Este documento apresenta os principais conceitos e etapas da análise de conteúdo. A análise de conteúdo é um método de análise de texto que visa construir inferências válidas e sistemáticas sobre um texto. O processo inclui pré-análise, exploração do material, codificação, categorização, tratamento dos resultados e interpretação. A análise de conteúdo pode ser aplicada a diversas fontes para identificar temas, palavras-chave e padrões semânticos e sintáticos.
Este documento apresenta os principais conceitos e etapas da análise de conteúdo. A análise de conteúdo é um método de análise de texto que visa construir inferências válidas e sistemáticas sobre um texto. O processo inclui pré-análise, exploração do material, codificação, categorização, tratamento dos resultados e interpretação. A análise de conteúdo pode ser aplicada a diversas fontes para identificar temas, palavras-chave e padrões semânticos e sintáticos.
Este documento apresenta os principais conceitos e etapas da análise de conteúdo. A análise de conteúdo é um método de análise de texto que visa construir inferências válidas e sistemáticas sobre um texto. O processo inclui pré-análise, exploração do material, codificação, categorização, tratamento dos resultados e interpretação. A análise de conteúdo pode ser aplicada a diversas fontes para identificar temas, palavras-chave e padrões semânticos e sintáticos.
método de análise de texto que conclama principalmente a uma análise objetiva, sistemática e que visa construir inferências válidas e satisfatórias de um texto. Para isso visa construir representações principalmente nos campos semântico e sintático Para Bardin (1977) a A.C. se baseia em “um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos, sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens.” Ainda para Bardin (1977) a Análise de Conteúdo têm duas funções: · Uma função heurística: - A a tentativa exploratória, aumenta a propensão à descoberta · Uma função de administração da prova: - Análises sistemáticas para serem verificadas ou confirmada alguma infirmação; é a análise de conteúdo para ‘servir de prova’. A A.C. pode ser utilizada assim para fazer índices, ou indicativos de algum fenômeno específico que o pesquisador queira buscar. É utilizada a partir de vários tipos de estudos , desde o que visa apenas a descrição minúnciosa do fenômeno, até outros como a análise trans-seccional ou longitudinais. Organização da Análise de Conteúdo Para Ferreira (2002), o primeiro momento de uma análise de conteúdo é a pré - análise, no qual os conteúdos, se forem entrevistas, devem obedecer aos seguintes critérios: exaustividade – deve-se esgotar a totalidade da comunicação, não omitir nada; representatividade – a amostra deve representar o universo; homogeneidade – os dados devem referir-se ao mesmo tema, serem obtidos por técnicas iguais e colhidos por indivíduos semelhantes, pertinência – os documentos precisam adaptar-se ao conteúdo e objetivo da pesquisa; exclusividade – um elemento não deve ser classificado em mais de uma categoria. Para Bardin (1977) temos que, a partir de uma leitura flutuante dos textos a serem explorados, determinar as hipóteses do trabalho. A A.C. pode ser utilizada em uma variedade diversa de fontes e conteúdos afins. Para Bauer&Gaskell (2002) essas diferentes fontes se resumem em diferentes tipos de amostragem: Unidades Físicas (Jornais, revistas,cartas) Unidades Sintáticas (Desde a palavra até um agrupamento maior – um capítulo) Unidades Proposicionais ( Palavras Chaves que se repetem em várias expressões observadas) Unidades Temáticas ou Semânticas ( Expressões agregadas de valor a partir do olhar do observador) Uma segunda Parte, segundo Ferreira (2002) é a exploração do material, sendo a parte mais cansativa. É o momento da codificação ou criação de categorias a partir das quais serão abordados as devidas inferências. A codificação compreende: a escolha de unidades de registro (recorte); a seleção de regras de contagem (enumeração) e a escolha de categorias ( classificação e agregação) A seleção das unidades de registro compreende: Unidade de registro - é a unidade de significação em si a codificar. Pode ser o tema, palavra ou frase. Recorta- se o texto em função da unidade de registro. Tema - é a afirmação de um assunto. Palavras - podem ser levadas em consideração como unidades de registro Personagem - pode ser escolhido como unidade de registro. Acontecimento - for tomado como unidade de registro, o recorte se fará em unidades de ação, nos casos de filmes, contos, relatos, lendas, etc... A partir daí é preciso realizar a seleção das regras de contagem desses códigos, tarefa na qual é preciso atenção para algumas regras: a presença de elementos pode ser significativa. a ausência pode significar bloqueios ou traduzir vontade escondida, como acontece, freqüentemente, nos discursos dos políticos; a freqüência com que aparece uma unidade de registro denota-lhe importância. Se consideramos todos os itens de mesmo valor, a regularidade com que aparece será o que se considera mais significativo. a intensidade será medida através dos tempos do verbo (condicional, futuro, imperativo), dos advérbios de modo, adjetivos e atributos qualificativos; a direção será favorável, desfavorável ou neutra. Os polos direcionais podem ser: positivo ou negativo, bonito ou feio (critério estético), pequeno ou grande (critério de tamanho). a ordem de aparição das unidades de registro é possível ser decisiva. Por exemplo, se o sujeito A está em primeiro lugar e o sujeito D em último, pode ter significado importante. A co-ocorrência é a presença simultânea de duas ou mais unidades de registro. Este fato nos mostra a distribuição dos elementos e sua associação. A partir daí, introduz-se a terceira parte, que é a atribuição de categorias, estas se dividem em: Semântica (temas). Sintático (Verbos adjetivos, pronomes, etc) Léxico –(sentido das palavras) Expressivo (Linguagem) Para Bauer&Gaskell (2002) o processo de codificação é lento e demorado e inclui uma junção da teoria com a documentação analisada. Este processo é governado pelo viés central do codificador, embora a teoria possa estar aberta a múltiplas possibilidades. O analista deve implicar valores teóricos em sua categorização do conteúdo tratado que não sejam confusos Tratamento dos resultados Inferência – Na inferência é dado sentido a ambos os pólos da comunicação que se está analisando
Interpretação – É a aplicação de sentido a
conceitos que sensibilizaram o autor no processo. (Ferreira, 2003) Referências
BAUER, M.W.& GASKELL ,G., pesquisa
qualitativa com texto imagem e som: um manual prático.Petrópolis, RJ, Vozes, 2002. Bardin, L. (1977). Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70 Ferreira, B. Análise de Conteúdo. http://www.ulbra.br/psicologia/psi-dicas-art .htm , 2003.