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Módulo 4

Subtema 8.1 Das economias-


mundo à economia global
A mundialização económica
Desde sempre que os países estabeleceram
relações entre si, no entanto, este processo foi-
se intensificando e atualmente:

- Tudo circula, pois os países trocam entre si


matérias-primas, produtos acabados e
semiacabados, serviços e capitais;
- O mundo tem as fronteiras mais abertas e
está mais interdependente, pois as trocas
realizam-se entre as diferentes partes do
globo.
Este fenómeno que corresponde à aceleração e
intensificação das trocas a nível mundial
costuma designar-se por MUNDIALIZAÇÃO
ECONÓMICA.
• As empresas começaram por se organizar
internamente ou em conjunto com outras
empresas, para acederem aos mercados
externos. Essa internacionalização iniciou-se
por via das exportações.
Empresas Multinacionais
• As empresas começaram a alargar o âmbito da
sua participação nos mercados externos,
nomeadamente, exportando tecnologia ou
realizando investimentos diretos no exterior,
sozinhas ou através de alianças estratégicas –
EMPRESAS MULTINACIONAIS.
Exercício
Associe a cada letra uma palavra, de forma a tornar as
afirmações verdadeiras:
“Desde sempre os países estabeleceram (A) entre
si, pelo menos trocavam as mercadorias que
produziam em (B). Esse processo de trocas foi-se
(C) ao longo dos tempos, dando origem ao
fenómeno que se costuma designar por (D)
económica.”

Excesso – intensificando – relações - mundialização


Identifique se Verdadeiro ou Falso:
• 1- Mercadorias, pessoas e capitais circulam a
nível mundial.
• 2 – O mundo está cada vez mais
interdependente, mas algumas fronteiras
estão mais fechadas.
• 3 – A intensificação das trocas a nível mundial
costuma designar-se por mundialização
económica.
• 4 – As empresas exportadoras designam-se
por empresas multinacionais.
• 5 – Muitas empresas realizam investimentos
diretos no exterior.
A globalização da economia no mundo atual

A globalização da economia resultou da


intensificação do processo de trocas
internacionais, do aumento dos fluxos de
capital, da transnacionalização das empresas
que tornaram as economias nacionais mais
interdependentes e integradas.
São vários os exemplos do dia a dia que revelam
como a globalização alterou as nossas vidas.
Por exemplo:
a) Quando vamos comer fora, podemos ir a um
restaurante oriundo de um país exótico
(chinês) ou simplesmente ao McDonald’s.
b) Se ficarmos em casa, basta-nos acender a TV
ou ligar a internet para contactar com outros
povos e outras culturas, a milhares de kms de
distância.
Apresente dois exemplos em como a
globalização afeta a nossa vida quotidiana.
(bens/serviços/programas de televisão…)
Apesar de nos abrir várias possibilidades, a
Globalização Económica tem produzido
desigualdades:
- Países desenvolvidos e países menos
desenvolvidos, nos quais grande parte da
população não tem possibilidades económicas
para ter os mesmos padrões de consumo dos
países mais ricos.
- Os diferentes grupos sociais dos países
desenvolvidos; nestes países persistem as
desigualdades sociais, pois os grupos mais
desfavorecidos não podem ter os hábitos de
consumo idênticos aos dos grupos mais
privilegiados.
As diferenças de desenvolvimento no mundo
atual
Depois da II Guerra Mundial, os EUA, a UE e o
Japão, a Tríade, que representavam apenas
14% da população mundial, passaram a liderar
a produção mundial e o comércio mundial de
bens e serviços, bem como as trocas
financeiras, científicas e culturais.
Organização desigual do mundo ao nível do
desenvolvimento
• Os países desenvolvidos que são países “ricos”,
industrializados, democráticos e com alto índice de
desenvolvimento humano, por exemplo EUA, países
da U E e Japão;
• Os países emergentes (desenvolvimento
intermédio) são “países ricos” e industrializados,
com elevadas taxas de crescimento anual do
Produto mas que ainda apresentam problemas
sociais e económicos, por exemplo a China, a Índia,
o Brasil, a Rússia e a África do Sul;
• Os países menos desenvolvidos, os países
mais “pobres”, onde ainda persiste um baixo
desenvolvimento humano e uma elevada
dependência externa, exemplo: alguns países
da América do Sul, do Sul da Ásia e de África.
O problema da pobreza na atualidade
A pobreza entendida como a privação por falta de
recursos (materiais, sociais e culturais), não é uma
característica exclusiva dos países menos
desenvolvidos.

Nas sociedades mais desenvolvidas também existem


bolsas significativas de pessoas em situação de pobreza.
A atual crise económica, o desemprego, a precariedade
de emprego e o envelhecimento da população são
fatores que estão na origem dessas situações.
• A estabilidade de emprego (o emprego para
toda a vida) é um valor que, atualmente,
deixou de ser dominante, sendo substituído
por valores como a precaridade, a mobilidade
e a flexibilidade de emprego.
• Por outro lado, o envelhecimento da
população nos países desenvolvidos também
é um fator de produção de pobreza, pois tem
aumentado o número dos idosos pensionistas,
a receber do Estado pensões que, alguns
países, caso de Portugal, são muito baixas.
• Os novos modelos de organização familiar: o
aumento do divórcio e o enfraquecimento das
formas de solidariedade entre os membros da
família são alguns dos fatores que têm criado
dificuldades de sobrevivência

• as migrações: o rápido crescente do número de


imigrantes, que entraram em alguns países
desenvolvidos, criou novas bolsas de pobreza.
A pobreza em Portugal e na UE
“Em 2010 aproximadamente 115,5 milhões de pessoas na UE (23%) encontravam-se em
risco de pobreza e exclusão social. Estes dados mascaram variações consideráveis entre
Estados-Membros. Na Bulgária a percentagem atinge 42%, na Letónia 38%, na Lituânia
33% e na Hungria 30%. No outro extremo encontra-se a República Checa, a Suécia e a
Holanda com cerca de 15%.
Com uma taxa de 26,9% na UE as crianças encontram-se em grande risco de pobreza e
exclusão social em 2010 relativamente ao resto da população em 21 dos 25 Estados-
membros para os quais existem dados. Os principais fatores que afetam a pobreza infantil
são a situação perante o mercado de trabalho dos pais, a composição do agregado e a
eficácia da intervenção do governo através do apoio financeiro e a provisão de serviços
habilitados.
Os idosos enfrentam um risco de pobreza ou exclusão social em 2010 menor do que total
da população, quer na UE, quer na maioria dos países. No entanto, a situação dos idosos
em Portugal não acompanha a tendência europeia e regista-se um valor superior à taxa de
risco de pobreza e/ou exclusão social.”

1. Identifique 3 causas da pobreza nos países desenvolvidos e 3 grupos sociais mais


vulneráveis à pobreza.

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