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Licenciatura em Engenharia
Mecânica
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Conteudos
Introdução.
Cinemática do processo.
Parâmetros de corte.
Geometria de cunha de corte.
Forças na usinagem.
Cavacos.
Desgaste nas ferramentas de corte.
Fluidos de corte.
Processos de Usinagem e respectivas máquinas.
Noções de Programação em máquinas CNC.
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Introdução
Definição - segundo a DIN 8580, aplica-se a todos os
processos de fabricação onde ocorre a remoção de material sob a
forma de cavaco.
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Introdução
Princípio – a remoção de material ocorre atravês da
interferência entre ferramenta e peça, sendo a ferramenta
constituida de um materrial de dureza e resistência muito
superior a do material da peça.
Sequência de usinagem
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Importância da usinagem na industria mecânica
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Importância da usinagem na industria mecânica
A maior parte de todos os produtos industrializados em alguma de suas etapas de produção
sofre algum processo de usinagem
mundial
potência
aeroespacial
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Cinemática do processo de Usinagem
Movimentos Movimento de corte
nas
Máquinas Movimento de avanço
Ferramentas
Movimento de profundidade
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Movimento de corte
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Movimento de avanço
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Movimento de profundidade
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Movimentos de usinagem
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Movimentos de usinagem
seguintes relações:
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Velocidade de corte
indicada pelas letras Vc e o seu valor expresso em metros por minuto (m/min).
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Movimentos de corte rotativos
São característicos de alguns processos utilizados para a obtenção de
superfícies cilíndricas, cônicas ou planas, como o torneamento, por
exemplo.
O valor da velocidade de corte nos movimentos rotativos é obtido por
meio da fórmula:
Vc = π*d*n
Onde:
Vc = velocidade de corte
π = 3,14
d = diâmetro da peça ou da ferramenta (m)
n = número de rotações por minuto da peça ou ferramenta (rpm)
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Movimentos de corte rotativos
NB: Ao resolver questões sobre velocidade de corte, faça o seguinte:
1. transforme os valores indicados em mm para metro (m), antes de
realizar as operações. Exemplo: L = 300mm 0,300m
2. indique o resultado em números inteiros, aproximando o valor obtido
para o número inteiro mais próximo. Exemplo: 44,44rpm 44rpm
Veja o exemplo a seguir.
Qual é a velocidade de corte de uma fresa com 250mm de diâmetro que
gira a 400rpm?
Aplicando a fórmula anterior, temos:
Vc = 3,14*0,25*400 = 314m/min
Resposta: 314m/min
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Movimentos de corte lineares
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Movimentos de corte lineares
Onde:
n =(Vc*1000)/2*c = 20000/2*(300+30)
n=20000/660
Resposta: 30,30gpm
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Velocidade de avanço
A velocidade de avanço corresponde à velocidade do
movimento de avanço. Nos manuais, catálogos e demais
documentos técnicos, a velocidade de avanço é indicada pelas
letras Va e o seu valor é expresso em mm/min. Para obter o
valor da velocidade de avanço, vamos entender antes o que é:
avanço nas ferramentas monocortantes
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Avanço nas ferramentas monocortantes
em mm/volta ou mm/golpe.
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Avanço por dente nas ferramentas multicortantes
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Avanço por dente nas ferramentas multicortantes
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Tempo de corte
expresso em minutos.
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Tempo de corte nos movimentos rotativos
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Tempo de corte nos movimentos lineares
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Tempo de corte nos movimentos lineares
0,5mm/golpe em 4 passes?
Ns =(200+30)/0,5= 460
L = 400 + 30 = 430
Resposta: 39,56min
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Geometria da ferramenta
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Arestas de corte
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Arestas de corte
A aresta principal de corte resulta da
intersecção entre as superfícies de saída e
principal de folga. A aresta principal de corte
“vê” o sobremetal a ser removido.
Já, a aresta lateral ou secundária está
localizada na intersecção entre a superfície de
saída e a superfície lateral de folga. É a aresta
que “vê” a superfície já usinada da peça.
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Ponta da ferramenta ou bico da ferramenta é a região onde
ocorre o cruzamento das arestas cortantes: principal e secundária.
As arestas e as pontas das ferramentas são consideradas cantos
vivos, pois, apresentam fragilidade muito acentuada, estando
sujeitas a rupturas e lascamentos.
Para proteger os cantos vivos das ferramentas, é preciso chanfrá-
los, isto é, cortá-los em ângulos ou arredondá-los.
Exemplo de ferramenta de barra com indicação das superfícies,
arestas de corte, chanfros e ponta com curvatura:
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Denominações da ferramenta de corte
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Geometria do corte
A geometria do corte corresponde à forma e às dimensões do
sobremetal localizados sobre a superfície de saída da ferramenta.
Para estudar a geometria do corte, é preciso, antes, entender o
significado do plano de trabalho na cunha cortante. O plano de
trabalho é um plano imaginário que contém as velocidades de
corte (Vc) e de avanço (Va), passando por um ponto de referência
qualquer. Olhando de topo para o plano de trabalho da usinagem,
podemos perceber uma linha que indica a “espessura” do plano.
Essa linha é chamada de traço do plano de trabalho.
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Elementos da geometria do corte
Os elementos da geometria do corte são tomados ou medidos tendo por
da geometria do corte:
Profundidade de corte – p
Comprimento de corte - b
Espessura de corte - h
Largura de corte - e
Secção de corte - s
geometria do corte.
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Profundidade de corte
Corresponde à medida de penetração da aresta
principal da ferramenta de corte tomada em sentido
perpendicular ao plano de trabalho da peça a ser
usinada. A profundidade de corte indica a distância
existente entre os planos de trabalho que passam
pelos pontos de referência extremos da parte ativa da
aresta principal de corte. Nos manuais, catálogos e
documentos técnicos, é representada pela letra P.
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Comprimento de corte
Espessura de corte
Corresponde à espessura do sobremetal a ser removido.
Nos manuais, catálogos e documentos técnicos, a
É o arco de trabalho ou curva percorrida pelas facas cortantes para remover o sobremetal,
a cada volta, realizada. A largura de corte determina, pois, o arco de trabalho das facas
cortantes durante o movimento de corte. Nos manuais, catálogos e documentos técnicos, a
Secção de corte
s
É a área de corte, representada pela letra . O valor da secção de corte nas
ferramentas monocortantes é dado pela fórmula:
s=axp
Onde:
s = secção de corte
a = avanço
p = profundidade de corte
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Veja os exemplos a seguir.
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Veja os exemplos a seguir
O valor da secção de corte nas ferramentas multicortantes é dado pela fórmula:
S=ad*P
Onde:
s = secção de corte
ad = avanço
p = profundidade de corte
Veja o exemplo.
Que secção de corte por faca e secção de corte total devem ser empregadas em
uma furação em cheio, utilizando uma broca com 2 facas, 10mm de diâmetro e
0,1mm/volta de avanço?
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Veja os exemplos a seguir
ad=a/2
ad=0.1/2=0.05
P=10/2=5
S=ad*P=0.05*5=0.25mm²
➔ Saida do cavaco
➔ Forças de corte
➔ Desgaste da ferramenta
➔ Qualidade final do trabalho
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Geometria da ferramenta de tornear
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Geometria da ferramenta de tornear
Material da ferramenta
Material da peça
Condições de corte
Geometria da peça
Tipo de operação
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Solicitações na cunha de corte
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Forças de usinagem
Força de usinagem = f(condições de corte (f, Vc, ap), geometria da
ferramenta (α,χ,γ,λ), desgaste da ferramenta)
Onde:
F = força de usinagem
Fc = Força de corte
Ff = Força de avanco
Fp = Força passiva
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Materiais de Ferramentas de Corte
Resistência a compressão
Dureza
Resistência do gume
Resistência a quente
Resistência a oxidação
Resistência a abrasão
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Classificação dos materiais de ferramentas
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Propriedades dos materiais de ferramentas
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Evolução dos materiais de ferramenta
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Resistência a quente dos principais materiais de ferramentas
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Funções dos revestimentos
Proteção do material de base da ferramenta
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Tipos de ferramentas de corte
1. Ferramentas integrais
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Tipos de ferramentas de corte
2. Ferramentas com insertos intercambiaveis
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Geometria dos insertos
A geometria da peça, suas tolerâncias, seu material e
qualidade superficial definem o formato do inserto.
Ha seis formas comuns, com beneficios e limitações, em
relação a resistência a tensão.
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Considerações gerais sobre Ferramentas de corte
Manuseio e manutenção de ferramentas de corte
Evitar o contato entre ferramentas
Cuidados no armazenamento
Danos no manuseio (quebras)
ERRADO x CERTO
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Cavaco
Cavaco é uma porção de material da peça retirada pela ferramenta,
caracterizando-se por apresentar forma irregular .
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Formação dos cavacos
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Fatores de influência na formação dos cavacos
Maquina-Ferramenta
Material da Ferramenta
Material da Peça
Geometria da Ferramenta
CAVACO
Fluido de Corte
Quebras de Cavaco
Parâmetros de Corte
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Processo de corte
1 2
1
2 3 3
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Tipos básicos de cavacos
Arrancados
Lamelares
Continuos ou
cisalhados
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Relação entre propriedades dos materiais e cavacos
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Classificação dos cavacos
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Distribuição do calor na região do corte
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Desgaste em ferramentas de usinagem
O desgaste é uma consequencia natural do processo
de usinagem sobre as ferramentas de geometria
definida e não definida.
Movimento relativo entre cavaco e ferramenta, o
atrito, as forcas e a temperatura levam ao desgaste da
ferramenta.
0 desgaste pode ser observado na superficie de
saida, nas superficies princiapla e secundaria, na
ponta e nas arestas de corte.
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Conceito de usinabilidade
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Ações para minimizar os efeitos da má usinabilidade
Alivio de Tensões e
Tratamentos Termicos
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Conceito de vida da ferramenta
É o Periodo pelo qual uma ferramenta pode ser mantida
usinando de forma económica.
O carater económico pode ser relacionado principalmente
com:
Tolerâncias dimensionais.
Tolerancias geometricas.
Qualidade superficial da peça.
Nivel de vibrações no processo.
Nivel de esforços no processo.
Possibilidade de reafiação da ferramenta, entre outros.
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Critérios de fim de vida
São criterios que são utilizados para determinar quando uma ferramenta deve ser
substituida no processo.
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Fluidos de Corte
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Função dos Fluidos de Corte
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Fluidos de Corte
Classificação segundo a norma DIN 51385
Nao misciveis em àgua ou oleos de corte
– Oleos integrais ou minerais
– Oleo soluve
– Semi-sinteticos
– Sintetico
Misciveis em agua ou emulsões
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Critérios para seleção dos fluidos de corte