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1. Estimulação de nociceptores
2. Liberação de mediadores químicos
3. Liberação de mediadores inflamatórios
• Mediadores inflamatórios
• Bradicinina (canais de sodio)
• Prostaglandina E2 (sensibilizadora)
Nociceptores
Fibras A delta Fibras C
• Receptores • Receptores
mecânicos polimodais -
• Receptores mecânicos, térmicos
termomecânicos e químicos-
Vias Sômato-Sensitivas
Trato Neo-espino- córtex sensitivo-motor
substância cinzenta
periaqüedutal
mesencefálica
formação reticular do
tronco encefálico
trato espino e
espinorretículo-
talâmico
trato pós-sináptico
do funículo posterior
corno posterior
da substância cinzenta
aferente da medula espinal
primário
Vias Sensitivas
Trato Espino-Retículo-Talâmico (Páleo-Espino-Talâmico)
Lobo Frontal
Hipotálamo
Núcleos
Intralaminares
Substância do Tálamo
Cinzenta
Periaquedutal Sistema Límbico
Formação Reticular
Corno Dorsal
da Medula
Espinal
Vias Descendentes do Controle
da Dor
Hipotálamo
Substância Cinzenta
Periaquedutal Mesencéfalo
Medula
Espinal
Mecanismos Envolvidos na Gênese
dos Sintomas
Paleo-espino-talâmico +
Neo-espino-talâmico
Espino-reticulo-talâmico
Cognitiva - Avaliativa
Córtex encefálico
Nocicepção
• Inflamação neurogênica (estimulação antidrômica)
• Conseqüências
• Hiperalgesia primária (diminuição do limiar + aumento da
dor percebida no local)
Mecanismos - Dor Neuropática
Mecanismos Periféricos
– Sensibilização de neurônios periféricos e dos gânglios sensitivos
– Brotamento axonal colateral ( “sprouting”)
– Aumento da atividade de axônios lesados e de seus brotamentos
– Atividade neurovegetativa exagerada
Mecanismos Centrais
– Sensibilização central
– Reorganização da conectividade sináptica
– Desinibição neuronal
– Brotamento neuronal
Mecanismos da Dor
Neuropática
Alterações
Periféricas
Lesão Dor
do Nervo Neuropática
Alterações
Centrais
Mecanismos Centrais
Sensibilização Central
O aumento da atividade nociceptiva leva à sensibilização
de neurônios do corno posterior da medula espinal
Intensificação da
Atividade Sináptica
Estímulo Sensação
Não Nocivo Dolorosa
Na+
Ausência Sensação
do Estímulo Dolorosa
Mecanismos Periféricos
Sensibilização periférica
A dor espontânea nos aferentes primários pode
produzir sensibilização periférica nos axônios lesados
e nos adjacentes íntegros
A desnervação parcial leva a aumento relativo dos níveis
de NGF nas células intactas
nociceptor
nociceptor
NGF
NGF
NGF nociceptor
nociceptor
NGF
innocuous
innocuous
Estímulo
stimulus
stimulus Sensação
pain
pain
Não Nocivo Dolorosa
sensation
sensation
Ausência Sensação
do Estímulo Dolorosa
Mecanismos Centrais
Reorganização da conectividade sináptica
Brotamento (“Sprouting”) de Fibras Tipo A-
Terminação normal dos aferentes primários no corno
posterior
Fibras A-
Fibras C
Gânglio
da raiz superficial
dorsal
profundo
Corno posterior
Mecanismos Centrais
Reorganização da conectividade sináptica
Brotamento (“Sprouting”) de Fibras Tipo A-
Lesão nervosa
– atrofia de terminações das fibras C
– terminais de fibras A- “brotam” em direção a porções
superficiais da raiz dorsal
Fibras A-
superficial
Fibras C
Gânglio
da raiz profundo
dorsal
Corno posterior
Mecanismos Centrais
Desibinição
A excitabilidade dos neurônios do corno posterior é
determinada pela somatória de estímulos excitatórios
e inibitórios (locais e descendentes)
Neurônio Inibitório Vias Inibitórias
Local Descendentes
Encéfalo
Estímulo Neurônio
Nocivo ou do Corno RESPOSTA
Sinapse Excitatória
Inócuo Sinapse Inibitória Posterior NORMAL
Mecanismos Centrais
Desibinição
A lesão nervosa diminui a entrada inibitória:
– Estímulos aferentes induzem resposta mais intensa
espontaneamente
Encéfalo
Qualidade de vida
Avaliação da Dor
Características da dor
Duração
Localização
Intensidade
Qualidade
Periodicidade e duração dos episódios dolorosos
Evolução
Fatores de piora e melhora
Sintomas associados
Características da Dor
Neuropática
• Perda sensitiva
• Dor evocada pelo tato
• Dor evocada por pressão
• Dor evocada por picada
• Hiperalgesia
• Paroxismos dolorosos
• Pontos de gatilho
• Sensações posteriores aos estímulos
• Sintomas do “wind up”
DOR
5o. Sinal Vital
( pulso, pressão, temperatura,
respiração)
Avaliação da Dor
Avaliação da Dor
Inventário para Dor de Wisconsin
Quanto a dor interfere:
00 11 22 33 44 55 66 77 88 99 10
10
atividade geral não interfere interfere totalmente
00 11 22 33 44 55 66 77 88 99 10
10
sono não interfere interfere totalmente
00 11 22 33 44 55 66 77 88 99 10
10
humor não interfere interfere totalmente
00 11 22 33 44 55 66 77 88 99 10
10
trabalho não interfere interfere totalmente
ESCALA DE INTENSIDADE NUMÉRICA DE DOR:
________________________________________
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
DESCRITORES DE DOR AGUDA (Sant’Ana, Pereira, Marquez e Faleiros Sousa - 2004):
1-Terrível 1. Que infunde ou causa terror; terrificante. 2. Extraordinária; estranha.
3. Muito grande; enorme. 4. Muito ruim; péssima.
2-Insuportável 1. Não suportável; intolerável. 2. Incômoda; molesta.
3-Enlouquecedora 1. Que endoidece; que torna louca; que faz perder a razão.
4-Profunda 1. Que tem extensão, considerada desde a entrada até o extremo oposto.
2. Muito marcada. 3. Que penetra muito; dor profunda.
4. Enorme; desmedida; excessiva; demasiada. 5. De grande alcance; muito importante.
5-Desesperadora 1. Que desespera; que faz desesperar; desesperante; desesperativa.
2. Aquela que faz desesperar.
6-Fulminante 1. Que fulmina; despede raios; fulminadora. 2. Que assombra.
3. Cruel; terrível; atroz.
7-Aniquiladora 1. Que reduz a nada; que nulifica; anula. 2. Que destrói; mata; extermina.
8-Monstruosa 1. Enorme, extraordinária.
9-Alucinante 1. Que alucina; faz perder o tino; a razão; o entendimento; alucinatório. Estonteante.
10-Desumana 1. Que desespera; que faz desesperar; desesperante; desesperativa.
2. Aquela que faz desesperar.
DESCRITORES DE DOR CRÔNICA
(Sant’Ana, Pereira, Marquez e Faleiros Sousa - 2004):
1. Deprimente
2. Persistente
3. Angustiante
4. Desastrosa
5. Prejudicial
6. Dolorosa
7. Insuportável
8. Assustadora
9. Cruel
10. Desconfortável
Quadro Clínico -
Polineuropatias
Diminuição da sensibilidade (em uma ou mais modalidades) nas
extremidades (em “bota”, “luva”) - pode ser discreta
Alterações tróficas
A Dor Neuropática pode ocorrer isoladamente, na
ausência dos outros achados
Polineuropatias
Etiologias Mais Comuns
Diabética
Carencial-alcoólica
Infecciosas (HIV)
Tóxica-medicamentosas (anti-retrovirais)
Metabólicas (uremia, hipotireoidismo)
Paraneoplásicas
Outras
Neuropatias Diabéticas
A polineuropatia distal simétrica é a forma mais
comum de neuropatia diabética
Dor debilitante
Dermatômeros acometidos
– Torácicos (50%)
– Trigeminais (principalmente ramo oftálmico - 25%)
– Lombo-sacros e cervicais
Dor Complexa Regional
A lesão nervosa induz fenômenos periféricos e centrais
Dor neuropática - alodínia e/ou hiperalgesia
– Alterações tróficas de pele, anexos e aparelho locomotor
– Alterações sudomotoras
– Alterações vasomotoras
– Edema
– Alterações circulatórias
Excluir outras causas
Dor mantida por mecanismos simpáticos
Tratamento da Dor Neuropática
Antidepressivos tricíclicos
Neurolépticos
Anticonvulsivantes
Antiarrítmicos
Bloqueio anestésico local e bloqueio simpático
Anestésicos tópicos
Métodos não farmacológicos
Tratamento Farmacológico da
Dor Neuropática
Neuropatia diabética Nevralgia pós-
– Gabapentina
– Amitriptilina
herpética
– Carbamazepina – Gabapentina
– Mexiletina – Amitriptilina
– Desipramina – Mexiletina
– Capsaicina
Nevralgia do trigêmeo – Opióides em
– Carbamazepina altas doses
– Gabapentina
– Fenitoína
– Clonazepam
– Lamotrigina