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Reino Protista

Parte 1
Termos protista e protoctista
• Ao tempo do pesquisador sueco Carolus Linnaeus,
ou simplesmente Linneu, e com sua importante
participação, os seres vivos eram distribuídos em
apenas dois reinos: Animais e Planta.
• Naquela época, início do século XVIII, as bactérias e
as algas unicelulares eram considerados plantas
unicelulares; os fungos, hoje constituindo um reino,
eram tidos como plantas heterótrofas.
• Os protozoários eram classificados como animais
unicelulares.
• Com o conhecimento cada vez maior dos
seres microscópicos, começou a ficar difícil
caracterizar alguns seres como animais ou
como plantas.
• Surgiu, então, o termo protista, criado para
designar um reino que agruparia seres com
características, a um só tempo, de animais e
plantas, como a euglena, por exemplo.
• Um dos principais responsáveis por esse novo
termo foi o cientista alemão Ernst Haeckel
(1834 – 1919).
• O termo protista deixou de ser usado em
seu significado inicial, passando a designar
os seres unicelulares eucariontes, de
acordo com a proposta feita pelo cientista
norte-americano Robert H. Whittaker, no
ano de 1969, que classificou os seres vivos
de estrutura celular em cinco reinos.
• Margulis e Schwartz, na década de 1980,
basearam-se nesse sistema, mas
modificaram principalmente o grupo dos
protistas.
• Segundo essas autoras, os organismos
eucariontes uni ou multicelulares sem
tecido devem ser classificados no reino
Protoctista, deixando o termo Protista
apenas para os unicelulares eucariontes.
• Preferimos, no entanto, simplificar e não
usar o termo Protoctista como o nome
do reino, mas sim Protista, como muitos
pesquisadores vêm fazendo, por esse ser
o termo mais consagrado pelo uso.
Cada organismos desta imagem é uma euglena com cerca
de 80µm de comprimento.
• Vamos considerar, então, os
protistas divididos em dois
grupos:
Protozoários – eucariontes
unicelulares heterótrofos
Algas – Eucariontes unicelulares
sem tecidos, autótrofos por
fotossíntese.
Vorticella, protozoário de água doce, constituído de um pedúnculo
que pode chegar a 1 mm de comprimento e de uma estrutura em
forma de sino que mede entre 50µm e 100µm de diâmetro
• O termo protozoário, que significa “primeiro
animal”, foi criado na época em que eles
eram classificados como animais, em virtude
de terem certas características próprias
daqueles seres e opostas às das plantas:
heterotrofia e capacidade de locomoção, por
exemplo.
• Assim, quando os seres vivos eram
classificados apenas em animais e plantas,
falava-se em animais unicelulares ou
protozoários e animais multicelulares ou
metazoários.
• Atualmente, o termo
metazoário pode ser usado
como sinônimo de animal, e os
protozoários são os protista
heterótrofos, não sendo mais
considerados animais.
• O termo protozoário não
possui significado taxonômico.
• Os protozoários são seres heterótrofos,
incorporando seus alimentos por absorção ou
ingestão.
• Alguns são de vida livre e alguns vivem no corpo
de outros seres vivos, principalmente como
parasitas, mas há também protozoários que
trocam benefícios com outros seres vivos, em
uma relação de mutualismo, como é o caso dos
que vivem no intestino dos cupins.
• Entre os de vida livre existem os que vivem na
água doce, os que vivem no mar e também os
que são encontrados em solos úmidos.
Protozoários
• A classificação dos protozoários é assunto bastante
controvertido, existindo diferentes propostas, com
pouco consenso entre elas.
• Hoje se consideram cerca de dezesseis filos, cujas
representações filogenéticas ainda não estão bem
compreendidas.
• Em função da complexa caracterização desses filos,
feita com base na comparação entre sequências de
bases nitrogenadas do RNA e do DNA e em
detalhes da ultraestrutura celular (observada ao
microscópio eletrônico).
• Assim, para compreender melhor
vamos estudar os protozoários sem
dividi-los em classes e usando um
critério artificial de separação
fundamentado na capacidade de
locomoção e no tipo de estrutura
utilizada para o deslocamento e/ou
captura de alimento.
• Segundo esses critérios, consideramos
quatro grupos de protozoários:
• Ameboides – deslocam-se ou
capturam alimento por meio de
pseudópodes (pseudo = falso; podos
= pés), expansões alongadas emitidas
pela célula; são cerca de cinco filos,
com origens bastantes distintas e que
não devem ser considerados dentro
de um único filo, como na proposta
tradicional, em que eram tratados
dentro do filo Sarcodina.
• Ciliados – deslocam-se o obtêm
alimentos por meio de cílios,
filamentos curtos e numerosos;
esse é o único grupo que se
mantém igual à classificação
tradicional, pois todo os ciliados
pertencem a um único filo, o
Ciliophora;
• Flagelados – deslocam-se ou
obtêm alimento por meio de
flagelos, filamentos longos e
pouco numerosos; são cerca de
oito filos, antigamente tratados
como um único – o filo Flagellata
ou Mastigophora (mastix =
flagelado; phoros = portador).
• Esporozoários – são parasitas, não
possuem estruturas especiais para o
deslocamento, como pseudópodes, cílios
e flagelos, mas podem se deslocar no
meio por flexões do corpo ou por
deslizamento; obtêm alimento
principalmente por absorção ou
pinocitose; são dois filos, que na
classificação antiga eram tratados dentro
de um único, o filo Sporozoa.
Ameboide
< Ameba (Amoeba
proteus); mede cerca de
0,5 mm de diâmetro
quando em formato
arredondado.

Flagelos
Flagelado

> Trichomonas vaginalis;


mede cerca de 20µm de
comprimento.
Ciliado
Paramécio (gênero
Paramecium); pode medir de
150µm a 300µm de
comprimento.

Esporozoário

Plasmódio (gênero
Plasmodium); pode
medir de 10µm a 20µm
de comprimento.
Protozoários ameboides
• Os protozoários ameboides, também
chamados sarcodíneos, locomovem-se
por pseudópodes, que também são
importantes para a ingestão de
alimentos.
• Os ameboides podem ser encontrados
em água doce, solo úmidos e mares.
• A palavra pseudópode significa “falso
pé”.
• De fato, o pseudópode não é um pé
verdadeiro, mas exerce função
semelhante à dos pés: a locomoção.
• O pseudópode exerce também a função
de englobar e incorporar o alimento que
será digerido dentro da célula,
• O representante mais comum desse
grupo é a ameba.
Esquema de uma ameba. Mede cerca de 0,5
mm de diâmetro.
• Há diferentes tipos de psedópodes e, como
regra geral, não existem de maneira
permanente nos ameboides.
• Podem ser “feitos e desfeitos” a todo
momento.
• Os que ocorrem nas amebas são pseudópodes
emitidos continuamente em várias direções,
lembrando aspecto ramificado de uma raiz.
• Por essa razão, pode-se usar para as amebas o
termo rizópodes, que significa “pés em raiz”
(riza = raiz).
• O pseudópodes permitem às
amebas deslocarem-se em
direção ao alimento,
envolvendo-o e incorporando-
o.
• Esse processo de ingestão de
alimento pela célula denomina-
se fagocitose.
A fagocitose é uma forma de nutrição. O processo inverso da fagocitose é a exocitose no
qual o alimento não processado é eliminado para fora da célula. (Foto: Reprodução/Colégio
Qi)
• Alguns protozoários de vida livre possuem
uma organela chamada vacúolo contrátil, ou
pulsátil, encarregada de eliminar o excesso
de água que entra por osmose em sua
célula.
• A água doce tem concentração de solutos
menor que a do interior da célula do
protozoário.
• Assim, entra água por osmose na célula e, se
essa água não for eliminada, a célula pode
chegar a se romper.
• Os vacúolos contráteis são organelas típicas
de protozoários de água doce, como a
ameba.
• Certos protozoários marinhos também
podem apresentar vacúolos contráteis,
mas estes são pequenos e pulsam
lentamente.
• Os protozoários parasitas não possuem
vacúolos contráteis, vivendo em meio
onde a concentração externa é semelhante
à concentração da célula.
• A figura abaixo ilustra uma ameba
em processo de reprodução.
• Temos um indivíduo dividindo-se
em dois geneticamente idênticos,
exceto quando surgem mutações.
Inicialmente se observa a
duplicação do material genético,
o qual será distribuído para os dois
indivíduos, posteriormente se
observa a divisão do indivíduo em
dois.
• Esse processo que acabou de ser
mostrado em uma ameba é o tipo
de reprodução mais frequente nos
protozoários.
• Trata-se de reprodução assexuada
por. bipartição, cissiparidade ou
divisão binária
• Além das amebas, existem outros
grupos de protozoários
ameboides, que formam
pseudópodes diferentes dos que
as amebas apresentam.
• São exemplos os heliozoários e os
radiolários, formadores de
pseudópodes longos e finos.
• Os heliozoários (helio = sol; zoário = animal) são
comuns em água doce, onde vivem apoiados no
fundo ou em raízes de plantas aquáticas, como o
aguapé.
• A maioria não possui esqueleto, mas algumas
espécies apresentam exoesqueleto (exo = externo).
• Os radiolários possuem endoesqueleto (endo =
interno) de sílica e são comuns no zooplâncton
marinho.
• De aspecto vítreo e com formas geométricas muito
variadas, o endoesqueleto dos radiolários
apresenta complexidade e beleza impressionantes.
Representação
esquemática de um
heliozoário, em que o
esqueleto interno é
recoberto por uma fina
camada de citoplasma.
Heliozoário,
protozoário de água
doce. Observe os
longos e finos
pseudópodes
(também chamados
axópodes).
Microscopia eletrônica da carapaça presente
externamente à célula de uma espécie de
radiolário. (Foto: Reprodução/Colégio Qi)
• Outro grupo muito estudado de ameboides é o dos
foraminíferos (foramen = furo, buraco + fero =
possuir).
• São exclusivamente marinhos e muitas espécies
vivem na areia ou no lodo de praias e mares, há
também espécies que vivem em suspensão na
água, fazendo parte do zooplâcton.
• Possuem uma carapaça rígida cheia de poros, por
onde os finos pseudópodes se projetam.
• Essa carapaça é composta de carbonato de cálcio
ou formado pela aglutinação de areia, espículas de
esponjas ou outros materiais inorgânicos.
Foraminífero
Morfologia dos foraminíferos. A. Caracteres morfológicos da testa em vista espiral e projeções
do citplasma (pseudópodos); B. vistas umbilical e lateral mostrando a posição das aberturas 
Foraminíferos bentônicos (micro-organismos que vivem no fundo do oceano sobre o sedimento
ou dentro dele). Possuem conchas que frequentemente são calcárias. Medem cerca de 500 µm
de diâmetro. / Imagens: P. N. Pearson e I. K. McMillan
Protozoários ciliados
• Os ciliados formam o grupo
mais diversificado entre os
protozoários, com grande
número de representantes,
como os mostrados na
ilustração abaixo.
CC BY-SA 4.0,
https://commons.wikimedia.org/w/ind
ex.php?curid=58938703

Lacrymaria olor - 160x

By Picturepest - Lacrymaria olor - 160x, CC BY 2.0,


https://commons.wikimedia.org/w/index.php?
curid=39164752
Spirostomum ambiguum
• Os protozoários ciliados possuem cílios
em pelo menos uma fase do seu ciclo de
vida.
• Os cílios podem estar distribuídos por
toda a célula e, por batimentos
contínuos, atuam no deslocamento ou na
captura de alimento desses unicelulares.
• Os protozoários ciliados ocorrem na água
doce, no mar e em ambientes terrestres
úmidos.
• Nos ciliados, em geral existem duas pequenas
regiões especiais por onde o alimento entra,
e que tem localização constante na célula
chamada de citóstoma, e outra em que os
resíduos da digestão saem, chamada de
citopígeo ou citoprocto.
• No interior do citoplasma formam-se os
vacúolos digestivos, que se prendem e
circulam pelo interior da célula movidos
pelas correntes citoplasmáticas, distribuindo
o alimento digerido.
• Embora etimologicamente citóstoma
signifique “boca da célula” e citoprocto
signifique “ânus da célula”, não se pode falar
em boca e ânus em protozoários pois essas
são estruturas constituídas por tecidos,
impossíveis de existir em unicelulares.
• Um dos ciliados mais conhecidos é o
paramécio.
• Nesses organismos, os cílios atuam tanto no
deslocamento quanto na captura de
alimento.
• O paramécio é um ciliado de água doce e tem
pelo menos dois vacúolos contratéis de aspecto
estrelado, que pulsam em ritmo alternado.
• Assim como nos ameboides, o vacúolo contrátil
participa da regulação osmótica da célula.
• Os ciliados possuem dois tipos de núcleos: um
deles denominado macronúcleo, é grande, regula
as atividades do metabolismo celular e participa
da reprodução assexuada; o outro denominado
micronúcleo, é pequeno e participa apenas dos
processos de reprodução, tanto na sexuada como
na assexuada.
Esquema do
paramécio
(mede cerca de
300 µm de
comprimento).
O citóstoma
localiza-se no
fundo de uma
região afunilada
revestida por
cílios. O
batimento ciliar
encaminha os
alimentos para
o citóstoma.
• Os paramécios podem realizar reprodução
sexuada por conjugação.
• Por esse processo, dois paramécios aproximam-
se, ocorrendo formação de uma ponte
citoplasmática entre eles.
• Há desaparecimento do macronúcleo e meiose
do micronúcleo.
• Dos quatro micronúcleos formados, dois
regridem e dois persistem.
• Um deles atravessa a ponte de citoplasma e se
funde ao núcleo estacionário do outro
paramécio.
• Não há formação de gametas.
• Cada paramécio está, então, nessa fase, com
apenas um micronúcleo e sem
macronúcleo.
• Eles se separam e depois de algumas
divisões por mitose, o macronúcleo é refeito
com base no micronúcleo.
• Ao final do processo, podem ser formados
oito indivíduos, cada um deles com o
mesmo número inicial de macro e
micronúcleos.
• A reprodução assexuada nos ciliados pode ocorrer
por bipartição transversal.
• Ocorre tanto divisão tanto do micronúcleo como
do macronúcleo, após a duplicação do material
genético.
Protozoários • Os protozoários flagelados
flagelados locomovem-se por flagelos,
estruturas mais longas e que
ocorrem em menor número por
célula quando comparamos
com os cílios.
• Os flagelos também são usados
na captura de alimento.
• Os flagelados são, na sua
Flagelados do gênero maioria, de vida livre, aquáticos,
Trypanosoma. Cada indivíduo
mede cerca de 20 µm de mas algumas espécies vivem
comprimento.
em associação com animais,
como parasitas ou em
mutualismo.
• Certas espécies podem viver em
associação mutualística (as duas
espécies se beneficiam e mantém uma
relação de dependência) com outros
organismos, como é o caso de
flagelados do gênero Trichonympha,
que vivem no intestino de cupins e de
baratas comedoras de madeira,
digerindo a celulose que esses animais
não conseguem digerir sozinhos.
Fotomicrografia do Trichonympha sp.
• Os flagelados reproduzem-se
assexuadamente por bipartição, que ocorre
no sentido longitudinal.
Protozoários esporozoários
• Os protozoários esporozoários são
caracterizados pela ausência de estruturas
empregadas na locomoção e por todos serem
parasitas de tecidos animais.
• Eles obtêm seus alimentos por absorção direta
dos nutrientes dos organismos que parasitam.
• O nome do grupo deriva do tipo de reprodução
assexuada típica que apresentam: a
esporogonia.
Desenho esquemático representando o processo de esporogonia, que ocorre nos
esporozoários.
• Na esporogonia, um zigoto, célula formada
pela fecundação do gameta feminino pelo
masculina, transforma-se em um cisto de
parede espessa e sofre meiose, originando
quatro células com a metade do número de
cromossomos existentes no zigoto.
• Essas células haploides são chamadas são
chamadas de esporozoítos e sofrem divisões
mitóticas, originando mais esporozoítos, que
são eliminados do cisto e infectam novas
células do hospedeiro.
• No ciclo de vida de um
esporozoário,
normalmente ocorre
tipo de reprodução
assexuada, além da
esporogonia: a
esquizogonia.

Desenho esquemático
representando o
processo da
esquizogonia, ocorrido
nos esporozoários.
• Como apresenta o esquema, antes de ocorrer
divisão da célula o núcleo sofre sucessivas
divisões por mitose, originando numerosos
núcleos.
• Em seguida, cada núcleo, com uma porção de
citoplasma, é circundado por uma membrana
plasmática.
• Formam-se, portanto, várias novas células,
todas muito pequenas em relação a célula
inicial.
• Essas pequenas células são em alguns casos
chamadas merozoítos e também possuem a
capacidade de infectar células do hospedeiro.
• Alguns merozoítos podem se diferenciar em
gametas masculino e feminino e, se ocorrer a
fecundação, forma-se um zigoto diploide.
• Você pode perceber que os esporozoários
apresentam reprodução sexuada e assexuada no
seu ciclo de vida.
• Em muitas espécies de esporozoários, as etapas
reprodutivas não ocorrem em um único hospedeiro.
• É o que ocorrem com o Plasmodium, causador da
malária.
Protozoários e saúde humana
• Os protozoários parasitas causam diversas
doenças em seres humanos´.
• As infecções por protozoários parasitas
são genericamente denominadas
protozooses.
• Vamos conhecer algumas doenças
humanas causadas por protozoários, com
ocorrência no Brasil.
Amebíase ou disenteria
amebiana
• A amebíase ou disenteria amebiana é
uma inflamação do intestino grosso
manifestada por cólicas e fezes
liquefeitas, geralmente com muco e
sangue.
• O protozoário causador dessa doença é
uma ameba da espécie Entamoeba
histolytica.
Micrografia de um cisto de Entamoeba histolytica
• Existe outra forma de disenteria, chamada
balantidíase, causada por um protozoário
ciliado o Balantidium coli.
• Adquire-se a disenteria amebiana ao ingerir
cistos da Entamoeba presentes na água ou
em alimentos contaminados com fezes de
pessoas doentes.
• O cisto é uma bolsa de parede rígida
repleta de amebas jovens, capazes de
infectar um novo hospedeiro.
• No intestino do hospedeiro, a parede do cisto
se rompe, libertando as amebas, que
invadem tecidos da parede intestinal, onde
passam a se alimentar de sangue e de células.
• Esses locais podem inflamar-se e romper-se,
liberando sangue, muco e milhares de
amebas, muitas já na forma de cistos.
• Ao serem eliminados com as fezes, os cistos
podem contaminar a água e alimentos (como
verdura) e ser transmitidos para outras
pessoas.
• Atualmente a amebíase pode ser combatida com
medicamentos, que devem ser ministrados após o
diagnóstico de parasitose, feito por exame
microscópio das fezes do doente.
• Para prevenir a disseminação da amebíase são
necessárias atitudes por parte do poder público e
das pessoas.
• Entre as formas de prevenção destaca-se o uso de
instalações sanitárias adequadas, como privadas,
esgotos e fossas sépticas, que impeçam a
contaminação da água e de alimentos por fezes
com cistos de ameba.
• A água, caso não seja tratada, deve
ser fervida antes de ser usada para
beber ou para lavar alimentos
consumidos crus.
• Esses e outros cuidados básicos,
associados à higiene pessoal,
previnem não só a amebíase como
inúmeras outras doenças
infecciosas.
Representação
esquemática
do ciclo de
Entamoeba
histolytica,
protozoário
parasita do
intestino
humano e
causador da
disenteria
amebiana
(amebíase). O
cisto dessa
ameba é
denominado
“forma de
resistência”,
pois é capaz de
sobreviver por
longos
As amebas não estão representadas na mesma escala que o intestino, e períodos fora
sim em escala muito maior; lembre-se de que elas são microscópicas. de organismos
hospedeiros.
Balantidiose (disenteria)
• Agente etiológico(causador): Balantidium
coli (ciliado).
• Características:
lesões no
intestino grosso
que provocam
diarreia com
sangue nas fezes,
de modo
semelhante ao
que ocorre na
disenteria
amebiana.
Como é o
ciclo de vida
do Balantidi
um coli?
• Modo de transmissão: ingestão de
alimentos ou de água
contaminados por fezes que
contenham cistos do ciliado.
• Medidas profiláticas( de
prevenção): implementar
saneamento básico e medidas de
higiene. Tratar os doentes.
Doença de Chagas
• O nome da doença, Chagas, é escrito com
inicial maiúscula.
• Ele se refere ao nome de Carlos Chagas (1879-
1934), cientista mineiro que identificou e
estudou a doença, tendo descoberto o seu
agente causador (ou agente etiológico), um
protozoário do grupo dos flagelados, ao qual
deu o nome Trypanosoma cruzi, em
homenagem ao seu colega Oswaldo Cruz.
Trypanosoma
cruzi (mede cerca
de 20 µm de
comprimento),
entre hemácias
humanas.
Morfologia
• Durante o seu ciclo de vida, o Tripanosoma
cruzi pode apresentar três formas
morfológicas: amastigota, epimastigota e
tripomastigota.
• Amastigota: apresenta forma arredondada. O
núcleo e o cinetoplasto não são observados
com microscópios ópticos. Não possui
flagelos. Presente na fase intracelular, durante
a fase crônica da doença.
• Epimastigota: apresenta tamanho variável
com formato alongado e núcleo semi-
central. Representa a forma encontrada no
tubo digestivo do barbeiro, o vetor da
doença de chagas.
• Tripomastigota: apresenta formato
alongado e fusiforme em forma de “c” ou
“s”. É a forma presente na fase extracelular,
que circula no sangue, na fase aguda da
doença. É a forma infectante para os
vertebrados.
B

C A
A – Amastigota
B – Epimastigota
C – Tripomastigota
• Carlos Chagas também identificou o transmissor ou
vetor do Trypanosoma: um inseto cujo o nome
científico é Triatoma infestans, popularmente
conhecido por barbeiro ou chupança.
• A Doença de Chaga geralmente é adquirida pelo
contanto das mucosas (dos olhos, nariz e da boca)
ou de feridas na pele com fezes do inseto portador
do parasita.
• Mulheres portadoras podem transmitir o parasita
aos filhos durante a gravidez ou na amamentação.
• Transplantes de órgãos e transfusões de sangue de
doadores infectados são outras vias de transmissão
da doença de Chagas.
> O inseto barbeiro
(Triatoma
infestans) pode
transmitir a doença
de Chagas. Ele
mede cerca de 3,5
cm de comprimento
Curiosidade
• O nome “barbeiro” foi dado pelo
povo em razão do hábito do inseto
de picar, em geral, o rosto, pois é
essa normalmente a parte mais
exposta do corpo quando
dormimos.
• Uma forma aguda da doença (DCA) pode ocorrer
pela ingestão de alimentos contaminados por
barbeiros infestados pelo parasita; em 2011 foram
166 casos com 5 óbitos, 113 deles no Pará.
• O barbeiro adquire o tripanossomos ao sugar
sangue de pessoas com doença de Chagas ou de
animais contaminados pelo parasita, como cães,
gatos, roedores e diversos animais silvestres, que
servem de reservatórios naturais do protozoário.
• Os barbeiros têm hábitos noturnos, escondendo-se
durante o dia em frestas, de onde saem à noite
para se alimentar de sangue.
• Depois de picar uma pessoa,
geralmente no rosto, o inseto
defeca; se estiver contaminado, os
tripanossomos contidos em suas
fazes podem penetrar através do
ferimento da picada, quando a
pessoa coça o local, atingindo a
circulação sanguínea, via de acesso
aos órgãos do corpo.
• Nos primeiros estágios da doença, os principais
sintomas são cansaço, febre, aumento do fígado
ou do baço e inchaço dos linfonodos.
• Depois de 2 a 4 meses esses sintomas
desaparecem.
• Somente 10 a 20 anos após a infecção é que
começam aparecer os sintomas mais graves da
doença; os protozoários instalam-se
preferencialmente no músculo cardíaco e
causam lesões que prejudicam o
funcionamento do coração, o que leva à
insuficiência cardíaca crônica.
Músculo cardíaco de camundongo infectado
com T. cruzi. Formas amastigotas (seta preta).
Ciclo biológico do T. cruzi.
• O desenvolvimento da Doença de Chagas pode
ser rápido caracterizando a forma aguda da
doença, mas a forma mais comum na
população brasileira é a crônica, que se
desenvolve ao longo de muitos anos.
• Até a década de 1960, não havia medicamentos
eficientes contra o tripanossomo.
• A partir de então têm sido desenvolvidas
drogas terapêuticas capazes de matar e
destruir o Trypanosoma cruzi, principalmente
no período inicial da doença.
• Entretanto, as lesões do coração e de outros
órgãos, como esôfago e o intestino, são
irreversíveis e até o momento não há
tratamento eficaz para os estágios avançados
da doença de Chagas.
• A principal maneira de combater a parasitose é
a adoção de medidas preventivas, que
impeçam a entrada dos protozoários no
organismos humano.
• A primeira providência, evidentemente, é
evitar a picada do barbeiro, o agente
transmissor (ou vetor) da doença.
• Como esses insetos se escondem nas frestas
das casas de barro ou de pau a pique
(taipa), a construção de casas de alvenaria,
sem esconderijos para o barbeiro, ajuda a
combater a doença de Chagas.
• Outra medida preventiva é a instalação de
cortinados de filó sobre as camas e de telas
de proteção em portas e janelas.
• O barbeiro também pode se abrigar em
outros locais, como em pilhas de madeira.
ILUSTRAÇÕES: CARLOS ESTEVÃO SIMONKA
Malária
• Entre os protozoários esporozoários, o gênero
Plasmodium (plasmódio) é um dos mais
conhecidos por causar a malária, doença que já
afligia os antigos egípcios há cerda de 5 mil anos.
• Segundo estimativas da Organização Mundial da
Saúde (OMS), em 2010 ocorreram no mundo 216
milhões de casos de malária, com 655 mil mortes,
das quais 86% foram de crianças com menos de 5
anos, a maioria na África subsaariana.
• No Brasil, em 2011 foram registrados 267.049 casos
de malária, mais de 97% na região amazônica,
sendo o Pará o estado mais afetado, com 43,1%
dos casos do país.
• Há quatro espécies do gênero Plasmodium que
causam malária, todas transmitidas pela picada de
fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles
(anófeles), que são hematófagas.
• Os protozoários Plasmodium malariae e
Plasmodium ovale são responsáveis por uma forma
branda da doença; Plasmodium falciparum causa a
forma mais grave de malária; Plasmodium vivax
provoca uma forma de malária intermediária.
https://agencia.fiocruz.br/sites/agencia.fiocruz.br/files/publique/fam_anophelesdarlingi2.jpg

Fêmea do mosquito
Anopheles darlingi. O
anófele é conhecido por
“mosquito –prego” pela
posição em que se
mantém quando
pousado, praticamente
perpendicular à
superfície. Mede cerca
de 4 mm de
comprimento
• O Brasil, o principal vetor é Anopheles darlingi;
83,7% dos casos registrados em 2009 foram
causados por P. vivax e 16,3% por P. falciparum; P
malariae é raramente observado e P. ovale não
ocorre no país.
• Todos os Plasmodium causam um quadro
caracterizado por acessos febris com intervalos de
tempo regulares, conhecidos popularmente por
“tremedeira” ou “batedeira”, acompanhados de
calafrios e dores no corpo.
• A diferença entre os tipos de malária causados por
esses Plasmodium é basicamente a intensidade dos
acessos febris e o intervalo de tempo entre eles.
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curid=2740653

Plasmodium falciparum no sangue


• O plasmódio tem um ciclo de vida com dois
hospedeiros: o ser humano e a fêmea do mosquito
anófele.
• Ao sugar o sangue de uma pessoa doente, o
mosquito se contamina e, sugando o sangue de
outra pessoa, sadia, transmite-lhe o parasita.
• A fecundação dos gametas e a formação do zigoto
ocorrem na parede do intestino do mosquito.
• Surge então um cisto, dentro do qual ocorre
esporogonia.
• Algum tempo depois, são liberados esporozoítos,
que migram para as glândulas salivares do
mosquito.
• Quando a fêmea do anófele pica uma pessoa, ela
injeta uma secreção salivar anticoagulante, que
pode conter as formas infestantes do plasmódio,
chamadas esporozoítos.
• Os esporozoítos penetram nas células hepáticas
(células do fígado), onde se multiplicam por
esquizogonia.
• Em cada célula hepática infectada podem surgir,
dependendo da espécie, entre 2 mil e 40 mil novos
protozoários.
• Nas infecções por P. falciparum, os parasitas
permanecem no fígado por menos tempo que os
das outras espécies de plasmódio.
• Entre 6 a 16 dias após a infecção inicial, as células
hepáticas infectadas liberam no sangue os novos
parasitas, agora em um estágio chamado merozoíto.
• Cada merozoíto que penetra em uma hemácia do
sangue pode originar, assexuadamente, entre 8 e 24
merozoítos.
• As hemácias infectadas se rompem e liberam na
corrente sanguínea novos merozoítos, que invadem
hemácias sadias, repetindo o ciclo.
• A cada 48 horas, no caso de P. vivax e P. falciparum,
ou 72 horas, para P. malariae, novas gerações de
merozoítos são liberadas pela ruptura sincrônica das
hemácias infectadas.
• Milhares de hemácias, rompendo-
se simultaneamente, liberam
parasitas e substâncias tóxicas,
que causam febre e calafrios.
• Os picos de febre alta, entre 39°C e
40°C, coincidem com a ruptura das
hemácias infectadas e a
consequente liberação dos
merozoítos no plasma.
Agente Características
etiológico
Acessos febris em
Plasmodium intervalos de 48 horas
Febre terçã vivax
benigna (de três em três dias)

Acessos febris em
intervalos de 72 horas
Febre quartã Plasmodium (de quatro em quatro
maligna malariae dias)

Acessos febris
irregulares, de 36 a 48
Febre terçã Plasmodium horas. É a forma mais
maligna falciparum grave, podendo levar
à morte.
• Atualmente, há vários medicamentos
capazes de eliminar o plasmódio do
sangue.
• Além do quinino e de seus derivados
utilizados tradicionalmente, novas drogas
terapêuticas têm sido usadas com sucesso
no tratamento da malária.
• Drogas antimaláricas devem ser ingeridas
preventivamente, sob rigorosa orientação
médica, por pessoas que visitam regiões
com alta incidência da doença.
• A principal medida de prevenção da
malária consiste em combater a
proliferação do mosquito transmissor
e impedir sua picada.
• Entre as medidas de combate ao
mosquito estão o aterro de lagoas e
poças d’água que servem de criadouro
para as larvas e a aplicação de
inseticidas sobre as áreas atingidas
pela doença.
• Com está última providência, porém,
matam-se indiscriminadamente
outras espécies de insetos, muitas
das quais podem ser de importância
ecológica ou econômica.
• Telas em portas e cortinados de filó
sobre as camas também constituem
barreiras para a picada do
mosquito.
Leishmaniose
• Leishmaniose é a denominação genérica
da infecção causada por protozoários
flagelados do gênero Leishmania.
• No Brasil, estima-se que cerca de 40 mil
pessoas por ano adquiram um dos tipos
de leishmaniose, visceral ou tegumentar.
• A leishmaniose visceral (ou calazar) é causada,
principalmente, pela Leishmania chagasi, que ataca
o baço e o fígado.
• Febre contínua, perda de apetite, inchaço no fígado
e do baço, lesões na pele e anemia são alguns dos
sintomas da doença, que, em certos casos, pode
levar a morte.
• Os cães também são atacados por esse protozoário.
• A parasitose é transmitida pela picada do mosquito
Lutzomyia longipalpis conhecido popularmente
como mosquito-palha, ou maruim.
Por Ray Wilson, Liverpool School of Tropical Medicine - (2009) PLoS Pathogens Issue Image - Vol.
5(8) August 2009. PLoS Pathog 5(8): ev05.i08. doi:10.1371/image.ppat.v05.i08, CC BY 2.5,
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=7805367

leishmaniose.
pode transmitir a
longipalpis – esse
inseto tem menos
de 2 milímetros, e
birigui – Lutzomyia
Mosquito palha ou
Leishmania chagasi
Por Lauro Chieza de Carvalho - Obra do próprio, CC BY-SA 3.0,
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=15911346

ciente diagnosticado com leishmaniose visceral.


Ultrassonografia evidenciando hepatomegalia em pa
• A leishmaniose tegumentar ou cutânea (ou úlcera
de Bauru) é uma doença parasitária de pele e
mucosas causada pela Leishmania brazilienses.
• Na pele, a doença manifesta-se pela formação de
feridas ulcerosas, com bordas elevadas e fundo
granuloso.
• Nas mucosas (cavidade nasal, faringe ou laringe), a
leishmaniose destrói tecidos e, em casos graves,
pode perfurar o septo nasal e produzir lesões
deformantes.
• A transmissão da leishmaniose tegumentar ocorre
pela picada de mosquitos do gênero Lutzomyia
(mosquito-palha).
Leishmania brazilienses
Úlcera de leishmaniose tegumentar na mão de um adulto
• As principais medidas de prevenção da
leishmaniose são evitar a proliferação
do mosquito transmissor e impedir sua
picada.
• O combate ao mosquito pode ser feito
pelo aterro de lagos e poças d’água que
servem de criadouro para as larvas e
também pela aplicação de inseticidas
sobre as áreas atingidas pela doença.
• Esta última providência tem a
consequência indesejável de matar
indiscriminadamente outras espécies
de insetos, muitas delas de importância
econômica ou ecológica.
• Para impedir a picada do mosquito,
pode-se proteger as portas e as janelas
das casas com telas, e cobrir as camas
com cortinados de filó.
Fotomicrografia do
protozoário flagelado
Leishmania sp.
(Microscópio eletrônico
de transmissão;
aumento= 5.800x;
cores artificiais.)
Tricomoníase
• É uma doença causada pelo protozoário flagelado
Trichomonas vaginalis, com sintomatologia mais
evidente na mulher, como inflamação da vagina e
da uretra.
• A tricomoníase é transmitida principalmente pela
relação sexual, mas sua transmissão também ocorre
pelo uso de toalhas e sanitários contaminados.
• O tratamento da tricomoníase, sempre orientado
por médico, é prescrito para o casal.
Fonte: adaptado de drabartyragranata.com
< Representação esquemática do
Trichomonas vaginalis – protozoário
flagelado, com seu formato oval e 4
flagelos. Imagem de domínio público.

> Bacterioscopia demonstrando


protozoários flagelados –
Trichomonas vaginalis (aumento
de 100x). Imagem de domínio
público
• A prevenção é feita evitando-
se o contato direto com
possíveis fontes do agente
etiológico: não usar toalhas,
roupas íntimas e sanitários
contaminados e usar
camisinha na relação sexual.
Giardíase
• Causada pelo protozoário flagelado Giardia
lamblia, a giardíase manifesta-se por
inflamação do intestino e diarreia.
• É uma doença cuja prevenção depende
somente do saneamento básico e de cuidados
pessoais com a ingestão de água e alimentos
contaminados por cistos do parasita.
Por CDC / Janice Haney Carr - http://phil.cdc.gov/PHIL_Images/8698/8698_lores.jpg,
Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=825607

Giardia lamblia
giardia-lamblia.jpg
Célula de Giárdia

http://www.minutobiomedicina.com.br/uploads/posts/337/
https://www.mdsaude.com/wp-content/uploads/giardia-lamblia-
1.jpg

Giardia lamblia
• A Giargia lamblia é um parasita intestinal que
possui um ciclo de vida. Esse protozoário flagelado
unicelular afeta o ser humano a partir do momento
em que são ingeridos cistos maduros.
• O vetor causador da doença pode se apresentar de
duas maneiras: cistos e trofozoítos (estágio adulto
do protozoário). Eles são resistentes e não morrem
com os ácidos liberados pelo estômago. Assim,
chegam ao intestino delgado.
• O período de incubação do protozoário é de
aproximadamente uma a quatro semanas. Para
compreender melhor o ciclo biológico do vetor
confira o esquema abaixo:
Ciclo de Vida da Giárdia
Toxoplasmose
• A toxoplasmose é uma doença causada pelo
esporozoário da espécie Toxoplasma gondii.
• A contaminação se faz principalmente pela ingestão
de cistos, existentes nas fezes de alguns animais
contaminados.
• É muito comum a transmissão do toxoplasma ao ser
humano pelo contato com fezes de gato.
https://static.mundoeducacao.uol.com.br/mundoeducacao/2019/07/toxoplasma.jpg

O Toxoplasma gondii é um protozoário responsável por causar a toxoplasmose.


• O contato de animais domésticos exige cuidados de
higiene, principalmente no descarte das fezes, que
não devem ter contato direto com a pele.
• Lavar muito bem frutas e verduras e consumir água
filtrada também são medidas importantes para
prevenir a transmissão da toxoplasmose, pois os
cistos podem estar presentes no solo e na água
contaminados com fezes de animais.
• Embora seja uma doença comum no ser humano,
muitas vezes não chega a ser percebida, pois a
pessoa nem sempre desenvolve sintomas.
• No entanto, na manifestação dos sintomas há o
risco de se tornar uma doença grave, especialmente
em situações em que o sistema imunitário está
enfraquecido, podendo causar distúrbio sérios,
como a cegueira.
• Maior gravidade ainda apresentar a toxoplasmose
em gestantes, pois o feto poder ser contaminado,
com comprometimento do sistema nervoso.
• Por isso, o acompanhamento pré-natal é
fundamental.

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