Você está na página 1de 13

GENÉTICA DO

COMPORTAMENTO
ACADÊMICOS: ARISTOCLEITON G. ZETOLES
LEANDRO D. STOLARIC
PROFº: RAUL D. PAZDIORA
DISCIPLINA: GENÉTICA
GENÉTICA DO COMPORTAMENTO
 A Genética Comportamental é um campo no qual a
variação entre os indivíduos é dividida entre
componentes biológicos e componentes ambientais. As
metodologias mais comuns de pesquisa são estudos
envolvendo famílias, gêmeos e casos de adoção.
 A pesquisa no campo da Genética Comportamental tem
demonstrado que praticamente todo aspecto da
personalidade humana tem sua origem tanto em fatores
biológicos quanto em fatores ambientais.
A GENÉTICA DETERMINA O COMPORTAMENTO?

 Não, o nosso DNA possibilita e favorece determinados tipos


de comportamento, mas não determina nada. Os genes não
restringem a liberdade humana eles a possibilitam, diz Matt
Ridley, autor do livro O Que Nos Faz Humanos, em um
artigo para a revista New Scientist.
Porém manifestações fisiológicas podem induzir a
determinados comportamentos frente à diferentes ocasiões,
por exemplo: diferenças genéticas na regulação da dopamina,
neurotransmissor relacionado à sensação de prazer. Em
algumas pessoas, a cocaína provocaria uma descarga anormal
de dopamina, causando vício. É provável que esse medidor
químico sofra uma deficiência natural e, portanto, alguns
indivíduos sejam mais suscetíveis a se viciar em cocaína.
GENÉTICA COMPORTAMENTAL
 As influências do ambiente podem ser divididas em duas
classes: ambiente compartilhado e ambiente não-
compartilhado (ou exclusivo). Ambiente compartilhado é o
ambiente comum a todos os irmãos de uma mesma família.
Inclui variáveis como status socioeconômico e educação dos
pais. Ambiente exclusivo é o ambiente próprio e único de
cada indivíduo. Inclui variáveis como grupos de referência do
indivíduo.
 É importante afirmar que não há nenhum gene exclusivo para
a variável humana conhecida como inteligência, para traços
específicos de personalidade, para comportamento sexual ou
até mesmo para peso (massa corporal). Em vez disso, tais
características são poligênicas, isto é, influenciadas pela ação
conjunta de múltiplos genes.
HERDABILIDADE E DETERMINISMO
GENÉTICO

 Consiste em uma forma de explicar as diferenças entre as


pessoas. Expressa estatisticamente em percentual apresenta em
última análise os fatores genéticos que podem influir nas
variações de traços de membros de uma mesma população. É
empregada erroneamente em várias ocasiões. Da
herdabilidade aumento da influência genética.
 Já o determinismo genético pressupõe que certos aspectos da
nossa personalidade e nosso comportamento seriam definidos
por nossos genes, de modo inescapável. Essa posição está
completamente ultrapassada, sabemos hoje que todo
comportamento depende, em maior ou menor grau, de fatores
genéticos e de fatores ambientais, interagindo de maneira
extremamente complexa.
HERDABILIDADE E DETERMINISMO
GENÉTICO
 Fica claro que a quantificação da influência dos genes
em um dado traço não implica no determinismo
genético. Biologia não é destino, e os recentes estudos
em genética comportamental na verdade confirmam a
importância dos fatores ambientais. Mesmo uma
característica fortemente hereditária como a
fenilcetonúria pode ter a sua expressão fenotípica
modulada de modo decisivo pelo ambiente. Alterações
nutricionais podem permitir uma vida normal aos
portadores destes genes mas que sem essas mudanças da
dieta certamente desenvolveriam o problema.
A INFLUÊNCIA POLIGÊNICA
 O comportamento não é diretamente influenciado pelos
genes, no sentido de uma relação de um gene e um
comportamento. A maioria das características complexas
é modulada pela ação de vários genes, o que também é
chamado de influência poligênica. Na realidade, quem
produz o comportamento é o cérebro, através do
processamento que ocorre em circuitos neurais
específicos. Mas são os genes que influem
poderosamente no desenho do cérebro, predispondo o
organismo a responder aos estímulos de certo modo com
uma preferência por certas classes de estímulos.
A INFLUÊNCIA POLIGÊNICA
 Exemplo: Cada célula nervosa expressa genes que, em última
análise, governam a síntese de determinadas proteínas. Um
circuito neural envolvido com uma forma de comportamento
requer normalmente todo um conjunto de proteínas (tanto
estruturais como catalíticas) sintetizadas no tempo e lugar
certos para que ocorra uma fisiologia correta, e isso tudo é
coordenado pelos genes. No entanto, apesar de muitas
características sofrerem ação poligênica, as vezes um só gene
pode ter efeitos  decisivos no comportamento. Pesquisas com
animais muito simples, como o nematódio C. elegans, a
mosca da fruta Drosophila melanogaster e  o camundongo
Mus musculus revelam a importância de genes específicos no
comportamento. Mesmo em animais complexos um único
gene pode ser significativo.
A INFLUÊNCIA POLIGÊNICA
 Em humanos, na doença de Huntington, um gene
sintetiza uma proteína grande, também chamada
Huntington, e como resultado ocorrem perdas de
neurônios colinérgicos e GABAnérgicos (que promovem
a neurotransmissão através da acetilcolina e ácido alfa-
aminobutírico) entre outros efeitos. Ou seja, um único
gene pode ter um efeito devastador no comportamento,
dependendo das conseqüências específicas de sua ação.
GÊMEOS E COMPORTAMENTO
 Gêmeos possuem a mesma carga genética, portanto
mesmo DNA, sendo assim seguindo parâmetros da
genética comportamental e levando em conta o mesmo
ambiente de criação pode- se esperar semelhança entre
seus comportamentos?
CONCLUSÃO
 Em síntese conclui-se que os fatores que determinam o
comportamento de um determinado grupo ou indivíduo
estão em elevado grau de harmonia e complexidade,
ambos influenciam de modo extremamente importante
na produção do comportamento e posterior
personalidade de um indivíduo ou grupo.
PERGUNTAS PARA O ARISTO BOCA DE
LATA

Você também pode gostar