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Sistema Digestório

Prof•. Ms. Roberto Guimarães Maia


Prof• Catarina M. A. Figueiredo Guimarães Maia
Prof• Waléria Bastos de Andrade
Prof. Ms. Tânia Regina F. Cavalcanti
MAIA, R.G.
MAIA, R.G.
Sistema Digestório

Introdução

Para todas as atividades desenvolvidas pelas células do nosso corpo,


é necessário o consumo de substâncias nutritivas (Ex: proteínas, vitaminas,
gorduras, acúcares), as quais são obtidas no meio externo através dos
alimentos que fazem parte de nossa dieta diária.

Entretanto, os nutrientes da maneira em que são


encontrados nos alimentos, não conseguem atravessar a parede capilar em
direção ao sangue, e assim ser distribuídos para os tecidos.

Ao conjunto de transformações físicas e químicas,


responsáveis, por solubilizar os nutrientes, damos o nome de Digestão. Os
órgãos envolvidos na digestão constituem o Sistema Digestório.
Divisão Anatômica
Sistema Digestório: Divisão Anatômica

Canal Alimentar

Tubo apresentando 10 a 12m de comprimento,


se estendendo da cabeça à pelve.
Exemplo:
Ao longo deste tubo os alimentos vão sofrendo
transformações visando reduzi-los até seu constituintes Proteínas Aminoácidos
elementares. Esse processo é denominado de DIGESTÃO.

Glândulas Anexas

Glândulas que apresentam atividade exócrina


associada a alguns segmentos do canal alimentar,
responsáveis por produzir e secretar para estes
compartimentos, um fluído contendo substâncias
denominadas ENZIMAS.

As Enzimas agem sobre os alimentos,


produzindo uma DIGESTÃO QUÍMICA.
Canal Alimentar
Sistema Digestório: Canal Alimentar

Boca (1)

Faringe (2)

Esôfago (3)

Estômago (4)

Intestino Delgado (5)

Intestino Grosso (6)

(PUTZ; PABST, 2000.)


Glândulas Anexas
Sistema Digestório: Glândulas Anexas
(SOBOTTA, 2000)
Glândulas Salivares

Menores

Maiores

Parótidas Submandibulares

Sublinguais

(PUTZ; PABST, 2000.)


Fígado

Pâncreas
Canal Alimentar
Canal Alimentar / Boca
Boca/Introdução

1ª porção do canal
alimentar.

Apresenta um aspecto
cubóide, com 06 limites para
estudo.

Através da boca os
alimentos iniciam seu percurso ao
longo do canal alimentar.

Na boca ocorre digestão


Física e Química dos alimentos.

A digestão dos alimentos


verificada na boca, produz como
resultado o BOLO ALIMENTAR.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Boca/Limites
Boca/Limites

Limite Anterior Lábios

Limite Istmo das


Posterior Fauces

Limite Superior Palato


Duro

Assoalho
Limite Inferior
da boca

Limites Laterais
Bochechas

(PUTZ; PABST, 2000.)


Boca/Divisão Anatômica
Boca/Divisão Anatômica

Vestíbulo (1)

Arcos Alvéolo
Dentais

Cavidade da Boca
Propriamente Dita (2)

(PUTZ; PABST, 2000.)


Vestíbulo da Boca
Canal Alimentar: Vestíbulo da Boca
Espaço limitado, por diante pelos Lábios,
Nas bochechas encontramos 02
lateralmente pelas bochechas, e
posteriormente pelos arcos alveolodentais estruturas associadas as Gls.
Parótidas:

Papila Parotídea

Ducto Parotídeo

Nos Lábios, em nível do plano


mediano, encontramos 02
pregas da mucosa:

Frênulo do Lábio
Superior

Frênulo do Lábio
Inferior

(NETER,2002)
Cavidade da Boca
Cavidade da Boca / Língua

Em nível do plano mediano da Face


Ventral da Língua, identificamos o
Frênulo da Língua (1).

A cada lado do Frênulo Lingual,


identificamos por transparência, as
Veias Linguais (2).

OBS! As Veias Linguais costumam


apresentar-se varicosas em
pacientes hipertensos.

(PUTZ; PABST, 2000.)


Cavidade da Boca / Língua

O Dorso da língua é dividido em duas


partes através de um sulco em forma da
letra “V”, o Sulco Terminal (1).

Parte
Faríngea
Na parte Oral da Língua encontramos os
receptores da gustação, associados as
Papilas Linguais

Parte Oral

(PUTZ; PABST, 2000.)


Canal Alimentar / Faringe
MAIA, R.G.
Faringe

Apenas as Partes Oral e Laríngea da


Faringe participam da condução do bolo
alimentar.

A descrição de suas partes já foi realizado


junto com o Sistema Respiratório.

Depois de passar pela parte Laríngea da


Faringe, o bolo alimentar é conduzido para
o Esôfago.

Neste momento iremos nos deter, apenas


em comentar sobre o Istmo das Fauces.

(PUTZ; PABST, 2000.)


Parte Oral da Faringe
Istmo das Espaço estreitado, responsável por comunicar, a
Fauces Cavidade da Boca com a Faringe.

Limites

Superior Úvula (1)

Dorso da
Inferior Língua (2)

Arco
Palatoglosso (3)
Laterais
Arco
Palatofaríngeo (4)

Fossa Tonsila Palatina


Tonsilar (5)
(PUTZ; PABST, 2000.)
https://www.youtube.com/watch?v=3So8z-Xk4B4

MAIA, R.G.
Esôfago
Esôfago
Tubo Fibro-Músculo-Mucoso,
estreitado, 25cm, responsável por
conduzir o bolo alimentar, da
Faringe para o Estômago.

Divisão Anatômica

Cervical

Torácica

M. Diafragma

Abdominal

Ao cruzar do pescoço ao abdome, sua relação com


outros elementos anatômicos, determinam
estreitamentos em seu calibre.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Esôfago / Estreitamentos
Cricóideo (1)

Produzido pelo M. Constrictor Inferior


da Faringe.

Aórtico (2)

Resultante da compressão do Arco da


Aorta.

Bronquial (3)

Decorrente da compressão do Brônquio


Principal Esquerdo.

Diafragmático (4)

Ocorre quando da passagem do Esôfago


através do M. Diafragma.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Abdome / Divisão Topográfica
Abdome / Divisão Topográfica
Divisão Topográfica do Abdome:

A parede anterior do abdome é dividida para estudo em 09 regiões topográficas

Esta divisão é realizada com o auxílio de 04 linhas, duas Verticais (Hemi-


Claviculares), e duas Horizontais, uma superior, a Linha Subcostal; e outra Inferior, a
Linha Supra-Ilíaca.

Inicialmente as Linhas horizontais são traçadas, dividindo o Abdome em 03 Regiões:

Superior Epigástrica

Média Mesogástrica
Inferior Hipogástrica

Depois as 03 regiões inicias serão subdivididas em 09 através das 02 Linhas Verticais


Abdome / Divisão Topográfica
Linha Subcostal

Tangencia o rebordo costal

Linha Suprailíaca

Tangencia as Cristas Ilíacas

Linha hemiclavicular “D”

Vai do meio da clavícula ao meio


do Lig. Inguinal

Linha hemiclavicular “E”

Vai do meio da clavícula ao meio


do Lig. Inguinal
(PUTZ; PABST, 2000.)
Divisão Topográfica do Abdome

(PUTZ; PABST, 2000.)


MAIA, R.G.
MAIA, R.G.
LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA SEGUNDO
QUADRANTES
QUADRANTE SUPERIOR DIREITO:

-FÍGADO
-VESÍCULA BILIAR
-DUODENO
-CABEÇA DO PÂNCREAS
-RIM DIREITO
-PARTE DO CÓLON TRANSVERSO E
ASCEDENTE.
LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA SEGUNDO
QUADRANTES
QUADRANTE SUPERIOR ESQUERDO:

-ESTÔMAGO
-BAÇO
-LOBO ESQUERDO DO FÍGADO
-CORPO DO PÂNCREAS
-RIM ESQUERDO
-PARTE DO CÓLON TRANSVERSO E
DESCENDENTE
LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA SEGUNDO
QUADRANTES
QUADRANTE INFERIOR DIREITO:

-CECO
-APENDICE
-OVÁRIO E TUBA UTERINA DIREITOS
-URETER DIREITOS
-FUNÍCULO ESPERMÁTICO DIREITO
LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA SEGUNDO
QUADRANTES
QUADRANTE INFERIOR ESQUERDO:

-PARTE DO CÓLON DESCENDENTE


-CÓLON SIGMÓIDE
-OVÁRIO E TUBA UTERINA
ESQUERDOS
-URETER ESQUERDO
-FUNÍCULO ESPERMÁTICO
ESQUERDO
LINHA MÉDIA: AORTA, ÚTERO
(QUANDO AUMENTADO), BEXIGA
(QUANDO AUMENTADO)
Peritônio
Peritônio
Membrana Serosa contínua, que reveste as paredes e vísceras do abdome

Peritônio Visceral: folheto do Peritônio responsável por revestir as Vísceras.

Cavidade Peritonial: espaço virtual, situado entre os folhetos Visceral e


Parietal do Peritônio e preenchido por Líquido Peritonial.

Peritônio Parietal: folheto peritonial que reveste as paredes do Abdome.

Retroperitonial: Termo utilizado para referenciar vísceras fixas à parede


posterior do Abdome através do folheto Parietal do Peritônio.

OBS: Estas vísceras só serão revestidas por peritônio em um de suas faces.

O Peritônio forma reflexões, as Pregas Peritoniais, que auxiliam a fixação dos


órgãos no Abdome. Representam pregas do peritônio:

Omento
Meso
Ligamento
Peritônio
Omento

Prega do Peritônio acompanhada de vasos e


nervos, responsável por unir duas vísceras
entre si. Ex: Omento Maior (1)

Meso

Prega do Peritônio acompanhada de vasos e


nervos, responsável por unir Uma Víscera à
parede do Abdome. Ex: Mesentério (2)

Ligamento

Prega do Peritônio sem vasos ou nervos em


sua constituição. Os ligamentos, tanto podem
ligar duas vísceras entre si, como pode ligar
víscera à parede do Abdome. Ex: Ligamento
Falciforme (3).
(PUTZ; PABST, 2000.)
Canal Alimentar / Estômago
Estômago

É uma dilatação do Canal Alimentar, onde os alimentos


permanecem, até que sejam convertidos em Quimo,
através da ação do suco gástrico, e dos movimentos de
mistura proporcionados por sua musculatura.

Comprimento = 25 cm Largura = 25 cm

Capacidade de Armazenamento: 1,5 litro

Localização:

Está situado na parte superior do Abdome, abaixo


do fígado, por cima do Colo Transverso do Intestino
Grosso. Ocupa o HIPOCÔNDRIO ESQUERDO e o
parte da Região EPIGÁSTRICA.

(PUTZ; PABST, 2000.)


MAIA, R.G.
Estômago / Divisão Anatômica

Paredes:
(PUTZ; PABST, 2000.)

Anterior Voltada para o M. Diafragma e


para o Fígado

Posterior Voltada para o Pâncreas

Margens:

Curvatura Maior (1)

Curvatura Menor (2)

Comunicações:

Superior Esôfago Óstio Cárdico

Inferior Duodeno Óstio Pilórico


Estômago / Meios de Fixação
Além de sua continuação com
Esôfago e Duodeno, e da Pressão Intra-
Abdominal, Auxiliam na fixação do órgão, as
seguintes pregas peritoniais.

Omento Maior Liga a curvatura maior do


Estômago ao Colo
Transverso do Intestino
Grosso.

Omento Menor Liga a curvatura menor do


Estômago à Face Visceral
do Fígado.

Omento Gastro-Esplênico

Liga a curvatura maior do


Estômago ao Hilo do
Baço.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Estômago / Divisão Anatômica

Cárdia: Corresponde à junção com o


Esôfago. Nela encontramos o Óstio Cárdico,
em torno do qual se organizam as fibras
musculares do Esfíncter Cárdico.

Fundo: Situado acima de um plano


transversal que tangencia a junção Esôfago-
Gástrica. Em RX aparece radiolúcido em
razão do acúmulo de gases.

Corpo: Situado abaixo de um plano


transversal que tangencia a junção Esôfago-
Gástrica. Representa a maior parte do
ógrão, apresenta direção vertical.

Pilórica: apresenta direção horizontal, com (PUTZ; PABST, 2000.)


forma infundibular. Em sua porção final
identificamos o Óstio Pilórico em torno do
qual se concentram fibras circulares para
constituir o Esfíncter Piloro.
MAIA, R.G.
Estômago / Configuração Interna
(PUTZ; PABST, 2000.)

Corpo Parte Pilórica


Sonda Nasogástrica - Trajeto

(PUTZ; PABST, 2000.)


Intestino Delgado
Intestino Delgado (ID)
Longo tubo, que continua o estômago, sendo continuado
pelo Intestino Grosso. Participa do processo final de digestão dos
nutrientes presentes no quimo. Corresponde ao segmento do Canal
Alimentar onde ocorre a Absorção dos Nutrientes para o Sangue.

Comprimento = Variável / 6 a 8 metros

Está Sub-dividido em 03 porções:

Duodeno (1) (PUTZ; PABST, 2000.)


1ª porção do ID, inicia após o Óstio Pilórico, e
termina em nível da flexura Duodenojejunal.

Fixo - Retroperitonial

Jejuno (2)
2ª e 3a porções do ID, inicia em nível da flexura
Duodenojejunal e termina o Óstio Ileocecal.
Íleo (3)
Móvel

(PUTZ; PABST, 2000.)


Duodeno
Duodeno / Divisão
1ª Porção / Ampola

Inicia após o piloro, com 5cm de extensão , dirige-se para trás, para cima e para direita.

Próximo ao Rim D. apresenta um encurvamento, a FLEXURA SUPERIOR DO DUODENO, e logo


após muda de direção, sendo continuado pela Parte Descendente.

2ª Porção / Descendente

Desce verticalmente (7,5cm), por diante do rim D. até o seu Pólo Inferior, onde um novo
encurvamento, A FLEXURA INFERIOR DO DUODENO, muda novamente sua direção, originando
uma nova porção para o órgão .

3ª porção: horizontal

Estende-se para esquerda, apresentando trajeto transversal (6cm), até a passagem dos Vasos
Mesentérico Superiores, quando então passa apresentar um trajeto oblíquo, voltaddo para
cima, originado a ultima porção do órgão.

4ª porção: ascendente

Mantém o trajeto ascendente (6,5cm) até terminar por uma brusca angulação, A FLEXURA
DUODENOJEJUNAL. Está Flexão é mantida através do M. SUSPENSOR DO DUODENO.
Duodeno / Divisão

1ª Porção / Ampola (1)

2ª Porção / Descendente (2)

3ª Porção / Horizontal (3)

4ª porção: ascendente (4)

(NETER,2002)

Flexura duodenojejunal (5)


Duodeno / Porção Descendente

Corresponde a parte mais


importante do Duodeno, pois em sua
Face Póstero-Medial encontramos os
orifícios de desembocadura para as
secreções do Fígado e do Pâncreas.

PAPILA MAIOR DO DUODENO (1): orifício


de desembocadura da Ampola
Hepatopancreática, a qual reúne os
Ductos Cóledo (Bile) e Pancreático
Principal (Suco Pancreático).

PAPILA MENOR DO DUODENO (2): orifício


de desembocadura do Ducto Pancreático
Acessório (Suco Pancreático).

(NETER,2002)
Jejuno e Íleo
Jejuno e Íleo
Corresponde a 2ª e 3ª Porções do I.D. Está envolvido
diretamente com a Absorção dos Nutrientes para o Sangue, em
razão de sua mucosa apresentar projeções cônicas denominadas
VILOSIDADES INTESTINAIS (1). Se estende até o Óstio Íleo/Cecal.

Comprimento = em média 06 metros

O Jejuno e o Íleo ocupa os 06 quadrantes


inferiores do Abdome.

Seus Meios de Fixação são representados


pela pressão intra-abdominal, e por uma
prega do peritônio, o MESENTÈRIO (2).

A raiz de implantação para o MESENTÈRIO


na parede posterior do Abdome, apresenta
15cm de extensão, com direção oblíqua de
LII (Processo Transverso) até a Articulação
Sacro-Ilíaca D. Sua margem livre, aderida ao
Jejuno e ao Íleo, acompanha a extensão do (PUTZ; PABST, 2000.)
Órgão.

(PUTZ; PABST, 2000.)


Jejuno e Íleo

Sua localização associada ao


comprimento longo, e sua grande
mobilidade, faz com que as alças do Jejunoe
do Íleo possam sofrer alterações, como
invaginações deu uma valva na outra;
torções; e hérniações.

Cada uma dessas situações poderá


proporcionar oclusão intestinal, com
(PUTZ; PABST, 2000.)
conseqüências tão graves que podem
ocasionar até a morte do paciente..

• Hérnia: ocorre quando uma alça


intestinal ou parte do omento maior,
sofre uma protrusão através de um
ponto frágil da parede anterior do (JARVIS, 2002)
Abdome, podendo ser inguinal ou
Umbilicais .
(JARVIS, 2002)
TRAJETO DA SONDA NASOENTÉRICA

Duodeno
ou
Jejuno/Íleo
Intestino Grosso
Intestino Grosso (IG)

Corresponde ao último segmento do canal


alimentar. Começa no óstio ILEOCECAL e termina no
ÂNUS. No IG é confeccionado o bolo fecal. Nenhuma
substância nutritiva é absorvida em nível do IG, apenas
Água e Eletrólitos.

Comprimento = 1,5 metro

Está Sub-dividido, sequencialmente, em 06 porções:

Colo transverso (3)

Colo ascendente (2) Colo descendente (4)

Ceco (1) Colo sigmóide (5)

Reto (6) (PUTZ; PABST, 2000.)


Intestino Grosso (IG)

Ceco

1ª porção do IG, apresenta forma de


fundo de saco. Ocupa a Região Inguinal Direita

Óstio Íleocecal (1)

Orifício de desembocadura do Íleo,


localizado na parede medial do Ceco. Neste orifício
encontramos a VALVA ÍLEOCECAL, responsável por
evitar o refluxo do conteúdo do Ceco para o ìleo

Apêndice Vermiforme (2)

Fino e curto segmento tubular, que


representa uma expansão do Ceco, localizada em
sua parede ínfero-medial. Apresenta Natureza
Linfóide.

APENDICITE: corresponde a inflamação no


apêncide vermifforme. O paciente refere,
normalmente, dor na Região Inguinal Direita. (PUTZ; PABST, 2000.)
Intestino Grosso (IG)

(PUTZ; PABST, 2000.)

Colo transverso (3)


Colo ascendente (2) Colo descendente (4)

Ceco (1) Colo sigmóide (5)


Reto (6)
Glândulas Anexas

Salivares
Glândulas Salivares
São Formações EXÓCRINAS, responsáveis pela produção e secreção da saliva para a
cavidade da boca. A saliva, além de ser um excelente lubrificante para a mucosa bucal, também
participa do processo de DIGESTÂO (Enzima = Amilase) dos alimentos. A ausência de saliva é
conhecida como XEROSTOMIA, enquanto que sua produção excessiva é denominada
SIALORRÉIA. As Glândulas Salivares são divididas em Maiores e Menores. As Gls. Salivares
Maiores são representadas por 03 pares

(PUTZ; PABST, 2000.)


Menores
Labiais Palatinas
São
representadas por Da Bochecha
pequenos corpúsculos
espalhadas pelas paredes
da boca. Linguais Molares

Maiores

Parótidas Submandibulares

Sublinguais
Glândulas Parótidas
É a mais volumosa das GLS. Salivares. Está localizada na parte
lateral da cabeça, em uma escavação situada entre ao o ramo
da mandíbula e o Processo Mastóide do Osso Temporal. Este
espaço é denominado de COMPARTIMENTO PAROTÍDEO (1).

DUCTO PAROTÍDEO (2): emerge da margem anterior da


Glândula, dirigindo-se horizontalmente na face externa do
M. Masseter, logo após perfura o M. Bucinador e abre-
se no vestíbulo, em nível do segundo molar superior.

A desembocadura deste Ducto, é marcada por uma


prega de mucosa, a PAPILA PAROTÍDEA (3).

A Parotidite Epidêmica, corresponde a infecção, viral, aguda,


da Gl. Parótida. O principal sintoma apresentado pelos
pacientes corresponde à DOR durante a abertura bucal.

Os SIALÓLITOS, são formações calcificadas que podem obstruir


o ducto da Glândula, impedindo a drenagem da saliva para boca.
A dor na região da glândula, é referido pelos pacientes, como
sintoma comum antes das refeições.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Glândulas Submandibulares
Apresentam um volume bem inferior, quando
comparado às Parótidas. Estão localizados na
Face Medial do Corpo da Mandíbula, abaixo da
linha e do M. Milohióideo, em uma escavação
denominada FÓVEA SUBMANDIBULAR (1).

DUCTO SUBMANDIBULAR (2): emerge da face


medial da Glândula, dirigindo-se medialmente
para diante. Abre-se a cada lado do
FRÊNULO da LÍNGUA, em nível da
CARÚNCULA SUBLINGUAL (3).

As Glândulas SUBMANDIBULARES, representam


as Gls. Salivares mais acometidas por
SIALÒLITOS, em razão da relação Angulada
existente entre a Glândula e seu DUCTO.

A DOR na região submandibular, durante as


refeições, acompanhada de aumento de volume
do assoalho da boca, representam forte indícios
da presença de SIALÓLITOS obstruindo o ducto
da Glândula, e impedindo o fluxo da saliva para a
boca.
(PUTZ; PABST, 2000.)
Glândulas Sublinguais

São as Gls. de menor volume dentre as Salivares.


Estão localizados na Face Medial do Corpo da
Mandíbula, acima da linha e do M. Milohióideo,
em uma escavação denominada FÓVEA
SUBLINGUAL (1).

(PUTZ; PABST, 2000.)

A saliva produzida pela Sublinguais


desemboca no assoalho da boca, através de
múltiplos DUCTOS (15 a 20) SUBLINGUAIS
MAIORES E MENORES.

(PUTZ; PABST, 2000.)


Glândulas Anexas

Fígado
FÍgado
Glândula mais volumosa do Corpo Humano, tem função
mista. Sua secreção endócrina corresponde a GLICOSE,
enquanto a Exócrina é liberada no duodeno, sendo
denominada BILE.

No vivo, juntamente com o sangue circulante, o Fígado


pesa 2KG.

Está situado no Abdome, ocupando o


HIPOCÔNDRIO D. e se estendendo também pela
região EPIGÁSTRICA e o HIPOCONDRIO E.
(PUTZ; PABST, 2000.)

Meios de Fixação

Lig. Falciforme Lig. Redondo

Ligs. Triangulares Lig. Coronário


FÍgado

Meios de Fixação

Lig. Falciforme (1)

Lig. Redondo (2)

Ligs. Triangulares (3)

Lig. Coronário (4)

(NETER,2002)
Fígado / Divisão Anatômica

O Fígado está dividido para estudo


anatômico em 02 Faces:

Face Diafragmática (FD)


Lisa e convexa em toda sua extensão, ajusta-se à
Cúpula do M. Diafragma.

Está Face é subdividida pelo LIG. FALCIFORME em


02 Lobos, o DIREITO (1) e ESQUERDO (2).
(PUTZ; PABST, 2000.)

Face Visceral
Irregularmente côncava, está voltada para as
vísceras abdominais.

Está Face é subdividida: 04 Lobos, DIREITO (1);


ESQUERDO (2); QUADRADO (3); e CAUDADO (4).

(PUTZ; PABST, 2000.)


Fígado / Face Visceral

Entre os Lobos DIREITO e QUADRADO,


encontramos a VESÍCULA BILIAR (VB), ajustada
em uma escavação a FOSSA DA VESÍCULA
BILIAR.

Entre os Lobos DIREITO e CAUDADO,


encontramos a VEIA CAVA INFERIOR (VCI),
ajustada em um sulco, o SULCO DA VEIA CAVA
INFERIOR.

Entre os Lobos CAUDADO E QUADRADO,


encontramos a PORTA do FÍGADO. Através da
Porta do Fígado atravessam os elementos que
vão constituir o PEDÍCULO HEPÁTICO.

PEDÍCULO HEPÁTICO: A. HEPÁTICA PRÓPRIA


(5); V. PORTA (6) ; E O DUCTO HEPÁTICO
COMUM (7).

(PUTZ; PABST, 2000.)


Fígado / Face Visceral

IMPRESSÕES E FISSURAS

- Fissura sagital Esquerda - 1


- Fissura Sagital Direita - 2

- Sulco para Veia Cava Inferior


- Fossa da Vesícula Biliar 5

10
LOBO ESQUERDO: 6 7
-Impressão Esofágica- 5
- Impressão Gástrica - 6
1 8

9
LOBO DIREITO:
-Impressão Renal -7 2
-Impressão Duodenal - 8 (PUTZ; PABST, 2000.)
- Impressão Cólica - 9
-Ligamento Venoso - 10
Vesícula Biliar

Vesícula biliar
– Localização
Fossa da vesícula biliar
– Função
Armazenar e concentrar
a bile
– Divisão
Fundo (1)
Corpo (2)
Colo (3)
– Ducto
Cístico (4)
– Patologia Comum
Colecistite

(PUTZ; PABST,
2000.)
Vesícula Biliar

(NETER,2002)
Vesícula Biliar
Vias Biliares

Ducto Hepático Comum (1)

Vesícula Biliar (2)

Ducto Cístico (3)

Ducto Colédoco (4)

Duodeno (5)

(PUTZ; PABST, 2000.)


Glândulas Anexas

Pâncreas
Pâncreas
Glândula de função mista. Elabora e secreta a
INSULINA para o SANGUE, e o SUCO PANCREÁTICO
para o DUODENO. Os Ductos que conduzem o Suco
Pancreático para o Duodeno são:
Está fixo à parede posterior do Abdome pelo Folheto
Visceral do Peritônio Parietal. • Ducto Pancreático Principal (5)
• Ducto Pancreático Acessório (6)
Pode ser localizando nas regiões do HIPOCÔNDRIO E. ;
EPIGÁSTRICA e REGIÃO UMBILICAL.

Está dividido para estudo anatômico em:

CABEÇA (1): parte dilatada do órgão,


alojada na concavidade do DUODENO.

COLO (2): representado por um


estreitamento, que corresponde a região de
transição entre a CABEÇA e o CORPO.

CORPO (3): corresponde a maior porção do


órgão, disposta transversalmente, da
direita para esquerda.

CAUDA (4): extremidade afilada. Se


estende até a face medial do BAÇO
(PUTZ; PABST, 2000.)
Pâncreas

(NETER,2002)
Ampola Hepatopancreática

Ducto Colédoco (1)


+
Ducto Pancreático
principal (2)

Ampola Hepato -
pancreática (3)

Esfíncter (4)

Duodeno 2ª porção
(NETER,2002)
Sonda Nasogástrica - Trajeto

(PUTZ; PABST, 2000.)


Referências
CASTRO, S.V. de.Anatomia Fundamental.2.ed. São Paulo: Mc Graw Hill
do Brasil, 1985.
COMISSÃO FEDERATIVA DA TERMINOLOGIA ANATÕMICA.
Terminologia Anatômica: terminologia anatômica internacional. São
Paulo: Manole, 2001.
DANGELO, J.G.; FATTINI, C.A.Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar
para o Estudante de Medicina.2.ed. Belo Horizonte: Atheneu,1998.
FRANK, H.; NETTER, M. D. Atlas Interativo de Anatomia Humana. 3. ed.
Porto Alegre: artmed, 2002.
GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29.ed.Rio de Janeiro: Guanabara
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LIBERATO, J.A., DiDio, L.J.A. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. 2.
ed. Belo Horizonte: Atheneu, 2002.v.1.
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