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ATIVIDADE AVALIATIVA DE

APRENDIZAGEM
“O ENSAIO METALOGRÁFICO NO CONTROLE DA
QUALIDADE”
COMPONENTES DO GRUPO:

Carlos Eduardo –2019001187


Daniel Brito – 2019004151
Davi Silva – 2019004302
Everton Pessoa – 2019000045
José Carlos – 2019001276
Matheus Corrêa – 201900133
Marcelo Nobre – 2019001310

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O ENSAIO METALOGRÁFICO NO CONTROLE DE QUALIDADE

O Controle de Qualidade de um produto


metalúrgico pode ser:

• Dimensional: preocupa-se em controlar as


dimensões físicas (metrologia);

• Estrutural: preocupa-se com o material.


Realiza ensaios físicos (destrutivos ou não) ;
análise química ; ensaio metalográfico e Figura 1- Ensaio Metalográfico no Controle de
Qualidade
ensaios especiais.

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ENSAIO METALOGRÁFICO – Verificações elementares
Para se ter uma idéia da natureza de fabricação de um material:

Exames elementares:
a) Aspecto da superfície
b) Aspecto da fratura
c) Ação da lima
d) Centelhas ao esmeril
e) Atração pelo imã, sonoridade, etc. “Estes exames (além do incremento da
tecnologia) são rápidos, econômicos e dão
ao analista uma série de informações
básicas e valores mensuráveis para o
confronto com normas e especificações”.

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Consiste no exame do aspecto de uma superfície plana seccionada
MACROGRAFIA de uma peça ou amostra metálica

Seguintes etapas:

I. Técnica macrográfica - consistem em saber qual o fim visado e o que se deseja


obter.
II. Escolha e localização a ser estudada – guiado pela forma, pelos dados que se
quer obter.
III. Preparação de uma superfície plana e polida na área escolhida – duas etapas:
corte com serra ou cortador de disco abrasivo ou desbaste; seguido de
polimento com lixamentos diversos.
IV. Ataques da superfície preparada – ataque comparativo químico

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Consiste no estudo dos produtos metalúrgicos, com auxílio do
MICROGRAFIA microscópico.

Seguintes etapas:

I. Técnica micrográfica – técnica do preparo de um corpo de prova;


II. Prepara da amostra – escolha e preparação adequada da amostra para
obtenção de bons resultados.
Embutimento da amostra: evita que corpos de prova com arestas rasguem a lixa e
o pano de polimento, evita o abaulamento dos corpos de prova.
Lixamento ou pré-polimento: preparação da superfície para o polimento.
Pode ser a seco, úmido manual ou automático.

Polimento: pode ser mecânico (politriz fixa ou motorizada), eletrolítico,


mecânico eletrolítico

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POLIMENTO

1. Objetivo:
Deixar a superfície da amostra espelhada e sem nenhum arranhado para
os análises posteriores.

2. Pode ser de acordo:


- Trabalho(mecânico, motorizado)
- Operação( manual, automatizado)
- Meio( à úmido, à seco)
Figura 2: Polimento Metalográfico

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POLIMENTO

O grau de acabamento e a planicidade obtida na preparação de uma superfície de


um determinado material, com um abrasivo de granulometria conhecida,
dependerá do suporte (pano), que será utilizado com esse abrasivo.
Quanto mais macio for o pano, melhor será o grau de acabamento obtido.
Quanto mais rígido for o pano, melhor será a planicidade obtida.

3. Tipos de panos
-Feltro;
-Veludo;
-Nylon;
-Seda.

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POLIMENTO

Consistência:
-Duro;
-Mole.

4. Abrasivos:
-Óxido de alumínio;
-Óxido de magnésio;
-Óxido de cromo;
-Diamante;
-Sílica coloidal.

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POLIMENTO

Granulometria
-9 mm;
-6 mm;
-3 mm;
-1 mm;
-0,25 mm;
-0,1 mm.

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POLIMENTO

Forma:
. Pasta, pó, solução, spray.

5. Lubrificantes
-Óleos minerais;
-Água;
-Querosene;
-Parafina.

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POLIMENTO

Precauções:
-Velocidade de polimento( +- 100 a 150 rpm);
-Tempo de operação;
-Tipo de pano;
-Granulometria do abrasivo;
-Tipos de abrasivos;
-Lubrificantes;
-Quantidade de lubrificante/abrasivo;
-Movimentação da amostra.

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ATAQUE

1. Objetivo
Revelar a microestrutura e os constituintes da amostra, possibilitando maior entendimento das suas
propriedades.

2. Equipamento
.Recipiente coma solução de ataque;
. Luva plástica;
. Pinça;
. Picete com álcool;
. Secador;
. Agua corrente;
Figura 3: Ataque de imersão por esfrega
.Algodão;

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ATAQUE

.Beckers de diversos tamanhos;


.Pipetador.

3. Condições Gerais
3.1 Ataque para Ensaios Micrográficos
O método comum para o desenvolvimento da estrutura cristalina para
exame microscópico é o do emprego de um reagente químico.
Os reagentes em todos os tipos de ataques metalográficos, atuam do mesmo
modo, isto é, atacam e dissolvem lentamente o metal. A maneira pela qual o
reagente ataca depende do proposito do material.

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ATAQUE

3.2 Reagentes para Ataque Metalográfico


Estes reagentes são basicamente soluções diluídas de ácidos orgânicos ou
inorgânicos, álcolis ou outras soluções de natureza complexa

3.3 Processos de Ataque Metalográficos


O processo de aplicação de reagentes para ataque podem ser feitos de duas
maneiras por imersão ou por esfrega.
Quando se usa por imersão na solução, o corpo
de prova é mantido na solução por meio de pinças pelo tempo necessário. Se o
corpo de prova for atacado por esfrega da solução, a superfície
polida é friccionada rapidamente, pelo tempo necessário, com um tufo de
algodão que foi saturado com reagente.

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ATAQUE

3.4 Tempo de Ataque


O tempo de ataque depende da estrutura em questão e da ampliação que se deseja na
fotografia. Deve se seguir algumas recomendações:
- Não atacar mais que o necessário para fazer aparecer o
detalhe significativo;
- Um grau de contraste satisfatório para uma micrografia com
pequeno aumento é geralmente excessivo para uma melhor definição da
estruturas em ampliações muito maiores;
- Desejando-se um alto contraste, é preferível obtê-lo por meios
fotográficos a recorrer a um ataque profundo, pois este ocultará os
detalhes mais finos da estrutura;

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ATAQUE

- Se um corpo de prova for insuficientemente atacado (pouco


contraste), é preferível poli-lo novamente no disco acabador e atacá-lo
novamente com ácido superpor, a um ataque já levado a efeito, outro
posterior;
- Não tocar com coisa alguma numa superfície já atacada e
fotografá-la logo após o ataque.

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ATAQUE

3.5 Rotina do Ataque do Corpo de Prova

• Verificar se todos os equipamentos estão em ordem;


• Após o polimento, lavar a amostra em água corrente com auxílio de
um algodão;
• Jogar álcool na superfície da amostra;
• Secá-la com secador;
• Colocar a luva plástica;
• Selecionar a solução de ataque adequado;
• O ataque pode ser por meio de fricção, imersão, aspersão;
• Atacar a amostra, com o auxílio de uma pinça;
• A verificação do ataque e feito através do microscópio;
• Efetuar a limpeza e guardar os equipamentos utilizados.

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GRÁFICO DA RELAÇÃO DIAMETRO X GRÃO/mm²
Ø MÉDIO DO GRÃO X GRÃO/mm²
140000

120000

100000

80000

60000
GRÃO/mm²

40000

20000

0
4 17 04 08 12 16 2 24 28 32 36 4
.0 E- 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0. 0.
-0 9
28
156
56
557
75
.7
-2

DIÂMETRO MÉDIO DO GRÃO (mm²)

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GRÁFICO DA VARIAÇÃO DO TEOR DE CARBONO
VARIAÇÃO DO TEOR DE CARBONO %C
100%

90%
CEMENTITA
80%

70%
FERRITA
60%

50%
PERLITA
40%

30%

20%

10%

0%
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2 2.1 2.2

%C FERRITA X PERLITA %C PERLITA X CEMENTITA

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

• “O ENSAIO METALOGRÁFICO NO CONTROLE DA


QUALIDADE” – André Luís de Brito Baptista UFF / EEIMVR
– Laboratório de Metalografia; Ângelo Rosestolato Soares
UFF / EEIMVR – Sistemas Computacionais; Ivaldo Assis do
Nascimento Spectru Ltda – Divisão Instrumental Científico.
• Teclago e Ind. Comercio – Metalográfico https://
www.youtube.com/watch?v=NdcCj7Qw5E8
• SAVUNISEVILLA

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