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PSICOLOGIA E

PROFISSÃO
A Psicologia como profissão

ΨSegundo Ferrero (2005), a Psicologia como


uma carreira profissional começou nos EUA, no
início do século XX, e após a 2a. Guerra
Mundial cresceu na Europa e América Latina.

ΨA Psicologia foi regulamentada como


profissão no Brasil em 27 de agosto de 1962,
durante um período em que vigorava o
autoritarismo e o arbítrio.
A Psicologia como profissão

ΨA 1a. versão do Código de Ética do Psicólogo


data de 1975 e a mais recente, é de agosto de
2005.

ΨA versão do C.E.P. de 2005 reforça a


importância e o reconhecimento do papel social
do psicólogo junto à comunidade e aponta para
a necessidade de lidar, com transparência, com
delicados (e nem por isso pouco tensos)
dilemas éticos.
Atividades privativas do
profissional de Psicologia

ΨNa Lei 4.119/62 está definido que o psicólogo


pode utilizar

“métodos e técnicas da psicologia para fins de


diagnóstico, orientação e seleção profissional,
orientação psicopedagógica e solução de
problemas de ajustamento”.

(Bock, 2002)
Contribuição do CFP para o CBO
(Catálogo Brasileiro de Ocupações) - 1992

ΨÉ mais atualizado em relação às atividades


desempenhadas pelo psicólogo.
ΨNão se refere aos “problemas de ajustamento”
e inclui a dimensão interpessoal como foco do
trabalho, além da intrapressoal, estendendo a
atuação do psicólogo aos grupos e instituições.
ΨConsidera a dimensão política, histórica e
cultural, além da história pessoal, familiar e
social como variáveis que compõem o indivíduo.
Contribuição do CFP para o CBO
(Catálogo Brasileiro de Ocupações) - 1992
ΨEm qualquer área de atuação, o psicólogo tem
sempre o objetivo de promover o respeito à
dignidade e integridade do ser humano (ÉTICA).
ΨConsidera-se a multifatorialidade da formação
do humano e a que o psicólogo deve estar atento.
ΨInclui a importância da pesquisa e das trocas
científicas dentro da comunidade de psicólogos,
com outras profissões e com a população em
geral.
ΨRessalta a atuação multiprofissional/
multidisciplinar.
Contribuição do CFP para o CBO
(Catálogo Brasileiro de Ocupações) - 1992

ΨAlgumas áreas de atuação do psicólogo:


ΨClínica
ΨTrabalho
ΨTrânsito
ΨEducacional
ΨJurídico
ΨEsporte
ΨSocial
ΨEnsino médio e superior
Questões da Psicologia
(Bock, 2002)

ΨO PSICÓLOGO NÃO ADIVINHA NADA!


ΨA PSICOLOGIA AUDA AS PESSOAS A
SE CONHECEREM MELHOR.
ΨO PSICÓLOGO É DIFERENTE DE UM
BOM AMIGO.
ΨPSICOLOGIA e PSIQUIATRIA
ΨA FINALIDADE DO TRABALHO DO
PSICÓLOGO
ΨUSOS E ABUSOS DA PSICOLOGIA.
O PSICÓLOGO NÃO
ADIVINHA NADA!
 O psicólogo dispõe
de técnicas e
conhecimentos para
compreender o ser
humano.
 Para tanto, as
pessoas precisam
falar sobre si ou,
“simplesmente”,
comportar-se.
PSICOLOGIA E
AUTOCONHECIMENTO
 A Psicologia não
domina todo o
conhecimento sobre
o ser humano mas
pode colaborar para
beneficiá-lo.
 Pode possibilitar que
cada um tenha maior
conhecimento sobre
si próprio.
PSICÓLOGO NÃO É UM
AMIGO
 Apoio emocional é uma das
funções do psicólogo – como
de qualquer ser humano.
 Mas o que faz o psicólogo é
intervir tecnicamente a partir
de uma avaliação e
identificação do problema.
 Mesmo que não atue para
curar, o psicólogo tem
planejamento e base de
conhecimento técnico.
PSICOLOGIA e PSIQUIATRIA

 Compartilham áreas de saber


semelhantes mas com
objetivos diferentes.
 PSIQUIATRIA: doença
mental ou psíquica
 PSICOLOGIA: funcionamento
mental ou psíquico.
 Há uma aproximação das
duas áreas mas a Psiquiatria
se detém mais à dimensão
biológica do ser humano.
A FINALIDADE DO
TRABALHO DO PSICÓLOGO
 Promoção da saúde
“Estado de completo bem-estar físico, psíquico e
social” (OMS)
 Enfoca tanto o indivíduo quanto a coletividade,
visando melhores condições de vida para
todos (alimentação, habitação, educação, lazer
etc.)
 COMPROMISSO SOCIAL DA PROFISSÃO
USOS E ABUSOS DA
PSICOLOGIA
 Nem sempre se tem usado o conhecimento
psicológico para promover a saúde da
coletividade.
 São problemáticos, por exemplo:
 Utilização de práticas repressivas
 Uso do conhecimento para discriminar e excluir.

 Brasil, durante a ditadura militar


 Uso de avaliações psicológicas e grupos
minoritários ou em desvantagem econômica
ou intelectual.

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