Você está na página 1de 20

Fraturas em Adultos

Resultado de
Estudos em
Trauma
Mohit Bhandari

Marcello Castiglia
Juliano Voltarelli
Gabriel Quialheiro

1
Objetivo do Capítulo

 Fazer um apanhado da Medicina Preventiva


visando:
 Rever o conceito de hierarquia de evidência
 Rever os principais conceitos em Medicina
Preventiva, Epidemiologia e Estatística
 Projetar os erros mais comuns no desenho de
estudos em trauma

2
Apresentação

 Este resumo não tem o interesse nem o


propósito de apresentar o capítulo
como um todo, e sim apresentar seu
conceito-chave

3
Apresentação

 Com o passar do tempo, o trauma ortopédico


vem aumentando em incidência, gravidade e
complexidade de tratamento
 Estas mudanças geram alterações na
evolução do tratamento, bem como a
necessidade de pesquisas visando o
aprimoramento e a comparação dos serviços
oferecidos antes e depois da inovações
propostas

4
Hierarquia de Evidência

 Dentre os vários tipos de estudo possíveis,


temos uma hierarquia de importância e
impacto de cada estudo ou publicação,
visando uma classificação para melhor
entendimento e orientação do leitor

5
Hierarquia de Evidência

6
Desenhos de Estudo
 Estudos Descritivos
 Descrevem a distribuição da doença
 Estudos cruzados, relato de caso e série de casos são
exemplos
 Estudos Analíticos
 Foca em determinantes de uma doença, com teste de
hipótese
 Diferença entre os dois tipos baseia-se na função do
investigador
 Observacionais: caso controle e coorte
 Experimentais:Trial clínico
7
Desenhos de Estudo

 Meta-Análise (Nível 1; Recomendação A)


 Revisão sistemática de múltiplos estudos
semelhantes
 Aumenta o n e dá força ao estudo
 Bons estudos escolhidos, maior força, maus
estudos...

8
Desenhos de Estudo

 Trial Randomizado (Nível 1; Recomendação


A)
 Limita o desvio em pesquisa clínica
 Separa os grupos com ferramentas
 Conceito de duplo-cego, triplo-cego
 Qualidade pode ser avaliada com uma lista de
tarefas simples (Cheklist de Petsky)

9
Desenhos de Estudo
Petsky Checklist for Assessing Quality of Reporting
Randomization 1 Yes 1 Partly 0 No
Were the patients assigned randomly? 2 Yes 0 No
Randomization adequately described? 1 Yes 0 No
Was treatment group concealed to investigator?
Description of outcome measurement
adequate? 1 Yes 1 Partly 0 No
Outcome measurements objective? 2 Yes 0 No
Were the assessors blind to treatment? 1 Yes 0 No
Were inclusion/exclusion criteria
well defined? 2 Yes 1 Partly 0 No
Number of patients excluded and reason? 2 Yes 1 Partly 0 No
Was the therapy fully described for the
treatment group? 2 Yes 1 Partly 0 No
Was the therapy fully described for the controls? 2 Yes 1 Partly 0 No
Statistics 1 Yes 1 Partly 0 No
Was the test stated and was there a P value? 2 Yes 0 No
Was the statistical analysis appropriate? 1 Yes 0 No
If the trial was negative, were confidence intervals
of post hoc power calculations performed? 1 Yes 0N
Sample size calculation before the study?
Total Score: 20 points (if positive trial)         21 points (if negative trial)
 
 

10
Desenhos de Estudo

 Estudo Observacional (Coorte, Nível 2,


Recomendação B)
 Comparação entre dois métodos de tratamento
 Apenas observa os indivíduos, não introduzindo
nova ação
 Podem gerar novas hipóteses para futuros
estudos

11
Desenhos de Estudo

 Estudo Prospectivo Observacional (Nível 2;


Recomendação B)
 Identifica um grupo de pacientes no tempo e
segue durante um período
 Pode ajudar no cálculo de riscos de complicação,
bem como prever conseqüências do tratamento

12
Desenhos de estudo

 Caso-Controle (Nível 3; Evidência B)


 Casos com resultados desejados são
identificados retrospectivamente e ajustados por
idade, sexo, etc
 Tais casos são associados a um grupo controle
com as mesmas características
 Os dois grupos podem ser comparados para
“fatores de risco”

13
Desenhos de Estudo

 Séries Retrospectivas de Casos (Nível 4;


Recomendação C)
 Menos custoso e menos consumo de tempo
 Freqüentemente limitado pelos desvios (bias) na separação
dos casos e avaliação dos resultados
 Grupos de comparação podem ser avaliados
concomitantemente ao grupo de tratamento
 O seguimento dos pacientes pode ser passivo (apenas pelo
prontuário) ou ativo (através de formulários específicos)
 Pode fornecer informação útil sobre segurança e perfil de
complicação de uma nova técnica cirúrgica ou implante
 Mau seguimento leva a dúvida e má qualidade de trabalho

14
Entendendo Estatística nos Estudos
de Trauma
 Teste de Hipótese
 É o paradigma essencial de qualquer estudo
 Exemplo
 Moeda jogada 10 vezes seguidas, dando “cara” 10
vezes
 È difícil rejeitar que a moeda não tenha desvio
 Hipótese nula
 Probabilidade de 10 vezes “cara”:
 ½ x ½ x ½ x ½ ..... = aproximadamente 1 em 1000
 Deste modo p <0,001

15
Entendendo Estatística nos Estudos
de Trauma
 Valor p:

 Conceito de “estatisticamente significante”


 Suficientemente improvável que, devido à chance
sozinha, estejamos disposto a rejeitar a hipótese
nula

16
Entendendo Estatística nos Estudos
de Trauma
 Intervalo de Confiança 95%

 O intervalo que inclui diferença verdadeira em


95% do tempo
 Se os pesquisadores refizerem o estudo 100 vezes,
encontrarão tal resultado em pelo menos 95% deles

17
Erros Comuns no Desenho de Estudo
de Trauma
 Por exemplo, quando pesquisadores
conduzem estudos para determinar
resultados de dois ou mais tratamentos,
existem 4 resultados potenciais:
 Um resultado positivo verdadeiro
 Um resultado negativo verdadeiro
 Um resultado negativo falso – Erro tipo 2 (Beta)
 Um resultado positivo falso – Erro tipo 1 (Alfa)

18
Erros Comuns no Desenho de Estudo
de Trauma
 Erro Tipo 2 (Beta)
 Investigadores aceitam um erro beta de 20%, que
corresponde a um poder do estudo de 80%
 Erro Tipo 1 (Alfa)
 Por convenção, os pesquisadores aceitam um
erro alfa de aproximadamente 0.05, ou seja, um
erro falso positivo de 5%

19
Fraturas em Adultos
Resultado de Estudos em Trauma
Mohit Bhandari

20

Você também pode gostar