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UNIVERSIDADE LÚRIO

Licenciatura em Engenharia
Mecânica

Disciplina: Técnica de Fabrico II


4º Ano

Docente: Engº Huó

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Conteudos
Introdução.
Cinemática do processo.
 Parâmetros de corte.
Geometria de cunha de corte.
 Forças na usinagem.
 Cavacos.
 Desgaste nas ferramentas de corte.
 Fluidos de corte.
Processos de Usinagem e respectivas máquinas.
Noções de Programação em máquinas CNC.

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Introdução
Definição - segundo a DIN 8580, aplica-se a todos os
processos de fabricação onde ocorre a remoção de material sob a
forma de cavaco.

Usinagem - operação que confere a peça: forma, dimensões ou


acabamento superficial, ou ainda uma combinação destes,
atravês da remoção de material sob a forma de cavaco.

Cavaco - porção de material da peça retirada pela ferramenta,


caracterizando-se por apresentar forma irregular.

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Introdução
Princípio – a remoção de material ocorre atravês da
interferência entre ferramenta e peça, sendo a ferramenta
constituida de um materrial de dureza e resistência muito
superior a do material da peça.

Usinagem - O Estudo da usinagem é baseado na mecânica


(cinemática, atrito e deformação), na termodinamica
(geração e propagação de calor) e nas propriedades dos
materiais.
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Usinagem

Sequência de usinagem

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Importância da usinagem na industria mecânica

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Importância da usinagem na industria mecânica
A maior parte de todos os produtos industrializados em alguma de suas etapas de produção
sofre algum processo de usinagem

80% dos furos sao realizados por usinagem

 100% dos processos de melhoria da

qualidade superficial sao feitos por usinagem

o comercio de máquinas ferramentas

representa uma das grandes fatias da riqueza

mundial

 70% das engrenagem para transmissão de

potência

 90% dos componentes da industria

aeroespacial

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Cinemática do processo de Usinagem
Movimentos Movimento de corte
nas
Máquinas Movimento de avanço
Ferramentas
Movimento de profundidade

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Movimento de corte

O movimento de corte consiste na volta ou curso


dado no material bruto ou na ferramenta para
remover o sobremetal localizado neste percurso.
Nos manuais, catálogos e demais documentos, o
movimento de corte é indicado pelas letras mc. O
movimento de corte gera o comprimento do cavaco.

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Movimento de avanço

Já o movimento de avanço possibilita a retirada

do sobremetal nas voltas ou cursos seguintes,

dando origem à espessura do cavaco. O

movimento de avanço é indicado nos manuais,

catálogos e demais documentos pelas letras ma.

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Movimento de profundidade

O movimento de profundidade, por sua vez, permite a regulagem do

corte, gerando a largura do cavaco. Nos manuais, catálogos e demais

documentos, o movimento de profundidade é indicado pelas letras mp. O

movimento de profundidade difere do movimento de avanço uma vez

que é realizado a cada passe feito.

Observação - Passe é o percurso realizado no movimento de avanço.

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Movimentos de usinagem

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Movimentos de usinagem

Pelo que você acabou de ver, podemos estabelecer as

seguintes relações:

 movimento de corte-comprimento do cavaco.

 movimento de avanço-espessura do cavaco.

 movimento de profundidade-largura do cavaco.


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Ferramentas de corte
Aspectos importantes das ferramentas de
corte:
 velocidades de corte e de avanço e tempo de
corte;
 geometria da ferramenta;
 geometria do corte;
 geometria da cunha cortante e;
 materiais para as ferramentas de corte.
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Velocidades de corte e de avanço e tempo de
corte.

A velocidade dos movimentos não é constante, pois tanto

podem ser muito rápidos, quanto bem lentos.

O tempo de corte, como o nome indica, corresponde ao

intervalo de tempo necessário para execução de uma peça.

A velocidade de corte empregada depende das propriedades da

peça trabalhada, do acabamento superficial desejado, do tipo e

material da ferramenta empregada.

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Velocidade de corte

Velocidade de corte é a velocidade desenvolvida pelo movimento de corte.

Nos manuais, catálogos e demais documentos técnicos, a velocidade de corte é

indicada pelas letras Vc e o seu valor expresso em metros por minuto (m/min).

Dependendo do tipo de ferramenta empregado, os movimentos de corte podem

ser rotativos ou lineares. Com o torno, por exemplo, são realizados os

movimentos rotativos; já, a plaina é específica para os movimentos lineares.

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Movimentos de corte rotativos
São característicos de alguns processos utilizados para a obtenção de
superfícies cilíndricas, cônicas ou planas, como o torneamento, por
exemplo.
O valor da velocidade de corte nos movimentos rotativos é obtido por
meio da fórmula:
Vc = π*d*n
Onde:
Vc = velocidade de corte
π = 3,14
d = diâmetro da peça ou da ferramenta (m)
n = número de rotações por minuto da peça ou ferramenta (rpm)

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Movimentos de corte rotativos
NB: Ao resolver questões sobre velocidade de corte, faça o seguinte:
1. transforme os valores indicados em mm para metro (m), antes de
realizar as operações. Exemplo: L = 300mm 0,300m
2. indique o resultado em números inteiros, aproximando o valor obtido
para o número inteiro mais próximo. Exemplo: 44,44rpm 44rpm
Veja o exemplo a seguir.
Qual é a velocidade de corte de uma fresa com 250mm de diâmetro que
gira a 400rpm?
Aplicando a fórmula anterior, temos:
Vc = 3,14*0,25*400 = 314m/min
Resposta: 314m/min

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Movimentos de corte lineares

A velocidade com que a ferramenta ou a peça se


desloca caracteriza os movimentos de corte lineares. O
aplainamento e o serramento são exemplos típicos de
processo de usinagem que empregam movimentos
lineares e em que os movimentos periodicamente se
repetem. Isso não ocorre no brochamento, onde o
movimento de corte é realizado uma única vez.
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Movimentos de corte lineares
A periodicidade ou ciclo dos movimentos de corte
lineares é representado pelas letras gpm que indicam o
número de golpes dados por minuto.
A máquina usada nas operações de usinagem é
regulada segundo o número de vezes que, a cada
minuto, o movimento de corte deve percorrer a peça.
Para obter o valor do número de golpes por minuto na
plaina limadora, aplique a fórmula: n = (Vc*1000)/2c

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Movimentos de corte lineares
Onde:

n= número de golpes por minuto (gpm)

Vc = velocidade de corte (m/min)

1000 = constante de conversão de 1m para 1000mm

2 = valor característico da plaina limadora

C = percurso do movimento de corte (mm) = comprimento da

peça l + 30mm de folga

Veja o exemplo a seguir.


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Movimentos de corte lineares
Qual é o número de golpes por minuto a ser ajustado à uma

plaina limadora para executar uma peça com 300mm de

comprimento, utilizando uma velocidade de corte de 20m/min?

Aplicando a fórmula anterior, temos:

n =(Vc*1000)/2*c = 20000/2*(300+30)

n=20000/660

Resposta: 30,30gpm

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Velocidade de avanço
A velocidade de avanço corresponde à velocidade do
movimento de avanço. Nos manuais, catálogos e demais
documentos técnicos, a velocidade de avanço é indicada pelas
letras Va e o seu valor é expresso em mm/min. Para obter o
valor da velocidade de avanço, vamos entender antes o que é:
 avanço nas ferramentas monocortantes

 avanço por dente nas ferramentas multicortantes

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Avanço nas ferramentas monocortantes

Durante o movimento de avanço, a peça ou a

ferramenta monocortante se desloca segundo a

direção do movimento de avanço. Esse deslocamento

caracteriza o avanço nas ferramentas monocortantes e

ocorre a cada volta ou golpe da ferramenta sobre a

peça. O avanço é indicado pela letra a e é expresso

em mm/volta ou mm/golpe.

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Avanço por dente nas ferramentas multicortantes

É o avanço distribuído pelo número de facas ou


dentes que compõem
a ferramenta multicortante. O avanço por dente, é
indicado pelas letras ad e é expresso em
mm/volta*dente ou mm/volta*faca.
Para obter o valor do avanço por dente, aplique a
fórmula: ad = a/z
Onde:
ad = avanço por dente
a = avanço
z = número de facas ou dentes

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Avanço por dente nas ferramentas multicortantes

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Tempo de corte

Como você sabe o tempo de corte é o intervalo de tempo necessário para

usinagem da peça-obra. Nos manuais, catálogos e demais documentos

técnicos, o tempo de corte é indicada pelas letras Tc e o seu valor é

expresso em minutos.

Número de passes é o número de vezes em que o percurso de avanço é

realizado. Nos manuais, catálogos e demais documentos técnicos, o

número de passes é indicado pelas letras (Np).

No torneamento, o diâmetro diminui a cada passe. Já, no fresamento, é a

espessura que diminui a cada passe.

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Tempo de corte nos movimentos rotativos

Para obter o valor do tempo de corte nos movimentos


rotativos, aplique a fórmula a seguir:
Tc =(L*Np)/Va
Onde:
Tc = tempo de corte
L = percurso de avanço + folga (Ao usinar com ferramenta
de barra, a folga é duas vezes a largura da ferramenta, em
geral cerca de 30mm. com ferramentas rotativas, a folga
corresponde ao diâmetro delas.
Np = número de passes
Va = velocidade de avanço.
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Tempo de corte nos movimentos lineares

Para obter o valor de tempo de corte nos


movimentos lineares, aplique a fórmula:
Tc=(L*Np*Ns)/Vc
Onde:
Tc = tempo de corte
L = percurso de corte + folga
Np = número de passes
Ns = número de passadas
Vc = velocidade de corte

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Tempo de corte nos movimentos lineares

Atenção - O número de passadas é o cociente do


percurso do avanço pelo avanço.

Assim: Ns=(percurso de avanço)/avanço a


cada passe, a espessura diminui e a superfície
usinada vai sendo formada. O percurso do avanço
é a largura da peça acrescida da folga de 30mm.

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Tempo de corte nos movimentos lineares

Ex: Qual o tempo de corte necessário para aplainar uma

placa retangular com 400mmx200mm, utilizando uma

velocidade de corte de 20m/min e um avanço de

0,5mm/golpe em 4 passes?

Ns =(200+30)/0,5= 460

L = 400 + 30 = 430

Tc =(L*Np*Ns)/Vc =(0,430*460*4)/20 = 39,56min

Resposta: 39,56min
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Geometria da ferramenta

A ferramenta utilizada para o corte é também


chamada de cunha cortante. O formato das
ferramentas de corte deve permitir:
 A remoção do sobremetal, aplicando esforços
de corte, cada vez menores;
 A realização do acabamento superficial
desejado e a durabilidade das ferramentas.
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Superfícies da cunha cortante

Superfície da ferramenta é a sua parte


externa, que pode ser vista e tocada.
Imagine uma ferramenta monocortante
sendo usinada. Pois bem:
 A superfície por onde o cavaco desliza
é conhecida por superfície de saída (a).
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Superfícies da cunha cortante

 A superfície que “vê” o material a ser


removido é chamada de superfície principal
de folga ou de incidência (b).
 A superfície que tende a atritar a ferramenta
contra a região já usinada é chamada
superfície lateral de folga ou superfície
secundária de folga (c).
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Superfícies da cunha cortante

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Arestas de corte

Aresta de corte é a linha de intersecção ou ponto


de cruzamento entre duas ou mais superfícies da
ferramenta. As arestas cortantes também são
conhecidas por facas, fios, dentes ou gumes de
corte. As arestas de corte são classificadas em:
 Aresta principal de corte;

 Aresta lateral ou secundária de corte.

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Arestas de corte
 A aresta principal de corte resulta da
intersecção entre as superfícies de saída e
principal de folga. A aresta principal de corte
“vê” o sobremetal a ser removido.
 Já, a aresta lateral ou secundária está
localizada na intersecção entre a superfície de
saída e a superfície lateral de folga. É a aresta
que “vê” a superfície já usinada da peça.
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Ponta da ferramenta ou bico da ferramenta é a região onde
ocorre o cruzamento das arestas cortantes: principal e secundária.
As arestas e as pontas das ferramentas são consideradas cantos
vivos, pois, apresentam fragilidade muito acentuada, estando
sujeitas a rupturas e lascamentos.
Para proteger os cantos vivos das ferramentas, é preciso chanfrá-
los, isto é, cortá-los em ângulos ou arredondá-los.
Exemplo de ferramenta de barra com indicação das superfícies,
arestas de corte, chanfros e ponta com curvatura:

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Denominações da ferramenta de corte

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Geometria do corte
A geometria do corte corresponde à forma e às dimensões do
sobremetal localizados sobre a superfície de saída da ferramenta.
Para estudar a geometria do corte, é preciso, antes, entender o
significado do plano de trabalho na cunha cortante. O plano de
trabalho é um plano imaginário que contém as velocidades de
corte (Vc) e de avanço (Va), passando por um ponto de referência
qualquer. Olhando de topo para o plano de trabalho da usinagem,
podemos perceber uma linha que indica a “espessura” do plano.
Essa linha é chamada de traço do plano de trabalho.

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Elementos da geometria do corte
Os elementos da geometria do corte são tomados ou medidos tendo por

referência o plano de trabalho na cunha cortante. São os seguintes os elementos

da geometria do corte:

 Profundidade de corte – p

 Comprimento de corte - b

 Espessura de corte - h

 Largura de corte - e

 Secção de corte - s

Vamos tratar, agora, das principais características de cada um dos elementos da

geometria do corte.
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Profundidade de corte
Corresponde à medida de penetração da aresta
principal da ferramenta de corte tomada em sentido
perpendicular ao plano de trabalho da peça a ser
usinada. A profundidade de corte indica a distância
existente entre os planos de trabalho que passam
pelos pontos de referência extremos da parte ativa da
aresta principal de corte. Nos manuais, catálogos e
documentos técnicos, é representada pela letra P.
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Comprimento de corte

É a medida da parte ativa da aresta principal de corte.


Nos manuais, catálogos e documentos técnicos, o

comprimento de corte é indicado pela letra b.

Espessura de corte
Corresponde à espessura do sobremetal a ser removido.
Nos manuais, catálogos e documentos técnicos, a

espessura de corte é representada pela letra h.


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Largura de corte

É o arco de trabalho ou curva percorrida pelas facas cortantes para remover o sobremetal,
a cada volta, realizada. A largura de corte determina, pois, o arco de trabalho das facas
cortantes durante o movimento de corte. Nos manuais, catálogos e documentos técnicos, a

largura de corte é representada pela letra e.

Secção de corte
s
É a área de corte, representada pela letra . O valor da secção de corte nas
ferramentas monocortantes é dado pela fórmula:
s=axp
Onde:
s = secção de corte
a = avanço
p = profundidade de corte
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Veja os exemplos a seguir.

Que secção de corte deve ser empregada em um torneamento para


reduzir o diâmetro de 200mm para 190mm, em um só passe,
utilizando 0,3mm/volta no avanço?

Observação - Lembre-se de que:


d = diferença entre os diâmetros inicial e final
P=d/2=(200-190)/2=5
P=5
S=a*p=0.3*5=1.5mm²
Resposta: S=1.5mm²

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Veja os exemplos a seguir
O valor da secção de corte nas ferramentas multicortantes é dado pela fórmula:

S=ad*P

Onde:
s = secção de corte

ad = avanço

p = profundidade de corte
Veja o exemplo.
Que secção de corte por faca e secção de corte total devem ser empregadas em
uma furação em cheio, utilizando uma broca com 2 facas, 10mm de diâmetro e
0,1mm/volta de avanço?

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Veja os exemplos a seguir
ad=a/2

ad=0.1/2=0.05
P=10/2=5

S=ad*P=0.05*5=0.25mm²

seção de corte total = 2 *0,25mm² = 0,5mm²

Resposta: secção de corte por faca = 0,25mm²


secção de corte total = 0,5mm²
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Geometria da Cunha de Corte
Para cada par material de ferramenta / material de peça
tem uma geometria de corte apropriada ou optima.

A geometria da ferramenta influência na:


➔ Formação do cavaco

➔ Saida do cavaco

➔ Forças de corte

➔ Desgaste da ferramenta
➔ Qualidade final do trabalho
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Geometria da ferramenta de tornear

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Geometria da ferramenta de tornear

α = ângulo de folga ou incidencia


β = ângulo de cunha
ϒ = ângulo de saida
λ = ângulo de inclinação
χ= ângulo de direção
ԑ= ângulo de ponta ou quina
rԑ = raio de ponta ou quina
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Influências da Geometria da ferramenta de tornear
α= ângulo de folga ou incidencia, reduz o atrito
entre a superficie de folga e a peça e melhora a
estabilidade da aresta de corte.
γ = angulo de saida, melhora a formação do cavaco,
melhora a superficie gerada na peça, reduz a força de
corte (trabalho de dobramento do cavaco), facilita o
escoamento do cavaco sobre a face.
ԑ = ângulo de ponta ou quina
χ = ângulo de direção
rԑ = raio de ponta ou quina
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Escolha da geometria da ferramenta

 Material da ferramenta

 Material da peça

 Condições de corte

 Geometria da peça

 Tipo de operação
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Solicitações na cunha de corte

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Forças de usinagem
Força de usinagem = f(condições de corte (f, Vc, ap), geometria da
ferramenta (α,χ,γ,λ), desgaste da ferramenta)

Onde:

F = força de usinagem

Fc = Força de corte
Ff = Força de avanco

Fp = Força passiva
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Materiais de Ferramentas de Corte
Resistência a compressão

Dureza

Resistência a flexão e tenacidade

Resistência do gume

Resistência interna de ligação


REQUISITOS

Resistência a quente

Resistência a oxidação

Pequena tendência a fusão e caldeamento

Resistência a abrasão

Condutibilidade térmica, calor especifico e expansao térmica

NB: Nenhum material de ferramenta possui todas estas caracteristicas

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Classificação dos materiais de ferramentas

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Propriedades dos materiais de ferramentas

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Evolução dos materiais de ferramenta

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Resistência a quente dos principais materiais de ferramentas

09-02-2022 59
Funções dos revestimentos
Proteção do material de base da ferramenta

Redução de atrito na interface cavaco/ferramenta

Aumento da dureza na interface cavaco/ferramenta


Funções dos revestimentos

Condução rapida de calor para longe da região de corte

Isolamento térmico do material de base da ferramenta

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Tipos de ferramentas de corte

1. Ferramentas integrais

09-02-2022 61
Tipos de ferramentas de corte
2. Ferramentas com insertos intercambiaveis

09-02-2022 62
Geometria dos insertos
A geometria da peça, suas tolerâncias, seu material e
qualidade superficial definem o formato do inserto.
Ha seis formas comuns, com beneficios e limitações, em
relação a resistência a tensão.

09-02-2022 63
Considerações gerais sobre Ferramentas de corte
Manuseio e manutenção de ferramentas de corte
Evitar o contato entre ferramentas
Cuidados no armazenamento
Danos no manuseio (quebras)

ERRADO x CERTO

09-02-2022 64
Cavaco
Cavaco é uma porção de material da peça retirada pela ferramenta,
caracterizando-se por apresentar forma irregular .

09-02-2022 65
Formação dos cavacos

09-02-2022 66
Fatores de influência na formação dos cavacos

Maquina-Ferramenta

Material da Ferramenta

Material da Peça

Geometria da Ferramenta
CAVACO

Fluido de Corte

Quebras de Cavaco

Parâmetros de Corte

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Processo de corte

1 2
1

2 3 3

1. Penetração da cunha no material– deformação elástica e plástica


2. Escoamento apos ultrapassar a tensão de cisalhamento máxima do material
3. Cavaco plenamente desenvolvido

09-02-2022 68
Tipos básicos de cavacos

Arrancados
Lamelares
Continuos ou
cisalhados

09-02-2022 69
Relação entre propriedades dos materiais e cavacos

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Classificação dos cavacos

09-02-2022 71
Distribuição do calor na região do corte

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Desgaste em ferramentas de usinagem
O desgaste é uma consequencia natural do processo
de usinagem sobre as ferramentas de geometria
definida e não definida.
Movimento relativo entre cavaco e ferramenta, o
atrito, as forcas e a temperatura levam ao desgaste da
ferramenta.
0 desgaste pode ser observado na superficie de
saida, nas superficies princiapla e secundaria, na
ponta e nas arestas de corte.
09-02-2022 73
Conceito de usinabilidade

Na usinagem com remoção de cavacos verifica-se que


os diversos materiais se comportam de modo distinto,
sendo que alguns podem ser trabalhados com grande
facilidade, enquanto que outros oferecem uma serie de
problemas ao operador.
09-02-2022 74
Usinabilidade
Usinabilidade é definida como sendo a
capacidade que os da materais da peça tem em
se deixarem usinar.

Descreve todas as dificuldades que um material


apresenta na sua usinagem.
Compreende todas as propriedades de um material
que tem influência sobre o processo de usinagem.
09-02-2022 75
Critérios de Usinabilidade

Formação de Cavaco Forças de Usinagem

Tipo de Cavaco Abrasividade

09-02-2022 76
Ações para minimizar os efeitos da má usinabilidade

Na Ferramenta No Processo Uso de Meios Lubri-


Refrigerantes

Material Velocidade No Material da Peça

Geometria da Avanço Elementos de Liga


Ferramenta

Uso de Revestimento  Profundidade de Controle no Processo


Corte de Obtenção/Fabricação
Anteriror Usinagem

Alivio de Tensões e
Tratamentos Termicos

09-02-2022 77
Conceito de vida da ferramenta
É o Periodo pelo qual uma ferramenta pode ser mantida
usinando de forma económica.
O carater económico pode ser relacionado principalmente
com:
Tolerâncias dimensionais.
Tolerancias geometricas.
Qualidade superficial da peça.
Nivel de vibrações no processo.
Nivel de esforços no processo.
Possibilidade de reafiação da ferramenta, entre outros.
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Critérios de fim de vida
São criterios que são utilizados para determinar quando uma ferramenta deve ser
substituida no processo.

Esses criterios estão relacionado com:


Desvios nas tolerâncias dimensionais
Desvios nas tolerâncias geometricas
Perda de qualidade superficial da peça
Aumento no nivel de vibrações no processo
Aumento no nivel de esforços no processo
Aumento do custo de reafiação da ferramenta
Formação de rebarba
Aumento da temperatura de corte
Nivel de desgaste na ferramenta

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Fluidos de Corte

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Função dos Fluidos de Corte

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Fluidos de Corte
Classificação segundo a norma DIN 51385
Nao misciveis em àgua ou oleos de corte
– Oleos integrais ou minerais
– Oleo soluve
– Semi-sinteticos
– Sintetico
Misciveis em agua ou emulsões
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Critérios para seleção dos fluidos de corte

Fatores influenciam na escolha:


➔ Material;
➔ Economia;
➔ Prazo;
➔ Baixa geração de espuma;
➔ Facil descarte;
➔ Nao agredir o meio ambiente;
➔ Nao dissolver a pintura ou corroer partes da maquina;
➔ Nao agredir a saude e garantir a seguranca do operador;
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FIM
Elaborado por: Eng. Huo/mecatrónica
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