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EVOLUÇÃO

EVOLUÇÃO NÃO É
METAMORFOSE
Microevolução e
Macroevolução
• Diz-se que há microevolução
quando ocorrem modificações
das composições gênicas em
uma determinada população e há
macroevolução quando há
aparecimento de novas espécies.
Mas afinal, o que é espécie?
• Em última análise uma categoria taxionômica no sistema
hierárquico de Lineu e teoricamente a unidade de
evolução. Deste modo, os conceitos de espécie, de um
modo geral, focalizaram os seguintes aspectos
principais:
• (1) características morfológicas usadas para distinguir
espécies (características genéticas ou fenotípicas,
matematicamente quantificáveis);
• (2) propriedades biológicas que mantém as
espécies separadas (isolamento reprodutivo) e
• (3) propriedades biológicas que mantém as
espécies (fertilização e coesão genética): origem, em
condições naturais, de descendentes férteis.
ESPECIAÇÃO

ISOLAMENTO
DE POPULAÇÕES

Distribuição geográfica
barreira
Novas Espécies
Especiação
• Divisão de uma espécie em duas
reprodutivamente isoladas.
• O padrão mais comum de
especiação é conhecido como
especiação geográfica ou
especiação alopátrica.
PANGAEA
ESPECIAÇÃO ALOPÁTRICA
Melanismo Industrial

• B. betularia typica

• B. betularia
carbonaria
GALÁPAGOS
ARQUIPÉLAGO DE
GALÁPAGOS
3 ilhas maiores, 6 menores e mais de 40
pequenas ilhas; de todo esse território,
8.010 km², situado a cerca de mil
quilômetros a oeste do litoral equatoriano, no
Pacífico, somente quatro são povoadas.

Nome provém das tartarugas gigantes que o habitam.


GALÁPAGOS : AS
TARTARUGAS
OS TENTILHÕES
• Darwin, na sua viagem de
circunavegação a bordo do veleiro
HMS Beagle, passou pelas ilhas
Galápagos, pertencentes ao
Equador, durante seis semanas
em 1835. Entre os animais que
coletou e depois descreveu
estavam os tentilhões, que têm
uma grande variação em tamanho,
forma do bico e hábitos
alimentares.
• Entre esses pássaros existem
os que têm bicos que lembram
alicates, capazes de esmagar as
sementes mais duras. Outros
comem insetos, outros são
vegetarianos e um deles, o
"tentilhão vampiro", dá bicadas
para chupar o sangue de aves
marinhas.
MEIOS DIFERENTES
SELECIONAM INDIVÍDUOS
DIFERENTES

ANCESTRAL
COMUM
RESUMO DE ORIGEM DAS
ESPÉCIES,1859

FATOS CONSEQUÊNCIAS

1 RÁPIDO AUMENTO LUTA PELA VIDA


DA POPULAÇÃO

-LUTA PELA VIDA SOBREVIVÊNCIA DO MAIS


2 -USO DA HERANÇA APTO : SELEÇÃO NATURAL

SOBREVIVEM INDIVÍDUOS
3
-SELEÇÃO NATURAL DIFERENTES EM MEIOS
-VARIAÇÃO DO MEIO DIFERENTES: Origem de novas
espécies
Teorias Evolutivas

Neodarwinismo
(Teoria Sintética ou Moderna)
A Teoria Sintética da Evolução
• Teoria desenvolvida a partir de 1940 e que realizou uma síntese
do essencial do pensamento de Darwin (a seleção natural) com a
genética, a princípio e, depois, com as demais ciências
biológicas.

A teoria sintética, atualização do Neodarwinismo, apóia-se na
análise dos seguintes fatores evolutivos: mutação ,
recombinação, seleção natural, migração e oscilação
genética.

No Neodarwinismo, os mecanismos de mutação e
recombinação gênica foram incorporados para explicar a
existência de variabilidade entre organismos da mesma espécie.
O princípio do Darwinismo não foi esquecido, já que a seleção
natural atua sobre a variabilidade genética selecionando as
combinações que melhor adaptam os organismos.
A Teoria Sintética da Evolução
• Espécie: agrupamento de populações
naturais, real ou potencialmente
intercruzantes e reprodutivamente
isolados de outros grupos de
organismos.
• Assim, enquanto houver cruzamento e
descendência fértil, em condições naturais,
continuarão a pertencer a mesma espécie e
não ocorrerá especiação nem evolução.
Espécies

Com o passar das gerações acumula-


se o efeito da seleção natural sobre a
população que mantém ou melhora o
grau de adaptação a esse ambiente.
Teoria sintética da evolução
• A moderna teoria da evolução, conhecida
como neodarwinismo ou teoria sintética
da evolução, faz a síntese entre as idéias
de Darwin e os novos conhecimentos
científicos, particularmente no campo da
Genética.
• Essa teoria reconhece como principais
fatores evolutivos a mutação gênica, a
recombinação gênica e a seleção
natural.
A Teoria Sintética da Evolução
• Isolamento (geográfico ou sexual) do tipo novo em
relação ao tipo antigo (tipo original). Quando um mutante
se reproduz e generaliza-se o seu novo fenótipo, pode
ocorrer que um grupo de indivíduos com essa nova
característica se segregue dos demais indivíduos da
população.
• O grupo segregado pode isolar-se apenas sexualmente (o
homem tem provocado essa segregação intensamente em
animais domésticos e em plantas, com o fim de procriar ou
cultivar variedades especiais comercializáveis) ou, então,
naturalmente, por migração para regiões afastadas. Neste
caso, ele pode isolar-se geograficamente da população
primitiva. Surge assim, uma população que não mais se
cruza com a que lhe deu origem.
Variação e seleção

• Mutação e recombinação
provocam variações que diferem
no seu valor adaptativo, sendo,
por isso, submetidas ao crivo da
seleção natural.
1. Embriologia Comparada

• O conjunto de desenhos apresentados acima, são de autoria


de Haeckel, e foram publicados pela primeira vez em 1866
em seu trabalho chamado "Generalle Morphologie der
Organismen", e republicados em 1874, em sua obra
"Anthropogenie”.
Embriologia Comparada

• Na primeira linha, os desenhos de Haeckel, de vários


embriões diferentes, mostrando  incrível semelhança
em uma determinada fase do desenvolvimento.
• Na segunda linha, as fotografias de Richardson de
como os embriões realmente são, na mesma fase de
desenvolvimento citada por Haeckel.
Embriologia Comparada
· Fendas branquiais: ocorrem na
faringe, são aberturas que conduzem a
bolsas branquiais; nos peixes, a fendas
branquiais mantém-se abertas e
comunicam-se com as guelras ou
brânquias. Nos vertebrados superiores
desaparecem ou dão origem a
estruturas internas, como a Trompa de
Eustáquio que liga a faringe ao ouvido,
canal auditivo, cordas vocais, etc;
·
Coração: inicialmente surge um tubo
com duas cavidades, que se mantém
nos peixes, depois passa a apresentar
três cavidades com mistura de sangues
(anfíbios e répteis, na figura) e, por
último, passa a quatro cavidades (aves
e mamíferos).
Fendas branquiais: brânquias nas
salamandras (4) e peixes (5).
Embriologia Comparada

• Quanto mais diferentes são os


organismos, menor é o período
embrionário comum entre eles.
2. Órgãos vestigiais
• Órgãos reduzidos em
tamanho e geralmente
sem função, que
correspondem a órgãos
maiores e funcionais em
outros organismos.
Indicam ancestralidade
comum.
• O apêndice produz
leucócitos, atualmente,
mas já foi o local de
digestão da celulose
(ingerida em abundância
por nossos ancestrais e
ancestrais dos
herbívoros).
Terceiro Molar (o siso).
• Os primeiros Homo
sapiens mastigavam
muitos vegetais e
carne para consumir
as calorias
necessárias para
sobreviver, por isso
um par a mais de
molares era muito útil.
Cóccix
• O cóccix (7) é o osso
rudimentar da cauda das
formas animais inferiores. É a
porção distal da coluna
vertebral com forma cônica,
em número de quatro e, às
vezes, até cinco segmentos.
• Tais ossículos são móveis ao
nascimento e tendem a se
fundirem na infância e no
início da vida adulta.
Músculos adutores das
orelhas.
• Um trio de músculos extrínsecos
deveria fornecer aos pré-
hominídeos a capacidade de mover
as orelhas de forma independente
da cabeça.
• O homem moderno ainda possui o
trio, funcional em alguns indivíduos,
lembrando ancestrais que moviam
as orelhas para espantar parasitas
ou vetores dos mesmos.
Terceira pálpebra: membrana
nictitante.
• A bolinha vermelha no canto
interno do olho pode ser a sobra de
uma terceira pálpebra. É provável
que um ancestral comum de aves e
mamíferos a usasse para proteger
os olhos.
O jacaré possui uma terceira
pálpebra transparente que vai de
um lado para o outro do olho para
fechá-lo e protegê-lo, de forma que
quando debaixo d'água possa ver a
sua presa.
3. Paleontologia comparada
FÓSSEIS
• A origem da palavra fóssil vem do latim Fossilis, que
significa o que se tira da terra.
• A paleontologia é a ciência que estuda as marcas e os
restos de seres vivos com mais de 10 mil anos. Já a
arqueologia se dedica ao estudo das civilizações antigas
através dos objetos, usados pelos homens, com menos de
10 mil anos.
• Fragmentos de ossos de um animal; impressões de folhas,
troncos e frutos em sedimentos; restos de conchas de
invertebrados; ou mesmo inusitadas formas microscópicas,
como pólen de plantas, protozoários, fragmentos de algas,
fungos, etc., são exemplos de fósseis.
• Os fósseis são preservados e encontrados nas rochas
sedimentares.
Paleontologia comparada
_

ARENITO

MÁRMORE,
GNEISSE

GRANITO, BASALTO
+
ROCHAS SEDIMENTARES:
ESTRATIFICADAS
• Nas camadas mais
antigas somente são
encontrados
organismos muito
primitivos.
• Cordados, mamíferos
e entre eles os
primatas somente são
encontrados em
camadas mais
recentes.
4. Provas Bioquímicas
• Existe uma unidade molecular nos
seres vivos, pois os mecanismos
básicos são os mesmos, tal como os
componentes bioquímicos fundamentais
(5 tipos de nucleotídeos, 20 tipos de
aminoácidos, atuação enzimática, código
genético, processos metabólicos).
• As variações apresentam uma
gradação, sugerindo uma continuidade
evolutiva (quanto mais afastados
filogeneticamente se encontrarem dois
organismos, mais diferem na seqüência
de DNA, na seqüência de proteínas e,
portanto, nos processos metabólicos
que essas proteínas controlam).  
Provas Bioquímicas
Citocromo C
• Citocromo C, uma
proteína respiratória
que se encontra em
todos os seres
aeróbios.
NOSSA PRIMA , A
ESTRELA-DO-MAR
Equinodermas e Vertebrados são os únicos
animais celomados, deuterostômios , dotados
de um endoesqueleto.

Vertebrados
Anfioxo

Equinodermas

Ancestral
Deuterostômios
(LAGARTOS, ( JACARÉS,
(TARTARUGAS) COBRAS, CROCODILOS, ( SAURÓPODES,
TUATARAS) GAVIAIS ) AVES )

CLADOGRAMA
CLADOGRAMA
VERTEBRADOS
Peixes Anfíbios Mamíferos Aves Répteis

Ovo
Amniota

Tetrápodos

Esqueleto
ósseo

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