As Bandas de Bollinger foram criadas na década de

1980 por John Bollinger. Também chamadas de

Análise de Bollinger, tem o objetivo de facilitar o
entendimento da volatilidade do mercado e
estudar o comportamento dos investidores diante
desse fator.
 É muito eficiente na identificação de 
movimentos de compra e venda, essa ferramenta
apresenta um diferencial devido a sua eficiência na
análise comparativa de períodos de alta
volatilidade versus momentos de maior
tranquilidade. (pode ser usada em qualquer tempo
gráfico)
 O que são as Bandas de Bollinger?

Basicamente, a composição das Bandas de

Bollinger consiste em uma banda central (média
móvel de 20 períodos) e por duas outras bandas
paralelas (inferior e superior). O cálculo das linhas
em torno da média móvel é feito com base no
desvio padrão encontrado, o que ajuda a
identificar o nível de volatilidade e estabelecer um
nível de dispersão.
As bandas podem ser ajustadas conforme a função
usada na média móvel e de acordo com as
necessidades do investidor. Existem diferentes
formas de interpretar as Bandas de Bollinger que
podem estar relacionadas a fatores como:
estreitamento da volatilidade, alcance e
vulnerabilidade, entre outros.
Nós da B.Trader utilizamos média móvel de 20 períodos aritmética,
com desvio padrão de 2,00; conforme figura 1
 Como utilizar as Bandas de Bollinger?

É claro que essas são apenas instruções

preliminares acerca do indicador.

Mas como usá-lo no cotidiano? Afinal, sem saber

interpretar as informações cedidas pelas bandas,
elas são apenas linhas, subidas e descidas.

A aplicação das Bandas de Bollinger depende,

sobretudo, de compreender o comportamento
volátil dos ativos e quais sinais ele aponta.
 Algumas das leituras mais comuns são:

• O estreitamento das bandas

Quando as duas bandas, superior e inferior, se

aproximam de modo a ficar quase equidistantes,
ocorre um fenômeno conhecido como estreitamento
das bandas, ou acumulação. (Figura 1.3)

Ele é comumente colocado como o prenúncio de

uma forte tendência, seja de alta, seja de baixa.
• A fuga das bandas

A tendência geral das ações, segundo Bollinger, é se

movimentar dentro das bandas paralelas - estima-se
que 90 a 95% dos movimentos aconteçam nessa
faixa.

Portanto, quando o preço de um ativo ultrapassa a

banda superior ou a banda inferior, entende-se que
ela não deve permanecer nessa posição por muito
tempo e logo retornará à faixa central.

Usando como exemplo as informações cedidas pela

fuga das bandas, é possível estabelecer uma
estratégia que aposte na reversão das tendências.
Isto é, comprar quando o preço cruzar a banda
inferior (com a expectativa de valorização em
seguida) ou vender assim que cruzar a banda
superior (com a expectativa da queda). Figura 1.4