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Ficha técnica:

− Manual digital 3646 - Tratamento de Estética em


Geriatria

3646 - Tratamento de Estética em
Geriatria
ESTETICISTA/ COSMETOLOGIS
TA

INTRODUÇ 2
1.
ÍNDICE
ÃO GERIATRIA - A MEDICINA DO IDOSO 3
2. CONCEITOS DOS DIFERENTES TIPOS 4
DE IDADE 4
3. CLASSIFICAÇÃO GERONTOLÓGICA - 4
OMS
5
4. O QUE É O ENVELHECIMENTO?
6
5. A PSICOLOGIA DO IDOSO
6
6. A QUESTÃO ECONÓMICA
6
7. A SOCIABILIDADE
7
8. A SEXUALIDADE
7
9. O TRANSCENDENTE
8
10. CONCLUSÃO
11.1. Doenças 8
11. TERCEIRA IDADE - PRINCIPAIS
11.2. cardiovasculares 8
DOENÇAS
11.3. Derrames 8
11.4. Cancro 8
11.5. Pneumonia 8
11.6. Bronquite 9
11.7. Crónica Infeção 9
11.8. urinária Diabetes 9
11.9. Osteoporose 9
12. A PELE NA TERCEIRA IDADE
Osteartrose 9
13. O IDOSO E A ATIVIDADE FÍSICA 1
14. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS IMPORTANTES NA 1
14.1.NUTRIÇÃO
CuidadosDO
na IDOSO
alimentação do idoso 1
1
14.2. Dez passos para a boa nutrição do idoso
1
15. CONSELHOS PARA CUIDAR DAS
2
PESSOAS
15.1. IDOSAS
Como receber um idoso? 1
15.2. Saber o porquê da sua 2
15.3. visita? 1
15.4. Como deverá ser a cabine para o atendimento ao idoso? 2
15.5. Como instalar um idoso? 1
15.6. 3
Que tratamentos procura? O que podemos oferecer?
15.7. 1
O Idoso e a massagem
3
16. PREOCUPAÇÕES
Postura e habilidades para a massagem nos idosos
1
17. MASSAGEM
4
CALIFORNIANA
1
18. REFLEXOLOGIA
4
19. DRENAGEM
CONCLUS 1
ÃO LINFÁTICA 4
1
4
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5
1
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INTRODUÇÃO
Este manual foi estruturado tendo em conta as horas de duração do
módulo, sendo uma base de apoio à formação.

É de salientar que sempre que o formador considerar oportuno poderá


desenvolver estratégias e/ou atividades, de acordo com as dificuldades apresentadas
pelos formandos relativamente aos conceitos de Tratamentos de Estética em Geriatria,
aplicados aos cuidados estéticos, para motivar e melhorar as sessões de formação.

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“O ancião tem o direito de evocar o seu passado


e de sorrir pensando no seu futuro"

1. GERIATRIA - A MEDICINA DO IDOSO


Hoje este conceito está ultrapassado pois geriatria tornou-se a medicina
do
jovem (depois dos 30) que quer retardar o seu envelhecimento, mas aqui
vamos debruçar-nos mesmo no “idoso” pois o atendimento a jovens é
constantemente abordado por nós ao longo de todos os módulos.
Sabemos que tudo tem início meio e fim, a vida humana é como uma árvore, é
plantada e tratada, logo cresce viçosa, dá flores e frutos ao longo da sua
vida, mas chega a altura em que Já não dá frutos, entra em declive, caminha para
a velhice... Mas se continuarmos a cuidar dela prolongamos a sua vida.
Será que perde o valor? Será que deixa de ter direito à vida?
Os desafios trazidos pelo envelhecimento têm diversas dimensões
e dificuldades mas nada é mais justo do que garantir ao idoso a sua integração
na comunidade.
O envelhecimento da população influencia o crescimento económico aumenta
o investimento e o consumo, aumenta o mercado de trabalho,
influência a transferência de capital e propriedades, pensões, impostos, a
assistência prestada de uma geração a outra. O fenómeno envelhecimento interfere
no plano político, afeta a saúde e a assistência médica, a composição e
organização da família, a casa e as migrações. E inegável que os idosos
representam uma força de trabalho que cada vez está a ser mais reconhecida. São
milhares os que viajam pelo mundo, fazendo surgir agências de turismo, hotéis,
casas de espetáculos especializados na terceira idade, isto já não falando naqueles
que iniciam outra atividade contribuindo assim para o giro da economia por isto tudo
o idoso tem direito:
 à vida
 tem direito ao atendimento das suas necessidades básicas
 à saúde e bem-estar
 à educação
 à moradia
 à justiça
 ao laser
 ao desporto
 a defesa e proteção social

Quando o idoso procurar os nossos serviços devemos acolhê-lo com toda a


atenção, carinho, compreensão, conforto respeito e profissionalismo. Devemos ter em
conta que a idade acarreta problemas de saúde para os quais devemos estar
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sensibilizados e possuir conhecimentos para os podermos contornar e saber como
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atuar. É nossa obrigação contribuir para elevar a sua auto estima para que
mantenha a vontade de viver e que o mundo continue a ser para o idoso povoado de
finalidades, sentindo-se útil e ativo pois se a pessoa não se valorizar também não se
cuida.

2. CONCEITOS DOS DIFERENTES TIPOS DE IDADE


Cronológica ou calendária - ordenada de acordo com a idade do nascimento
Biológica - corresponde a idade que o organismo de monstra com base
na condição biológica dos seus tecidos comparados com padrões; depende dos
processos de maturação biológica e de fatores exógenos.
Psicológica - corresponde à idade da capacidade de adaptação às reações
e à auto imagem dos indivíduos
Social - è determinada pela estrutura das sociedades
Funcional- corresponde à idade que tenta relacionar as diferentes idades

3. CLASSIFICAÇÃO GERONTOLÓGICA
- OMS Idade adulta jovem ou juvenil - 15
a 30 anos Idade madura - 31 a 45 anos
Idade de mudança ou média ou
involução ou envelhecimento - 46 a 60
anos
Idade do homem mais velho - 61 a 75 anos
Idade do homem velho - 76 a 90 anos
Idade do homem muito velho - mais de 90
anos

4. O QUE É O ENVELHECIMENTO?
É a “irreversibilidade da substância viva em
função do tempo."
É a “soma de todas as manifestações de desgaste
durante a vida
É o “processo biológico que leva à limitação das possibilidades de adaptação
do organismo e ao aumento da probabilidade de morrer"
É a “soma de todas as alterações biológicas, psicológicas e sociais, que
depois de alcançar a idade adulta e ultrapassar a idade de desempenho máximo,
leva a uma
redução gradual da capacidade de adaptação e de desempenho
psicofísico do indivíduo”.

São várias as teorias que procuram explicar o envelhecimento.


Ex. A - síntese da proteína errónea - a informação genética é armazenada
no DNA que se encontra no núcleo de todas as células. Ela é transmitida 4 / 18 na
RNA-m que aos ribossomas (situados no citoplasma) recebe a ajuda o RNA-t, que
acabam por representar aminoácidos na célula. Nestes diferentes processos podem
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Ex. B - hipótese de programa de Kanungo - admite a programação


do crescimento, maturação, diferenciação e envelhecimento, através de genes
que regulam cada fase da vida.
“integradores“ ou “reprodutores”
A velocidade do programa pode se alterar não só através de modificação
Envelhecer
dos genes é
“produtores” um também por
mas atingemeio
o decorpo
transformação
todo. Cada dos
processo
genes que independentemente, órgão, sua função e o corpo torna-se
reduz aos époucos
Envelhecer a
um processo que começa com o nascimento
senil. e termina com a morte.
O envelhecimento é marcado pela progressiva perda de massa magra
corporal e aumento do tecido adiposo, assim como mudanças na maior pane dos
sistemas fisiológicos, tendo como consequência a redução do metabolismo. Estas
mudanças têm sido objeto de estudo, e até de especulação, na busca de maior
longevidade e de um envelhecimento saudável. Todavia, a boa nutrição e a
atividade física têm sido os carros chefes desta busca.

5. A PSICOLOGIA DO IDOSO
Quando falamos em psicologia, queremos referir-nos basicamente
à
compreensão do comportamento.
Uma questão importante a discutir, logo que falamos em velhice é a identidade.
E, não é raro que esta seja construída a partir do corpo. Isto é, sou o que é o
meu corpo, não apenas aquele corpo que existe - dimensão real- mas, sobretudo, o
corpo imaginário, aquele que, a partir da relação com o corpo real, eu alimento
em mim. A identidade nasce do corpo simbólico que encontra suporte no corpo
real. Na medida em que este corpo real começa a sofrer modificações substantivas,
pode acontecer um progressivo comprometimento da identidade, com risco de
conflitos e dificuldades. Estas serão tanto mais importantes quanto mais a pessoa
tenha desenvolvido sua personalidade em cima da imagem do seu corpo real. Pode-se
compreender o esforço que alguns fazem para esconder e/ou suportar as
circunstâncias de um corpo envelhecido. Tentam adiar de todas as formas esta
confrontação. Que experimentada será motivo de grande sofrimento. Para outros
idosos não é tarefa impossível assumir um corpo envelhecido ou envelhecendo.
Não se esforçam para esconder a idade da vida no corpo. São corpos
envelhecidos, extremamente belos, que nos enternecem, transmitindo serenidade e
paz. São expressão de uma velhice assumida. Por outro lado é triste ver um corpo
repuxado, na desesperada tentativa de jamais envelhecer. Quase mutilado, tentando
expressar uma falsa beleza, revelando muito mais uma situação de conflito intenso
vivido pela pessoa, querendo ainda ser jovem, quando o físico diz que não pode mais.
A relação com o corpo não é apenas uma questão de estética mas uma expressão
reveladora da relação do indivíduo consigo mesmo.

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6. A QUESTÃO ECONÓMICA
A dimensão económica tem uma importância
significativa na estabilidade
psíquica do idoso. Ter uma renda própria pode ser a
garantia de uma melhor qualidade
de vida na velhice. Estamos numa sociedade de inspiração capitalista, onde as
pessoas são consideradas pelo que possuem. Nesta circunstância é fácil
compreender a relevância de perceber uma aposentadoria. Começa com a sua
conquista, um grande sonho. Dela deriva, em grande parte, o conceito de liberdade
e expressão. Não vai depender de ninguém. E isto é muito importante para o
idoso. Poderá manter e alimentar a sua independência e a autonomia. Não estar
aposentado, não ter uma renda própria na velhice é ressentido pela sociedade e
pelo próprio idoso, como uma condenação antecipada de não ter feito nada, uma
vida fracassada para aquele que não conseguiu assegurar uma aposentação digna.

7. A SOCIABILIDADE
O ser humano é gregário. Tem inata a tendência de se relacionar e viver
em
grupo, com o qual troca suas experiências, sedimenta suas vivências e
emoções. Neste caso, o idoso normal não busca a solidão, não se quer solar, como
falsamente se tenta compreender. A solidão não é uma opção. Ele é
empurrado por algum motivo. Primeiro, as limitações físicas. A locomoção, a
vista e a audição restringem as possibilidades de andar, de ouvir e ver. Não há
a mesma disposição de antes. E mais complicado sair e visitar os familiares e
amigos. O círculo de amizades vai restringindo- se. As perdas são substanciais, as
amizades vão gradativamente deixando o mundo dos vivos. Esta situação será mais
agravada se o idoso não tiver a capacidade de estabelecer novos
relacionamentos, seja pela restrição espacial - pouco sai, pouco anda, pouco
conversa - seja pela dificuldade de atualizar-se com o outro mundo, o de agora. O
envelhecimento representaria uma constante e inexorável marcha para a solidão.

8. A SEXUALIDADE
A sexualidade é uma forma de expressão pessoal que não tem um momento
para começar nem para terminar. Outra esfera importante de
investimento da afetividade é a sexualidade. Freud dizia que essa é a fonte de
impulso mais forte. Chamou-lhe “libido“.
A libido não diminui com a idade. A vontade existe e a pessoa não pode negar
estes desejos. O que está parada é a procriação, no caso da mulher que
teve a ovulação definitivamente suspensa - a menopausa. O idoso terá,
portanto, que conviver com uma dificuldade suplementar: estando disposto e
necessitando de uma sexualidade plena, não poderá fazê-lo sem censura e
culpabilidade. Terá que esconder dos seus e de si próprio este impulso tão 6caloroso.
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Esta situação gera conflitos que assumem desdobramentos vários, atingindo, com
certeza a esfera emocional.
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9. O TRANSCENDENTE
A velhice é considerada como a última etapa da vida,
torna-se mais frequente
pensar na morte e sobretudo sobre o que vem depois
da morte. O retorno a uma
prática religiosa passa a ser mais evidente e ressentida como indispensável. Não
é sem razão que muitos consideram a velhice com etapa em que se pronuncia o
grande julgamento. A hora de fazer o balanço da vida. Isso angustia muito mais a
existência. Na cultura cristã há a convicção de que, uma vez morto, será
submetido ao grande julgamento.

10. CONCLUSÃO
Costuma-se dizer que o idoso terá sua velhice como consequência do que foi a
sua vida até ali.
A personalidade é uma construção. Ninguém é o que é por acaso. E fruto
da maneira como viveu cada uma das etapas da vida, dos objetos e desejos que
cultivou durante a vida. A velhice deve ser compreendida não como uma involução,
retrocesso, mas como uma evolução.
Alguma coisa que se inscreve no processo de avançar.
A arte de envelhecer assinala quatro maneiras igualmente ineficazes de viver
a maturidade:
11. Agarrar-se ao passado -passa a viver de recordações. Aliena-se do presente.
Suas referências estão todas no passado. Nada presta, senão as coisas
antigamente. Tudo de hoje não presta, é ruim, não tem sentido, está perdido;
12. Negar a velhice - tenta encontrar desenfreadamente a fonte da eterna juventude,
busca de todas as formas parecer jovem. Observa-se que atualmente há um
culto exagerado à juventude e um desprezo ao idoso. O jovem é culturado, o
velho é rejeitado;
13. Isolamento - vira-se para dentro de si mesmo. Submerge em tristeza e desolação,
já que não desperta paixão, busca ao menos compaixão;
14. Adotar uma atitude místico-religiosa - a religião é abraçada como forma
de renúncia, resignação conformista e alienação. Fechada num sistema de
crença maniqueista, a pessoa sente-se passiva e sem compromisso com a
vida. Deus
resolve tudo. A esta lista outros elementos, centrando sobretudo na
angústia desencadeada pelo comprometimento da imagem de si mesmo “o
egoísmo", a
voracidade oral (comer em demasia), o charme exibicionista de algumas idosas,
a hipocondria de outros que passam o tempo a procurar dor ou doença para
correr ao médico. E indispensável desenvolver com os idosos todo um
projeto de
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ecologia de vida, fazendo-os descobrir que, longe de ser o fim, a velhice deve
ser encarada como mais uma etapa da vida, que pode e deve ser vivida plenamente.
A
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percebendo-se útil e amado. Uma segurança consolidada num apoio económico


significativo e na liberdade de viver intensamente a aventura de ser maduro.

11. TERCEIRA IDADE - PRINCIPAIS DOENÇAS

1. Doenças cardiovasculares
(Enfarte, angina, insuficiência cardíaca)
Fatores de risco: pouca atividade física (sedentarismo), fumo, diabetes,
alta taxa de gordura no sangue (colesterol) e obesidade (gordura).
Sintomas: falta de ar, dor no peito, inchaço, palpitações.
Prevenção: praticar atividade física de forma sistemática, não fumar
e controlar o peso, colesterol e a diabetes.

2. Derrames
(Acidente vascular cerebral - AVC)
Fatores de risco: pressão alta (hipertensão arterial), fumo,
sedentarismo, obesidade e colesterol elevado.
Sintomas: tontura, desmaio, paralisia súbita.
Prevenção: praticar atividade física de forma regular e sistemática, não fumar,
controlar a pressão arterial, peso e o colesterol.

3. Cancro
Fatores de risco: fumo, exposição ao sol, alimentação inadequada,
obesidade,
casos na família, alcoolismo.
Sintomas: depende do tipo de cancro, um dos sintomas mais comuns é o
emagrecimento inexplicável.
Prevenção: consultar o médico pelo menos uma vez por ano para fazer exames
preventivos, evitar exposição ao sol em excesso e não fumar.

4. Pneumonia
Fatores de risco: gripe, bronquites anteriores, alcoolismo e imobilização na
cama.
Sintomas: febre, dor ao respirar, escarro, tosse.
Prevenção: praticar atividade física de forma regular e sistemática,
boa alimentação, vacinação contra a gripe e pneumonia.

5. Bronquite Crónica
Fatores de risco: fumo, casos na família, poluição excessiva.
Sintomas: tosse, falta de ar e escarro.
Prevenção: parar de fumar, manter a casa ventilada e aberta ao sol.

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6. Infeção urinária
Fatores de risco: retenção urinária no homem e na
mulher incontinência
urinária.
Sintomas:ardor ao urinar e vontade frequente de
urinar.
Prevenção: consultar o médico e tratar a infeção e a
sua causa.

7. Diabetes
Fatores de risco: obesidade, sedentarismo, casos na família.
Sintomas: muita sede e aumento no volume de urina.
Prevenção: controlar o peso e a taxa de açúcar no sangue.

8. Osteoporose
Fatores de risco: fumo, sedentarismo, dieta pobre em
cálcio, nas mulheres o
risco é sete vezes maior.
Sintomas: não há sintomas, em geral, é descoberta pelas complicações
(fraturas).
Prevenção: praticar atividade física de forma regular e sistemática, não fumar,
comer alimentos ricos em cálcio.

9. Osteartrose
Fatores de r¡sco: obesidade, traumatismo, casos na família.
Sintomas: dores nas juntas de sustentação (joelho, tornozelo e coluna), e
nas
mãos.
Prevenção: controlar o peso e praticar atividades física adequada
O ministério da saúde recomenda que os idosos façam visitas pelo menos uma
vez por ano ao médico e realize vacinas como forma preventiva de identificar
e combater as doenças em sua fase inicial facilitando o tratamento e a proteção
da saúde.

12. A PELE NA TERCEIRA IDADE


A pele dá proteção e regula a temperatura do corpo. é uma
barreira
protetora impermeável que impede a perda de líquidos e a penetração de
substância e de micro-organismos. Protege o organismo das radiações ultravioletas
do sol e é a
sede de reações imunológicas relacionadas com a defesa do organismo.
Na terceira idade todas estas funções da pele decaem tornando-a mais
frágil, mais sujeita às agressões do meio ambiente, especialmente no que se diz
respeito aos 9 / 18
raios solares. A exposição continuada e intensa ao sol acelera o
processo de envelhecimento da pele.
A irradiação solar acelera o processo de envelhecimento da pele, podendo
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fatores que interferem no processo, que vão desde o tempo de exposição ao sol até o
horário do dia, o local geográfico em que se habita e a estação do ano.
A radiação ultravioleta é a mais agressiva à pele e esta ocorre na sua
maior parte entre as 11.00 e 14.00 horas, mesmo com céu nublado e ao abrigo da
sombra.
A luz solar por outro lado, é fundamental para a produção de vitamina d
pela pele, o que leva à necessidade de exposição regular ao sol, que evidentemente
deve se
moderada.
A perda de água da pele (desidratação) inicia-se por volta dos 25 anos e é
acompanhada do desaparecimento de fibras de cologénio, proteínas que são a
base da sua elasticidade.
Ocorre também uma diminuição no número de vasos sanguíneos e também da
sua função imunológica, o que facilita as infeções. Com a terceira
idade ocorre diminuição de folículos pilosos com a consequente queda no número
de cabelos e pelos. Há diminuição no crescimento das unhas que se tornam mais
quebradiças.
Também se observa o aparecimento de angiomas ou manchas avermelhadas
e o crescimento de cistos sebáceos localizados no subcutâneo. No processo
de envelhecimento há uma diminuição na produção de pigmentos que dão cor
aos cabelos. Este facto gera o embranquecimento capilar que não significa idade
avançada necessariamente.
Os distúrbios da pele são facilmente reconhecidos e apresentam-se através
de erupções.
Eczemas, manchas, bolhas e vesículas, pústulas, urticária, coceira, nódulos
ou tumores.
O exame da pele feita por uma pessoa experiente traz informações inestimáveis
sobre o estado de saúde do organismo indicando vários diagnósticos. O exame
da pele basicamente é o visual, sendo complementado por reações laboratoriais
muito simples e pela biopsia.
As doenças da pele são muito comuns em qualquer idade. Há inúmeras
causas para as manifestações cutâneas que vão desde as alérgicas, até às
manifestações cancerosas, passando por irritações devidas a tóxicos,
substâncias químicas, medicamentos, raios ultravioletas e infeções. Algumas
doenças também apresentam manifestações cutâneas, como por exemplo as diabetes.
Várias situações de forte emoção também podem levar a manifestações
cutâneas. Na terceira idade destacam-se as infeções, a escara de decúbito, os
tumores de pele e a dermatite ou eczema.
A maioria das doenças de pele são acompanhadas de prurido ou coceira que é o
sintoma muito frequente em qualquer idade sendo comum em diversas doenças
que podem atingir o idoso, como ocorre na insuficiência renal (devido ao
10 /
aumento da ureia) e na icterícia (doenças do fígado e da vesícula, por exemplo.
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Alguns tumores malignos como os de pulmão e de mama, em geral,
provocam uma sensação
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desagradável, levando o indivíduo a coçar-se em busca de alívio. Situações


psicológicas como o stress podem ser acompanhadas de coceira severa.

13. O IDOSO E A ATIVIDADE FÍSICA


É do conhecimento geral que as atividades desportivas trazem benefícios para
todas as idades. E, quando se fala de idosos, ressalta que os exercícios
físicos muitas vezes são, mais do que aconselháveis, necessários para se manter uma
boa qualidade de vida. Além de ajudar a combater as doenças auxilia o idoso a
manter a saúde e independência física. Os benefícios dos exercícios físicos
ajudam no tratamento de osteoporose, colesterol, perda da funcionalidade do
corpo, isolamento e depressão. Diversos exercícios tanto aeróbicos como
anaeróbicos ajudam a combater as doenças mas para melhorar a força física e
aumentar a massa muscular aconselha-se a musculação. A intenção não é
transformar o idoso em halterofilista, mas fazer o suficiente para que ele consiga
subir uma escada, levantar do vaso sanitário e evitar quedas. O exercício para o
jovem tem uma finalidade estética ou de complemento par uma atividade desportiva,
mas o idoso apenas quer funcionalidade. No entanto o importante é fazer uma
atividade a mais fácil e acessível é caminhar.

14. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS IMPORTANTES NA


NUTRIÇÃO DO IDOSO
No envelhecimento ocorrem perdas sensoriais com diminuição da
sensibilidade
do paladar, do olfato, do tato, da audição, da visão e da função
motora. Consequentemente, há redução das secreções salivares, gástricas e
pancreáticas, ricas em quantidade produzida de enzimas, ainda que diminuída, é
suficiente para atender às necessidades orgânicas do idoso. Todavia, estas alterações
podem levar â menor ingestão de alimentos como resultado da redução do apetite,
do reconhecimento do alimento e da habilidade em alimentar-se, podendo
comprometer a nutrição do organismo.
Por outro lado, com a redução da sensibilidade dos órgãos do sentido, também
há risco de ingestão aumentada de determinadas substâncias nocivas â
saúde, como excesso de sal, açúcar, gordura e, até mesmo, substâncias químicas
normalmente detetadas pelos sentidos.
A manutenção da mesma quantidade de alimentos, usualmente ingerida na
vida adulta, pode levar ao sobrepeso ou obesidade.
Pode haver também diminuição da tolerância à glicose, associada ao
processo de envelhecimento, levando â deficiência da produção de insulina, o que
implica na preferência de uma dieta com carboidratos complexos. Há diminuição
do teor da enzima lactase, o que limita a ingestão de lacticínios.
No envelhecimento, há alteração do metabolismo de cálcio e vitamina 11 /
d, acelerando a perda óssea e contribuindo para o desenvolvimento da osteoporose.
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Ocorre redução renal, levando â necessidade de redução de


proteínas.

1. Cuidados na alimentação do idoso


O idoso, de um modo geral, necessita menos calorias
do que o adulto, isto
significa que para manter o peso na faixa de normalidade é necessário
reduzir a quantidade total de alimentos ingeridos. Por vezes o idoso tem
problemas de
mastigação e deglutição, apresentando dificuldade para digerir alimentos mais
duros e secos.
Recomenda-se cinco a seis refeições diárias, pequenos volumes e variação
de
alimentos. O alimento, além da função de nutrição, fornece prazer e
conforto, devendo ter boa apresentação e tempero adequado.

2. Dez passos para a boa nutrição do idoso


1. evitar alteração de peso, procurar mantê-lo na faixa de normalidade;
2. estabelecer horários rotineiros para as refeições, fazendo de cinco a
seis por dia;
3. beber cerca de dois litros de líquidos por dia, sendo metade de água
no mínimo;
4. controlar o teor de sal, açucares, gorduras e carnes;
5. usar óleo vegetal para preparar as refeições;
6. preferir alimentos habituais e frescos variando ao máximo os alimentos;
7. evitar petiscos, bebidas alcoólicas e excesso de cafeína;
8. preparar os alimentos com higiene;
9. fazer das refeições um momento agradável;
10. ) fazer exercícios físicos orientados.

15. CONSELHOS PARA CUIDAR DAS PESSOAS IDOSAS


Hoje as pessoas vivem mais anos do que outrora. Há um século, só cerca de
5%
da população ocidental tinha mais de 65 anos. Embora as pessoas mais
velhas sejam mais propensas a contrair doenças e levem mais tempo a recuperar,
precisam de tomar as mesmas precauções que as demais pessoas, para gozar de
boa saúde. Estes são alguns conselhos a tomar em conta:
Companhia: um dos maiores problemas da terceira idade é a solidão. Os filhos
devem visitar seus pais com regularidade e procurar que estes mantenham
contacto com os amigos. Instalar-lhes um telefone e ligar-lhes amiúde também é
de grande ajuda.
 A casa e o frio: há que fechar e isolar bem a casa e assegurar
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que disponham de um bom sistema de aquecimento. 18

 Dieta: há que vigiar se tomam uma dieta variada e que não têm qualquer
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 A vista e o ouvido: melhorar a iluminação na casa pode ajudar, assim como


arranjar-lhes livros com letras grandes. Aconselha-se levá-los uma vez
por ano ao oculista e procurar que façam revisões do ouvido com
certa regularidade.
 Movimento: deve procurar-se que saiam de casa diariamente.
 Facilidades: é bom garantir que gozem de todas as facilidades e
vantagens oficiais para a terceira idade.
 Incontinência: deve-se vigiar qualquer sinal de incontinência urinária
nos idosos.
 Tristeza: na viuvez, o idoso necessitará da companhia dos seus filhos
para combater a dor. Os tranquilizantes apenas podem proporcionar
uma solução temporária, e é melhor evitá-los, já que interferem no curso
normal dos sentimentos e da sua compreensão e assimilação.
 Medicamentos: muitas pessoas idosas têm dificuldades na administração
de medicamentos. Há que garantir que tomem a dose correta às horas
adequadas.
 Depressão: há que controlar a perda de apetite, de interesse pelas
coisas, falta de sono e animosidade.
 Acidentes: deve-se fazer todo o possível por defender a casa contra os
acidentes, como fixar as alcatifas ou tapetes que possam favorecer
os tropeções, evitar cabos elétricos atravessados nas zonas de
passagem, assegurar a boa iluminação de armários e corredores e pôr
corrimãos de ambos os lados das escadas.

1. Como receber um idoso?


Quando o idoso nos procura temos antes de tudo tentar saber o seu
comportamento psíquico e físico saúde física, a sua vida quotidiana, as suas
relações sociais assim como os fatores materiais (dinheiro) e a motivação do
idoso. O ldoso gosta de “conversar”, falar e ser ouvido.

2. Saber o porquê da sua visita?


Seguidamente procuramos que faça com a nossa ajuda um auto exame de
saúde através de um preenchimento de fichas técnicas, é importantíssimo
sabermos os seus dados pessoais e o seu historial clínico (possíveis doenças tais
como: alergias, osteoporose, diabetes, problemas cardiovasculares, reumatismo,
possíveis implantes etc.), assim como os seus hábitos alimentares, higiene diária,
desporto, nunca nos devemos esquecer que estamos perante um idoso por isso
necessitamos de toda a informação para lhe podermos prestar os nossos serviços de
uma forma segura, temos
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de estudar com eles as suas necessidades e aconselhá-lo, avaliar com ele o seu estado
de saúde e o seu estado da pele.

3. Como deverá ser a cabine para o atendimento ao idoso?


A cabine deve ser espaçosa, aquecida, agradável, arejada, decorada de uma
maneira simples e discreta com cores suaves e harmoniosa

4. Como instalar um idoso?


Acompanhar o idoso desde o 19 momento e ajudá-lo a preparar-se para
o
tratamento (desde ajudar a despir, descalçar, deitar na marquesa) e nunca
esquecer a posição necessária para ele se sentir confortável, se necessário recorrer a
almofadas, rolos, agasalhá-lo, devemos ter sempre presente o seu conforto e bem-estar.

5. Que tratamentos procura? O que podemos oferecer?


O idoso procura o conforto e bem-estar por isso procura diversos
tratamentos
tais como:
Tratamentos de rosto com ação motivante, ação regeneradora, ação preventiva,
ação relaxante e de ação embelezadora. Tratamentos de corpo de ação purificante,
relaxante, ativante, adelgaçante e tonificante, e ainda tratamentos de pernas, couro
cabeludo e pedicura.
Todos nós sabemos que o idoso não tem a mesma sensibilidade e não goza da
mesma saúde de um jovem, logo devemos ser mais cautelosos em tudo o
que nos propomos fazer.

6. O Idoso e a massagem
O envelhecimento é um processo natural, que, infelizmente, limita algumas
das
nossas funções. Quando o exercício é cortado da nossa rotina, mais
funções naturais
são diminuídas - o metabolismo abranda e torna-se mais difícil executar
tarefas físicas sem parar para tomar fôlego; as artérias já não são tão resistentes e
alguns idosos sofrem de osteoporose, enquanto muitos têm doenças crónicas.
A massagem é uma comunicação profunda baseada no equilíbrio e
harmonia, ultrapassando em muito uma série de movimentos mecânicos.
A massagem para os idosos oferece todos os benefícios já conhecidos
pelos
clientes mais jovens, em particular a massagem para os idosos é ainda
mais eficaz devido aos desafios tanto emocionais quanto físicos que os idosos
experimentam. A grande maioria dos idosos é sedentária, muitas vezes por
dolorosas artrites, dificuldade de equilíbrio ou problema circulatórios.
A massagem suave, mas estimulante, traz alguns dos resultados que 14 seriam
/
conseguidos através de exercícios. 18
Pesquisas realizadas indicam que o contacto social é um componente chave
da
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O contacto periódico entre o massoterapeuta e o paciente, pode ser parte


significativa desta rede de necessidades que o idoso requer. O idoso sabe que pelo
menos uma vez por semana receberá atenção totalmente focalizada ao seu cuidado
individual, ele sentir-se-á único e valorizado.
Envelhecer não é para medrosos. Dar massagem terapêutica para
idosos
também não é para medrosos, é tão gratificante quanto exigente.
Requer do profissional um interesse verdadeiro da vida dos pacientes idosos,
participar do restabelecimento de deficiências físicas e desta forma ser convidado
a ingressar no mundo dos idosos, tratando-os com dignidade, não
importando as suas excentricidades ou circunstâncias.
Alguns querem a massagem mais profunda e um trabalho mais
pesado, especialmente ao redor do pescoço, ombros e na parte superior das costas.
Por outro lado, outros têm uma pele muito sensível nas mãos, braços e
pés.
Uma massagem mais profunda torna-se dolorosa. Ficam marcados muito
facilmente,
assim devem evitar-se regiões mais dolorosas e trabalhar mais
profundamente nas regiões menos sensíveis onde apreciam um pouco mais de pressão.
As preferências pessoais em relação à intensidade das manobras de
massagem devem ser sempre respeitadas.

15.7. Postura e habilidades para a massagem nos idosos


Ao trabalhar com idosos há que desenvolver um conjunto de atitudes
e
habilidades profissionais - habilidades tais como definir limites,
aguardar com paciência, respeitar as diferenças individuais. Isto ajuda-nos a
respeitarmo-nos assim
como aos nossos pacientes.
Pulso firme e agenda realista: muitos dos pacientes não têm uma agenda
diária além do horário das refeições e visitas ao médico, pelo que facilita
as nossas
marcações.

16. PREOCUPAÇÕES
Se houver algum sinal de osteoporose, ou de ossos quebradiços, use
de
extrema precaução sobre as regiões ósseas - um único movimento de
massagem mais firme pode fraturar uma costela. A pele pode ter a espessura do
papel, portanto use
óleo suficiente para assegurar uma boa lubrificação. Nos casos 15
de / pele
muito seca, junte duas cápsulas de vitamina a em óleo ao óleo de massagem
18 -
alimenta a pele, além de a lubrificar.
Quando estiver a massajar pessoas de idade, vai usar as mesmas técnicas
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circulação, mas tenha cuidado quanto a executar movimentos de fricção sobre pele
sensível ou seca. Em geral terá de ser muito suave com os idosos, porque a pele tende
a ficar facilmente pisada.
Se der uma massagem a uma pessoa de idade, tenha em mente que pode ser
uma experiência nova e que ela pode relutar em aceitar, porque não tem a
certeza do que a espera. Uma boa abordagem consiste em começar por fazer uma
massagem aos pés – quando tiverem experimentado isto, é inevitável que venham a pedir
mais!
Muitas pessoas de idade só muito raramente são tocadas por outra pessoa,
nesta altura da sua vida. Imagine o que é viver sozinho e não ser
tocado nem acarinhado. Lamentavelmente, isto é um lugar-comum no caso dos
idosos, um pouco por todo o mundo. As pessoas mais velhas apreciam, de facto, e
beneficiam muito de uma massagem, tanto a nível mental como físico. Alguns
encaram a massagem como um tratamento especial.

17. MASSAGEM CALIFORNIANA


O nome da Massagem Californiana tem origem no centro de Esalen
na
Califórnia.
A Massagem Californiana ultrapassa o físico para se centrar no equilíbrio
físico- psiquico de forma integrada e harmoniosa.
As manobras de Massagem Californiana são suaves, lentas e
agradáveis. Seguem trajetos definidos segundo uma ligação de movimentos precisos
e orientados na harmonia físico- psíquica que se traduz em profundo bem-estar.
A Massagem Californiana tem em conta a globalidade do
massajado respeitando escrupulosamente a sua personalidade e forma de estar.
Pelo relaxamento e descompressão que provoca é a massagem indicada
para
pessoas com uma vida muito agitada e stressante que procuram o
autoequilíbrio e a descompressão do stress da vida quotidiana.
Tal é a sua eficácia em casos de acumulação de tensão por stress que por vezes
a massagem californiana é também apelidada de massagem anti stress.

18. REFLEXOLOGIA
A reflexologia é uma prática da Medicina Natural que consiste na
aplicação de
pressões rítmicas nos pontos reflexos específicos, localizados nos pés e nas
mãos, e que correspondem a zonas diferenciadas do corpo. Essa técnica é usada para
restaurar
e manter o equilíbrio natural do corpo e estimular a cura.
Os reflexologistas dividem o corpo em dez zonas verticais iguais, cinco à direita
e cinco à esquerda, ligadas por caminhos nervosos que terminam nas 16 /mãos
e pés. A pressão aplicada no ponto reflexo desejado, pode liberar bloqueios 18 no fluxo
de energia na zona respetiva a ele, encorajando a melhora no funcionamento
de órgãos e sistemas contidos na mesma.
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A reflexologia, permite a recuperação gradual do bem – estar, ativando


o mecanismo de cura que existe no interior de cada um de nós. Com esse método,
pode- se aliviar os mais variados males, como o stress, angustia, depressão,
ansiedade, dor de cabeça, acne, sindrome pré menstrual, asma, problemas digestivos,
entre outros.

19. DRENAGEM LINFÁTICA


A Drenagem linfática Manual é uma técnica específica caracterizando-se
por
movimentos muito suaves e precisos, todos em forma circular e espiral. A
Drenagem Linfática Manual faz absorver inúmeras formas de Edemas.
Esta favorece a
regeneração dos tecidos. Exerce uma função sedante, tranquilizante e
relaxante. Favorece o predomínio do sistema nervoso parassimpático recuperação de
forças e à regeneração de tecidos. De facto, quando se inicia o tratamento, a
maioria dos pacientes sentem que os seus músculos relaxam, as suas pálpebras
pesam e uma sensação de torpor invade-os.
A Drenagem Linfática Manual é utilizada em diversas indicações
terapêuticas tais como:
Linfoedema Primário e Secundário; Edemas pós-operatórios e pós-
traumáticos; problemas circulatórios; Pós- cirurgia plástica; Pós-lipoaspiração;
varizes e pernas cansadas; edemas da Gravidez; Celulite.

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CONCLUSÃO
No final do estudo do módulo de Tratamentos de Estética em Geriatria,
os formandos deverão ser capazes de instalar adequadamente o cliente, diagnosticar
o comportamento físico e psíquico do idoso, aplicar tratamentos de rosto,
tratamentos de corpo, pernas e pés.

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo


Lince.

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