SURDOS
Sumário:
• Conceito
• História dos surdos
• Cultura Surda
• Inclusão nas escolas
• Os cincos parâmetros
• Sinais
IDADE ANTIGA (Escrita a 476 D.C.)
Registros na Bíblia:
Em Marcos capítulo 7, versículos de 31 a 37 – onde
relata o milagre de Jesus que “Tudo faz bem: faz ouvir
os surdos e falar os mudos”.
IDADE ANTIGA (Escrita a 476 D.C.)
Em Roma:
Os surdos eram consideradas pessoas castigadas ou
enfeitiçadas, costumavam jogar os surdos no rio Tibre.
Só se salvavam aqueles que do rio conseguiam
sobreviver ou aqueles cujos pais os escondiam.
Também faziam os surdos de escravos obrigando-os
a passar toda a vida trabalhando no moinho de trigo.
IDADE ANTIGA (Escrita a 476 D.C.)
Aristóteles:
acreditava que por não falarem os
surdos não possuíam linguagem e
tampouco pensamento, dizia que:
“de todas as sensações, é a audição que
contribuiu mais para a inteligência e o
conhecimento..., portanto, os nascidos surdo-
mudo se tornam insensatos e naturalmente
incapazes de razão”.
IDADE MÉDIA (476 – 1453)
a) Conhecer os sinais
b) Conhecer as estruturas gramaticais para combinar
as frases e estabelecer a comunicação de forma
correta e eficaz.
Obs. Cada país tem a sua própria estrutura de linguagem, que pode variar
inclusive de região para região, dependendo da cultura do local e das
expressões e regionalismos utilizados na linguagem comum.
Breve História da educação dos surdos
Surdos e a sociedade antiga
A Educação Bilíngue:
uma possível
compatibilidade com o
conceito
socioantropológico de
surdez
Dúvidas frequentes sobre Libras
2
Desculpar
Para determinar o seu significado, os sinais
possuem alguns parâmetros (regras) para a sua
formação, como por exemplo a localização das
mãos em relação ao corpo, a expressão facial, a
movimentação que se faz ou não na hora de
produzir o sinal, etc.
A PERCEPÇÃO
O que é a percepção? E o que é a sensação?
Como vemos ou percebemos as coisas?
Que factores influenciam a nossa percepção?
Como se constrói o modo como nos vemos a nós e aos outros?
Sensação e Percepção
Sim, existe gírias LGBT em Libras e é bastante comum na comunidade surda LGBT e a
gente ARRASA E AMA usar! Mas, sim, tem os de heteros… Eis um video da Kitana
citando alguns pajubás:
https://youtu.be/pGBv9cDzpDY
Muitos surdos sofrem com a barreira quando se trata de acesso à informação na TV, na
internet e nos jornais por diversos fatores como a limitação de conhecimento na Língua
Portuguesa já que só uma parcela bem pequena consegue dominar bem o idioma para
compreender o que está sendo dito na imprensa, na novela, entre outras coisas e o
Closed Caption dos canais brasileiros é bem defeituoso (e requer melhorias). Tem a
questão da inclusão dos surdos nas escolas: a maioria das famílias prefere isolar o surdo
e não incentivar a leitura, o aprendizado e ensinar a criança a compreender. Poucos tem
esse hábito e é por isso que muitos escrevem erroneamente (pois seguem a sintaxe da
Língua Brasileira de Sinais).
5 – EXISTEM VÁRIAS LÍNGUAS DE SINAIS
Lembrando que não é tolerável rir das expressões faciais pois rir disso é como tirar
sarro do sotaque de alguém e desmerece toda a importância disso para os surdos
entenderem o que está sendo dito.
8 – EXISTEM VÁRIOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
O ser humano tem cinco sentidos (o olfato, o paladar, o tato, a visão e a audição),
certo? Quando você perde um dos sentidos, a tendência é o corpo fazer com que os
outros sejam intensificados, ou seja, a falta de audição é compensada com uma visão
mais ampla, o tato que faz você sentir mais coisas que um sem perda de algum deles,
entre outros exemplos. No meu caso, o sentido mais intensificado é o tato. Eu sinto
muita vibração no corpo em relação ao som mas já estou habituado e consigo ignorar
automaticamente da mesma forma que o seu cérebro esconde o seu nariz do campo
de visão.
10 – EXISTE A POLARIZAÇÃO DENTRO DA COMUNIDADE SURDA.
O discurso da primeira-dama Michele Bolsonaro em Libras na posse do presidente Jair Bolsonaro.
Para a surpresa de muitos, rola muita polarização entre os surdos em vários temas como a política,
existem os bolsominions e os petistas e na área de saúde tem os que defendem o uso do IC (implante
coclear) logo ao identificar a surdez depois do bebé nascer e os que defendem a autonomia do pessoa
de escolher ao crescer. E também tem os que defendem que a criança tenha autonomia de escolher
aprender a falar ou usar Libras. Eu mesmo defendo que é interessante que a criança seja educada de
duas maneiras e com o tempo ela analise o que prefere.
Como eu havia dito anteriormente, as pessoas tem o senso comum de ver as PcD como indivíduos
inferiores e incapazes de ser iguais aos que não possuem alguma deficiência e isso se estende em
todos os campos da vida, inclusive na vida afetiva. Os surdos possuem e sabem se relacionar
afetivamente e sexual com outros surdos ou ouvintes (pessoas que ouvem) e muitos fazem isso. É algo
completamente normal e funcional para nós, sabe? Mas os ouvintes tendem a ficar mais curiosos
quando se trata da vida sexual: ficam perguntando se a gente geme, se a gente faz de tudo, como lida
com os sons, essas coisas. A gente aprende da mesma forma que os ouvintes: os filmes pornôs,
escola, entre outros meios de leitura/visualização e reproduz. É algo que todo mundo faz. Em relação
aos gemidos, todos gemem. No mínimo fazem sons de ar ofegante, de “ai”, entre outros. Varia de
pessoa para pessoa.
Mas, sim, infelizmente rola muita fetichização por parte de ouvintes que veem a pessoa surda como
experimento social e sexual e nenhum surdo gosta (muito menos as pessoas com deficiência) pois o
que queremos é ser vistos como vocês e não algo diferente. Eu mesmo fico constrangido quando
alguém fala ‘poxa, nunca fiquei com um surdo. vai ser uma experiência interessante’.
15 – A GENTE SABE QUANDO ESTÃO FALANDO DE NÓS