração de Oxigênio.

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Efeitos do oxigênio na reação de combustão

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ENERGIA (CALOR)

- Necessária para iniciar a combustão

- Combustível:

1º Desidrata

2º Pirólise

3º Combustão

- Pontos de temperatura

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ENERGIA (CALOR)

- Pontos de temperatura

1º Fulgor

2º Combustão

3º Ignição

Obs: Material combustível é considerado inflamável quando seu ponto de fulgor é

infeiror a 80° C, sendo sólido ou líquido. Os combustíveis gasosos possuem apenas

ponto de ignição.
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Reação em cadeia

O2
Energia Comburente

CO e CO2

Combustível
C

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Combustão do Hidrogênio

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Combustão do Hidrogênio

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Combustão do Hidrogênio

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Combustão do Hidrogênio

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Combustão do Hidrogênio

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- Quanto a liberação de produtos

1. Combustão completa: 2. Combustão incompleta:


Liberação de gases combustíveis
Liberação apenas de CO2 e H2O

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- Quanto a velocidade

1. Viva: 2. Lenta
Sem presença de chamas.
Presença de chamas.

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- Combustão espontânea

Sob condições normais, material se inflama espontaneamente, isto é, sem

a presença de fonte externa de calor.

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PRÉ-MISTURADA DIFUSA

Combustão completa Combustão incompleta

Queima total Queima residual

Produz LUZ e CALOR Produz LUZ, CALOR E FUMAÇA

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CHAMA DIFUSA

Gá s
Com
bustí
ve l
Ar

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CHAMA DIFUSA

Vazamento de cilindro
de GLP
Incêndio estrutural
Incêndio florestal

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EXPERIÊNCIA DA VELA

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Ao final da instrução o aluno deve:

1.Conhecer os principais conceitos relacionados ao incêndio

urbano (pirólise, combustão, chama, incêndio);

2.Conceituar e explicar o tetraedro e os elementos do fogo;

3.Classificar combustão quanto ao tipos;

4.Conhecer os tipos de chama.

5.Identificar as peculiaridades da chama difusa e da

combustão incompleta.

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1.Objetivos

2.Classes de Incêndio

3.Boil Over e Slop Over

4.Métodos de extinção de incêndio

5.Agentes extintores

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Ao final da instrução o aluno deve:

1.Conhecer as principais classes de incêndio

2.Identificar as principais características de cada classe de

incêndio

3.Conhecer os principais agentes extintores e métodos de

extinção de incêndio

4.Conhecer os fenômenos conhecidos como Boil Over e

Slop Over

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Incêndio cujo combustível são os

MATERIAIS SÓLIDOS.

Queimam em Superfície e Profundidade

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Incêndio cujo combustível são os

LIQUÍDOS INFLAMÁVEIS.

Queimam em Superfície

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BOIL OVER

Água mais densa

“empurra” o líquido

inflamável ao ser

aquecida espalhando-o

e arremessando-o.
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SLOP OVER

É o extravasamento do combustível do tanque


caracterizado por uma ebulição e espumação ao nível
da superfície do líquido inflamável. Pode ocorrer após
um período de queima relativamente curto de produtos
como petróleo, óleo cru, asfalto, e outros líquidos que
tenham ponto de ebulição acima do da água

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Incêndio cujo combustível são os

MATERIAIS ENERGIZADOS.

Desligada fonte de eletricidade são tratados como

de classe A.

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Incêndio cujo combustível são os

METAIS PIROFÓRICOS como

magnésio, selênio, antimônio, lítio,

potássio, alumínio fragmentado,

zinco, titânio, sódio, urânio e

zircônio..
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Reação em cadeia

Energia Comburente

Combustível

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1.RETIRADA OU CONTROLE DO MATERIAL COMBUSTÍVEL

2.RESFRIAMENTO

3.ABAFAMENTO

4.QUEBRA DA REAÇÃO EM CADEIA

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RETIRADA OU CONTROLE DO MATERIAL COMBUSTÍVEL

-Estratégia de combate indireto

-Isolamento do materiais combustíveis

-Retirada de móveis e de outros materiais combustíveis

COMBUSTÍVEL

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RESFRIAMENTO

-Estratégia de combate DIRETO

-Diminuição da temperatura

Fumaça: progressão no local incendiado

Materiais combustíveis: diminuição temperatura abaixo do ponto de ignição

COMBUSTÍVEL

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ABAFAMENTO
COMBURENTE

-Estratégia de combate DIRETO

-Visa a diminuição ou restrição total do comburente

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QUEBRA DA REAÇÃO EM CADEIA REAÇÃO EM CADEIA

-Visa INIBIR a reação de combustão entre o comburente e o

combustível

COMO ?
Inserção de substâncias inibidoras na reação.

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1.PÓ PARA EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

2.GÁS CARBÔNICO

3.ÁGUA

4.ESPUMA

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1.PÓ PARA EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

Pó para extinção de incêndio é composto de partículas muito

pequenas, normalmente de bicarbonato de sódio ou

potássio, para aparelhos extintores destinados a combater

incêndios em combustíveis sólidos, líquidos e gases inflamáveis,

e de fosfatomonoamônico para extintores ditos polivalentes.

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1.PÓ PARA EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

PRÓS:
-Resfriamento

-Abafamento

-Proteção contra radiação das chamas

-Quebra da reação em cadeia

CONTRAS:
-$$$$

-Adaptação para viaturas

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2. GÁS CARBÔNICO

O gás carbônico, é um gás inerte, sendo um agente extintor de

grande utilização que atua principalmente por ABAFAMENTO, por

promover a retirada ou a diluição do oxigênio presente na

combustão e por resfriamento.

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2. GÁS CARBÔNICO

PRÓS:

-Abafamento

-Preservação da mobília e de outros materiais combustiveis

CONTRAS:
-$$$$

-Adaptação para viaturas

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3. ÁGUA

Substância “abundante” bastante utilizada no combate a incêndios.

Atua no RESFRIAMENTO nas situações de incêndio.

Através da mudança de estado físico que sofre absorvendo

CALOR do ambiente que alimentaria a reação em cadeia

e do MATERIAL COMBUSTÍVEL inibindo o processo de combustão.

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3. ÁGUA

PRÓS:

-Alto calor latente de vaporização

-Relativa Abundância

CONTRAS:
-Baixa tensão superficial

-Baixa viscosidade

-Densidade relativamente alta

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3. ESPUMA

Substância pela inserção de agentes tensoativos na água.

Atua no

ABAFAMENTO e RESFRIAMENTO

nas situações de incêndio.

Grande EFICIÊNCIA E EFICÁCIA.

Destacada como agente extintor do futuro.

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4. ESPUMA

PRÓS:

-Grande eficiência e eficácia

-Atua tanto no resfriamento como no abafamento do material combustível

CONTRAS:
-$$$$..custo

-Ainda falta de adaptação de materiais

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4. ESPUMA
Testes Realizados

160 elementos de madeira


•Combate com água
– 1.560 litros de água
– Tempo: 8min
– Ocorreu re-ignição
•Combate com CAFS
– 250 litros de água
– Tempo: 3min e 30seg
– Não ocorreu re-ignição

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PRÓS X CONTRAS

Fatos:
Agente extintor com maior disponibilidade nos batalhões

Utilizada de forma incorreta gera muitos danos nas residências


sinistradas

Possuímos quantidade restrita de água nas viaturas

Protege o militar em caso de fuga e contra comportamentos extremos


do fogo

Utilizada em excesso gera vaporização excessiva e consequente


aumento de temperatura e diminuição da visibilidade
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Logo, a forma como é utilizada interfere diretamente no sucesso da operação.

Fatores que devem ser observados:

1.Tipo do jato empregado conforme fase do incêndio encontrada e ao ambiente sinistrado

2.Vazão adotada no esguicho

3.Pressão adotada no esguicho, influencia no tamanho das partículas de água.

(A relação entre superfície da molécula exposta em contato com os gases

combustíveis influência sua absorção)

4. Estratégia adotada (Modo de ataque, método, finalidade)

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Ao final da instrução o aluno deve:

1.Conhecer as principais classes de incêndio

2.Identificar as principais características de cada classe de

incêndio

3.Conhecer os principais agentes extintores e métodos de

extinção de incêndio

4.Conhecer os fenômenos conhecidos como Boil Over e

Slop Over

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1.Objetivos

2.Temperatura e fluxo de calor

3.Transferência de calor

4.Fumaça

5.Propagação do incêndio em residência

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Ao final da instrução o aluno deve:

1.Diferenciar temperatura de fluxo de calor

2.Conhecer as formas de transferência de calor

3.Identificar a fumaça as principais características da fumaça

4.Conscientizar sobre a relevância do controle da fumaça em ações

de combate a incêndio.

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Comumente, é atribuído a temperatura o risco de

queimadura e demais efeitos em um incêndio.

??????? ?
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+ -
TEMPERATURA
TEMPERATURA CALOR
(Nível de agitação (Nível de agitação
da moléculas) da moléculas)

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CFO 2012

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Temp (ºC) Conseqüência
37 Temperatura normal do ser humano.
38 Temperatura interna corporal típica de um bombeiro
quando trabalhando.
43 Temperatura interna corporal humana que pode causar
morte.
44 Temperatura da pele humana quando começa a sentir dor.
48 Temperatura da pele humana causando queimadura de 1º
grau.
54 Temperatura da água quente que pode causar uma
queimadura em 30 segundos.
55 Temperatura da pele humana com bolhas e queimadura de
2º grau.

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Temp (ºC) Conseqüência
62 Temperatura quando o tecido humano torna-se
entorpecido.
72 Temperatura quando o tecido humano é imediatamente
destruído.

100 Temperatura quando a água ferve e torna-se vapor.


250 Temperatura quanto o algodão natura começa a
carbonizar.
>300 Temperatura quando os tecidos sintéticos das roupas de
proteção começam a carbonizar.

≥400 Temperatura dos gases em um ambiente quando o


incêndio começa a se generalizar

≈1000 Temperatura dentro de um ambiente quando da ocorrência


da generalização do incêndio
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Fluxo de
Conseqüência
calor (kW/m2)
≈1 Fluxo em um dia claro de sol na superfície da terra com
radiação direta. Valor limite de dor para uma pele não
protegida. Uma queimadura de sol pode ocorrer entre
20 e 30 minutos.

2,5 Exposição típica de um bombeiro quando trabalhando.


4,5 Uma pela sem proteção irá sofrer queimaduras de 2º
grau em cerca de 30 segundos.
6,4 Uma pele sem proteção irá sentir dor em menos de 8
segundos e queimadura de 2º grau em 18 segundos
7 Valor limite para os bombeiros vestindo a roupa de
proteção após 3 a 7 minutos de exposição
10 Uma pele sem proteção irá sofrer queimaduras de 2º
grau em cerca de 10 segundos.
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Fluxo de
Conseqüência
calor (kW/m2)
13 Os gases voláteis da madeira irão sofrer ignição quando
expostos a uma chama.
16 Uma pele sem proteção irá sentir dor imediatamente e
queimadura de 2º grau em 5 segundos.
20 Uma pele sem proteção irá sofrer queimaduras de
segundo grau em menos de 4 segundos. Este nível
de fluxo de calor representa o fluxo de calor no nível
do chão em um quarto no início da generalização do
incêndio (flashover).

29 Ignição espontânea da madeira


80 Uma pele sem proteção irá sofrer queimadura de 2º
grau instantaneamente. A generalização do incêndio
está estabelecida no ambiente.

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Condição
Crítica

1 minuto
10 minutos
25 minutos
Condição
extrema
Condição de
perigo
Condição de rotina

FOSTER e ROBERTS, 1994

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- CONDUÇÃO

- CONVECÇÃO

- RADIAÇÃO

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- CONDUÇÃO

Transferência de calor em

SÓLIDOS.

Em incêndio em residência:

Paredes, móveis, portas.....

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- CONVECÇÃO

Transferência de calor em FLUIDOS

(líquidos e gases).

Em incêndio em residência:

Fumaça

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- RADIAÇÃO

Transferência de energia SEM necessidade de contato com a fonte de

calor

Em incêndio em residência:

Fluxos de calor

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Gases combustíveis não consumidos na Combustão
Incompleta.

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Características

Quente Tóxica
Opaca Inflamável
Móvel

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Grande influência na propagação nos incêndios

em residência

RESIDÊNCIA:

- Grande compartimentação

-Pequenas áreas

-Existência de pequenas frestas e aberturas

-Separação de móveis e ocupação

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Comportamento do incêndio em LOCAIS CONFINADOS

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Comportamento do incêndio em LOCAIS CONFINADOS

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-Resfriar a fumaça;

-Estabelecer seu escoamento;

-Monitorar os pavimentos do local sinistrado;

-Cuidados com espaços vazios (fossos, dutos, etc);

-Utilizar EPI

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Ao final da instrução o aluno deve:

1.Diferenciar temperatura de fluxo de calor

2.Conhecer as formas de transferência de calor

3.Identificar a fumaça as principais características da fumaça

4.Conscientizar sobre a relevância do controle da fumaça em ações

de combate a incêndio.

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1.Objetivos

2.Fases do incêndio

3.Comportamentos extremos do fogo

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Ao final da instrução o aluno deve:

1.Conhecer as fases do incêndio

2.Identificar as principais características de cada fase

3.Conhecer e identificar os comportamentos extremos do fogo

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1.INICIAL

2.CRESCENTE

3.TOTALMENTE DESENVOLVIDA

4.FINAL

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1.INICIAL
- Abundância em oxigênio e combustível

-Foco ainda restrito

-Temperatura relativamente baixa no ambiente sinistrado

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2. CRESCENTE
- Combustível ainda abundante

-Redução da concentração de O2

-Aumento exponencial na temperatura

-Fumaça ocupa parte superior do ambiente

-Propagação do foco para materiais próximos

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FLASHOVER
-Generalização do Incêndio no ambiente.

ATINGIMENTO DO

Convecção PONTO DE
IGNIÇÃO
Radiação

DE TODOS OS MATERIAS
Condução PRESENTES NO AMBIENTE

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FLASHOVER

-VÍDEO 01

-VÍDEO 02

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BACKDRAFT

Pressão
Entrada

ABRUPTA DE
FUMAÇA
OXIGÊNIO
Carência de
Explosão
Oxigênio

Não ocorre somente em ambiente fechado.

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BACKDRAFT

-VÍDEO 03

-VÍDEO 04

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IGNIÇÃO DA FUMAÇA

Presença de

CHAMAS na fumaça
Carência de
que é COMBUSTÍVEL
Oxigênio
Atmosfera

Presença de

Oxigênio

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IGNIÇÃO DA FUMAÇA

-VÍDEO 05

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3. TOTALMENTE DESENVOLVIDA

- Limitação da quantidade de material combustível

-Grande consumo de O2 (escassez de comburente)

-Estabilização da TEMPERATURA

-Balanço térmico nítido

(grande diferença de temperatura entre o teto e o chão)

-Pode haver generalização do incêndio (flashover)

-Pode haver ignição da fumaça


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4. FINAL

- Grande escassez de comburente

-Escassez de material combustível

-Ambiente ricos em gases quentes e fumaça

(pode haver reignição do incêndio)

-Temperatura começa a diminuir

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Ao final da instrução o aluno deve:

1.Conhecer as fases do incêndio

2.Identificar as principais características de cada fase

3.Conhecer e identificar os comportamentos extremos do fogo

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1.Objetivos

2.Conceitos de segurança

3.Risco x Benefício

4.Ações de Bombeiro

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Ao final da instrução o aluno deve:

1.Conhecer o desenvolvimento lógico da atuação do bombeiro no

combate a incêndio urbano;

2.Saber identificar as prioridades de atuação BM;

3.Fornecer condições mínimas de auxílio no processo decisório da

atuação BM;

4.Fornecer subsídios técnicos para direcionar as ações BM.

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Uma operação segura se inicia a partir de uma preparação adequada.
Enquanto não houver ocorrências, a guarnição de socorro deve
preparar seu material para uso, realizando:

•manutenção nos EPI e EPR,


•acondicionamento de forma adequada das ferramentas de trabalho,
•e, principalmente, realizando treinamentos continuados sobre as
técnicas de combate a incêndio.

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Já no teatro de operações, a guarnição de socorro deve,
necessariamente, compor o Sistema de Comando em Operações,
cumprindo principalmente a Cadeia de Comando.

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Cadeia de Comando:

Este princípio, em resumo, dita que deve haver uma organização


clara dos agentes de resposta. Ou seja, existe apenas um comando
(único ou unificado) que emanará as diretrizes operacionais na
resposta ao sinistro.
E, em cada guarnição, existe apenas uma pessoa que exerce a
função de chefia e esta função deve ser respeitada.
Na prática, o chefe da GU recebe as diretrizes do Chefe ou
Comandante das operações e as desdobra para sua guarnição, que
se reporta, apenas, a este chefe.

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Cadeia de Comando

Fluxo de
Cmt Op. informações

Ch. AB 01 Ch. AB 02

BM 01 BM 01
BM 02 BM 02
BM 03 BM 03
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Nas ações de combate a incêndio, devido a seu alto grau de
periculosidade, o bombeiro deve nortear suas ações seguindo
o seguinte princípio:

Arriscar MUITO para salvar MUITO

Arriscar POUCO para salvar POUCO

Arriscar NADA para salvar NADA

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Outra importante medida de segurança em combate a incêndio é
a garantia do trabalho em equipe, sendo altamente
contraindicado a execução de tarefas sem o acompanhamento
de um outro militar.

A doutrina norte-americana nos ensina ainda além deste


princípio, exigindo que nas atuações de combate a incêndio
sempre deve haver, no mínimo, duas duplas de bombeiros, e
que estas duplas devem ficar posicionadas de forma que
enquanto uma atua diretamente no combate, a outra dupla fica
fora da edificação, supervisionando as questões de segurança, e
sempre pronta a intervir e substituir a equipe de dentro.

Este princípio é conhecido como:


“Dois dentro, Dois fora”
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Os diversos manuais de combate a incêndio apresentam a
sequência lógica de ações a serem adotadas no combata a
incêndio.

Estas ações, de acordo com as características e as fases da


evolução do incêndio, apresentam-se como necessárias,
isoladamente ou superpostas a outras, momentaneamente ao
longo de todo o trabalho de bombeiro.

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São as seguintes ações de Bombeiro:

Estudo de Situação;
Isolamento;
Confinamento;
Ataque;
Rescaldo;

O SALVAMENTO É PRIORIDADE NO COMBATE A INCÊNDIO

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ESTUDO DE SITUAÇÃO

É o processo, ainda que mental, de avaliação da cena.


Dimensionamento dos riscos, análise de recursos disponíveis,
tipos de combustível incendiados, possibilidade de propagação,
existência ou não de vítimas, riscos estruturais presentes, riscos
adversos presentes (trânsito, populares, etc.) e outros.

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SALVAMENTO

São as ações que visam o resgate de vítimas no interior de


ambientes sinistrados.
O salvamento sempre será a prioridade no combate a incêndio,
devendo os objetivos, estratégias e táticas estarem voltados
para este fim, caso haja vítimas vivas no local.

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ISOLAMENTO

Devido à transferência de energia no incêndio, combustíveis de


edificações ainda não atingidas podem entrar em um processo
de pirólise e, em seguida, entrarem em combustão.

As ações de isolamento visam interromper este processo de


propagação do incêndio entre a edificação sinistrada e outra
edificação vizinha.

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ISOLAMENTO

Uma forma de
manter o isolamento
Após o início do é resfriando entre as
incêndio, ocorre edificações com
a propagação água em jato
por radiação. neblinado.

BOMBEIRO: O AMIGO CERTO NAS HORAS INCERTAS


CONFINAMENTO

Analogamente ao isolamento, as ações de confinamento


buscam também impedir a propagação do incêndio. Porém, o
confinamento visa impedir a propagação do incêndio dentro da
edificação incendiada, ou seja, impedir que o incêndio atinja um
cômodo ainda não sinistrado.

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CONFINAMENTO

Um incêndio que
se inicia no
quarto, propaga-
se para os
cômodos
adjacentes

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CONFINAMENTO

Um incêndio que
se inicia no
quarto, propaga-
se para os
cômodos
adjacentes

Para interromper
este processo,
deve-se fechar
portas e/ou
janelas,
dificultando a
propagação.

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ATAQUE

Ataque, ou Combate, são efetivamente as ações que visam


debelar as chamas.
Dentre os tipos de ataque, há que se diferenciar o ATAQUE
DEFENSIVO e o ATAQUE OFENSIVO.

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ATAQUE DEFENSIVO X OFENSIVO

O Ataque Defensivo é realizado de fora da edificação (ou


ambiente sinistrado), por questões de segurança, risco de
colapso, limitação de recursos e outras.

O Ataque Ofensivo consiste na abordagem direta das chamas.


Os bombeiros localizam o foco no interior da edificação, e
caminham ao seu encontro até aplicarem as técnicas
específicas para sua extinção.
O ataque ofensivo apresenta mais riscos aos militares
envolvidos na operação, mas possui maior eficiência e agilidade,
sendo recomendada sua adoção sempre que possível e seguro.

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TIPOS DE ATAQUE

Direto: aquele em que os jatos de água são dirigidos à base do


fogo. É o mais objetivo;

Indireto: utilizado para resfriar o ambiente. Neste ataque, o jato


de água é dirigido ao interior de um ambiente fechado para que
a água passe para o estado de vapor e atue por abafamento.

Combinado: Combina as ações do ataque direto e indireto.

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TIPOS DE ATAQUE

Frontal: é o tipo de ataque que combate as chamas por uma


única frente ou lado.

Envolvente: é o ataque realizado por todas as frentes ou lados


do ambiente. Há que se tomar um cuidado especial neste tipo de
ataque para não direcionar a fumaça e gases tóxicos para outras
guarnições.

Penetração ou perfuração: Neste tipo de ataque as linhas de


mangueira realizam o arrefecimento dos militares para
acessarem determinado ponto onde será realizado o salvamento
de alguma vítima.

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RESCALDO

São as ações que visam garantir debelar por completo as


chamas e impedir sua reignição. O rescaldo é realizado a partir
da retirada de materiais combustíveis e resfriamento do
ambiente até um ponto abaixo do ponto de fulgor de qualquer
combustível presente.

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Ao final da instrução o aluno deve:

1.Conhecer o desenvolvimento lógico da atuação do bombeiro no

combate a incêndio urbano;

2.Saber identificar as prioridades de atuação BM;

3.Fornecer condições mínimas de auxílio no processo decisório da

atuação BM;

4.Fornecer subsídios técnicos para direcionar as ações BM.

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