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A Nova Ordem Ambiental

Internacional
Modelo de desenvolvimento
sustentável
• A partir da década de 1970, com a
ampliação dos movimentos ambientalistas
no mundo, intensificaram-se as discussões a
respeito dos problemas ambientais causados
pelos seres humanos e da busca por um
modelo de sociedade capaz de conciliar
desenvolvimento econômico, igualdade
social e preservação do meio ambiente.
Foi nesse contexto
que surgiu um novo
paradigma
socioeconômico e
ambiental,
denominado
desenvolvimento
sustentável.
• O desenvolvimento
sustentável é um conceito
amplo que tem sido muito
discutido por diferentes
segmentos da sociedade,
sob diversos enfoques.
• Entre eles destaca-se o que procura
relacionar preservação ambiental a
desenvolvimento econômico, permitindo
às gerações futuras a habitabilidade da
Terra, considerando os modelos
tecnológicos já utilizados e as alternativas
de adaptação desses modelos.
• Desse modo, o conceito de
desenvolvimento sustentável está
associado a ações que envolvam as áreas
econômica, social e ambiental.
• Os programas de
desenvolvimento sustentável
propostos são baseados em
planejamentos a longo prazo
e na definição de limites à
exploração dos recursos
naturais.
• A utilização de fontes alternativas na
geração de energia (eólica, solar,
biodigestora, maremotriz etc.), o manejo
florestal, os programas de reciclagem de
lixo e de detritos industriais, o
monitoramento de ecossistemas e a
reabilitação de áreas degradas são
exemplos de ações que fazem parte de
um modelo de desenvolvimento
sustentável.
• Esse processo exige a participação ativa de
diferentes segmentos da sociedade: dos
governantes, criando soluções que amenizem os
impactos ambientais no próprio país, com leis e
projetos de proteção ambiental; das empresas,
empenhando-se no desenvolvimento de
tecnologias que não agridam o meio ambiente
(como a substituição de agentes poluidores e a
reciclagem de resíduos), dos cidadãos, revisando o
comportamento consumista, participando de ações
comunitárias de preservação ambiental, e
fiscalizando e denunciando atos que possam
degradar o meio ambiente.
Políticas Internacionais
Ambientais

As Conferências
Internacionais
Conferências ambientais são reuniões
cujo foco principal é o debate a
respeito dos problemas que assolam
o meio ambiente, principalmente
aqueles decorrentes da ação do
homem.
Essas conferências reúnem representantes de
diversos países a fim de buscar alternativas
que visem à preservação do meio ambiente e
à minimização dos impactos ambientais
negativos, estimulando o desenvolvimento
sustentável.
Contexto Histórico
• Pode-se afirmar que, com exceção de
alguns tratados internacionais de
preservação ambiental, firmados na
Europa no início do século XX, até
algumas décadas atrás não havia
grandes preocupações com relação
ao meio ambiente local ou global.
• De modo geral, a ocupação de
novas áreas – tanto as
destinadas à agricultura e à
pecuária quanto as usadas
para atividades extrativistas –
era realizada sem qualquer
parâmetro de proteção
ambiental.
• Em meados do século XX, vários
grupos sociais, em diferentes países,
alarmados com a degradação do
meio ambiente, passaram a
promover amplos debates,
introduzindo a ideia de que os
problemas ambientais deveriam ser
motivo de preocupação para toda a
humanidade.
• Nessa época, vieram à tona
questões como a contaminação
do solo e da água por agrotóxicos
(largamente utilizados na
agricultura e provenientes,
sobretudo, da Revolução Verde),
a poluição do ar e da água por
resíduos industriais e o
desmatamento em grande escala.
• Nas décadas de 1960 e 1970, movimentos
voltados à preservação do meio ambiente
eclodiram na América do Norte, na Europa,
no Japão e na Oceania. Nas décadas
seguintes, esses movimentos propagaram-se
para a América Latina e para a Ásia, atingindo
os países do Leste Europeu e da ex-União
Soviética somente após o fim do socialismo
nessa região, já na década de 1990.
• Podemos concluir, então que a emergência de
uma consciência ecológica coletiva é um fato
social bastante recente em nossa história.
• Em consonância com os movimentos de
defesa ambiental, surgiram as ONGs
ambientalistas, que passaram a atuar no
mundo todo, produzindo diagnósticos
ambientais, propondo ações para a
proteção do meio ambiente e
pressionando governos e organismos
supranacionais (ONU, Banco Mundial,
FMI etc.) a refletir sobre o modelo de
desenvolvimento econômico das
sociedades modernas.
• Os integrantes dos movimentos dos
movimentos ambientalistas
disseminaram pelo mundo a ideia de
que, se as ações prejudicais ao meio
ambiente não fossem controladas, os
seres humanos sofreriam as
consequências, o que despertou em
muitos países uma consciência
ecológica.
• Além disso, foi difundida a noção de
interdependência dos elementos da
natureza, ou seja, de que há uma estreita
interação entre todas as esferas
terrestres e de que a biosfera é um meio
único.
• Essas reflexões foram ganhando força e
influenciando partidos políticos,
governos, empresas e outros segmentos
da sociedade.
Principais Conferências
Ambientais
• À medida que os problemas ambientais vieram à
tona, a comunidade científica, os chefes de
Estado e a sociedade passaram a preocupar-se em
substituir o modelo de desenvolvimento
econômico que visa ao lucro e à exploração
máxima dos recursos naturais por alternativas
que atrelassem desenvolvimento à preservação
ambiental. Por meio das conferências ambientais,
esses problemas foram discutidos e propostas
foram levantadas.
Conferência de
Estocolmo
• Também conhecida como Conferências
das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente, a Conferência de Estocolmo
foi realizada no ano de 1972, em
Estocolmo, na Suécia. Essa foi a primeira
conferência ambiental do mundo e
reuniu líderes de 113 países e 250
organizações internacionais para discutir
os principais problemas enfrentados pelo
meio ambiente.
• É considerada um marco histórico, pois, a partir
dela, surgiram políticas de gerenciamento
ambiental envolvendo o engajamento dos Estados
na tentativa de diminuir os impactos ambientais
negativos.
• Essa conferência significou uma constatação, por
parte dos Estados, da existência dos problemas
ambientais e da extrema necessidade de promover
ações para contê-los.
• Um dos resultados da Conferência de Estocolmo foi
a Declaração das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente, também chamada de Declaração de
Estocolmo.
• Esse documento aborda sete questões
principais e vinte e seis princípios
referentes às responsabilidades dos
países com a preservação do meio
ambiente.
• Principais pontos abordados na
conferência de Estocolmo:
Preservação da fauna e da flora como
atitude essencial.
Redução do uso de resíduos tóxicos.
 Apoio ao financiamento do desenvolvimento para
que países subdesenvolvidos atinjam o progresso
esperado. Essa questão é importante, pois a
declaração acredita que a melhor maneira de barrar
a degradação ambiental é por meio da promoção
do desenvolvimento dos países.
• Além da Declaração de Estocolmo, outro resultado
dessa conferência foi o Plano de Ação para o Meio
Ambiente, que compreende cento e nove
recomendações.
• Esse plano convoca os países e as organizações
internacionais a buscarem soluções e alternativas
para os problemas que assolam o meio ambiente.
• Essa conferência também impulsionou a criação do
Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (PNUMA), nova instituição da
Organização das Nações Unidas (ONU) para tratar
de assuntos ambientais.
• A criação desse programa foi determinante para dar
continuidade aos debates sobre o meio ambiente.
• Assim, a Conferência de Estocolmo significou uma
grande contribuição na tentativa de resolver os
problemas ambientais, pois conseguiu chamar a
atenção de toda a comunidade internacional para
a urgência de discutir e promover estratégias para
conter a destruição do meio ambiente.
ECO-92
• A ECO-92, também conhecida como
Conferência das Nações Unidas
sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento ou Rio 92, foi
realizada em 1992, na cidade do Rio
de Janeiro, no Brasil, pela
Organização das Nações Unidas.
• Reuniu 172 países e cerca de 1400
organizações não governamentais.
Objetivos: retomar os pontos abordados
na Declaração de Estocolmo e reconhecer
que os problemas que antes tinham uma
escala local apresentam agora uma
escala global; discutir a respeito do
modelo de desenvolvimento econômico
vigente em nossa sociedade, o qual
explora os recursos naturais ao máximo,
impactando negativamente o meio
ambiente.
Resultados: um dos principais resultados da
ECO-92 ficou conhecido como Agenda 21.
• Esse documento, aprovado na Declaração do
Rio, tinha como objetivo promover ações que
visassem ao desenvolvimento sustentável.
• Algumas das propostas apresentadas na
Agenda 21 são: combate à pobreza,
cooperação entre os países para promover o
desenvolvimento sustentável, mudança nos
padrões de consumo, conservação da
diversidade biológica, entre outros.
• Outros resultados importantes dessa conferência
foram a Declaração de Princípios sobre Florestas
de todo o Tipo, a Convenção-Quadro sobre
Mudança Climática e a Convenção sobre
diversidade Biológica.
• De forma geral, a ECO-92 buscou alcançar o
desenvolvimento sustentável por meio de
propostas que pretendiam mudar os padrões de
consumo da sociedade.
• Nessa conferência, estabeleceu-se também que, em
um período de dez anos, uma nova conferência
seria realizada para avaliar os resultados obtidos
em relação às metas estabelecidas na Eco-92.
Conferência das Partes (Protocolo de Kyoto)

• A Conferência das Partes representa o órgão


supremo da Convenção-Quadro do Clima
(resultado da ECO-92), o qual reúne diversos países
para participarem, anualmente, das conferências
ambientais.
• O objetivo da Convenção-Quadro é debater, entre
os membros da Conferência das Partes, questões
como aquecimento global, propondo metas que
auxiliem na redução da emissão de gases de efeito
estufa na atmosfera.
• Desde sua ratificação, em 1994,
houve diversas Conferências das
Partes.
• A primeira, conhecida como COP-1,
ocorreu em 1995 em Berlim; a
segunda, conhecida como COP-2,
ocorreu em Genebra, em 1996; a
terceira, COP-3, foi realizada em
1997, em Kyoto.
 Objetivos: propor metas e alternativas para reduzir
a concentração de gases de efeito estufa na
atmosfera e fortalecer o compromisso de todos os
países em relação à contenção do aumento das
temperaturas globais.
 Resultados: o principal resultado da COP-3 foi o
Protocolo de Kyoto, o qual complementa a
Convenção-Quadro, propondo metas de redução da
emissão de gases de efeito estufa.
• Esse protocolo entrou em vigor no ano de 2005 e
foi ratificado por 55 países, cujas emissões de gases
chegavam a 55%.
• O Protocolo de Kyoto determinou a
esses países compromissos rigorosos
relacionados com o aquecimento
global.
• Os Estados Unidos, um dos maiores
emissores de gases de efeito estufa
do mundo, foram um dos países que
ficaram fora desse tratado, alegando
que o protocolo seria prejudicial ao
crescimento econômico do país.
Rio +10
• A Rio+10, também conhecida como Cúpula de
Joanesburgo ou Conferência Mundial sobre
Desenvolvimento Sustentável, foi realizada na
cidade de Joanesburgo, na África do Sul, em
2002.
• Reuniu 189 países e diversas organizações
internacionais.
Objetivos: debater a respeito da conservação
ambiental e discutir problemas de ordem social,
como a fome e a pobreza; alcançar as metas
estabelecidas na Agenda 21, elaborada durante a
ECO-92.
Resultados: a Declaração de
Joanesburgo foi um dos resultados da
Rio+10.
• Esse documento apresentou problemas
de ordem mundial como a miséria e a
fome, os quais estão atrelados à
globalização.
• Pontuou também que os países deveriam
esforçar-se para alcançar o
desenvolvimento sustentável.
• Os principais pontos dessa declaração são:
melhoria do saneamento básico para a
população, proteção da biodiversidade,
promoção do acesso à água potável,
combate à fome, ao narcotráfico e ao
crime organizado.
• Outro resultado foi o comprometimento
dos países em reduzir pela metade, até
2015, o número de pessoas sem acesso à
água potável.
Rio +20
• A Rio +20, também conhecida como
Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável, foi
realizada no Brasil, na cidade do Rio
De Janeiro, em 2012.
• Organizada pela ONU, reuniu 193
países-membros e contou com a
maior cobertura midiática
relacionada a um evento ambiental
da história.
Objetivos: debater questões abordadas nas
conferências anteriores e refletir sobre as
propostas e ações realizadas pelos Estados
desde a ECO-92, apontando as que orientam
para o desenvolvimento sustentável.
• O principal objetivo converge para o esforço
e compromisso dos países com a
sustentabilidade.
• A partir dessa conferência, levantou-se a
seguinte questão: “Qual futuro queremos?”
Resultados: elaboração do documento
conhecido como “O futuro que queremos”, o
qual aponta algumas propostas para o futuro,
como erradicar a pobreza, proteger os
recursos naturais, mudar os modos de
consumo, promover o crescimento
sustentável, reduzir as desigualdades, entre
outros.
• Esse documento reforçou os compromissos
relacionados ao desenvolvimento
sustentável firmados nas conferências
passadas.
• Outro resultado foi a criação das
Metas de Desenvolvimento
Sustentável, baseadas na Agenda
21, cujo objetivo é adequar a
realidade dos países a fim de
promover a sustentabilidade,
meta que só era possível com a
erradicação da pobreza.
As organizações não
governamentais (ONGs) e o
debate da preservação e da
conservação
Uma organização não governamental
(ONG) é uma instituição que não pertence a
um governo, ou seja, é
uma instituição privada mas que não têm
fins lucrativos, sendo assim do chamado
terceiro setor.
• As Organizações Não
Governamentais (ONGs) ambientais lutam
em defesa do meio ambiente, pesquisas,
educação ambiental, etc.
• Ocupam o espaço onde o governo deveria,
mas não consegue atuar, elas estão próximas
das comunidades e seus problemas, geram
estratégias e projetos para melhorar a
qualidade de vida, desenvolvem meios de
educar, trabalhar e preservar o meio que vive
o cidadão.
• Outra forma de atuação é exigir quanto
fiscalizar os órgãos competentes nas
questões que envolvem a Meio
Ambiente.
• O objetivo nas ONGs sérias convergem
na maioria dos projetos na
preocupação em diminuir a enorme
distancia entre “teoria e a prática”,
despertar o cidadão consciente na
tutela da Natureza.
• Há algumas décadas não havia conscientização
ambiental no Brasil.
• As pessoas tinham uma consciência ainda
primitiva em relação à questão ambiental.
Hoje, o quadro é diferente, percebemos que a
sociedade se preocupa mais com o meio
ambiente.
• Quando uma árvore é cortada, um rio é
poluído, já existem queixas, algo que não
acontecia no passado, e isso é positivo. Mas
claro que ainda não temos um estágio pleno
de desenvolvimento nesse sentindo.
• Somente através da
preservação do meio
ambiente e da reciclagem é
que conseguiremos ter uma
oportunidade de estabilizar os
problemas que temos com
relação à poluição e
degradação de nosso planeta.
• Não obstante as críticas dirigidas às ONGs, não
faltando até quem peça sua extinção pela
intervenção governamental, a sua existência é
fundamental para o desenvolvimento da sociedade
moderna e a sedimentação da democracia, pois
além de se formarem espontaneamente pelos
objetivos comuns dos seus integrantes, o que lhes
dá legitimidade social, enorme união e
consequentemente força, não estão subordinadas a
nenhum órgão do governo, o que lhes proporciona
uma total independência de agir, podendo mostrar
os desmandos e o pouco caso com que alguns
tratam as questões públicas.
• Para se ter noção da dimensão da
importância da existência e
atuação das ONGs, é só lembrar o
grande número delas
participando efetivamente no
cenário nacional e mundial, bem
como podemos citar a presença
de cerca de 1300 delas, com
atuação em 108 países.
• Uma das ONGs mais conhecidas é o
Greenpeace, uma organização não
governamental que tem sede em
diversos países e que procura chamar
a atenção das pessoas e da mídia para
assuntos sérios, relacionados à
preservação do meio ambiente e
desenvolvimento sustentável e o mais
interessante,  é que essa instituição já
conseguiu muitas vitórias.
• Na questão ambiental brasileira as ONGs,
como parte da comunidade,  tem suporte
jurídico para sua efetiva participação na
Constituição Federal, art.225, nos
dispositivos da Lei 6.938 de 31/08/81
que estipulou a Política Nacional do
Meio Ambiente destacando o estudo
prévio de impacto ambiental e seu
relatório assim como em outras tantas
leis, decretos e resoluções.
• A incapacidade do Estado de
resolver sozinho todos os seus
encargos, praticamente não há
administração pública bem
sucedida sem a participação das
ONGs, sendo elas
importantíssimas na gestão
pública.
• Portanto, vemos que as Organizações
Não Governamentais não merecem o
tratamento que muitas vezes lhes são
reservados por pessoas, até bem
intencionadas, mas pouco informadas
quanto a atuação e finalidade dessas
instituições importantíssimas para se
alcançar o desenvolvimento
sustentável e o aprimoramento da
sociedade moderna.
ONGs Ambientais no Brasil
• Fundação SOS Mata Atlântica: com mais de 30
anos de existência, tem o objetivo de atuar na
preservação e no reflorestamento da Mata
Atlântica no Brasil.
• Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia
(Ipam): fundado em 1995, atua na pesquisa
científica e na educação de comunidades
amazonenses para o desenvolvimento sustentável
da Floresta Amazônica.
• Fundação Gaia: Ela fora criada pelo ativista e
ecologista José Lutzemberger, no ano de 1987. Ela
atua de maneira forte no setor da educação
ambiental, como a medicina natural, a agricultura
regenerativa e o manejo sustentável dos recursos
naturais.
• WWF Brasil: Ela fora criada ainda em 1996, sendo
vinculada a WWF Suíça. A funcionalidade principal
é a busca pela conservação da biodiversidade em
todo o mundo, fornecendo a instrução adequada
quanto ao uso de recursos naturais ofertados, aos
montes, pelo próprio meio ambiente.
A Criação ambientes protegidas
• Ainda que existam impasses e divergências entre os
países no que se refere a uma política ambiental de
alcance global, alguma ações têm ganhado repercussão
internacional.
• Entre essas ações está a iniciativa da ONU de criar áreas
destinadas à proteção ambiental ambiental no mundo
todo.
• O estabelecimento dessas áreas protegidas ocorre tanto
por meio de medidas governamentais quanto pela
aquisição ou cessão de terras por pessoas ou
organizações.
• Nesse contexto, destaca-se o sistema de
Reservas da Biosfera, programa criado pela
Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
• Essas reservas são áreas destinadas à
conservação da biodiversidade natural (fauna
e flora), ao desenvolvimento social e
sustentável de suas populações, ao
conhecimento científico e à educação
ambiental, e devem funcionar como modelo
de conservação por meio da união entre a
conservação e o desenvolvimento.
• Até o início de 2016, haviam sido criadas 651
reservas em mais de 120 países, o que corresponde
a uma área de 250 milhões de hectares destinados
à preservação, extensão superior à da superfície
da Groelândia.
• No Brasil, a Unesco delimitou como Reservas da
Biosfera porções remanescentes de Mata Atlântica
na faixa litorânea do país, além de áreas do
Cerrado, do Pantanal, da Caatinga e da Floresta
Amazônica..
• O mapa a seguir mostra as Reservas da Biosfera no
mundo.
Mapa mostrando a distribuição da Rede
Mundial de Reservas da Biosfera (2009).

Por Mehmet Karatay, updates see below - Obra do próprio – vectorised form of
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Referências
• Boligian, L.; Alves, A. Geografia espaço e identidade,
3: ensino médio. 1. ed. São Paulo: Editora do Brasil,
2016

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