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DAS
DITADURAS
Fascismo e
nazismo
Introdução
Desacreditação do parlamentarismo
(que se mostrava incapaz de resolver os
problemas).
Princípios ideológicos do fascismo
AUTORITARISMO
TOTALITARISMO
O Estado controla toda a vida económica, política, social
e cultural, rejeita todo e qualquer tipo de agrupamentos.
Um Estado totalitário é também anti-individualista, anti-
comunista, anti-sindicalista, corporativista, anti-
partidarista, anti-parlamentarista, impõe o partido único e
o autoritarismo.
NACIONALISMO
Tendência para a
ocupação e dominação
política e económica de
nações mais fracas.
Exemplos disso, foram a
conquista da Etiópia, em
1936 e a ocupação da
Albânia, em 1939. Caricatura simbolizando a
conquista da Etiópia pela Itália
MILITARISMO
Exercício do poder
assente na força. Para
tal, recorria-se ao
exército e às milícias
armadas, os “camisas
negras”, para, através
da violência e da
repressão, se impor a
autoridade.
IDEOLOGIA OFICIAL
CULTO DA CULTO DA
OBEDIÊNCIA PERSONALIDADE
Incutia-se aos soldados Adoração e exaltação da
aos funcionários, aos personalidade do Duce,
jovens, à população em líder e salvador do povo,
geral, a obediência cega comparado ao Padre Eterno
aos seus superiores, aos (Deus). Associado ao culto
pais, ao Duce. da obediência.
Culto da obediência
Culto da personalidade
Consolidação do fascismo
A consolidação do fascismo foi conseguida através da
violência e da repressão, bem como da promoção
da autarcia.
Violência e repressão:
» actuação das milícias armadas (camisas
negras) – espancamentos, destruição de casas e
escritórios de opositores, intimidação;
» criação de uma polícia política – OVRA
Organização de Vigilância para a Repressão do
Antifascismo;
» instauração da censura que controlava toda a
informação, ensino e cultura;
» criação de organismos de enquadramento
ideológico dos jovens: Lobitos, Balillas,
Vanguardistas e Juventude Fascista, onde se incutia
o dever da obediência cega ao chefe e da disciplina.
Enquadramento ideológico da
juventude
Balillas
Juventude Fascista
Promoção da autarcia:
Sim!
Führer, nós seguimos-te!
- desemprego muito elevado (cerca de 6 milhões em 1933);
- elevada dívida externa (indemnizações impostas pelo Tratado de
Versalhes);
- falências e empobrecimento após 1929.
Descontentamento social;
Incapacidade do governo para solucionar os problemas.
» à promessa de
emprego para todos;
» a uma
propaganda agressiva e
hábil através da rádio, de Trabalho e pão através da Lista 1
comícios, de boletins…;
» à violência e à
intimidação incutidas pelas
milícias armadas:
Secções de Assalto (SA) e
Secções de Segurança
SS).
Parada das SS
A Alemanha Hitleriana
Logo que ascendeu ao poder, Hitler pôs em marcha a
construção do estado Totalitário:
suspendeu o Parlamento e passou a governar
com plenos poderes;
proibiu todos os partidos políticos e os
sindicatos: Partido Nazi = partido único;
passou a controlar os tribunais, os órgãos de
informação, a polícia e o ensino;
criou uma polícia política GESTAPO, que
perseguia, prendia, torturava e matava os
opositores;
instituiu a censura;
desencadeou uma política de extermínio das
minorias, sobretudo dos judeus: “solução final”,
holocausto ou genocídio.
Características do nazismo
Os princípios ideológicos do nazismo
“A nossa concepção racista não
acredita de forma nenhuma na igualdade.
Pelo contrário, reconhece que há
diversidade nas raças e que o seu valor é
mais ou menos elevado. Sente assim a
obrigação de favorecer a vitória do melhor e
do mais forte, de exigir a subordinação dos
piores e dos mais fracos.”
Adolf Hitler, A minha Luta, 1923
RACISMO
Crença na superioridade de uma raça (neste caso, da
raça ariana) em relação a outras consideradas
inferiores.
“O novo movimento [nacional] socialista (ou nazi) é,
na sua essência e na sua organização última, anti-
parlamentar, ou seja, ele nega o princípio de uma soberania
da maioria, em virtude da qual o chefe de governo é
rebaixado à categoria de simples executante da vontade
dos outros.”
Hitler, A Minha Luta
TOTALITARISMO
Estado controla toda a vida económica, política, social e
cultural, rejeita todo e qualquer tipo de agrupamentos.
Um Estado totalitário é também anti-individualista, anti-
comunista, anti-sindicalista, corporativista, anti-
partidarista, anti-parlamentarista, impõe o partido único e
o autoritarismo.
EXPANSIONISMO/
IMPERIALISMO
Parada militar
O que mais
distinguiu o nazismo
Auschvitz Buchenwald
do fascismo foi o seu
carácter
assumidamente
racista, que o levou a
criar a “solução
final”: um programa
de exterminação do
povo judaico, para o
que criou dezenas
de campos de
concentração e
extermínio.
O princípio da EUGENIA
= o apuramento da raça
ariana: Himmler fez um
registo genealógico das
SS, criando uma elite
biológica, os
“antepassados” da nova
Alemanha.
Proibiu os casamentos
mistos, ou seja, entre
alemães e outros,
sobretudo judeus (sob
Heinrich Himmler, chefe pena de prisão).
das SS, pôs em prática Desencadeou uma série
a “solução final”
de experiências genéticas
em judeus (usados como
cobaias).
Juventude Hitleriana
Enquadramento ideológico
da juventude, no sentido de
incutir a obediência, a
disciplina, o nacionalismo e o
racismo.
Um Povo: segundo Hitler, o povo alemão era o legítimo
descendente de uma raça superior (a raça ariana), ideia
que o levou a perseguir judeus, ciganos, eslavos,
negros…; defendia também o princípio da eugenia
(apuramento da raça);
Um Império: um povo superior necessita do seu “espaço
vital”, que devia ser conquistado pela força, se
necessário, o que implicava uma política expansionista e
militarista, para formar uma “Grande Alemanha” (o III
Reich );
Um Chefe: Hitler era o chefe do povo alemão, o führer
desta nova Alemanha. A imprensa, a rádio e o cinema
difundiam a ideologia nazi e tornaram Hitler um chefe
incontestado. A juventude era educada e preparada para
servir o chefe, o Estado e a raça, em instituições como a
Juventude Hitleriana.
Nacionalismo económico e autarcia
Para superar a grave crise económica, o Estado
nazi passou a controlar a economia –
intervencionismo - no sentido da auto-
suficiência económica: autarcia.