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11 DE AGOSTO DE 2021
ANATOMIA
GENERALIDADES
3-5 cm e 5 g
Envoltas na Gerota
Separadas do rim
D= é limitada
medialmente pela VCI e
anteriormente pelo fígado;
COMPOSIÇÃO
Córtex (90%)
Origem mesodérmica
Glomerulosa – mineralocorticóides (aldosterona)
Fasciculada – glicocorticóides (cortisol)
Reticular – hormônios sexuais
Medula (10%)
Neuroectoderma: Células cromafins da crista neural
Adrenal
mineralocorticóide: Aldosterona
Lesões adrenais
• Benignas – adenoma, oncocitoma, mielolipoma, ganglioneuroma, cistos,
granulomas
• Malignas – carcinoma adrenal, neuroblastoma, mestástases, Feocromocitoma:
catecolaminas
Síndrome de Cushing
• Excesso Glicocorticóides
• Exógeno
• Endógeno
• 8% são carcinomas
Tratamento medicamentoso:
Metirapona, Cetoconazol, e Mifepristona
Hiperaldosteronismo primário
• Atualmente:
• Autoimune
• Infiltração maligna
• Sarcoidose, histoplasmose, paracoccioidomicose, blastomicose
• Atrofia adrenal (fibrose e infiltração linfocítica )
• Necrose hemorrágica secundária a anticoagulação
• Sepse
Insuficiência Adrenal – Sd Addison
Tratamento
• Infundir 2 a 3 litros de SF 0,9% rapidamente com
monitorização hemodinamica
• Dexametasona 4 mg EV ou 100mg de
Hidrocortisona
• Manter Hidrocortisona 100 mg EV 8/8h
• Não é necessario mineralocorticoide inicialmente.
Adenoma adrenal
TOMOGRAFIA
Atenuação < 10 UH –
“fortemente sugestivo”
Esp: de 84–100%.
• Sensibilidade 81–87%
• Especificidade 92–100%
Granulomas
Irregular/atrofia
Heterogêneo
Calcificações
Destruição de pelo menos 80% a 90%
da glândula para ter insuficiência
adrenal
Tuberculose
Blastomicose
Histoplasmose
Sarcoidose
Paracoccidioidomicose - - - - -
Oncocitoma
• Tumor raro
• Céls. epiteliais grandes c/ citoplasma
• eosinofílico / oxifílico
• Patogenia pouco conhecida
• Mulher 2,5 : 1 homens
• E 3,5 : 1 D
• Usualmente não funcional, benigno
• Grande dimensão - até 20cm
• Não pode ser distinguido do Carcinoma Adrenal
Oncocitoma
• ¼ - calcificações
Mielolipoma
• Cuidado: angiomiolipoma renal de polo superior
Mielolipoma
• Crescimento variável
• Pode até regredir
• Neoplasia benigna
• Indicação cirúrgica:
• dor
• crescimento rápido
• maior que 5 cm.
Cisto Adrenal
• 50% bilaterais;
RNM:
>5cm; irregular, invasivo;
• Sobrevida 16 a 37%
• Mulher 1,5 – 2X
•RNM:
•Carcinoma – lobulado, irregular com hipersinal em T2
•Adenoma – homogêneo e sem hipersinal em T2
•Avalia melhor trombo venoso
TNM
• Tto Cirúrgico:
• Única chance de cura
• Ressecção completa em bloco incluindo estruturas adjacentes, linfonodos e
trombos
• Sobrevida geral em 5 anos de 20 a 47%
Critérios de Weiss:
Critérios: Achados:
1 Grau nuclear III ou IV
2 Índice mitótico > 5/50 campo de grande aumento
3 Presença de mitoses atípicas
4 Células claras constituindo 25% ou menos do tumor
5 Arquitetura difusa
6 Necrose celular no tumor
7 Invasão de estruturas venosas
8 Invasão sinusoidal
9 Invasão da cápsula tumoral
TC é o exame de escolha
Malignidade:
< 4cm – 2%;
4 a 6cm – 6%;
> 6 cm – 25%;
- HAS: aldosteronoma.
• Segmento:
- Lesões < 4cm, > 10 UH: TC semestral por 2 anos;
- Avaliação bioquímica: anualmente por 5 anos.
Feocromocitoma
• 10% familiar
• 10% malignos
• 10% em crianças – nl: 4ª e 5ª decadas
• 10% bilaterais
• TC
• Dectecta 90 % de Feo
• >10 UH – média 35 UH
• Não diferencia feo de outra lesões adrenais
• RNM
• Hipersinal em T2 (brilho, bulbo de lâmpada)
• Hiposinal em T1
Feocromocitoma
• Cintilogradia com MIBG131
• Sensibilidade 83-100% Especificidade 95-100%
• Avaliar extra-adrenal, metástases ou feo recorrente
Feocromocitoma
• Cirurgia é o único tratamento efetivo.
• Durante a gravidez dever ser adiado. Indicação de cesariana
• Pre-op:
• Bloqueio alfa-adrenergico:
• Fenoxibenzamina 40 a 100 mg até estabilizar a PA.
• Prazosin 2 opção
• Beta-bloqueador
• usado se houver taquicardia ou arritmia
• sempre depois do bloqueio alfa
Feocromocitoma
• Seguimento PO longo
• Bioquímica anual
Videocirugia
Transperitonial
Retroperitonial
Transtorácica transdiafragmática
Lombotomia
▫ 10° ou 11° espaço intercostal.
▫ Com ou sem resseção da 11° ou 12°
▫ Vantagens:
◊ Simplicidade relativa.
◊ Curva do urologista.
◊ Abordagem direta sobre rins e
adrenal.
▫ Desvantagens:
◊ Risco de abertura da pleura.
◊ Obesos com adrenal alta.
◊ Gradil costal dificulta o acesso da
adrenal.
Acesso Lombodorsal Posterior
▫ Indicações:
◊ Exploração conjunta da cavidade abdominal.
◊ Lesões bilaterais.
◊ Tumores volumosos e invasivos.
◊ Extra-supra-renais (feocromocitoma).
▫ Incisões:
◊ Mediana vertical.
◊ Transversa (horizontal) de uma ponta da
11° costela à outra e em chanfradura.
Toracoabdominal
• Tumores grande e invasivos
• Incisão com ótima exposição:
retroperitônio, grandes vasos e adrenal
• Desvantagens: dor, íleo prolongado,
complicações pulmonares e dreno de tórax
• Posição obliqua 45°
• Entre 8ª e 9ª costelas
Videocirurgia
Doença bilateral
Tumor em adrenal remanescente
Veia adrenal central é preservada
Grampeador linear vascular ou com tesoura ultra-sônica
Margem de segurança da porção macroscopicamente doente – 5mm
Ultrassom intraoperatório
Preservar mínimo 50% do órgão
Cola de fibrina
Complicações
Seguimento: :
▪ Todos operados seguimento mínimo de 5 anos