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TERRITÓRIOS E

FRONTEIRAS
GEOGRAFIA 3º ANO- CEPI SANTA LUZIA
FRONTEIRAS:

•Fronteiras são linhas que separam países ou territórios. Elas dão aos países as formas
representadas nos mapas. Elas podem ser naturais ( uma cordilheira ou rio) ou artificiais
(uma construção humana). Para definir precisamos entender a demarcação e a
delimitação. Demarcação: marcos constituintes das linhas de fronteira, podem ser
naturais (rios), ou artificiais (muro, baliza, cones). Delimitação: figura jurídica do
delimitador, que darão suporte jurídico e diplomático para o traçado da linha da fronteira.
•Ex: Império Austro Húngaro que foi desmembrado após a I Guerra Mundial em três
estados independentes: Áustria, Tchecoslováquia e a Hungria. As fronteiras podem ser
internas ou externas.
ESTADO E TERRITÓRIO NACIONAL

•Constitui o estado o conjunto das instituições nacionais, como os três poderes:


Executivo, Legislativo e Judiciário, as forças armadas e demais órgãos. Entidade
soberana com estruturas e organização política próprias, um território e um povo.
•O território nacional é, portanto, a área apropriada,controlada e administrada
por um Estado, no qual ele detém a soberania e a qual se limita o exercício da lei.
A soberania consiste no exercício do poder político no território nacional de um
país. As leis são aplicadas aos indivíduos que se encontram nos limites territoriais
de cada estado.
NAÇÃO:

•Nação: a população de um país é constituída por


diferentes grupos. Quando partilham a mesma origem,
língua, religião ou cultura, esses grupos formam uma nação.
Esta submete se à Constituição, ao governo e às instituições
do país. Há casos que o sentimento e a identificação
nacional ultrapassam a fronteira de um país. Ex: País Basco.
O PAPEL DO ESTADO NA PRODUÇÃO DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO
•O papel do estado na produção do espaço geográfico: O espaço geográfico é produzido por toda a sociedade. São agentes da
produção do espaço tanto dos indivíduos, as organizações e as empresas como os organismos do estado. É este o responsável
pela formulação e fiscalização das normas que orientam o processo.
•Planejamento estratégico: Ele engloba todas as ações que um estado desenvolve, desde as diretrizes educacionais até a
planificação da economia nacional. Os órgãos de planejamento, em grande parte, estão associados a produção, defesa, ciência,
tecnologia, bem estar social, educação e demais áreas consideradas estratégicas para a nação.
•Planejamento urbano: As cidades concentram a maior parte da população. Como as áreas urbanas são muito menores que as
rurais, surgiu a necessidade de estruturar o território para abrigar toda essa população. Em grandes áreas urbanas, o
saneamento, a educação, a saúde e a habitação necessitam de planejamento do estado, também é fundamental a questão da
mobilidade urbana, visto que é necessário oferecer melhores condições de deslocamento da população para o trabalho, o lazer,
etc.
A CENTRALIZAÇÃO DO PODER E TERRITÓRIO

• Países de inspiração mais liberal defendem a redução do papel do Estado ao mínimo necessário. O
poder centralizado garante ao estado a possibilidade de realizar integralmente sua política territorial.
•Todos os países convivem ou conviveram com desigualdades regionais. O Brasil tem suas raízes da
formação territorial a colônia de exploração e não criou uma unidade de objetivos, interesses e ações
comuns a todo território. Cada região tinha seus anseios próprios, que muitas vezes se chocavam com
os interesses centrais. Por exemplo: a Revolução Farroupilha. O estado brasileiro ainda convive com
imensas desigualdades territoriais, mas tem formulado políticas para resolver essa situação.
RECURSOS NATURAIS
•Os Recursos Naturais: são fatores extremamente importantes na
definição de um projeto de desenvolvimento regional. Muitos
países organizam sua política territorial tendo os recursos naturais
como objeto principal. No caso do Brasil, constantes discussões
sobre a Amazônia e sobre o potencial de água doce que o país
possui.
O MUNDO SEM FRONTEIRAS DO CAPITAL
TRANSNACIONAL
A partir dos anos de 1990, houve uma grande desregulamentação das aplicações financeiras mundiais. Essa
desregulamentação fazia parte do processo de globalização e facilitou a circulação dos grandes capitais por um
mundo “sem fronteiras”. No entanto ela também gerou crises econômicas graves, devido a falta de controle da
entrada e saída de capitais, que prejudicou as economias nacionais. Quando há poucas regulamentações para o
fluxo de capitais, estes podem se deslocar de um país para o outro com grande facilidade. O avanço das
telecomunicações tornou praticamente instantâneo o movimento de retirada do dinheiro investido em um país
e o depósito em outro mercado. Países emergentes como Brasil, China, Rússia e Índia são bastante procurados
para essa aplicações financeiras. Os investimentos de curtíssimo prazo são chamados de capital especulativo.
As economias menores e menos estáveis são mais vulneráveis a esse tipo de capital.
AS RESERVAS ECONÔMICAS
•A vitalidade econômica de um país depende em parte do capital que ele mantém à sua disposição para usar
em situações de necessidade. São chamadas reservas monetárias e cambiais. Os governos não mantêm o
dinheiro em moeda corrente, investem em fundos de pensão de grandes empresas, em títulos da dívida da
dívida de diversos países desenvolvidos e emergentes, em ações de grandes empresas transnacionais, em ouro
e em moedas fortes, como o dólar e o euro. Com isso muitas vezes países de economia mais forte detém boa
parte dos títulos da dívida pública de outras nações. Dessa maneira, passam a se interessar diretamente pela
condução da política econômica e pelos mesmos rumos de sua economia. É o caso da China, que investiu
grande parte de suas reservas em papéis dos Estados Unidos e de países europeus. Esses investimentos
evitaram que as crises que atingiram tanto os Estados Unidos como a Europa a partir de 2008 se tomassem
ainda mais graves.
FLUXOS MIGRATÓRIOS
•Os fluxos migratórios são repletos de barreiras. A maior parte das
migrações ocorre por questões econômicas, e a pobreza é um dos principais
fatores que atraem migrantes para melhores condições de trabalho e de
emprego. As populações também tendem a se afastar dos locais de crise,
como os países de guerra, aqueles afetados por desastres naturais ou onde
ocorre perseguição a determinados grupos étnicos, religiosos ou sociais.

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