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Conceitos sobre Medicamentos

Conceitos
Bula
• É o conjunto de informações necessárias para a utilização
mais segura do produto pelo paciente, além de apresentar
informações para que os profissionais de saúde orientem os
usuários sobre a forma de uso adequada, os cuidados e
possíveis problemas relacionados aos medicamentos.
• Deve transmitir todas as informações relevantes sobre o
produto, contribuindo para o seu uso correto.
• O acesso à bula de medicamentos é um direito reconhecido
pela Constituição Federal de 1988 e ratificado pelo Código de
Defesa do Consumidor.
Conceitos
Bula
• Nome do medicamento;
• Apresentação
• Composição
• Informações ao paciente
• Informações técnicas
• Farmacocinética
• Contra-indicações
• PrecauçõesGravidez
• Reações adversas
• Posologia
• Superdosagem
POSOLOGIA: parte da Farmacologia que estuda o estabelecimento das doses,
a sua freqüência de administração e a duração do tratamento.

DOSE: quantidade de fármaco ou de medicamento que quando introduzido em


um organismo é capaz de produzir um efeito benéfico ou maléfico.

EFEITO COLATERAL: efeito secundário de um medicamento, que pode ser


prejudicial ou benéfico, porém é esperado e explicado pelo
mecanismo de ação do mesmo. Ocorre com as doses terapêuticas
usuais do medicamento

REAÇÃO ADVERSA AO MEDICAMENTO (RAM): é qualquer resposta a um


medicamento que seja prejudicial, não intencional, e que ocorra nas
doses normalmente utilizadas em seres humanos para profilaxia,
diagnóstico e tratamento de doenças, ou para a modificação de uma
função fisiológica. Não é explicada ou esperada pelo mecanismo de
ação do fármaco.
Conceitos
Rótulo
• Identificação impressa ou litografada,
bem como, dizeres pintados ou gravados
a fogo, pressão ou decalco, aplicados
diretamente sobre recipientes,
vasilhames, invólucros, envoltórios ou
qualquer outro protetor de embalagem.
Rótulo – Medicamento Manipulado

1 - Nome do Cliente
2 - Descrição da fórmula.
Com nome das substâncias ativas e respectivas dosagens.
3 - Modo de usar o produto.
4 - Médico que prescreveu a receita.
5 - Quantidade solicitada.
6 - Endereço do estabelecimento.
7 - CNPJ da empresa.
8 - Número de controle na empresa.
9 - Modo de usar.
10 - Se necessário, deve conter informações como
Uso interno”, “Agite antes de usar”, “Conserve em geladeira”, etc.
11 - Datas de fabricação e de validade
12 - Farmacêutico responsável, com número de inscrição no respectivo
Conselho de Farmácia
Conceitos
EMBALAGEM

• Invólucro, recipiente ou qualquer forma de


acondicionamento removível, ou não, destinado a
cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter,
especificamente ou não, produtos de que trata este
Regulamento.
Tipos de Embalagem
• Embalagens primárias: têm contato direto com o
produto e são a maior barreira de proteção, como
exemplo blisters (figura acima) e frascos de vidro;
• Embalagens secundárias: protegem a embalagem
primária, como cartuchos (caixinhas que envolvem a
embalagem primária);
• Embalagens terciárias: contêm a embalagem
primária e secundária para que haja melhor
transporte – caixas de papelão são o exemplo mais
comum.
Embalagens de Medicamentos

– https://www.saude.gov.br/images/pdf/2016/marco/14/manual-medicamentos.pdf
EMBALAGEM – Deve Conter:
• Nome comercial do medicamento (ausente em genéricos).
– Em caso de medicamentos fitoterápicos, deve ser apresentado o
nome botânico da planta.
• Denominação genérica.
• Nome, endereço e CNPJ da empresa produtora.
• Nome do fabricante e local de fabricação do produto.
• Número do lote.
• Data da fabricação (mês/ano).
• Data de validade (mês/ano).
• Número de registro (MS seguido do número, constando 13 números,
iniciando com 1).
• Composição do medicamento, quantidade e via de administração.
• Nome do Farmacêutico Responsável Técnico e número da inscrição no
CRF.
• Telefone do Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC.
• Lacre de Segurança (toda a embalagem deve estar lacrada).
• Tinta Reativa, que quando raspada com metal deve apresentar a
palavra QUALIDADE E NOME DO LABORATÓRIO; ou selo de
rastreabilidade.
Conceitos
EMBALAGEM

• A ausência de alguma dessas informações na embalagem, é sinal de


que há algo errado com o medicamento.
• Caso falte qualquer informação, o produto deve ser encaminhado, em
sua embalagem original, ao serviço de vigilância sanitária, a fim de
verificar se é falsificado ou não.
Conceitos
Prescrição Médica

• Prescrição escrita de medicamento, contendo


orientação de uso para o paciente, efetuada
por profissional legalmente habilitado, quer
seja de formulação magistral ou de produto
industrializado.
Prescrição Farmacêutica
• Resolução 586/2013 – Conselho Federal de
Farmácia
• Prescrição Farmacológica e a Prescrição não
farmacológica
• MIPS
https://images.app.goo.gl/SrbHNZCiFF7y3xEJ8
CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS

MEDICAMENTO

ALOPÁTICO HOMEOPÁTICO FITOTERÁPICO

MANIPULADO/
INDUSTRIALIZADO (ARTESANAL ou INDUSTRIALIZADO MANIPULADO INDUSTRIALIZADO MANIPULADO
MAGISTRAL)

REFERÊNCIA REFERÊNCIA

GENÉRICO
SIMILAR
LEI 9787/1999

SIMILAR
BIOLÓGICO
intercambiável
SIMILAR
https://pt.slideshare.net/softwarefarmaceuticoclinico/prescricao-farmacutica
Conceitos
Medicamento
– Medicamentum (Latim)
• vocábulo que tem o mesmo tema de médico, medicina,
medicar
• beberagem mágica, bruxaria, feitiço.
– Medeor (Latim)
• significa cuidar de, proteger, tratar

• São substâncias produzidas com rigoroso controle técnico para


atender às especificações determinadas pela Anvisa em
laboratórios (Industrias) sob a fiscalização de um farmacêutico.
• É todo fármaco ou droga, isolado ou em associação,
adicionado de substâncias que lhe conferem tamanho, forma,
estabilidade e outros fatores, convenientemente preparado e
pronto para utilização em rotinas de  prevenção, diagnóstico e
terapêutica.
Conceitos
Medicamentos - Tipos

• Alopáticos
– Contraria contrariis curantur
• Contrários são curados por contrários
• Princípio seguido por Galeno que estabeleceu também as
bases da alopatia

– Medicamentos que produzem no organismo, efeitos


contrários aos da doença.
– Medicamentos alopáticos são produzidos nas indústrias
em larga escala, ou em farmácias de manipulação de
acordo com a prescrição médica.
– São  os principais produtos farmacêuticos vendidos nas
farmácias e drogarias.
Conceitos
Medicamentos - Tipos

• Fitoterápicos
– Medicamento farmacêutico obtido por processos
tecnologicamente adequados, empregando-se exclusivamente
matérias-primas vegetais, com finalidade profilática, curativa,
paliativa ou para fins de diagnóstico.
– É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu
uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua
qualidade.
– Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua
composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer
origem, nem as associações destas com extratos vegetais. 
Conceitos
Medicamentos - Tipos
• Homeopáticos
–  Similia similibus curantur
• Semelhante cura semelhante.
– Medicamento homeopático é qualquer substância, submetida a
um processo conjunto de diluição e dinamização, capaz de
provocar tanto o surgimento de sintomas físicos e psíquicos no
homem sadio como o desaparecimento destes mesmos
sintomas numa pessoa doente.

• Manipulados
– Preparados para atender a uma prescrição médica específica,
em doses adequadas ao paciente. Qualquer medicamento,
alopático, fitoterápico ou homeopático, pode ser manipulado.
Conceitos
Medicamentos - Tipos

• Referência
– Medicamento inovador registrado no órgão
federal responsável pela vigilância sanitária
e comercializado no país, cuja eficácia,
segurança e qualidade foram comprovadas
cientificamente junto ao órgão federal
competente, por ocasião do registro.
Conceitos
Medicamentos - Tipos
• GENÉRICO
– Medicamentos que possuem o mesmo princípio ativo, na
mesma dose e na mesma forma farmacêutica, sendo
administrados pelas mesmas vias e com a mesma indicação
terapêutica do medicamento de referência, com o qual deve
ser intercambiável.
– Só pode ser produzido após a expiração da patente deste ou
no caso de haver renúncia de proteção patentária ou de
outros direitos de exclusividade.
– Além disso, para serem registrados no Ministério da Saúde
devem ser submetidos a testes de equivalência farmacêutica
e bioequivalência, a fim de que se possa comprovar a
idêntica composição qualitativa e quantitativa dos princípios
ativos, os quais devem ser absorvidos da mesma forma (em
termos de velocidade e extensão) da dosagem de um
medicamento de referência.
Conceitos
Medicamentos - Tipos
• GENÉRICO
– Resumindo:
• Produzido após a expiração da proteção patentária ou de outros direitos
de exclusividade
• Contém, em relação ao medicamento de referência, igual:
– fármaco;
– concentração;
– forma farmacêutica;
– via de administração;
– posologia;
– Indicação.
• É submetido aos estudos de bioequivalência comprovando a sua
eficácia, segurança e qualidade

• Designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI


Medicamentos - Tipos Conceitos

• GENÉRICO
• Lei 9787/99
– Instituiu o medicamento genérico

• Embalagem padronizada com uma tarja amarela e um grande "G“


de Genérico e os seguintes dizeres:
– Medicamento Genérico – Lei 9.787/99
• Nome do princípio ativo
• São proibidos de apresentar marca, nome de referência ou nome
fantasia
• Apenas o nome do princípio ativo pode ser comunicado
• Tem preços em média 35% menores que os originais
Conceitos
Medicamentos - Tipos

• GENÉRICO
• Lei 9787/99
– Instituiu o medicamento genérico
Medicamentos - intercambialidade

Amoxicilina

Intercambiáveis

Medicamento de Referência Germed Ranbaxy EMS Medley


GlaxoSmithKline
Medicamento Genérico
Conceitos
Medicamentos - Tipos
• Similar
– Aquele que contém o mesmo ou os mesmos
princípios ativos, apresenta a mesma
concentração, forma farmacêutica, via de
administração, posologia e indicação terapêutica,
que é equivalente ao medicamento registrado no
órgão federal responsável pela vigilância sanitária,
podendo diferir somente em características
relativas ao tamanho e forma do produto, prazo
de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e
veículos, devendo sempre ser identificado por
nome comercial ou marca.
Conceitos
Medicamentos - Tipos
• Similar
– Resumindo:
• Contém, em relação ao medicamento de referência, igual:
– fármaco;
– concentração;
– forma farmacêutica;
– via de administração;
– posologia;
– Indicação.
SIMILARES INTERCAMBIÁVEIS
• RDC nº 134/2003 estudos comparativos com o
medicamento de referência tais como:
- Equivalência Farmacêutica
- Perfil de Dissolução
- Bioequivalência/Biodisponibilidade relativa
(BD/BE), aplicável ao fármaco e à forma
farmacêutica.
- RDC 58/2014 – Lista dos Similares
Intercambiáveis (em anexo)
Medicamentos – Segundo o tipo de Prescrição
• Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP)
– São medicamentos que não necessitam de
prescrição, mas devem ser utilizados de acordo com
a orientação de um profissional farmacêutico. A
embalagem destes medicamentos não possui tarja.
– (OTC - over the counter ou de venda livre)
Medicamentos – Segundo o tipo de Prescrição

• Medicamentos de venda sob Prescrição


– Devem ser prescritos pelo profissional médico ou
dentista e são divididos em dois grupos:
• Sem retenção de receita
– apresentam na embalagem contendo
TARJA o
VERMELHA
seguinte texto:
» VENDA SOB PRESCRIÇÃ O MÉDICA.
Medicamentos – Segundo o tipo de Prescrição
• Medicamentos de venda sob Prescrição
• Com retenção de receita
– Apresentam na embalagem TARJA VERMELHA ou TARJA PRETA contendo
o seguinte texto:

TARJA VERMELHA » VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA


TARJA PRETA SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.
Medicamentos – Segundo o tipo de Prescrição
• Medicamentos de venda sob Prescrição
– Entre os medicamentos que necessitam de prescrição,
alguns possuem um controle especial do governo, devendo
ter a sua prescrição retida no momento da compra.
– É obrigatória a identificação do comprador e seu cadastro
no Sistema Informatizado de Gerenciamento de Produtos
Controlados da Anvisa (SNGPC).
FORMAS FARMACÊUTICAS
FORMAS FARMACÊUTICAS

MANEIRA COMO OS MEDICAMENTOS SE APRESENTAM PARA O USO.

DE ACORDO COM A FORMA FARMACÊUTICA, TEM-SE A VIA DE


ADMINISTRAÇÃO.
QUANTO A
FORMA FÍSICA

SÓLIDAS

• CÁPSULAS
• COMPRIMIDOS (ORAIS E VAGINAIS)
• DRÁGEAS
• ÓVULOS
• PÓS
• SUPOSITÓRIOS
FORMA FÍSICA: SÓLIDA

• COMPRIMIDOS: SÃO CILÍNDRICAS, QUE RESULTAM DA COMPRESSÃO DE


UM PÓ CRISTALINO OU DE UM GRANULADO.

• CÁPSULAS: SÃO PEQUENOS INVÓLUCROS DESTINADOS A CONTER, UM PÓ


OU UM LÍQUIDO. TEM FORMA CILÍNDRICA E SÃO FORMADOS POR DUAS PARTES
QUE SE ENCAIXAM.

CÁPSULAS GELATINOSAS
FORMA FÍSICA: SÓLIDA

• DRÁGEAS: São comprimidos revestidos por uma substância de modo a evitar a


sua fácil desagregação, para:
– PROTEGER A SUBSTÂNCIA ATIVA DA UMIDADE E LUZ.
– OCULTAR CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS INDESEJÁVEIS.
– FACILITAR A INGESTÃO.
– PROTEGER O PRINCÍPIO ATIVO DA DESTRUIÇÃO ESTOMACAL.

• PÓS:
• São substâncias medicamentosas separada por dose individual/divididas para
facilitar a administração:
• Cápsulas
• Devem ser bem protegidos da umidade e abrigo da luz;
FORMA FÍSICA: SÓLIDA

• ÓVULOS:
• SÃO PREPARAÇÕES DESTINADAS A SEREM INTRODUZIDAS NA VAGINA.

• SUPOSITÓRIOS:
SÃO FORMAS FARMACÊUTICAS DE CONSISTÊNCIA FIRME, DE FORMA CÔNICA,
DESTINADAS A SEREM INSERIDAS NO RETO, ONDE DEVEM DESINTEGRAR-SE OU FUNDIR-
SE A TEMPERATURA DO ORGANISMO, LIBERANDO O FÁRMACO, EXERCENDO EFEITO
LOCAL OU SISTÊMICO.
QUANTO A
FORMA FÍSICA

LÍQUIDAS

• COLUTÓRIO
• EMULSÕES
• ENEMAS
• ÓLEOS MEDICINAIS
• TINTURAS
• XAROPES
FORMA FÍSICA: LÍQUIDAS
• COLUTÓRIOS: SÃO PREPARAÇÕES MAGISTRAIS
DESTINADAS A SEREM UTILIZADAS NA MUCOSA BUCAL OU
OROFARÍNGEA.
• AS SUBSTÂNCIAS ATIVAS EMPREGADAS SÃO ANTISÉPTICAS.

• EMULSÕES: SÃO SISTEMAS DISPERSOS CONSTITUÍDOS POR DUAS


FASES LÍQUIDAS, QUE PODEM SER FEITOS A PARTIR DE ÁGUA EM ÓLEO
(A/O) OU O CONTRÁRIO (O/A).

 DISFARÇAR O MAU SABOR OU PROPORCIONAR UMA MELHOR


SOLUBILIDADE DO FÁRMACO.
 DEVEM SER AGITADAS ANTES DA ADMINISTRAÇÃO.
FORMA FÍSICA: LÍQUIDAS
• ELIXIR: SÃO PREPARAÇÕES DE FÁRMACOS NUM SOLVENTE
ALCOÓLICO.

 UTILIZADOS PARA FÁRMACOS NÃO SOLÚVEIS EM ÁGUA.


 MUITO UTILIZADOS NA INDÚSTRIA COSMÉTICA

• ENEMAS OU CLISTER: SÃO FF DESTINADAS A SEREM


INTRODUZIDAS NA PORÇÃO TERMINAL DO INTESTINO.
– ESSA PRÁTICA AJUDA NA LIMPEZA INTESTINAL, O QUE FAVORECE O BEM-
ESTAR DO DOENTE FEBRIL OU COM DOENÇAS AGUDAS.
FORMA FÍSICA: LÍQUIDAS

• SOLUÇÕES: SÃO MISTURAS HOMOGÊNEAS DE DUAS OU MAIS SUBSTÂNCIAS


ATIVAS (NORMALMENTE SÓLIDAS) EM SOLVENTES LÍQUIDOS (NORMALMENTE ÁGUA),
EM CONCENTRAÇÕES INFERIORES À SUA SOLUBILIDADE À TEMPERATURA AMBIENTE

• TINTURAS: SÃO PREPARAÇÕES OFICINAIS QUE RESULTAM DA AÇÃO DO ÁLCOOL


POR MACERAÇÃO, SOBRE PRODUTOS SECOS DE ORIGEM ANIMAL, VEGETAL OU
MINERAL.

 SÃO PORTANTO SOLUÇÕES ALCOÓLICAS A 10 OU 20%.


 PODEM SER UTILIZADAS POR VIA TÓPICA, PORÇÕES OU XAROPES.
FORMA FÍSICA: LÍQUIDAS
• XAROPES: SÃO FORMAS FARMACÊUTICAS EM QUE A SUBSTÂNCIA ATIVA, SOB
A FORMA DE PÓ, ENCONTRA-SE DISSOLVIDA NUMA SOLUÇÃO AQUOSA
AÇUCARADA CONCENTRADA ( 1 PARTE DE ÁGUA PARA 2 PARTES DE AÇÚCAR).

VANTAGENS:

 CORREÇÃO DE SABOR DESAGRADÁVEL DO FÁRMACO;


 CONSERVAÇÃO DO MESMO NA FORMA FARMACÊUTICA DE ADMINISTRAÇÃO.;
 ESTABILIDADE PROLONGADA DEVIDO AO CONSERVANTE;
QUANTO A
FORMA FÍSICA

PASTOSAS

• CREMES
• PASTAS
• POMADAS
• UNGUENTOS
FORMA FÍSICA: PASTOSAS

• CREMES: TIPO DE PREPARAÇÃO EM QUE O EXCIPIENTE UTILIZADO É UMA EMULSÃO


DO TIPO ÁGUA/ÓLEO.

USO CORRETO: EM REGIÃO ÚMIDA

• POMADAS:
• PREPARAÇÕES SEMI-SÓLIDAS NUMA BASE LIPÍDICA COMO A LANOLINA OU A VASELINA.
• COMPLETAMENTE OU MODERADAMENTE ABSORVIDAS PELA PELE.
• CONSERVAM A UMIDADE PELO QUE AUMENTAM A ABSORÇÃO DO FÁRMACO.
• SÃO O VEÍCULO MAIS EFICAZ PARA A ABSORÇÃO DE FÁRMACOS PELA VIA TÓPICA.
USO CORRETO : REGIÃO SECA
FORMA FÍSICA: PASTOSAS

• PASTAS: SÃO POMADAS ESPESSAS DEVIDO A GRANDE QUATIDADE DE PÓ


INSOLÚVEL QUE VEICULAM. PODEM SER DÉRMICAS OU ORAIS.
QUANTO A
FORMA FÍSICA

ESPECIAIS

• AEROSSÓIS
• AMPOLAS
• BANDAGENS
• COLÍRIOS

GASOSA

• VAPORIZAÇÃO
FORMAS ESPECIAIS
DENOMINAM-SE FORMAS FARMACÊUTICAS ESPECIAIS AQUELAS QUE, OU NÃO SE PODEM
FACILMENTE INSERIR NUM DETERMINADO GRUPO, OU QUE TEM INSERÇÃO EM MAIS DE UM
GRUPO.

AEROSSOIS:
 SE CARACTERIZAM POR CONSTITUÍREM UM “NEVOEIRO NÃO MOLHANTE” FORMADO
POR MICRO GOTAS (DIÂMETRO COMPREENDIDO ENTRE 0,05 E 0,2 MICRÔMETRO).

 FORMAM UMA SUSPENSÃO COLOIDAL, EM QUE A FASE CONTÍNUA É O GÁS E A FASE


DISPERSA É O LÍQUIDO.
FORMAS ESPECIAIS

• AMPOLAS: SÃO TUBOS DE VIDRO OU PLÁSTICO, COLORIDO OU INCOLOR, SELADAS QUE


PODEM CONTER LÍQUIDO OU PÓ.

– SERVEM PARA FACILITAR A ESTERILIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO SEU CONTEÚDO.


– O PÓ NORMALMENTE É UTILIZADO NA PREPARAÇÃO EXTEMPORÂNEA DE SOLUTOS INJETÁVEIS.
– O CONTEÚDO PODER SER APLICADO VIA PARENTERAL, ORAL OU TÓPICO.

• SPRAYS: SÃO SEMELHANTES AOS AEROSSÓIS, MAS O DIÂMETRO DA PARTÍCULA É MAIOR (0,5
MICRÔMETRO).
FORMA FÍSICA: GASOSA

• VAPORIZAÇÕES: SÃO FF MAGISTRAIS RESULTANTES DA LIBERTAÇÃO


DE VAPOR DE ÁGUA POR SI SÓ, OU CONTENDO ANTI-SÉPTICOS, E QUE SE
DESTINAM A SER INALADOS.
• CHÁ OU INFUSÃO  São FF magistrais, que
resultam da ação da água sobre plantas secas ou
verdes, a fim de lhes retirar a substância ativa.
• Podem ser obtidos de várias maneiras:
 Maceração: Ação prolongada da água a
temperatura ambiente sobre a planta seca.
Utilizada para substâncias termolábeis.
 Digestão: Ação prolongada em água morna (40
a 50 °C) sobre a planta seca. Utilizada para
substâncias ativas termolábeis.
 Decocção: Ação da água desde a temperatura
ambiente até à ebulição sobre a planta. Utiliza-
se para substâncias termos resistentes.
 Infusão: Ação instantânea da água fervente
sobre a planta.

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VIA DE ADMINISTRAÇÃO FORMAS FARMACÊUTICAS

Comprimido, cápsula, pastilhas, drágeas,


Via oral (boca) pós para reconstituição, gotas, xarope,
solução oral, suspensão.

Via sublingual (debaixo da língua) Comprimidos sublinguais


Via parenteral (injetável) Soluções e suspensões injetáveis
Soluções tópicas, pomadas, cremes, loção,
Via cutânea (pele) gel, adesivos.
Via nasal (nariz) Spray e gotas nasais
Via oftálmica (olhos) Colírios e pomadas oftálmicas
Gotas auriculares ou otológicas e
Via auricular (ouvidos)
pomadas auriculares

Via pulmonar (respiração/aspiração) Aerossol (bombinha)

Via vaginal (vagina) Comprimidos vaginais, cremes, pomadas,


óvulos.
Via retal (ânus) Supositórios e enemas

http://farmaceuticodigital.com/2014/10/formas-farmaceuticas.html
Siglas dos Medicamentos
• Qual o significado das siglas nos
medicamentos (BD, XR, SR, etc)?
• Vários medicamentos apresentam, após seus
nomes comerciais, algumas siglas como BD,
XR, SR, SRO, DI, SL, AP, CLR, LP, CD…
• Mas elas significam exatamente o quê?
–Liberação (em inglês, release)

–Liberação convencional: É a liberação regular, comum.


Aquela cujo padrão de liberação não foi modificado.

–Liberação modificada (modified release): É aquela cujas


características de liberação do princípio ativo (fármaco)
foram alteradas, para se conseguir um melhor efeito
terapêutico, e menos efeitos colaterais, ou para uma maior
conveniência do paciente, que pode, por exemplo, diminuir
o número de tomadas diárias.
• –XR (eXtended Release – Liberação Estendida): A liberação estendida tem como
objetivo manter a liberação do fármaco por um período maior de tempo. Exemplos:
Efexor XR, Cipro XR, Glifage XR, Alenthus XR, Frontal XR

• –SR (Sustained Release – Liberação Sustentada): modalidade da liberação estendida


que permite uma rápida liberação de uma dose ou fração do princípio ativo, seguida de
uma liberação gradual da dose restante, por um período de tempo prolongado. Ou seja,
ação rápida e duradoura.
Exemplos: Voltaren SR, Indapen SR

• –BD (Bis in Die): Bis in die é uma expressão em latim que significa duas vezes em um
dia. Os medicamentos com a sigla BD, portanto, devem ser tomados 2 vezes ao dia. São
medicamentos que, em suas versões “normais”, devem ser tomados 3 vezes ao dia (a
cada 8 horas), e nas versões BD, apenas 2 vezes (a cada 12h), o que facilita a adesão ao
tratamento e a correta utilização destes medicamentos.
Exemplos: Amoxil BD, Clavulin BD, Velamox BD.
Outras variações
• AP (Ação Prolongada): Exemplo: Tylenol AP

• LA (Longa Ação): Exemplo: Rebaten LA

• LP (Liberação Prolongada): Exemplo: Biofenac LP

• DI (Desintegração Instantânea): Exemplo: Biofenac DI

• CLR (Crono-Liberação Regulada): Exemplo: Biofenac CLR

• CD (Controlled Diffusion): controle da liberação do princípio ativo.


Exemplo: AngipressCD

• SRO (Sustained Release Oral):


Exemplos: Hydergine SRO, Parlodel SRO

• CR (Controlled Release):
Exemplos: Tegretol CR, Adalat CR

• OROS (Osmotic controlled-release oral delivery system):


Exemplo: Adalat OROS
Siglas que não tem relação com a liberação

• -Tylenol DC (Dor de Cabeça);



-Feldene SL (Sub-Lingual);

-Inicox DP (Dismenorréia Primária).

Texto: Jorge Beryllo e Patrick Cruz de Sousa


- https://farmaceuticort.wordpress.com/2013/10/21

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