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Os alimentos sã o consumidos
por meio de dietas.
Tipos de Dieta :
• Dieta normal - destinada a indivíduos saudáveis com o objetivo de
manter a saú de e evitar doenças a curto, médio e longo prazo
Proteínas
Nutriçã o e Alimentaçã o – Funçõ es da alimentaçã o
• Função reguladora dos nutrientes - Controlo das funçõ es vitais
e contribuiçã o para o funcionamento do organismo.
• Os nutrimentos reguladores mais importantes sã o as vitaminas,
os sais minerais, as fibras e a água.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Funçõ es da
alimentaçã o
• Para o funcionamento adequado do organismo, a energia consumida
diariamente deve ser fornecida por diferentes porçõ es de nutrientes
energéticos (hidratos de carbono, proteínas e lípidos). Recomenda-se
que o valor energético diá rio se distribua da seguinte forma:
• Hidratos de carbono 55% - 60% (do valor energético diá rio) 275 –
300 g/dia
• Proteínas 12% - 15% (do valor energético diá rio) 60 – 75 g/dia
• Lípidos 25% - 30% (do valor energético diá rio) 56 - 67 g/dia
1 caloria = 4,1868 J (exatamente)
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
Caloria
Quando usamos o termo caloria para nos referirmos ao valor
energético dos alimentos, na verdade queremos dizer a quantidade de
energia necessá ria para elevar a temperatura de 1 quilograma
(equivalente a 1 litro) de á gua de 14,5 °C para 15,5 °C.
O correto neste caso seria utilizar kcal (quilocaloria), poré m o uso
constante em nutriçã o fez com que se modificasse a medida. Assim,
quando se diz que uma pessoa precisa de 2.500 calorias por dia, na
verdade sã o 2.500.000 calorias (2.500 quilocalorias) por dia.
Nutriçã o e Alimentaçã o –Nutrientes
Os nutrientes sã o compostos químicos, que podem ser orgâ nicos ou
inorgâ nicos e que constituem os alimentos.
Estes sã o essenciais para o crescimento e bom funcionamento do
organismo.
No organismo, os nutrientes participam em reaçõ es químicas, formaçã o
de moléculas, desempenhando funçã o energética, plá stica e reguladora.
Os nutrientes classificam-se em macronutrientes e micronutrientes.
Macro e Micronutrientes
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Macronutrientes
• Os macronutrientes fornecem energia ao organismo. Alguns deles
também desempenham função plástica. Sã o:
- As proteínas
- Os glúcidos
- Os lípidos
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
•Macronutrientes - Proteínas
•As proteínas sã o um macronutriente vital para a estrutura e funçã o
metabó lica do corpo humano. Organicamente, sã o um importante
componente tecidular, onde cerca de metade das proteínas corporais se
encontra nos tecidos estruturais (mú sculos e pele) sendo, por isso,
essenciais para o crescimento e manutençã o da estrutura do corpo
durante toda a vida.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
•Macronutrientes - Proteínas
•Funçõ es das Proteínas
•Enzimática – muitos enzimas sã o essenciais para o funcionamento dos processos
químicos. Os digestivos decompõ em os alimentos, celulares catalisam e regulam
os processos metabó licos. Todos os enzimas sã o proteínas.
•Transporte - atuam como transportadores, no sangue e líquidos corporais, de
muitos outros nutrientes e moléculas.
•Hormonal - algumas hormonas sã o proteínas (p.e. insulina).
•Imunitária - os anticorpos sã o proteínas sintetizadas pelos linfó citos, como parte
da reaçã o imunitá ria.
•Amortecedora - as proteínas ajudam a manter o equilíbrio á cido-base, ao
receberem e libertarem iõ es de hidrogénio.
•Sã o também utilizadas como fonte energética, em casos de insuficiência de
energia
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
Carne
Peixe
Ovos
Leguminosas secas
Leite e derivados
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Macronutrientes - Glúcidos
• Estruturas e Tipos de Glú cidos
• A maioria dos glú cidos disponíveis é derivada dos açú cares e dos
amidos, e dividem-se em:
• Glúcidos complexos ou de absorção lenta - consistem em longas
cadeias de açú cares e prolongam a sensaçã o de saciedade e, deste
modo, evitam a sensaçã o de fome prematuramente.
• Este tipo de glú cidos encontra-se presente em géneros alimentícios
como pão, cereais de pequeno-almoço ou bolachas sem ou com
pouco açúcar, massas, arroz, batatas, leguminosas, entre outros.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Macronutrientes - Glúcidos
• Estruturas e Tipos de Glú cidos
• Glúcidos simples ou de absorção rápida - sã o constituídos por
apenas um ou dois açú cares. Este tipo de glícidos é rapidamente
absorvido e passa para a corrente sanguínea, quando ingeridos, e
encontra-se presente sob a forma de sacarose (açú car de cana),
frutose (açú car presente na fruta) e lactose (açú car presente no
leite).
Este tipo de glícidos encontra-se presente em alimentos como fruta,
leite, produtos lácteos, açúcar, bolos, bolachas, doces,
refrigerantes açucarados, entre outros.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Macronutrientes - Glúcidos
• Estruturas e Tipos de Glú cidos
• Fibra - A fibra constitui a parte nã o digerível dos vegetais, facilita a
absorçã o de á gua e o trâ nsito intestinal, promove a saciedade, ajuda
a controlar a glicémia e ajuda a diminuir o colesterol sérico,
triglicéridos séricos e hipertensã o arterial.
• É constituída por muitos componentes dos glú cidos complexos
(celulose, pectina, mucilagem,…) que resistem à digestã o no ser
humano.
• O conceito de fibra solú vel ou fibra insolú vel foi definido através da
avaliaçã o da solubilidade dos componentes com o pH controlado.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Macronutrientes - Glúcidos
• Estruturas e Tipos de Glú cidos (Fibras)
Abranda a absorção da
glicose
Diminui os níveis de
LDL no sangue ("mau
colesterol"
Abranda o
Frutas, esvaziamento gástrico
vegetais, flocos (maior saciedade)
Pectinas, gomas, de aveia,
FIBRAS SOLÚVEIS mucilagem, cevada, Aumenta o tempo do
algumas leguminosas trânsito intestinal
hemiceluloses (feijão, (maior absorção dos
lentilhas, soja, nutrientes)
grão)
Contribui para a
prevenção do cancro
dos intestinos
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Macronutrientes - Glúcidos
• Estruturas e Tipos de Glú cidos (Fibras)
Contribui para a
prevenção do cancro
dos intestinos
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
- Vitamina A
- Vitamina D
- Vitamina E
- Vitamina K
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina A
Funções
É necessá ria para um desenvolvimento
adequado, tendo um papel fundamental no
crescimento, desenvolvimento ó sseo,
mecanismos imunoló gicos, na reproduçã o e
na diferenciaçã o de tecidos.
É também necessá ria para a síntese de
rodopsina na retina (necessá ria para a visã o
noturna).
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina A
Fontes alimentares
Vitamina A
Carência
Os sintomas de deficiência
sã o: distú rbios da visã o
noturna, perda de integridade
da pele e das membranas
mucosas, perda de apetite,
inibiçã o de crescimento,
malformaçõ es ó sseas, perda
de paladar, entre outros.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina A
Excesso
Altas ingestõ es de beta-caroteno a
partir de alimentos nã o
demonstraram ser tó xicas em
humanos, mas pode causar um
efeito colateral indesejado: pele
amarela ou laranja.
Altas doses de vitamina A pode ser
toxica a curto ou longo prazo. A
curto prazo surgem náusea,
vômito, dor de cabeça, tonturas
e visão turva.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina A
Excesso
A toxicidade cró nica (devido à
ingestã o de grandes doses durante
meses ou anos) é frequentemente
caracterizada por pele seca,
prurido, perda de apetite, dor
de cabeça, defeitos congênitos,
anormalidades hepáticas, Uma mulher de 58 anos, com intoxicaçã o por
distúrbios do sistema nervoso vitamina A, depois de tomar, em média,
400.000 UI (120 mg) de vitamina A durante 8
central, e dores ósseas e
anos. Pele seca, cabelos quebradiços, e lá bios
articulares. com fissuras. Esta paciente também tinha
fibrose hepá tica.
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• Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina A
Dose Diária Recomendada (DDR)
Os seres humanos usam a dieta alimentar para cobrir as suas necessidades
de vitamina A.
Segundo diretiva da Uniã o Europeia, a dose diária recomendada de
vitamina A para adultos é de 800 µg (ER).
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina D
Funções
Desempenha funçõ es ao nível da
imunidade, reproduçã o, secreçã o de
insulina.
Favorece a absorçã o do cá lcio,
contribuindo para fortalecer os
ossos atravé s da prevençã o da
osteoporose, dos dentes, além de
evitar o raquitismo.
Diminui o risco de doenças
cardíacas, combate a enxaqueca e a
tensã o pré-menstrual.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina D
Fontes alimentares
Vitamina E
Funções
A vitamina E é um poderoso
antioxidante.
Previne a destruiçã o dos
á cidos gordos polinsaturados,
e protege as membranas
celulares da açã o prejudicial
de compostos químicos
conhecidos com o nome de
radicais livres.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina E
Fontes alimentares
O ó leos vegetais (amendoim, soja,
palma, milho, cá rtamo, girassol,
etc.) , gérmen de trigo, sementes,
grã os inteiros, pistacios e os
vegetais de folhas verdes. Alguns
alimentos bá sicos, como o leite e
os ovos, contêm pequenas
quantidades.
As margarinas e outros alimentos
sã o fortificados com vitamina E.
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• Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina E
Carência
A carência nã o ocorre
frequentemente, no entanto
se tal se verificar, podem
aparecer neuropatias
perifé rica (disfunçã o dos
nervos periféricos).
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• Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina E
Excesso
As doses elevadas de vitamina E, têm
muito poucos efeitos adversos
apreciáveis, excepto o aumento das
necessidades de vitamina K, o que
pode provocar hemorragias nas
pessoas que tomam medicamentos
anticoagulantes.
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• Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina E
Dose Diária Recomendada (DDR)
A ingestã o diá ria recomendada de vitamina E, varia de acordo com a idade
e o sexo e com os crité rios aplicados em diferentes países.
Nos EUA, a DDR para adultos do sexo masculino é atualmente de 20
mg TE (15 IU), de acordo com o Conselho Nacional de Investigação
(1989), mas esta recomendação varia desde os 7,5 IU no Brasil, aos 18
IU na Alemanha Ocidental, por exemplo. As recomendaçõ es para as
grávidas sã o tã o elevadas como 30 IU em certos países.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina K
Funções
A vitamina K tem um papel
fundamental na coagulaçã o
sanguínea atravé s da formaçã o
de protrombina e outros
fatores indispensáveis para o
processo de coagulaçã o
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina K
Fontes alimentares
Espinafres, Ó leo de soja,
Bró colos, Couves de
Bruxelas, Couve, Alface,
Espargos, Azeite, Manteiga
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina K
Carência
Os principais sintomas sã o as
hemorragias da pele, do nariz, de
uma ferida ou do estô mago,
acompanhadas de vó mitos.
Pode-se observar sangue na
urina ou nas fezes.
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• Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina K
Excesso
Uma pessoal saudável consegue
armazenar o excesso de vitamina K ou
excretá -la pela urina. Este excesso
apenas poderá ocorrer pela toma
exagerada de suplementos
vitamínicos.
Os sintomas mais comuns:
- Erupçã o cutâ nea
-Diarreia
- Ná useas e Vó mitos
- Anemia
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• Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina K
Dose Diária Recomendada (DDR)
A DDR para os adultos do sexo masculino é de 80 mcg por dia e para o
sexo feminino é de 65 mcg por dia.
A vitamina K ingerida na dieta alimentar habitual, excede normalmente a
DDR.
Os valores de DDR para as crianças sã o estabelecidos em cerca de 1 mcg/kg
de peso.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
• As vitaminas hidrossolúveis sã o vitaminas solú veis em á gua.
• A maioria destas vitaminas é componente do sistema de enzimas essenciais
e muitas delas estã o envolvidas em reaçõ es relacionadas com o metabolismo
energético.
• Este tipo de vitaminas não é armazenado pelo organismo em grandes
quantidades, sendo normalmente eliminadas pela urina.
Tiamina(B1)
Funções
É essencial para o metabolismo de
proteínas, lípidos, á cidos nucleicos
Ajuda as células a produzirem energia a
partir dos hidratos de carbono. É
essencial para o funcionamento do
coraçã o, mú sculos e do sistema nervoso,
porque tem um papel importante na
conduçã o de impulsos nervosos e na
contraçã o muscular
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Tiamina(B1)
Fontes alimentares
Fígado, Soja, Porco, Feijã o
manteiga, Feijã o-frade, Rim,
Favas, Lentilhas, Grã o, Arroz
integral, Farinha milho, Feijã o
branco, Ervilhas, Alho francês,
Robalo, Pargo, Gema de ovo,
Esparguete, Cavala, Vitela,
Enguia, Couve-galega, Dourada.
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• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Tiamina(B1)
Carência
Atualmente, a carência de vitamina B1
ocorre sobretudo nos alcoó licos.
Também pode ocorrer em populaçõ es
com consumo elevado de cereais
refinados (sem casca).
Começa por ocorrer, fadiga, fraqueza
muscular, anorexia, perda de peso e
alteraçõ es mentais, tais como confusã o
ou irritabilidade. As doenças por Beribéri
carência desta vitamina denominam-
se Beribéri e síndrome de Korsakoff
(amné sia, desorientaçã o).
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Tiamina(B1)
Excesso
Esta vitamina, por ser hidrossolú vel,
dificilmente se acumula no
organismo, sendo o excesso
excretado (eliminado) através da
urina.
Elevadas doses podem levar a uma
vasodilataçã o periférica, queda na
frequência respirató ria, convulsõ es e
morte por paralisia do centro
respirató rio.
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• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Tiamina(B1)
Dose Diária Recomendada (DDR)
As necessidades de tiamina estã o ligadas à ingestã o de energia por causa
do seu papel no metabolismo dos hidratos de carbono.
Para adultos, a Dose Diária Recomendada é de 0,5 mg por 1000 kcal, o
que significa uma quantidade de 1,0-1,1 mg por dia para mulheres e
1,2-1,5 mg para homens, baseadas na ingestã o caló rica mé dia.
Podem ser recomendados 0,4 a 0,5 mg adicionais por dia durante a
gravidez e amamentaçã o.
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• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Riboflavina(B2)
Funções
A riboflavina atua como um
intermediá rio na transferência de
eletrõ es em vá rias reaçõ es químicas.
Participa em reaçõ es metabó licas dos
glícidos, lípidos e proteínas e na
produçã o de energia.
Atua na conversã o da vitamina B6 e do
á cido .
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• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Riboflavina(B2)
Fontes alimentares
Fígado, Rim, Amêndoa, Gema
de ovo, Soja, Queijo, Pã o de
mistura, Clara de ovo,
Lentilhas, Ervilhas, Cogumelos,
Carne, Favas, Feijã o, Iogurte,
Leite, Couve-galega, Couve
Bruxelas, Farinha milho.
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• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Riboflavina(B2)
Carência
A carência de riboflavina nã o ocorre
normalmente de forma isolada, mas
em combinaçã o com deficiências de
outras vitaminas hidrossolú veis. Os
sinais de carê ncia desta vitamina sã o
glossite (língua vermelha), estomatite
angular (fissuras nos cantos da boca),
prurido (comichã o), escamaçã o da
pele e dermatite seborreica
(inflamaçã o da pele). Nas crianças a
carência de riboflavina pode levar a
atraso no crescimento.
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• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Riboflavina(B2)
Excesso
Esta vitamina, por ser hidrossolú vel,
dificilmente se acumula no
organismo, sendo o excesso
excretado (eliminado) através da
urina.
Nã o existe na literatura indicaçõ es de
efeitos prejudiciais por excesso desta
vitamina.
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• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Riboflavina(B2)
Dose Diária Recomendada (DDR)
As recomendaçõ es DDR para a riboflavina existem em 38 países, onde os
valores médios para os adultos variam entre 1,2 e 2,2 mg por dia.
É recomendada uma ingestã o adicional de 0,3 mg para as mulheres durante
a gravidez, de 0,5 mg durante os primeiros 6 meses de amamentaçã o e 0,4
mg nos seguintes.
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• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Niacina(B3)
Funções
As coenzimas NAD e NADP
desempenham um papel fundamental
nas reaçõ es de oxidaçã o-reduçã o que
estã o englobadas no processo de
metabolismo energético dos glícidos,
lípidos e proteínas.
A coenzima NAD integra o processo de
síntese de glicogé nio.
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• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Niacina(B3)
Fontes alimentares
Fígado, Aves, Carnes magras,
Leite, Ovos, Frutas secas,
Cereais integrais, Bró colos,
Tomate, Cenoura, Abacate,
Batata doce,
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• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Niacina(B3)
Carência
A patologia que advém da carência de
niacina denomina-se de pelagra,
caracterizada pelo aparecimento de
dermatite, demência, diarreia,
tremores e ú lceras na língua.
Ainda se pode verificar: fraqueza
muscular, anorexia, indigestã o e
erupçõ es cutâ neas. Podem também
ocorrer lesõ es a nível do sistema
nervoso central que originam
desorientaçã o e confusã o.
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• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Niacina(B3)
Excesso
A niacina prescreve-se em doses
superiores a 200 vezes a quantidade
diá ria recomendada para o controle
das altas concentraçõ es de gorduras
(lípidos) no sangue.
Essas doses podem provocar rubor
intenso, ardor, lesõ es do fígado,
perturbaçõ es cutâ neas, gota, ú lceras
e alteraçã o da tolerâ ncia à glicose.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Niacina(B3)
Dose Diária Recomendada (DDR)
O valor da DDR é de cerca de 15mg. Como o excesso desta vitamina é
eliminado pela urina, nã o existe risco de consumo excessivo.
A sua carência é muito rara em países ocidentais, onde a alimentaçã o é rica
em proteínas.
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• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Ácido Pantoténico(B5)
Funções
O Á cido Pantoténico é fundamental
no metabolismo celular.
Participa assim no metabolismo
energé tico dos glícidos, á cidos
gordos, colesterol, constituintes das
membranas celulares, hormonas
esteroides e moléculas orgâ nicas
para a hemoglobina .
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Ácido Pantoténico(B5)
Fontes alimentares
Fígado, Levedura de cerveja, Amendoim, Cogumelos, Ovo, Gé rmen de trigo,
Arenque, Bró colos, Leite
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• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Ácido Pantoténico(B5)
Carência
Piridoxina(B6)
Funções
Desempenha uma funçã o importante
no metabolismo das proteínas e na
formaçã o dos gló bulos vermelhos.
As carências desta vitamina
manifestam-se quase só em crianças
pequenas, com sintomas como perda
do apetite, modificaçõ es da pele e das
mucosas, atraso no crescimento,
problemas musculares, cã imbras.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Piridoxina(B6)
Fontes alimentares
Fígado, Lentilhas, Gema de ovo,
Noz, Soja, Sardinha, Avelã , Arroz
integral, Pargo, Atum, Alho
francês, Salmã o, Robalo, Sarda,
Batata, Amendoim
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Piridoxina(B6)
Carência
A deficiência de vitamina B6 pode
causar convulsõ es nas crianças
pequenas e anemia, dermatite, lesõ es
nervosas, confusã o nos adultos,
fraqueza muscular, rachaduras na pele,
anemia.
Outros sintomas incluem a língua
vermelha, gretas nas comissuras da
boca e adormecimento com sensaçã o
de formigueiro nas mã os e nos pés.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Piridoxina(B6)
Excesso
A ingestã o de doses elevadas de
vitamina B6 (de 500 a 3000 vezes a
quantidade diá ria recomendada) que se
prescreve para a síndroma do canal
cá rpico ou para a tensã o pré-menstrual
pode lesar gravemente os nervos.
A recuperaçã o desta perturbaçã o é
lenta e depois da interrupçã o dos
suplementos de vitamina B6 podem
persistir dificuldades ao caminhar.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Piridoxina(B6)
Dose Diária Recomendada (DDR)
A ingestã o diá ria recomendada da vitamina B6 varia de acordo com a
idade, sexo, grupos de risco (grávidas e a amamentar, alcoó licos) e com os
critérios aplicados. Nos EUA, a DDR para os adultos do sexo masculino está
atualmente fixada em 2,0 mg por dia e em 1,6 mg para as mulheres.
As mulheres grávidas e a amamentar precisam de uma dose adicional de
0,5 a 0,6 mg para compensar as necessidades aumentadas feitas pelo feto
ou pelo bebé .
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Biotina(B8)/ Vitamina H
Funções
A biotina desempenha, um papel
fundamental na manutençã o da
integridade da pele.
Alteraçõ es cutâ neas localizadas
localizadas ou generalizadas, como o
síndroma de Leiner-Mossus, as
dermatites seborreicas e, em especial,
a dermatite seborreica do lactante,
constituem a indicaçã o habitual da
biotina.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Biotina(B8)/ Vitamina H
Fontes alimentares
Ácido Fólico(B9)
Funções
O folato atua em vá rias reaçõ es
metabó licas e desempenha um papel
importante no metabolismo dos
aminoá cidos.
Participa também na síntese de á cidos
nucleicos (moléculas que transportam a
informaçã o genética nas células), assim
como na formaçã o da células
sanguíneas e de alguns dos
constituintes do tecido nervoso.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Ácido Fólico(B9)
Fontes alimentares
Fígado, Feijã o-frade, Soja, Feijã o
branco, Agriã o, Grã o, Espargos,
Espinafres, Couve lombarda,
Favas, Couves-bruxelas, Gema
de ovo, Lentilhas, Beterraba,
Bró colos
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Ácido Fólico(B9)
Carência
A deficiência de folato é uma das mais
comuns. O alcoolismo é uma das situaçõ es
que predispõ e carência de folato dado que
diminui a absorçã o e aumenta a excreçã o
desta vitamina.
Os sintomas da deficiência de folato podem
incluir cansaço, irritabilidade e anorexia
(perda de apetite) anemia megaloblá stica
(caracterizada por gló bulos vermelhos e
brancos grandes e imaturos).
Os sintomas comuns de uma deficiência
cró nica de folato sã o fadiga e apatia
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Ácido Fólico(B9)
Excesso
O á cido fó lico pode ser tó xico em
condiçõ es especiais.
Com doses 100 vezes superiores à
quantidade diá ria recomendada, pode
aumentar a frequência das convulsõ es
nos epilé pticos e agravarem-se as lesõ es
neuroló gicas nas pessoas com
deficiência de vitamina B12.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Ácido Fólico(B9)
Dose Diária Recomendada (DDR)
Recomenda-se uma ingestã o diá ria de 20-35 mg de folatos na dieta
alimentar para bebés, 50-150 mg para as crianças, 180 mg para as
mulheres e 200 mg para os homens.
Para cobrir as necessidades acrescidas durante a gravidez e a
amamentaçã o, sã o recomendadas, respetivamente, 400 mg e 260-280 mg
por dia.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Cobalamina(B12)
Funções
A vitamina B12 é essencial para o
metabolismo celular do sistema
gastrointestinal, medula ó ssea e tecido
nervoso.
Na síntese de á cidos nucleicos
(moléculas que transportam a
informaçã o gené tica nas células), e
constituintes da molé cula de DNA. A
cobalamina participa ainda no
metabolismo dos glícidos e dos lípidos.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Cobalamina(B12)
Fontes alimentares
Vitamina C
Funções
A vitamina C desempenha vá rias funçõ es:
- Funçã o antioxidante e protegendo as
membranas celulares da açã o prejudicial dos
radicais livres;
- Produçã o de colagé nio (substâ ncia de
natureza proteica intercelular que dá
estrutura aos mú sculos, tecidos vasculares,
ossos e cartilagens);
- Manutençã o de um bom estado de saú de ao
nível dos dentes e gengivas;
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Vitamina C
Funções (cont)
- Potenciaçã o da absorçã o de ferro dos
alimentos, sendo portanto importante em
situaçõ es de anemia;
- Síntese de vá rias hormonas e
neurotransmissores ;
- Participaçã o no metabolismo do folato;
Promoçã o da resistê ncia a infeçõ es através
do papel que desempenha na atividade dos
leucó citos, produçã o de interferã o,
processo de reaçã o inflamató ria e
integridade das membranas mucosas.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Vitamina C
Fontes alimentares
Couve-galega, Couve Bruxelas,
Agriã o, Grelos, Couve-flor, Kiwi,
Papaia, Couve lombarda,
Laranja, Limã o, Morango,
Tangerina, Bró colos, Pimento,
Couve portuguesa, Couve
branca, Clementina, Nectarina,
Framboesa, Batata-doce, Alho –
francês, Alho, Batata
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis
Vitamina C
Carência
Inicialmente, os sintomas que evidenciam
carência desta vitamina sã o: fadiga,
anorexia, sonolência, insó nia, irritabilidade,
diminuiçã o da funçã o imunitá ria e
petéquias (pontos vermelhos na pele).
A patologia que uma deficiência de
vitamina C prolongada provoca denomina-
se escorbuto. Esta patologia caracteriza-se
pelas hemorragias abundantes e queda dos
dentes.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Vitamina C
Excesso
Doses altas de vitamina C (de 500 mg a
10 g) foram aconselhadas para prevenir
o resfriado comum, a esquizofrenia, o
cancro, a hipercolesterolemia e a
arteriosclerose.
Contudo, estas recomendaçõ es têm
pouco ou nenhum apoio científico.
Doses de mais de 1000 mg por dia
provocam diarreia, cá lculos renais em
pessoas propensas e alteraçõ es no ciclo
menstrual.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis
Vitamina C
Dose Diária Recomendada (DDR)
A ingestã o diá ria recomendada de vitamina C varia de acordo com a idade,
sexo e com os critérios aplicados nos países individuais.
Nos EUA, a DDR para os adultos é atualmente de 60 mg (Conselho Nacional
de Investigaçã o), mas esta recomendaçã o varia desde 30 mg no Reino
Unido a 100 mg na antiga Uniã o Sovié tica (200 mg para as grávidas).
Provas recentes estabelecem a estimativa para as necessidades de
manutençã o de uma saú de ó ptima na regiã o dos 100 mg diá rios.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Sais Minerais e Oligoelementos
Sã o micronutrientes e tal como o nome indica sã o necessá rios em
pequenas quantidades, sendo que os sais minerais sã o necessá rios em
quantidades maiores do que os oligoelementos
Funçõ es: participar em sistemas enzimá ticos, manutençã o equilíbrio
hidroelectrolítico, auxiliar a funçã o celular e a funçã o nervosa e o
crescimento.
Sais Minerais:
- Cá lcio
- Fó sforo
- Potá ssio
- Só dio
- Magnésio
- Ferro
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Sais Minerais e Oligoelementos
-Cálcio
O cá lcio é o mineral mais abundante no organismo, encontrando-se em
maior quantidade nos ossos e dentes e em menor quantidade no sangue,
fluidos extracelulares e células dos tecidos moles.
Funções
O cá lcio é um componente estrutural dos ossos e dentes, sendo essencial
para a sua manutençã o.
É importante para o funcionamento do organismo em processos como:
vasoconstriçã o e vasodilataçã o, transmissã o de impulsos nervosos,
contraçã o muscular e secreçã o de hormonas.
O cá lcio existe ainda como elemento
de enzimas e proteínas.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Sais Minerais e Oligoelementos
-Cálcio
Fontes alimentares
Queijo, Couve-galega, Amêndoa,
Avelã , Soja, Agriã o, Gema,
Iogurte, Leite, Espinafres,
Coentros
Nota: a biodisponibilidade
(determina a quantidade de
nutriente que é absorvido e
utilizado pelo organismo) do
cá lcio nos lacticínios é muito
superior à dos vegetais de folha
verde.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Sais Minerais e Oligoelementos
-Cálcio
Carência
Osteoporose: caracteriza-se por
enfraquecimento dos ossos tornando- Raquitismo
os mais frá geis e suscetíveis a fraturas.
Osteomalá cia (adultos) e Raquitismo
(crianças): caracteriza-se pela carê ncia
de vitamina D e balanço inadequado
de cá lcio, o que resulta numa
mineralizaçã o inadequada da matriz
ó ssea.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Sais Minerais e Oligoelementos
-Cálcio
Excesso
Se o nível de cá lcio no sangue
superior a 105 mg / l. pode causar as
seguintes condiçõ es:
Micçã o excessiva, aumento da
excreçã o de potá ssio, perda de apetite,
vô mitos, dor na regiã o epigá strica,
fadiga mental e física, fraqueza
muscular, sonolência, palpitaçõ es
(taquicardia),tecidos calcificados,
especialmente as artérias, có rnea,
conjuntiva, juntas, etc.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Sais Minerais e Oligoelementos
-Cálcio
Dose Diária Recomendada (DDR)
As necessidades de cá lcio sã o estimadas entre 0,5 g e 1,5 g por dia,
dependendo do sexo, idade, etc. Atualmente considerada-se adequada
ingestã o de 800 mg. para o adulto.
Excreção de cálcio
A eliminaçã o diá ria de cá lcio varia entre 0,32 g e 0,73 g em todas as
idades e sem restriçõ es alimentares, através da urina, das fezes e em
menor quantidade pela transpiraçã o. O aleitamento materno é uma
importante perda de cá lcio. As mulheres a amamentar devem tomar,
segundo alguns autores, 2 e 3 gramas de cá lcio por dia.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Sais Minerais e Oligoelementos
- Fósforo
Está presente em todas as células do organismo, apesar de 80-85% ser
encontrado em conjunto com o cá lcio.
Funções
O fó sforo é um dos componentes estruturais dos ossos, nas membranas
celulares, na molé cula de ATP e na estrutura dos á cidos nucleicos (ADN e
ARN). Este mineral participa ainda no transporte de oxigé nio, ligando-se à
hemoglobina.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Sais Minerais e Oligoelementos
- Fósforo
Fontes alimentares
Soja, Caju, Gema de ovo, Feijã o-
frade, Queijo, Amêndoa,
Amendoim, Pinhã o, Ervilhas,
Favas, Feijã o branco, Noz, Avelã ,
Fígado (excepto de porco),
Chocolate, Rim, Carne, Peixe,
Iogurte, Leite
.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Sais Minerais e Oligoelementos
- Fósforo
Carência
É causada por ingestã o deficiente. Os
sintomas incluem anorexia, anemia,
fraqueza muscular, dor nos ossos,
raquitismo (nas crianças) e
osteomalá cia (nos adultos), aumento
da suscetibilidade a infeçõ es,
dormência e formigueiro nas
extremidades e dificuldade na
locomoçã o.
Em situaçõ es extremas a carência
deste mineral pode mesmo conduzir
à morte.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Nutrientes
• Sais Minerais e Oligoelementos
- Fósforo
Excesso
- Potássio
Excesso
- Iodo
Dose Diária Recomendada (DDR)
• Órgãos Anexos:
- GLÂ NDULAS SALIVARES - FÍGADO
- PÂ NCREAS
Nutriçã o e Alimentaçã o – Metabolismo
• Processo Digestivo
• Boca
• A cavidade da boca é onde o
alimento é ingerido e preparado
para a digestã o.
• O alimento é mastigado pelos
dentes, e a saliva, proveniente das
glâ ndulas salivares, facilita a
formaçã o de um bolo alimentar
controlável.
•A deglutiçã o é iniciada
voluntariamente na cavidade da
boca, empurrando o bolo da
cavidade da boca para a faringe.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Metabolismo
• Processo Digestivo
• Dentes
• Os dentes sã o estruturas cô nicas, duras, fixadas nos alvé olos da mandíbula
e maxila que sã o usados na mastigaçã o e na assistência à fala.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Metabolismo
• Processo Digestivo
• Faringe
• A faringe é regiã o que se estende da boca
até o esô fago.
• A faringe apresenta paredes muito
espessas devido ao volume dos mú sculos
que a revestem externamente. Por
dentro é forrado pela mucosa faríngea,
um epitélio liso, que facilita a rá pida
passagem do alimento.
• O movimento do alimento, da boca para
o estô mago, é realizado pelo ato da
deglutiçã o. A deglutiçã o é facilitada pela
saliva e muco e envolve a boca, a faringe
e o esó fago.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Metabolismo
• Processo Digestivo
• Esófago
O esó fago é um tubo fibro-mú sculo-
mucoso que se estende entre a faringe e
o estô mago.
Localiza-se por detrá s da traqueia
começando na altura da 7ª vértebra
cervical. Passa pelo diafragma é termina
na parte superior do estô mago. Mede
cerca de 25 centímetros de
comprimento.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Metabolismo
• Processo Digestivo
• Estômago
• O estô mago está situado no abdomen,
e está parcialmente coberto pelas
costelas.
• O estô mago é o segmento mais
dilatado do tubo digestivo, em virtude
dos alimentos permanecerem nele por
algum tempo.
• A forma e posiçã o do estô mago sã o
muito variadas de pessoa para pessoa.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Metabolismo
• Processo Digestivo
• Estômago
• Funçõ es Digestivas
• Digestã o do alimento
• Secreçã o do suco gá strico, que inclui enzimas digestivas e á cido
clorídrico como substâ ncias mais importantes.
• Secreçã o de gastrina e fator intrínseco.
• Regulaçã o do padrã o no qual o alimento é parcialmente digerido e
entregue ao intestino delgado.
• Absorçã o de pequenas quantidades de á gua e substâ ncias
dissolvidas.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Metabolismo
• Processo Digestivo
• Intestino Delgado
• A principal parte da digestã o ocorre
no intestino delgado. O intestino
delgado é um ó rgã o indispensável. Os
principais eventos da digestã o e
absorçã o ocorrem no intestino
delgado, portanto sua estrutura é
especialmente adaptada para essa
funçã o.
• A sua extensã o fornece grande á rea de
superfície para a digestã o e absorçã o,
sendo ainda muito aumentada pelas
pregas circulares, vilosidades e
microvilosidades.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Metabolismo
• Processo Digestivo
• INTESTINO DELGADO
• O intestino delgado, divide-se
em 3 partes: duodeno, jejuno
e íleo. Estende-se do piloro até
a junçã o ileocecal onde o íleo
se liga ao ceco, a primeira parte
do intestino grosso.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Metabolismo
• Processo Digestivo
• Intestino Grosso
• O intestino grosso pode ser comparado
com uma ferradura, aberta para baixo,
mede cerca de 6,5 centímetros de diâ metro
e 1,5 metros de comprimento.
Funções do Intestino Grosso
Absorçã o de á gua e de certos eletró litos;
Síntese de determinadas vitaminas pelas bacté rias intestinais;
Armazenagem temporá ria dos resíduos (fezes);
Eliminaçã o de resíduos do corpo (defecaçã o).
Nutriçã o e Alimentaçã o – Metabolismo
• Processo Digestivo
• Orgãos Anexos
• As glândulas salivares
Nutriçã o e Alimentaçã o – Metabolismo
• Processo Digestivo
• Orgãos Anexos
• O Pâncreas
• O pâ ncreas produz o suco pancreá tico que entra no
duodeno e produz glucagon e insulina que entram no
sangue. O pâ ncreas produz diariamente 1200 –
1500ml de suco pancreá tico.
• O pâ ncreas tem as seguintes funçõ es:
- Leite e Derivados;
- Carne Peixe e Ovos;
- Ó leos e Gorduras;
- Cereais e Leguminosas
- Hortaliças, Legumes e Frutos.
Nutriçã o e Alimentaçã o
• Roda dos Alimentos e grupos alimentares
• A NOVA RODA DOS ALIMENTOS
• De acordo com diversos estudos concluiu-se
que a Roda doa Alimentos já nã o estava
adequada à realidade/necessidades
alimentares.
• Mudaram-se as orientações
alimentares com o objetivo da populaçã o
aprender a comer de forma mais equilibrada,
variada e completa.
Nutriçã o e Alimentaçã o
• Roda dos Alimentos e grupos alimentares
• A NOVA RODA DOS ALIMENTOS – O que mudou?
• O que mudou foi a organização nos grupos dos diferentes alimentos, e a
percentagem, valor de cada grupo de alimentos.
• O grupo dos Cereais e derivados e tubérculos (28%), é agora o maior
grupo na roda.
• Depois temos os grupos, Hortículas (23%), Fruta (20%) e Lacticínios
(18%).
• Por fim, os grupos mais pequenos sã o: Carnes, pescado e ovos (5%),
Leguminosas (4%) e Gorduras e óleos (2 %).
• Devido à importâ ncia que a á gua tem no dia a dia da populaçã o considerou-
se que esta ocupava a posiçã o central na roda dos alimentos. Recomenda-se
o consumo diário de água na ordem de 1,5 litros a 3 litros
Nutriçã o e Alimentaçã o
• Roda dos Alimentos e grupos
alimentares
Cereais, derivados e tubérculos é o grupo cuja ingestã o deverá ser superior aos
outros grupos. Estã o reunidos neste grupo, alimentos ricos em hidratos de carbono
complexos. Sã o praticamente isentos de gordura e fornecedores de proteínas de média
qualidade. Sã o também boas fontes de minerais (Selénio, Potá ssio e Magnésio) e
vitaminas (B1, B2, B3, B6 e C (tubérculos). Os cereais integrais sã o bastante ricos em
fibra, que tem vá rias funçõ es importantes no nosso organismo.
Arroz, massa, batata, pão, aveia, milho, trigo, centeio, …
Quanto é uma Porção?
1 Pã o (50g)
1 Fatia fina de broa (70g)
1 ½ Batata - tamanho médio (125g)
5 Colheres de sopa de cereais de pequeno-almoço (35g)
6 Bolachas - tipo Maria/á gua e sal (35g)
2 Colheres de sopa de arroz/massa crus (35g)
4 Colheres de sopa de arroz/massa cozinhados (110g)
Nutriçã o e Alimentaçã o
• A Nova Roda dos Alimentos e grupos alimentares
Nutriçã o e Alimentaçã o
• A Nova Roda dos Alimentos e grupos alimentares
O grupo da fruta deverá contribuir com cerca de 20% da ingestã o alimentar diá ria.
Devem ser ingeridas entre 3 a 5 peças de fruta diariamente. As frutas sã o boas
fornecedoras de vitaminas, minerais, hidratos de carbono simples (frutose) e fibra
solú vel. Sã o também fonte de importantes antioxidantes, os quais têm uma funçã o na
prevençã o de vá rios tipos de cancro, envelhecimento celular, prevençã o da açã o de
radicais livres e doenças cardiovasculares.
Segundo a OMS, deve-se consumir cerca de 400g de hortofrutícolas diariamente,
correspondendo a 5 porçõ es destes alimentos, de forma a prevenir as doenças
cardiovasculares.
Maça, pêra, banana, laranja, tangerina, kiwi,
mirtilo, morangos, cerejas, pêssego, ananás,
melão, melancia
Quanto é uma Porção?
1 Peça de fruta - tamanho médio (160g)
Nutriçã o e Alimentaçã o
• A Nova Roda dos Alimentos e grupos alimentares
Os alimentos pertencentes ao grupo do leite e derivados deverã o contribuir com
cerca de 18% ao dia alimentar, isto é 2 a 3 porçõ es. Estes alimentos sã o excelentes
fontes de proteínas de alto valor bioló gico, cá lcio, zinco, fó sforo, magnésio, vitaminas
do complexo B, vitamina D e vitamina A.
Sã o constituídos por cerca de 3,5% de gordura saturada (queijo poderá conter cerca
de 45% de gordura) e o ú nico hidrato de carbono presente é a lactose.
6. Hidrate-se!
Consuma á gua ao longo do dia. As recomendaçõ es sã o de 1,5 a 3L
diariamente. Uma boa hidrataçã o previne o aparecimento da fadiga e o
cansaço.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Alimentaçã o Equilibrada
Regras para uma Alimentaçã o Equilibrada
7. Opte por consumir mais peixe do que carne
O peixe é rico em á cidos gordos ó mega 3, importantes
na reduçã o do colesterol sanguíneo tal como na
prevençã o de doenças neurodegenerativas. Se consumir
carne, opte pelas carnes brancas (peru, frango, coelho).
O principal problema está relacionado com a falta de tempo para comer. Muitas
pessoas iniciam o seu dia sem tomar o pequeno-almoço e no total fazem apenas
2 a 3 refeiçõ es. Quem come menos vezes habitualmente, come mais em cada
refeiçã o e controla pior os alimentos que ingere. Pouca atividade física também
nã o é compatível com um estilo de vida saudável.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Alimentaçã o Racional
Alimentaçã o Racional
Uma alimentaçã o racional é mais do que uma combinaçã o perfeita de
alimentos com o objetivo de reduzir os riscos para a nossa saú de.
Uma alimentaçã o racional deve ser sempre um tipo de alimentaçã o que tem
em conta nã o só os padrõ es mais saudáveis mas também outros padrõ es mais
corretos do ponto de vista «social» e «ambiental».
A produçã o de certos alimentos com o recurso, cada vez mais intenso, aos
pesticidas, herbicidas, hormonas e mesmo à produçã o de alimentos
transgé nicos, sã o muito frequentes, e muito prejudiciais nã o só para o
ambiente, como, em alguns casos, para a nossa saú de.
Nutriçã o e Alimentaçã o – Alimentaçã o Racional
4 Leis da Alimentaçã o Racional
Com base na Roda dos Alimentos, referem-se frequentemente 4 leis para uma
alimentaçã o racional:
Lei da Qualidade
A dieta (ou regime alimentar) deve ser o mais completo possível, de modo a
facilitar ao organismo todas as substâ ncias nutritivas de que ele necessita. Ou
seja, devemos ingerir alimentos de todos os sectores da roda dos alimentos;
Lei da Quantidade
A dieta (ou regime alimentar) deve fornecer todos as substâ ncias nutritivas na
quantidade adequada à s necessidades individuais, dependendo da idade, do
estado fisioló gico, da atividade desempenhada, do sexo, sem excessos nem
défices;
Nutriçã o e Alimentaçã o – Alimentaçã o Racional
4 Leis da Alimentaçã o Racional
Lei da Harmonia
As quantidades dos diferentes alimentos (e consequentemente, dos diferentes
nutrientes) que compõ em o regime alimentar, devem manter entre si as
proporçõ es adequadas a cada indivíduo. Assim, devemos cumprir as proporçõ es
indicadas pela Roda dos Alimentos. No entanto, em certas ocasiõ es da vida, a
proporçã o da dieta pode ser adaptada. Exemplo disto, é o acréscimo das
necessidades proteicas durante a gravidez e nos primeiros anos de vida;
Lei da Adequação
A alimentaçã o deve estar perfeitamente adaptada à individualidade de cada um
de nó s. Isto, nã o só do ponto de vista fisioló gico, mas também quando
consideramos outros fatores, como sejam, o poder econó mico, os gostos, as
crenças, as tradiçõ es, etc.
Nutriçã o e Alimentaçã o
i. Sem sal
Dieta completa, com confeçã o isenta de sal de cozinha, com aboliçã o de
produtos alimentares em cuja preparaçã o se utiliza sal de adiçã o,
nomeadamente produtos de charcutaria, queijos, cubos de caldo
comuns, maionese e molhos comerciais, azeitonas, manteiga com sal,
vegetais enlatados, peixe seco e salgado, carne e peixe enlatados,
comida pré-confecionada, produtos de padaria com sal.
Nutriçã o e Alimentaçã o
Principais Tipos de Dietas
- Dietas Especiais
ii. Triturada
Dieta completa, com composiçã o semelhante à da dieta associada que lhe
deu origem, tendo como modificaçã o principal a trituraçã o dos vá rios
componentes das refeiçõ es. É indicada para doentes com dificuldade
moderada de deglutiçã o ou de mastigaçã o (falta de peças dentá rias, por
exemplo).
iii. Cremosa
Dieta completa, modificada na textura, com composiçã o semelhante à da
dieta associada que lhe deu origem, cujos alimentos sã o triturados e batidos
de forma a transformá -los num creme homogéneo.
É destinada a doentes com problemas graves na mastigaçã o, deglutiçã o e/ou
digestã o dos alimentos.
Nutriçã o e Alimentaçã o
Principais Tipos de Dietas
- Dietas Especiais
iv Líquida
Dieta completa, modificada na textura e consistência, com a substituiçã o total
ou parcial da carne e do peixe por dose equivalente de dieta modular
proteica, sempre que necessá rio. Todos os alimentos sã o triturados e batidos
de forma a reduzi-los a um líquido fino e perfeitamente homogéneo.
É destinada a doentes muito debilitados ou que nã o possam ingerir
alimentos só lidos ou com sonda de alimentaçã o.
Nutriçã o e Alimentaçã o
Principais Tipos de Dietas
- Dietas Especiais
B - Associação de características
Todas as dietas podem ser confecionadas com ou sem sal devendo, neste
caso, ser mencionado a seguir à designaçã o da dieta (ex.: dieta normal, sem
sal).
Todas as dietas podem ser confecionadas sem açú car, substituindo-o, se
autorizado, por adoçante e substituindo os produtos açucarados por outros
previamente definidos. Nesse caso, esta especificaçã o será também
mencionada a seguir à designaçã o da dieta (ex.: dieta pobre em gorduras,
controlada em fibras, sem açú car).
Nutriçã o e Alimentaçã o
- IEFP - portal.iefp.pt