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Escala de Ashworth

Modificada

Alunos: Bárbara Zilli; Guastavo Faria;


Leticia Carpes; Leticia Klimesch;
Marcio Junior; Tiago Oliveira;
Thainara Polidorio
Conceito:

• É uma escala qualitativa do grau de


espaticidade;
• Sendo medida de acordo com a
resistência oferecida em resposta ao
reflexo de estiramento;
Espasticidade:
• Na sua avaliação utilizamos indicadores qualitativos e
quantitativos para identificar os padrões clínicos de
disfunção;
• Através de testes como o da escala de Ashworth para
mensurar a espasticidade quanto sua repercussão
funcional;
Para que serve?

• Para a avaliação do tônus muscular


em pacientes que apresentam
disfunção do sistema nervoso central
(SNC);
Como aplicar :
• Através de posturas padronizadas;
• O avaliador sobre a resistência ao
alongamento passivo;
• Que é medida de acordo com a resistência
oferecida ao movimento angular em um
segmento movido de forma rápida;
Membros superiores:
Ombro :
• Com o ombro em flexão de 90º e
adução horizontal máxima – uma mão
estabiliza o cotovelo e a outra
estabiliza o punho. Examinador
realiza a abdução horizontal.
Cotovelo:
• Com o ombro ligeiramente abduzido e braço do
paciente estendido o máximo possível e em
supinação neutra, o examinador estende o
antebraço da máxima flexão possível máxima
extensão possível, não mais que três vezes
consecutivas e cota o tônus dos músculos
flexores de acordo com a escala. Mão proximal
sob o cotovelo e a outra estabiliza o punho.
Antebraço:
• cotovelo em flexão de 90º, antebraço
pronado, examinador coloca suas
mãos um na face radial e outra na face
ulnar do punho (na região do punho)
Punho:
• Com o cotovelo o mais “reto” o quanto possível e o
antebraço pronado de maneira que a palma da mão fique
para baixo, a mão do examinador na
metacarpofalangeana, o examinador move o punho da
máxima flexão possível para a máxima extensão possível
não mais que três vezes consecutivas e cota o tônus dos
músculos flexores de acordo com a escala.
Dedos:
• Com o cotovelo o mais “reto” o quanto possível e o
antebraço pronado de maneira que a palma da mão fique
para baixo, o punho do paciente em posição neutra, o
examinador fecha e abre os dedos, com o seu dedo médio
colocado sob as falanges distais não mais que três vezes
consecutivas e cota o tônus dos músculos flexores de
acordo com a escala.
Polegar:
• Com o cotovelo o mais “reto” o quanto possível e o
antebraço pronado de maneira que a palma da mão fique
para baixo, o examinador move o polegar da máxima
flexão possível para a máxima extensão possível não
mais que três vezes consecutivas e cota o tônus dos
músculos flexores de acordo com a escala.
Membros Inferiores:
Músculo Sóleo:
• Paciente: deitado de lado (DL), com a coxo-femoral em
flexão de 45° e joelhos em flexão de 45°. Cabeça e tronco em
linha reta.
• Examinador: em frente ao paciente, o examinador coloca uma
mão proximal e anterior a articulação do tornozelo para
estabilizar a perna e a outra mão sob o pé, com o polegar na
face lateral do calcâneo e os dedos na face medial do calcâneo,
com a palma na superfície plantar do pé. É solicitado ao
paciente relaxar o máximo possível. O tornozelo é movido da
flexão plantar máxima à máxima dorsi-flexão.
Músculo Gastrocnemio:
• Paciente: deitado de lado, com a coxo-femoral em flexão de 45°
e joelhos em máxima extensão Cabeça e tronco em linha reta.
• Examinador: em frente ao paciente, o examinador coloca uma
mão no joelho para estabilizar a perna e uma mão sob o pé como
acima. É solicitado ao paciente relaxar o máximo possível. O
tornozelo é movido da flexão plantar máxima à máxima dorsi-
flexão.
• O tornozelo é movido da flexão plantar máxima à máxima dorsi-
flexão. Quando o DL é contra indicado ou inviavel, realizar o
teste em DD: com coxo-femoral em rotaçao externa.
Músculo Guadríceps
• Paciente: deitado de lado, com a coxo-femoral e joelhos em
máxima extensão Cabeça e tronco em linha reta. Um travesseiro
pode ser usado atrás da coxa, se necessário, para estabilizar o
paciente.
• Examinador: atrás do paciente, o examinador coloca sua mão
proximal ao joelho, na superfície medial da coxa para estabilizar
o fêmur e uma mão distal ao tornozelo. O joelho é movido da
extensão máxima á flexão máxima.
• Quando o DL é contra indicado ou inviavel, realizar o teste em
DD com a perna para fora da cama.
Músculo Abdutores:
• Paciente: decubito dorsal, com a coxo-femoral e joelhos
em extensão Cabeça e tronco em linha reta.
• Examinador: o examinador coloca sua mão proximal na
fossa poplitea pela face lateral da coxa, a outra mão na
face medial do tornozelo e os dedos sob o tendão de
Aquiles. O membro inferior é movido da posição neutra
para a máxima abdução.
Vídeo :
Referencias:
• Blackburn M. et al. Reliability of measurements obtained
with the modified Ashworth scale in the lower extremities
of people with stroke. Physical Therapy (2002) 82:25-34.
• Brashear A. et al. Inter and intrarater realibility of the
Ashworth scale and the disability assessment scale in
patients with upper-limb poststroke spasticity. Arch
Phys.Med (2002) 83:1349-1354.
• Bohannon RW, Smith MB. Interrater reliability of a
modified Ashworth scale of muscle spasticity. Phys Ther.
1987;67(2):206-7.

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