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Espectro da esquizofrenia e

outros Transtornos Psicóticos


• O espectro da esquizofrenia se caracteriza por uma desorganização
ampla dos processos mentais como: 
• delírios,
• alucinações,
• pensamento ou
• discurso desorganizado,
• comportamento grosseiramente desorganizado e
• sintomas negativos, 
• Expressão emocional diminuída, anedonia  uma incapacidade de
sentir prazer e avolia uma  diminuição motivacional para propósitos.
• Apresenta gravidade e o quadro complexo é com alterações mas
áreas do pensamento, percepção e emoções, causando marcados
prejuízos  no trabalho, na vida de relações interpessoais e familiares.
• O tratamento envolve o  uso de antipsicóticos e  as abordagens
psico-sociais, como acompanhamento psicoterápico, terapia
ocupacional e familiar são também muito importantes para diminuir
as recaídas e promover  reabilitação sócio-familiar.
Transtorno Depressivo
• Os transtornos depressivos são comuns na atenção
primária à saúde, com uma prevalência de 20% em
mulheres e 12% em homens nos Estados Unidos,
concordando com estudos de prevalência de outros
locais do mundo.
• A prevalência de sintomas depressivos é ainda maior,
de 30% na população em geral, sendo duas vezes
mais frequente em mulheres.
• Os sintomas depressivos muitas vezes são atribuídos
à vida cotidiana e condições sociais, e são
frequentemente negligenciados.
• Ainda que em muitos casos isso seja verdade,
tratamento e suporte apropriados devem ser
oferecidos a qualquer um que possa se beneficiar
deles, ajudando a aliviar o sofrimento ou a lidar com
uma situação da vida pessoal.
• A associação dos transtornos depressivos com o
suicídio não deve ser esquecida, já que até 50%
dos casos de morte por suicídio relacionam-se a
um transtorno depressivo e é essencial o
pronto reconhecimento do risco de suicídio em
qualquer paciente para sua prevenção.
• A etiologia da depressão ainda não foi completamente elucidada, e
os sinais e sintomas depressivos são compreendidos como
resultantes de uma interação complexa entre genótipo e ambiente
num contexto de predisposições e vulnerabilidade biológica
fortemente influenciado pela situação ambiental que se insere o
indivíduo, o que pode levar a variações comportamentais e
mudanças emocionais e de funcionamento cerebral.
• Estressores psicossociais desempenham um papel essencial tanto
como precipitantes quanto como fatores perpetuadores,
aumentando o risco de cronicidade dos sintomas e recorrência.
• A descoberta que os antidepressivos aumentam a
liberação ou reduzem a recaptação sináptica de
neurotransmissores monoaminérgicos como
serotonina, norepinefrina e dopamina levou ao
surgimento da teoria monoaminérgica da depressão,
e sugere uma redução da atividade monoaminérgica
como um fator para o desenvolvimento da
depressão.
DIAGNÓSTICO
• Atualmente o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos
Mentais, em sua quinta edição (DSM-5), classifica os transtornos
depressivos como “Transtorno depressivo maior” e o subclassifica
de acordo com a presença de especificadores, que o caracteriza de
acordo com suas particularidades.
• As antigas categorias nosológicas de depressão crônica e distimia
são agora classificadas como “Transtorno depressivo persistente”.
• Outros diagnósticos trazidos no DSM-5 no capítulo de Transtornos
depressivos não serão discutidos aqui.
SINTOMAS
• 1- Humor deprimido na maioria dos dias, quase todos os dias (p. ex.:
sente-se triste ou vazio) ou observação feita por terceiros (p. ex.:
chora muito). Em crianças e adolescentes pode ser humor irritável.
• 2- Acentuada diminuição do prazer ou interesse em todas ou quase
todas atividades na maior parte do dia e que antes eram prazerosas
(indicado por relato subjetivo ou observação feita por terceiros).
• 3- Perda ou ganho de peso acentuado sem estar em dieta (p.ex.:
mais de 5% do peso corporal em um mês) ou aumento ou
diminuição de apetite quase todos os dias. Nota: Em crianças,
considerar incapacidade de apresentar os ganhos de peso esperado.
• 4- Insônia ou hipersonia quase todos os dias.
• 5- Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observáveis por outros,
não apenas sensações subjetivas de inquietação ou de estar mais lento).
• 6- Fadiga e perda de energia quase todos os dias.
• 7- Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada (que pode ser
delirante) quase todos os dias (não meramente autorrecriminação ou culpa por
estar doente).
• 8- Capacidade diminuída de pensar ou concentrar-se ou indecisão quase todos
os dias (por relato subjetivo ou observação feita por outros).
• 9- Pensamentos de morte recorrentes, ideação suicida recorrente sem um plano
específico, tentativa de suicídio ou plano específico de cometer suicídio.
• A depressão pode ser classificada ainda de acordo com sua
gravidade, levando em conta o número de sintomas, sua
intensidade, o grau de incapacitação funcional e a necessidade de
supervisão.
• Na depressão leve há sofrimento importante, porém não há prejuízo
significativo às atividades diárias.
• Na moderada o desempenho profissional ou doméstico é
parcialmente afetado.
• Por fim, a depressão grave é aquela com grande incapacitação social
ou profissional, com frequente necessidade de supervisão.
REFERÊNCIA
• https://saudemental.ufop.br/transtornos-do-humor

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