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E DA RELIGIÃO
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A DIMENSÃO MATERIAL AULA 3
DA ESTRUTURA SOCIAL
INTRODUÇÃO
Estudamos na aula anterior a dimensão simbólica da sociedade, que chamamos de mundoda
vida. Neste texto trataremos da dimensão material, chamada de sistema. Lembre-se de
que esta é uma distinção didática, explicativa. Na vida concreta das sociedades, ambas as
dimensões coexistem, misturadas. A diferença fundamental entre essas dimensões é que o
mundo da vida é predominantemente simbólico (idéias, valores, conceitos, organizados
discursivamente), e o sistema é predominantemente concreto (empresas, organizações,
instituições, organizados institucional e juridicamente).
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1. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA
A dimensão material da estruturação social é chamada de Sistema. Na teoria habermasiana,
os componentes do sistema são as estruturas derivadas dos meios sistêmicos poder e
dinheiro, a saber, estruturas políticas e as estruturas econômicas da sociedade. Assim como
cada sociedade desenvolveu diferentes conteúdos e formas do mundodavida, também se
produziram diferentes estruturações das relações políticas e econômicas entre as pessoas.
ECONOMIA
SISTEMA
POLÍTICA
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ESTADO (QUE ASSUME O PAPEL DE ÚNICA
INSTITUIÇÃO SOCIAL SANCIONADORA LEGÍTIMA)
ESTADO
MERCADO (QUE ASSUME O PAPEL DE ÚNICA
INSTITUIÇÃO ECONÔMICA LEGÍTIMA)
CIÊNCIA (ESPECIALMENTE NAS DIVERSAS
MÍDIA SISTEMA MERCADO
FORMAS DE TECNOLOGIA DE PONTA)
MÍDIA (NAS SUAS DIVERSAS FORMAS, COMO RÁDIO, TV E A REDE
MUNDIAL DE COMUNICAÇÃO, SEJA NO
CIÊNCIA SISTEMA DE SATÉLITES, SEJA NA INTERNET)
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2. PROBLEMAS E ENFRENTAMENTO
DE PROBLEMAS SISTÊMICOS
Esta descrição nos ajuda a entender e explicar a estrutura das patologias sociais no Ocidente
moderno (opressão, repressão, perda de sentido, falta de participação política, etc.). Para
Habermas, essas patologias são o resultado da colonização do mundo da vida pelo sistema.
A colonização do mundo de vida se dá na medida em que os meios sistêmicos de
coordenação da ação social subordinam a interação social regida pela ação comunicativa. Ou
seja, quanto mais complexas se tornam as estruturas econômicas e políticas e as instituições
e avanços tecnológicos e midiáticos, mais elas se regem por seus próprios interesses,
tornando-se cada vez mais impessoais.
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3. DO COTIDIANO À SOCIEDADE
Ao conversarmos e agirmos em sociedade, produzimos “representações” dos
nossos mundos (objetivo, social, subjetivo). Algumas dessas representações
tornam-se
mais aceitas socialmente e vão se transformando em textos (verbais,
escritos ...). Esses textos vão se tornando mais complexos e se configurando
em discursos, que representam diferentes visões de algum aspecto dos nossos
mundos. Esses discursos, que expressam também conflitos sociais, se
aglutinam – por afinidade – em formações discursivas,as quais, por sua vez,
também, por afinidade, se aglutinam em formações ideológicas; todos esses
níveis representam tanto os acordos quanto os conflitos simbólicos em uma
dadasociedade.
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3. DO COTIDIANO À SOCIEDADE
INSTITUIÇÕES CAMPOS DE
GRUPOS SOCIAIS ATUAÇÃO
SOCIAIS
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BIBLIOGRAFIA:
HABERMAS, J. “Acções, actos de fala, interacções linguisticamente mediadas e o
mundo vivo” in Racionalidade e Comunicação. Lisboa. Edições 70: 2002.
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