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Legislação Tributária

Equipe 05:
● Abílio Savio
● Jéssica Vieira
● Eliomar Vieira
● Jonas Miranda
● Evandro Alcântara
Tributos e suas espécies e
Competência Tributária

Abílio Savio
Conceito de Tributos

Abílio Savio
Natureza Jurídica dos
Tributos

Abílio Savio
Natureza Jurídica dos
Tributos

Abílio Savio
Espécie de Tributos
Impostos
 São tributos não vinculados, por estarem
relacionados com uma manifestação de riqueza
do contribuinte.

Abílio Savio
Espécie de Tributos
 Taxa:
 São tributos vinculado e contra prestacionais,
significa, que o fato gerador desse espécie
tributária está relacionada a uma prestação estatal
específica ao contribuinte.

Abílio Savio
Espécie de Tributos
 Contribuições de Melhorias:

 Empréstimo Compulsórios:

Abílio Savio
Espécie de Tributos
 Contribuições Especiais

Abílio Savio
Competência Tributária

Abílio Savio
Competência Tributária e
Classificação

Abílio Savio
Competências Gerais

Abílio Savio
Olhem a Gente!!!!

Abílio Savio
Vigência, Interpretação e
Integração da Legislação
Tributária

Jéssica Vieira
Vigência
CONCEITO
Sobre o conceito de vigência, “vigência é aquele atributo da lei que lhe confere plena
disponibilidade para sua aplicação".
Nesse determinado entendimento, a lei vigente é vocacionada a incidir sobre fatos e
produzir efeitos jurídicos, portanto, se a lei estiver em vigor para regular determinada
situação, ocorrendo à materialização desta situação no plano fático a lei incidirá.

Nesse sentido “se a lei é vigente e ocorre à situação nela prevista como hipótese de
incidência, inevitavelmente incide, ou seja, a incidência é automática”.

Nesse contexto, extrai-se que a lei vigente está condicionada a produzir efeitos sobre
o fato que regular, no entanto, embora vigente a lei pode não possuir eficácia, ou
seja, sua incidência fica prejudicada.

Isso ocorre, pela perda ou diminuição da aptidão da norma em regular o fato, pois,
verifica-se que a lei não se coaduna com os anseios da sociedade, em reprimir tal
situação.
Jéssica Vieira
A Vigência da Legislação
Tributaria no Tempo
Concernente ao tema prevê o art. 1º da LINDB (Lei de Introdução ao Direito Brasileiro) que,
“salvo disposições em contrário, a lei começa a vigorar em todo país quarenta e cinco dias
depois de oficialmente publicada”.
Da analise do artigo supracitado, é possível se chegar a algumas conclusões, assim vejamos:

I – A lei pode trazer no seu texto a dato do início da sua vigência. (“salvo disposição em
contrário”)
II – A lei quando não traz a data em inicia-se a sua vigência, será de 45 dias após a
publicação.

III – Pode ocorrer, entre a publicação da lei e sua vigência, um espaço de tempo em que a lei
existe, tem validade, mas não possui eficácia. Trata-se da vacatio legis (vacância da lei).

Quanto à legislação tributária, maior parte das leis tem coincidente a data da publicação com a
data de vigência, portanto, não há vacatio legis, no entanto, a lei ainda é inábil a produzir
efeitos, uma vez que, ressalvada as exceções, a lei tributária está adstrita ao princípio da
anterioridade.

Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
A Vigência e o Principio da
Anterioridade Tributaria

O princípio da anterioridade tributária está previsto no art. 150, III, b e 


c da Constituição Federal, atrela-se à noção de eficácia da lei. Nessa
toada, o citado princípio faz com que a lei tributária publicada e vigente
nas mesmas datas, ganhe eficácia no exercício financeiro seguinte ou 90
dias após.

Lembrando que caso a lei tributária não disponha sobre a data de sua
entrada em vigor, aplica-se normalmente o previsto no art. 1º da
LINDB (Lei de Introdução ao Direito Brasileiro).Podemos, assim,
resumir o tema segundo Eduardo Sabbag: “Incidência da lei tributária
= Regra da Vigência + Regra da Anterioridade”.
Jéssica Vieira
Jéssica Vieira
A Vigência da Legislação no
Espaço
Como é cediço, toda regra jurídica impera em determinado espaço territorial,
tendo em vista, o princípio da territorialidade.

Contudo, em exata conformidade com o art. 102 do CTN (Código


Tributário Nacional) admite-se a extraterritorialidade da norma tributária.
Para o eminente doutrinador Fernando Henrique Costa Roxo da
Fonseca: “este artigo possibilita, de forma, excepcional, a aplicação de
norma tributária fora de seu território, admitindo assim o caráter
extraterritorial nos termos dos convênios ou em obediência às leis
complementares.

Jéssica Vieira
INTERPRETAÇÃO
Interpretar a lei consiste em procurar traduzir o pensamento do legislador, a
fim de encontrar o propósito da lei e designar os casos que se estende a sua
aplicação.
Nas palavras do renomado jurista Ruy Barbosa Nogueira: “para conhecer,
cumprir ou bem aplicar a lei, é preciso captar seu verdadeiro significado e
alcance: interpretá-la”.

Jéssica Vieira
Interpretação e o Código
Tributário Nacional
Quanto à legislação tributária, conforme preleciona Paulo Roberto Lyrio
Pimenta o legislador encarou a interpretação como uma técnica, e não como
filosofia, abraçando, implicitamente, a linha hermenêutica de Emilio
Betti.Dispôs o art. 107 do Código Tributário Nacional que a legislação
tributária será interpretada de acordo com os enunciados prescritivos do 
Código Tributário Nacional.
Já o art. 111 do Código Tributário Nacional versando sobre interpretação,
estabelece que deve ser interpretada de forma literal a legislação, portanto,
nos remete à uma interpretação restritiva.Por fim, o art. 112 do Código
Tributário Nacional veicula regra de interpretação das leis de infrações e
sanções tributárias, determinando que devem ser interpretadas em favor do
acusado, em caso de existência de dúvida.

Jéssica Vieira
Integração

CONCEITO
Decerto que o intérprete da norma não cria, não inova, de tal sorte que,
restringe-se a clarificar o mandamento normativo, portanto, integrar a norma no
sistema jurídico significa inseri-la, ativamente, no ordenamento vigente, com
intuito de que sua regra tenha eficácia, ou seja, para que incida sobre os fatos.
Faz-se mister, consignar a distinção entre interpretação e integração, para tanto,
com primazia preleciona Luciano Amaro:
A distinção entre interpretação e integração está, portanto, em que a primeira se
procura identificar o que determinado preceito legal quer dizer, o que supõe, é
claro, a existência de uma norma de lei sobre cujo sentido e alcance se possa
desenvolver o trabalho do intérprete. Na segunda, após se esgotar o trabalho de
interpretação sem que se descubra preceito no qual determinado caso deva
subsumir-se, utilizam-se os processos de integração, afim de dar solução à
espécie.

Jéssica Vieira
O Código Tributário Nacional, neste sentido, dispõe as formas de integração em
matéria tributária:
Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para
aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:
I – a analogia;
II – os princípios gerais de Direito Tributário;
III – os princípios gerais de Direito Público;
IV – a equidade.

Passemos, portanto, analisar os meios integrativos dispostos acima.

Jéssica Vieira
Formas de Integração
ANALOGIA

Analogia é um método de integração de normas, por meio de uma relação de


semelhança entre duas ou mais entidades distintas, portanto, aplica-se a
analogia quando a um caso concreto não existir regulamentação por lei,
porquanto, outra lei semelhante regulará o fato.

Além disso, Eduardo Sabbag explica que: “No campo do Direito Tributário,


haverá tão somente a possibilidade da analogia in favorem ou analogia no
campo do direito tributário formal ou procedimental.”
Na esteira desse entendimento, em Direito Tributário, jamais haverá aplicação
da analogia em relação aos elementos constitutivos da obrigação tributária.

Jéssica Vieira
Princípios Gerais de Direito Tributário e Direito
Público

Princípios em geral são enunciações normativas de valor genérico, que


condicionam e orientam a compreensão do ordenamento jurídico em sua
aplicação e integração ou mesmo para a elaboração de novas normas.

Quanto aos princípios gerais de direito tributário Paulo de Barros


Carvalho preleciona: “Dizem-se princípios gerais de direito tributário aqueles
primados que, explícita ou implicitamente, se irradiam pelos subsistema das
normas tributárias, penetrando-as e ativando-as em certa direção.”
Já os princípios gerais de direto público, citando uma vez mais a sábia lição
de Paulo de Barros Carvalho: “são máximas que se alojam na Constituição ou
que se despregam das regras do ordenamento positivo, derramando-se por todo
ele.”

Em suma, seja como for, os princípios aparecem como linhas diretivas que
iluminam a compreensão do ordenamento jurídico.
Jéssica Vieira
Equidade
Quando a lei for omissa e não se tendo encontrado solução para o caso por meio
da analogia, nem nos princípios gerais de direito tributário e público, a solução
deverá ser aquela que resultar mais benéfica, mais humana ou mais suave ao
contribuinte.

Nessa toada, Eduardo Sabbag nos ensina que equidade “é a mitigação do rigor


da lei, isto é, o seu abrandamento com o fito de adequá-la ao caso concreto.”

Ademais, segundo Luciano Amaro, “a equidade, portanto, corrige as injustiças


que a aplicação rigorosa e inflexível da lei escrita poderia levar.”
Em relação ao tema, não podemos deixar de salientar que o emprego da equidade,
em exata conformidade com o art. 108§ 1º do Código Tributário Nacional, não
pode resultar na dispensa do tributo.

Dessa maneira, podemos afirmar que, assim como o tributo não pode ser criado
usando-se da analogia, devido ao princípio da estrita legalidade, sua dispensa,
igualmente, atrela-se a este princípio, portanto, a dispensa só é possível por lei.
Jéssica Vieira
Regimes Tributários

 É o sistema de cobrança de impostos da sua


empresa, delimitado de acordo com seu
volume de arrecadação. Dependendo do tipo
de negócio, opta-se por um tipo de regime
tributário.

Eliomar Vieira
São eles:
 Simples Nacional;
 Lucro Presumido;
 Lucro Real;

Eliomar Vieira
VAMOS NESSA!!!

Eliomar Vieira
Simples Nacional
Instituído pela Lei Complementar 123/2006.
Ele é ideal para as Micro e pequenas empresas.
● ME – Micro Empresa;
● EPP – Empresa de Pequeno Porte;
● EIRELI – Empresa Individual de
Responsabilidade Ilimitada.

Eliomar Vieira
Particularidades

Modalidade de Empresa Receita Bruta Anual


MEI Até R$ 81.000,00
ME Igual ou inferior á R$ 360.000,00
EIRELI/EPP Entre R$ 360.000,00 á R$ 4.800.000,00
Alíquotas e Partilha do Simples
Nacional – Comércio 
ANEXO I
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1  Faixa
a
Até 180.000,00 4,00% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
3  Faixa
a
De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00

5a Faixa De 1.800.000,01 a 14,30% 87.300,00


3.600.000,00

6a Faixa De 3.600.000,01 a 19,00% 378.000,00


4.800.000,00
Percentual de Repartição
dos Tributos
ANEXO I
Faixas Tributos

  IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS

1a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%

2a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%

3a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%

4a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%

5a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%

6a Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% -

Eliomar Vieira
Caso Prático!
Dados:
Empresa do Comercio;
Faturamento dos últimos 12 meses R$ 3.500.000,00;
Faturamento do mês de Março/2018: R$
300.000,00;

Eliomar Vieira
Cálculo

5º Faixa

Receita Bruta
Alíquota
  em 12 meses     Referencial I   Valor a deduzir Referencial II
Nominal %
(em R$)
R$3.500.000,00 x 14,30% = R$ 500.500,00 - R$ 87.300,00 = R$ 413.200,00

Receita Bruta Faturamento


Alíquota Valor Total do
Referencial II em 12 meses do mês
efetiva Imposto
(em R$) (03/2018)
R$ 413.200,00 ÷ R$3.500.000,00 = 11,81% x R$ 300.000,00 ÷ R$ 35.430,00

Eliomar Vieira
Repartição dos Tributos

Receita Bruta em 12
Faixa Alíquota Total IRPJ CSLL COFINS PIS CPP ICMS
meses (em R$)

De 1.800.000,01 a
5º 3.600.000,00
11,81% 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%

03/2018 R$300.000,00 R$35.430,00 R$ 1.948,65 R$ 1.240,05 R$ 4.513,78 R$ 977,87 R$ 14.880,60 R$11.869,05

Eliomar Vieira
Apuração de Impostos
Temos também o MEI – Micro Empreendedor
Individual:
Os impostos são Unificados, e o Micro
Empreendedor Individual, pagará um valor fixo,
dependendo ao tipo de empresa que ele escolherá,
são eles:
Comercio e Industria – R$ 48,70;
Comercio e Serviços – R$ 53,70; e
Serviços – R$ 52,70.
Eliomar Vieira
Lucro Presumido
• É uma forma de tributação simplificada para determinação da
base de cálculo do Imposto de Renda - IRPJ, e da Contribuição
Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL das pessoas jurídicas.
• A sistemática é utilizada para presumir o lucro da pessoa jurídica a
partir de sua receita bruta e outras receitas sujeitas à tributação.
• Em termos gerais, trata-se de um lucro fixado a partir de
percentuais padrões aplicados sobre a Receita Operacional Bruta -
ROB. 
• Sobre o referido resultado somam-se as outras receitas eventuais
auferidas, como receitas financeiras e alugueis. 
Assim, por não se tratar do lucro contábil efetivo, mas uma mera
aproximação fiscal, denomina-se de Lucro Presumido.
Eliomar Vieira
Para fins de determinação do IRPJ os percentuais são diversificados, conforme
tabela a seguir:
Percentuais sobre
Espécies de atividades
a receita
Revenda a varejo de combustíveis e gás natural 1,60%
·      Venda de mercadorias ou produtos
·      Transporte de cargas
·      Atividades imobiliárias
·      Serviços hospitalares 8%
·      Atividade Rural
· Industrialização com materiais fornecidos pelo encomendante
·      Outras atividades não especificadas (exceto prestação de serviços)
·      Serviços de transporte (exceto o de cargas)
16%
·      Serviços gerais com receita bruta até R$ 120.000/ano
· Serviços profissionais (médicos, dentistas, advogados, contadores, auditores,
engenheiros, consultores, economistas, etc.)
·      Intermediação de negócios
·   Administração, locação ou cessão de bens móveis/imóveis ou direitos 32%
·      Serviços de construção civil, quando a prestadora não empregar materiais
de sua propriedade nem se responsabilizar pela execução da obra (ADN Cosit
6/97).
No caso de exploração de atividades diversificadas, será aplicado sobre a
1,6 a 32%
receita bruta de cada atividade o respectivo percentual
Caso Pratico!
Informações:
Empresa do Comercio
Faturamento do 1º Trimestre: R$ 8.000.000,00
Compras: R$ 2.000.000,00
ICMS s/ Compras: R$ 360.000,00
ICMS s/ Vendas: R$ 1.440.000,00
ICMS a recuperar: R$ 1.080.000,00
Receitas Financeiras do Período: R$ 210.520,00
Despesas Financeiras do Período: R$ 304.595,00
Outras Receitas: R$ 25.610,00
Eliomar Vieira
LUCRO PRESUMIDO (1º TRIMESTRE 2018)
DRE R$
     
RECEITA BRUTA R$ 8.000.000,00
  ICMS sobre vendas 18% -R$ 1.440.000,00
  PIS sobre vendas 0,65% -R$ 52.000,00
  COFINS sobre vendas 3,00% -R$ 240.000,00
CREDITOS R$ 360.000,00
  ICMS: credito sobre compras R$ 360.000,00
  PIS: credito de compras e despesas R$ -
  COFINS: credito de compras e despesas R$ -
RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA R$ 6.628.000,00
  CMV -R$ 4.173.336,00
LUCRO BRUTO R$ 2.454.664,00
RECEITAS (DESPESAS) OPERACONAIS -R$ 1.499.548,00
  Despesas com pessoal -R$ 816.001,00
  Despesas com vendas -R$ 130.889,00
  Despesas operacionais e administrativas -R$ 544.051,00
  Despesas Tributarias -R$ 8.607,00
RESULTADO OPERACIONAL R$ 955.116,00
   
DEPRECIAÇÃO -R$ 55.328,00
   
LUCRO OU
PREJUIZO
OPERACIONAL   R$ 899.788,00
   
RECEITAS FINACEIRAS R$ 210.520,00
DESPESAS FINACEIRAS -R$ 304.595,00
RESULTADO FINACEIRO LIQUITO -R$ 94.075,00
   
OUTRAS RECEITAS R$ 25.610,00
   
RESULTADO ANTES DO IR E CSSL R$ 831.323,00
Base de calculo do Lucro Presumido CSLL R$ 985.610,00
CSLL 9% -R$ 88.704,90
Base de Calculo do adicional de IR R$ 640.000,00
IR 15% -R$ 96.000,00
  Adicional de 10% DE IR se > de 20 mil reais mensal -R$ 58.000,00
  IR Total -R$ 154.000,00
   
LUCRO   R$ 588.618,10
Lucro Real
De forma resumida, as Empresas do Lucro Real, mais
conhecidas como S/A’s, e regidas pela Lei 6.404 de 15 de
dezembro de 1976. São as Empresas abertas que negociam suas
ações na bolsa de valores.
Neste regime, o imposto de renda é determinado a partir do
lucro contábil, apurado pela pessoa jurídica, acrescido de
ajustes (positivos e negativos) requeridos pela legislação fiscal,
conforme esquema a seguir:
• Lucro (Prejuízo) Contábil
•(+) Ajustes fiscais positivos (adições)
•(-) Ajustes fiscais negativos (exclusões)
•(=) Lucro Real ou Prejuízo Fiscal do período
Eliomar Vieira
Pessoas Jurídicas
Obrigadas ao Lucro Real
Cujas atividades Sociedades bancos de
Sociedades de
sejam de bancos corretoras de desenvolviment
crédito
comerciais títulos o

Lucro Real

Eliomar Vieira
LUCRO REAL (1º TRIMESTRE 2018)
DRE R$
     
RECEITA BRUTA R$ 8.000.000,00
  ICMS sobre vendas 18% -R$ 1.440.000,00
  PIS sobre vendas 1,65% -R$ 132.000,00
  COFINS sobre vendas 7,6% -R$ 608.000,00
CREDITOS R$ 578.300,00
  ICMS: credito sobre compras R$ 360.000,00
  PIS: credito de compras e despesas R$ 38.940,00
  COFINS: credito de compras e despesas R$ 179.360,00
RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA R$ 6.398.300,00
  CMV -R$ 4.173.336,00
LUCRO BRUTO R$ 2.224.964,00
RECEITAS (DESPESAS) OPERACONAIS -R$ 1.499.548,00
  Despesas com pessoal -R$ 816.001,00
  Despesas com vendas -R$ 130.889,00
  Despesas operacionais e administrativas -R$ 544.051,00
  Despesas Tributarias -R$ 8.607,00
RESULTADO OPERACIONAL R$ 725.416,00
   
DEPRECIAÇÃO -R$ 55.328,00
   
LUCRO OU
PREJUIZO
OPERACIONAL   R$ 670.088,00
   
RECEITAS FINACEIRAS R$ 210.520,00
DESPESAS FINACEIRAS -R$ 304.595,00
RESULTADO FINACEIRO LIQUITO -R$ 94.075,00
   
OUTRAS RECEITAS R$ 25.610,00
   
RESULTADO ANTES DO IR E CSSL R$ 601.623,00
   
CSLL 9% -R$ 54.146,07
Base de Calculo do adicional de IR R$ 541.623,00
IR 15% -R$ 90.243,45
  Adicional de 10% DE IR se > de 20 mil reais mensal -R$ 54.162,30
  IR Total -R$ 144.405,75
   
LUCRO   R$ 403.071,18
ARRECADAÇÃO DAS RECEITAS
FEDERAIS POR UNIDADE DA
FEDERAÇÃO ( preços correntes )

  
Em R$1,00  

RECEITAS CE
IRPJ 1.573.819.186
CSLL 1.070.969.185
TOTAL 2.644.788.371

Fonte: <http://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/receitadata/arrecadacao/arrecadacao-por-
estado/arrecadacao-uf-2017/arrecadacao-por-uf-internet-jan-dez17.ods/view>

Eliomar Vieira
Fica o questionamento...

Qual o melhor Regime??


Obrigação Tributária
Segundo: .” Luiz Emygdio Rosa Jr.
“Vínculo jurídico pelo qual o Estado
(sujeito Ativo), com base na legislação
Tributária, pode exigir do sujeito passivo
(Contribuinte) uma prestação tributária
positiva ou negativa”.

Art. 113. A obrigação tributária é principal ou


acessória.
Jonas Miranda
Obrigação Principal
Art. 113 do CTN, § 1º

A obrigação principal surge com a


ocorrência do fato gerador, tem por
objeto o pagamento de tributo ou
penalidade pecuniária e extingue-se
juntamente com o crédito dela
decorrente.

 é uma relação jurídica, de natureza


patrimonial e instituída pela lei.

Jonas Miranda
Fato Gerador, o que é?
O fato gerador do tributo é a ocorrência, em si, que
traz a tona a exigência do respectivo ônus para o
contribuinte.
 isto é, aquele fato escolhido pelo legislador para
que sobre ele incida a norma impositiva fiscal.

Jonas Miranda
Obrigação Acessória
Art. 113 do CTN, § 2º
›  Obrigação acessória decorre da legislação tributária, tem por
objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no
interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
 Diz, por sua vez, o art.115 do referido Estatuto Tributário que:
›   Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação
que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a
abstenção de ato que não configure obrigação principal.
› O descumprimento de uma obrigação acessória é uma
infração à legislação tributária e gera uma sanção (multa) ao
sujeito passivo, essa sanção é uma penalidade pecuniária que
é uma das formas de obrigação tributária principal. Esse é o
sentido do § 3º do artigo 113 do CTN.
Jonas Miranda
Obrigação Acessória

Jonas Miranda
Competência Tributária
 Competência é a aptidão, a possibilidade jurídica de editar
uma lei, instituindo um tributo.
 Art. 119 do CTN. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa
jurídica de direito público, titular da competência para exigir o
seu cumprimento.
 Art. 121 do CTN. Sujeito passivo da obrigação principal é a
pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade
pecuniária.
Contribuinte: Tem relação pessoal e direta com o fato
gerador.
Responsável: Sua obrigação decorre de disposição
expressa em lei.
OBS: Indelegabilidade é uma das características da
Competência Tributária. (Art. 7º da CF/88)
Jonas Miranda
Capacidade Tributária
É a aptidão de ser credor na relação
jurídica tributária, para figurar no polo ativo da
relação.
1. Em termos bem simples, capacidade tributária
ATIVA representa a atividade de
arrecadação e fiscalização de tributos.

Jonas Miranda
Capacidade Tributária
 Ao falarmos na capacidade tributária passiva, falamos na
capacidade do sujeito ser considerado devedor tributário.
2. Art. 126 do CTN
A capacidade tributária PASSIVA independe:”
I - da capacidade civil das pessoas naturais;
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem
privação ou limitação do exercício de atividades civis,
comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus
bens ou negócios;
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída,
bastando que configure uma unidade econômica ou profissional

Jonas Miranda
Capacidade Tributária
2. Art. 126 do CTN
O que o CTN quis dizer com: A capacidade tributária PASSIVA
independe:”
 Resumidamente:
Ocorrido o fato gerador, a obrigação tributária nasce
normalmente, independente do sujeito passivo
possuir capacidade civil plena.

Jonas Miranda
Solidariedade (Art. 124)
É aquela que ocorre entre as pessoas que tenham
interesse comum na situação que constitua o fato
gerador da obrigação principal; São as pessoas
legalmente designadas.
Art. 124 do CTN São solidariamente obrigadas:
I – as pessoas que tenham interesse comum na
situação que constitua o fato gerador da obrigação
principal;
II – as pessoas expressamente designadas por lei.
Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo
não comporta benefício de ordem.

Jonas Miranda
Domicilio Tributário (Art. 127)
 Domicílio tributário é o local onde o contribuinte deve
responder por suas obrigações tributárias. Em regra, esse
local será o domicílio de eleição, ou seja, o próprio
contribuinte escolhe onde deseja pagar seus tributos.

 Ou o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou


fatos que deram origem à obrigação. (Quando não couber a
aplicação das regras fixadas: centro habitual, Sede e
repartições)

Jonas Miranda
Crédito Tributário
 Art. 139 do CTN. O crédito tributário decorre da obrigação
principal e tem a mesma natureza desta.
 Conceito - É o vínculo jurídico, de natureza obrigacional,
por força do qual o Estado pode exigir do particular, o
contribuinte ou responsável , o pagamento do tributo ou da
penalidade pecuniária (objeto da relação obrigacional).
 Constituição do Crédito tributário – O crédito tributário é
constituído através do lançamento.

Jonas Miranda
Lançamento (arts. 142, § único, e 141,
do CTN). 

 O lançamento tributário é o ato pelo qual a Administração


Fazendária, ou seja, o Fisco, através de órgão ou agente,
verifica a ocorrência do fato gerador da respectiva obrigação
tributária para cobrar do sujeito passivo o crédito devido ao
Tesouro.
  O lançamento consiste numa atividade vinculada e
obrigatória. Vinculado por estar submetido à norma legal, não
podendo dela se apartar; obrigatório, sob pena de
responsabilidade funcional.

Jonas Miranda
Modalidades de Lançamentos
 De acordo com a intensidade da participação do sujeito passivo no
lançamento, a lei o classifica em 3 modalidades: 
› Lançamento Direto ou de Ofício –( previsto no artigo 149 do
CTN). É aquele realizado pelo Fisco, dispensado o auxílio do
contribuinte, uma vez que já dispõe de dados suficientes. EX:
IPTU.
› Lançamento Misto ou “Por Declaração” –(previsto no artigo
147 do CTN) No lançamento misto ocorre uma ação conjugada
entre o Fisco e o contribuinte. Ex: o imposto de importação
sobre bagagem acompanhada.
› Lançamento por Homologação ou “Auto-lançamento” –
(previsto no artigo 150 do CTN). No caso do lançamento por
homologação, tratamos de tributos que têm o recolhimento
exigido do devedor independentemente de prévia manifestação
do Fisco. Ex: Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).
Jonas Miranda
Modalidades de Lançamentos
Exemplos:

Jonas Miranda
Tributos sobre a Renda e o
Patrimônio

Evandro Alcântara
Fato Gerador e Obrigação
Tributária
 A regra-matriz é a representação de uma norma
de conduta que leva o contribuinte a entregar
dinheiro ao Estado.

 O contribuinte só entrega dinheiro ao Estado se


tiver um motivo. Os motivos da entrega estão
descritos nos critérios apontados na regra-matriz
de incidência.

Evandro Alcântara
Fato Gerador e Obrigação
Tributária

Evandro Alcântara
O Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) é um tributo federal, e varia entre
7,5% e 27,5%. Já o Imposto de Renda Sobre o Ganho de Capital, que se
aplica a pessoa jurídica, também é um tributo federal, no entanto, neste caso o
valor do tributo é fixo, sendo 15% sobre o lucro anual.

Com relação ao patrimônio, existem três principais impostos:

IPVA: O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores é um tributo


estadual, cobrado anualmente. Não existe um valor fixo para esse imposto, já
que a alíquota é variável de acordo com o modelo e o valor venal do automóvel.

IPTU: O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial e Urbana,


diferentemente do anterior, é um tributo cobrado pelo município. Também anual,
e também com alíquotas variáveis de acordo com características do imóvel,
localização e valor venal.

ITCD: Menos conhecido, o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação


de Quaisquer Bens ou Direitos é um tributo cobrado pelo estado, tendo alíquota
média de 8% do valor da herança ou da doação.
Evandro Alcântara
Impostos no Brasil

Evandro Alcântara
INCIDÊNCIA SOBRE O
 IPTU - IMPOSTO DE PROPRIEDADE TERRITORIAL
ESTOQUE URBANA
 ITR- IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE
TERRITORIAL RURAL
 IGF- IMPOSTOS SOBRE GRANDES FORTUNAS
 IPVA- IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE DE
TRIBUTAÇÃO DO

VEÍCULOS AUTOMOTORES
PATRIMÔNIO

INCIDÊNCIA SOBRE O

 ITCMD- IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA


FLUXO DO VALOR

MORTIS E DOAÇÃO DE QUALQUER BENS OU


DIREITOS
 ITBI- IMPOSTO DE TRANSMISSÃO INTER-VIVOS

Evandro Alcântara
Injustiça Fiscal Brasileira
 O gráfico a seguir mostra a base de rendimentos
tributários de pessoas físicas que tem rendimento
superior a três salários mínimos que passam a
cair,inversamente aos rendimentos isentos que
passam a se elevar apartir dessa faixa, o pico de
isenção de rendimento é para quem recebeu entre
240 e 320 salários mínimos. Ficam imune de
impostos uma média de 68,81% das receitas
desses indivíduos.

Evandro Alcântara
PROPORÇÃO DE RENDIMENTOS
ISENTOS,TRIBUTÁVEIS E IMPOSTOS DEVIDO
POR FAIXA DE SALÁRIO MÍNIMO DE PESSOA
FÍSICA-BRASIL

Evandro Alcântara
Espécies de Tributos
 O tributo se divide em cinco
espécies, são eles:

 Impostos
 Taxas
 Contribuição de melhoria
 Empréstimos compulsórios
 Contribuições especiais

Evandro Alcântara
Contribuições Especiais
 Podem ser chamadas de
para fiscais (art.194).
 Compete a união instituir
contribuições sociais, de
interveção no domínio
econômico e de interesse
das categorias profissionais
com instrumento de atuação
nas áreas.

Evandro Alcântara
Impostos
 Os impostos incidem na
manifestação de riqueza do
devedor. O Estado necessita
ser mantido, por isso
precisa que lhe forneçam
recursos. Os tributos e a
arrecadação não são
vinculados. São aplicadas
nas atividades gerais do
Estado.

Evandro Alcântara
Taxas
 É o tributo cobrado pelo
governo em razão de
serviços públicos prestado
ao contribuinte ou colocado
a sua disposição. O cidadão
paga as taxas quando o
poder público presta-lhe
serviços diretamente.

Evandro Alcântara
Contribuição de Melhoria
 É o tributo que tem como
fato gerador o acréscimo do
valor do imóvel localizado
nas áreas beneficiadas direta
ou indiretamente por obra
pública. O tributo é de
competência da união, dos
Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios. O fato
gerador do tributo é a
melhoria que agrega.

Evandro Alcântara
Empréstimos Compulsórios
 São instituídos mediante Lei
Complementar para atender
as despesas extraordinárias
decorrentes de calamidade
pública, de guerra externa ou
sua iminência, investimento
público de caratér urgente de
interesse nacional.Não
caracteriza tributo na medida
que for restituível.

Evandro Alcântara
Obrigado!
 AGRADECEMOS A
OPORTUNIDADE DE
DESFRUTAR DESSE
MOMENTO,DIVIDIR
CONHECIMENTOS E
SABER COMO É ESTA NO
LUGAR DO PROFESSOR,
(NADA FÁCIL).

Evandro Alcântara

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