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Universidade Federal Fluminense 

Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa 


Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgico
Enfermagem na Saúde do Adulto e Idoso II

Segurança do paciente

Grupo 02: Daniel Portes; Lorrany Freitas; Mariany Lima; Rayssa Tapajós e


Thalisson Serrath.
Devido ao número de erros causados por
trabalhadores da área da saúde,   
gerou-se uma preocupação com a
segurança do paciente e iniciou-se um
movimento com objetivo de evitar
qualquer tipo de prejuízo na vida das
pessoas que estão sendo atendidas e
tratadas no ambiente hospitalar. 
No ano de 2002, com a resolução da 55ª
Assembleia da Saúde que incentivava a
OMS a estabelecer regras, políticas
públicas e padronizar condutas que os
trabalhadores da área da saúde
deveriam realizar e assegurar segurança
ao paciente, a OMS criou a Aliança
Mundial para a segurança do paciente,
depois de dois anos, em 2004.
A aliança mundial criou desafios, no qual
estabeleceu um objetivo de aumentar os modelos
de qualidade no cuidado cirúrgico. Com isso, os
hospitais começaram a procurar estratégias para
otimizar a assistência e diminuir o número de erros
indesejáveis, promovendo o cuidado humanizado.
Portanto, surge a Organização Nacional de
Acreditação com o objetivo de avaliar o
desempenho e qualidade dos hospitais,
estabelecendo normas educativas e visando a
melhoria permanente. As instituições de
acreditação são privadas e credenciadas pela ONA,
elas fazem a avaliação e certificação dos hospitais
em âmbito nacional.
No Brasil, foi criado o Programa Nacional de
Segurança do Paciente pelo Ministério da Saúde,
Portaria 529 em 1 de Abril de 2013, para o
controle e preucaução de erros durante a
assistência à saúde em diferentes níveis de
atenção, com a introdução da gestão de
riscos, práticas seguras, núcleos de segurança do
paciente, inclusão dos familiares nas etapas de
segurança no atendimento, sistematização e
conhecimentos contínuos sobre a segurança do
paciente para toda equipe de saúde.
Segurança do Paciente Cirúrgico
A grande demanda, rotatividade e procedimentos
complexos que acontecem no Centro Cirúrgico em seu
cotidiano, solicitam uma atenção primacial quando o
assunto é a segurança do paciente.
Por essa razão, os profissionais de saúde devem ter
cautela, conhecimento científico, destreza manual,
prática assistencial fundamentada no cuidado
humanizado, estabilidade mental e emocional para
administrar as situações que ocorrem durante todas
as etapas que o paciente percorre.
Para atenuação de riscos e aprimoramento da
assistência, é necessário analisar todos os
momentos do perioperatório.
 
* Pré-operatório:
Obter Termo de Consentimento Informado (TCI);
Confirmar a identificação do paciente;
Confirmar o procedimento cirúrgico que será
feito e o local do sítio cirúrgico;
Verificar a integridade do equipamento
anestésico e a disponibilidade de medicamentos
de emergência;
Preparar com atenção todas as fases.
* Transoperatório:
Disponibilizar exames por imagem;
Monitorar o paciente de maneira correta;
Boa comunicação e trabalho multiprofissional
em equipe;
Realizar técnica cirúrgica precisa.

*Pós-operatório:
Planejar com clareza a assistência, de acordo
com os eventos que ocorreram no
transoperatório;
Dar continuidade ao monitoramento do paciente
adequadamente. 
10 objetivos para cirurgia segura:

• Paciente certo e local certo .                    


• Utilização de métodos para impedir danos na
administração da anestesia e promover analgesia.
• Equipe preparada para perda de via aérea ou
função respiratória que ameace a vida.
• Equipe preparada para grande perda sanguínea.
• Equipe evitará a indução de reação adversa ou
reação alérgica de risco ao paciente.
10 objetivos para cirurgia segura:
 Utilização de métodos que reduzam o risco de ISC
 Equipe impedirá a retenção de perfurocortantes e
instrumentos nas cavidades do paciente.
 Identificar e manter seguro todos os espécimes
cirúrgicos. 
 Comunicação e troca de informações para
segurança.
 Vigilância de rotina: capacidade, volume e
resultados.
Checklist 
Checklist 
Objetivo: 
 Incorporação de ações importantes de segurança no Centro
Cirúrgico, contemplando a preconização de metas internacionais
de segurança do paciente que consistem em práticas diárias de
promoção a comunicação e trabalho entre as equipes. 
Princípios:
 Simplicidade, ampla aplicabilidade e possibilidade de
mensuração.
 Apenas um profissional responsável em verificar os 3 momentos. 
Acreditação em Centro Cirúrgico 

Vantagens:  Dificuldades:
 Melhorias no gerenciamento,  Estabelecer a cultura
centralização e segurança do organizacional em prol da
paciente. qualidade. 
 Redução da rotatividade
profissional.

Atendimento eficiente e Busca por gestão de


eficaz das necessidades qualidade: Maiores
e expectativas benefícios e menores
riscos. 

Três dimensões: Estrutura Processo e Resultado


Acreditação em Centro Cirúrgico 

 PARTE MARY 
Indicadores de qualidade e Centro
cirúrgico
 PARTE MARY
Referências
BERNARDES, Renata. Programa Nacional de Segurança do Paciente já tem história
para contar. Rio de Janeiro: [s.n.], [2013?]. 1 p. Disponível em:
<https://proqualis.net/noticias/programa-nacional-de-seguran%C3%A7a-do-
paciente-j%C3%A1-tem-hist%C3%B3ria-para-contar>. Acesso em: 19 ago. 2018.

DA SAÚDE, Ministério. Segurança do Paciente. [S.l.: s.n.], 2013. 2 p. Disponível em:


<http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/junho/03/2.c%20-
%20Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20PNSP%20-%20setembro_2013.pdf>. Acesso em: 19
ago. 2018.

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