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Espaço como Currículo e

possibilidade de aprendizagem
Educação infantil... Espaço de Culturas!
Definido no Projeto Político Pedagógico

Currículo Eixos Interações Tempo


Brincadeiras

LINGUAGENS Espaço Organizada pelo Rotina


professor

Auto organizada
pelas crianças Pedagógica Rotineira
Plástica Físico Ambiente
Oral Agrupamentos:
Visual
Auditiva Grande grupo Ações
Afetiva Cantos Áreas Pequeno grupo Diversidade sempre
Sentidos Individual das ações iguais
(percepções) Interno Externo
....

Planejamento Cinco
Conhecimentos:
Projetos :
Documentação Cultural
Registro
Pedagógica Observação
Ambiental Construção ou
Científico Investigação
Tecnológico
Artístico
Avaliação
Como o espaço torna–se
elemento curricular?

Por meio da organização estética que deve


atender a necessidade da criança e da diversidade

do currículo
Possibilitar experiências corporais
Oportunizar o desenvolvimento do brincar
O contato com a natureza
Desenvolver a imaginação
Possibilitar as interações e as brincadeiras
ESPAÇO

O espaço físico, por sua vez, é o lugar de


desenvolvimento de “[...] múltiplas habilidades e
sensações e, a partir da sua riqueza e diversidade, ele
desafia permanentemente aqueles que o ocupam. Esse
desafio constrói-se pelos símbolos e pelas linguagens
que o transformam e o recriam continuamente.”
(BARBOSA, 2006, p. 120).
AMBIENTE

O ambiente, nessa perspectiva, é visto como movimento, e não como


algo estático – um ambiente vivo, que existe à medida que os
elementos que o compõem possam interagir entre si. Para Barbosa
(2006), “[...] um ambiente é um espaço construído, que se define nas
relações com os seres humanos por ser organizado simbolicamente
pelas pessoas responsáveis pelo seu funcionamento e também
pelos seus usuários.” (BARBOSA, 2006, p. 119).
Espaço e ambiente

 Acolhedor
 Estético
 Desafiador
 Inclusivo
 Pleno de interações, explorações e descobertas
 Limpo
 Seguro
 Acessível
 Ventilado
 Que tenham luminosidade
 Que garantam a saúde dos sujeitos
Para Maria da Graça Souza Horn (HORN,2004,p.15), o
modo como organizamos os materiais e os móveis e a
forma como crianças e adultos ocupam esse espaço e
como interagem com ele são reveladores de uma
concepção pedagógica.
Portanto, os cantos temáticos e as áreas externas devem

ser planejados e organizados de forma que garanta a

aprendizagem e o desenvolvimento da criança


Cantos temáticos devem

 Oferecer desafios às crianças


 Favorecer a interação
Permitir a mediação, interlocução e o olhar do adulto
 Os objetos devem estar ao acesso e disponíveis às
crianças
 Os objetos devem possibilitar a ampliação de enredos
Áreas externas devem

 Desafiar as crianças
 Garantir a integridade física dos sujeitos
 Estar intimamente relacionada com os elementos da
natureza
 Dispor de brinquedos estruturados e não estruturados
(cordas, malhas...)
A mobília e os materiais também são
mediadores de aprendizagem

Paredes Pátio
Corredores
Hall de entrada
Refeitório
Banheiros
“ O “O ambiente fala mesmo que nós nos mantenhamos
calados”.
(FORNEIRO, 1998)
Sugestões para pesquisa
Criança tem pressa de viver, e não lhe
prometam uma compensação no futuro, a
necessidade é urgente, o bálsamo que
venha já, amanhã será tarde demais

Carlos Drummond de Andrade


Nossos interlocutores
Nossos interlocutores
BRASIL, Indicadores de qualidade da educação infantil, Ministério da
Educação, Brasília 2009.

ZABALZA, Miguel A. Qualidade em educação infantil. Tradução Beatriz Afonso


Neves. Porto Alegre: Artmed, 1998.

BARBOSA, Maria Carmem Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação
infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006.

GOLDSCHMIED, E.; Jackson, S. Educação de 0 a 3 anos: o atendimento em


creche. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

TONUCCI, Francesco. FRATO: 40 anos com olhos de criança. Porto Alegre:


Artmed, 2008.

HORN, Maria da Graça Souza. Sabores, cores, sons e aromas: a organização


dos espaços na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004.

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